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Item Minas Gerais e a cadeia global da "commodity" cafeeira – 1850/1930(Universidade de Taubaté - UNITAU, 2007-09-20) Pires, AndersonO artigo reavalia a importância e o significado histórico da economia agrária de exportação que se desenvolveu em Minas Gerais, em especial, na sua principal região produtora no perí¬odo de análise – a Zona da Mata mineira. Lançando mão de alguns instrumentos teóricoanalí¬ticos originados da obra de Innis e seus seguidores, e de outros mais contemporâneos, como os que vêm sendo apresentados pela denominada "Global Commodity Chains" (rede ou cadeia mundial de mercadorias), tentaremos posicionar essa economia além do contexto regional e nacional em que se desenvolveu, também, e, principalmente, no âmbito do mercado internacional, historicamente constituí¬do e definido no perí¬odo. Dividimos o artigo em 4 partes: na introdução faz-se uma sí¬ntese genérica dos principais argumentos das tendências interpretativas utilizadas; na segunda, uma avaliação da posição da economia regional frente ao quadro internacional da economia cafeeira no perí¬odo; segue-se uma investigação das transformações internas na própria economia da Mata, sua diversificação econômica e o papel das exportações e, por fim, uma conclusão em que esboçamos alguns modelos de explicação da evolução e o papel da economia cafeeira da Mata.Item A economia cafeeira no Vale do Paraíba paulista na República Velha: uma avaliação(Universidade de Taubaté - UNITAU, 2008-10-14) Ricci, FábioO artigo apresenta, com base em bibliografia e documentação uma interpretação de como, em que pese ser a produção cafeeira no vale do Paraí¬ba Paulista decadente, a polí¬tica de valorização do café manteve um fluxo de capital para a região suficiente para a manutenção das atividades econômicas e de uma estrutura fí¬sica e de capitais acumulados que se direcionaram para as atividades manufatureiras e industriais, em particular o setor têxtil. A proximidade com os dois principais centros urbanos do paí¬s, São Paulo e Rio de Janeiro, os meios de transporte, a disponibilidade de mão-de-obra foram outros fatores que auxiliaram na formação urbano industrial do Vale do Paraí¬ba paulista, auxiliando na transição da economia cafeeira para a economia urbano-industrial.Item O pós-abolição e suas dinâmicas de sociabilidade: lógicas familiares e relações interpessoais no oeste paulista cafeeiro(Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2013) Palma, Rogério da; Truzzi, Oswaldo Mário SerraTomando como foco o município de São Carlos, um dos principais centros da economia cafeeira do oeste paulista durante a virada do século XIX para o XX, o artigo analisa as tensões presentes nas relações interpessoais tecidas entre negros, de um lado, e fazendeiros e pequenos proprietários rurais, de outro. Por meio da leitura de dois inquéritos policiais da época, percebeu-se que essas relações eram mediadas por determinados códigos morais, os quais, por sua vez, delimitavam certas normas de sociabilidade. Quando alguns destes códigos eram quebrados, as situações de conflito se potencializavam. Pode-se afirmar que, se a proximidade com pessoas de posse ainda era, para a população negra do pós-abolição, uma das principais fontes para obtenção de recursos materiais e simbólicos, as relações de poder inscritas nesses vínculos não deixavam de produzir contestações quanto às identificações e hierarquias encerradas no âmbito familiar. De modo geral, acredita-se que as disputas de poder presentes nessas interações podem estar relacionadas à renegociação, trazida pelo fim do escravismo, de determinadas formas de distinção social.Item Padrões de nupcialidade na economia cafeeira de São Paulo (1860-1930)(Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2012) Truzzi, Oswaldo Mário SerraO objetivo deste trabalho é apresentar e discutir as pautas matrimoniais vigentes em um município típico da economia cafeeira paulista, entre 1860 e 1930, tomando tal variável como indicador do vigor da identidade étnica e do grau de assimilação dos estrangeiros na sociedade local. São Carlos foi fundado em 1857 e conformou-se, a partir da penúltima década do século XIX, como um município bastante representativo da economia cafeeira que se desenvolveu no Estado. De fato, com uma mão de obra inicialmente composta por escravos negros, a partir dos anos 1880 o município passou a receber expressivas levas de imigrantes europeus – italianos, portugueses, espanhóis e outros numericamente menos significativos – para trabalhar nas plantações de café, a ponto de, em 1894, ter recebido o maior contingente de imigrantes de todo o interior paulista. A partir de uma análise dos 15.011 registros paroquiais de casamento observados no período, o trabalho discute a evolução das preferências matrimoniais desses diversos grupos que, ao lado de brasileiros brancos e negros, conformaram uma população estimada em 60 mil indivíduos em 1930. Os dados analisados indicam que a origem nacional atuou como condicionante muito significativo das opções matrimoniais efetivamente concretizadas até pelo menos final dos anos 1920. Assim, as evidências colhidas apontam que pelo menos as primeiras duas gerações de indivíduos de origem imigrante, que viveram em São Carlos até a Grande Depressão do final da década de 1920, mostraram-se bastante resistentes ao processo de assimilação, pelo menos sob o ângulo das pautas matrimoniais.Item População, grupos étnico-raciais e economia cafeeira: São Carlos, 1907(Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2009) Truzzi, Oswaldo Mário Serra; Bassanezi, Maria Silvia BeozzoEm São Carlos, a formação de uma população estabelecida iniciou-se ainda na primeira metade do século XIX, com as primeiras fazendas mantidas a braço escravo. Em 1884, com a chegada da ferrovia, o município inseriu-se definitivamente na vigorosa economia cafeeira paulista. São Carlos acompanhou assim a transição de uma economia tocada por trabalho escravo para outra em que predominavam colonos livres, de origem europeia, sobretudo italiana. Menos de duas décadas após a abolição do cativeiro, a composição racial da população alterou-se significativamente, graças ao grande afluxo de imigrantes e, provavelmente também, ainda que em menor grau, à saída de ex-escravos do município. Esse aporte diversificado traduziu-se no levantamento censitário realizado no município em 1907, que abrangeu a compilação de informações variadas referentes a 38.642 indivíduos que então o habitavam. Este trabalho busca analisar e discutir as características demográficas e a inserção social de diferentes grupos étnico-raciais presentes na população de São Carlos nessa época. Sua relevância deriva também da ausência de levantamentos populacionais no período em questão, dadas as conhecidas deficiências do censo de 1890 e 1900 e o longo período de 34 anos de intermitência entre o levantamento populacional da província de São Paulo de 1886 e o censo nacional de 1920, este mais confiável, porém omisso quanto à cor dos indivíduos.Item Riqueza e endividamento na economia de plantation açucareira e cafeeira: a família Teixeira Vilela-Teixeira Nogueira, Campinas, São Paulo, século XIX(Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2015) Ribeiro, Maria Alice RosaO objetivo do artigo é comparar as formas de riqueza e de financiamento das economias açucareira e cafeeira em Campinas, Província de São Paulo, em dois momentos – de fins do século XVIII a 1850 e de 1850 a 1870. A família Teixeira Vilela-Teixeira Nogueira é tomada como estudo de caso. A análise centra-se em dois representantes da segunda e da terceira geração da família, que se tornaram importantes personagens daquelas sociedades. Examinam-se a formação e a composição da riqueza e as transformações do crédito associadas às atividades produtivas. A pesquisa apoiou-se em fontes documentais do judiciário e cartoriais, maços de população, registro de hipotecas, almanaques.Item O Financiamento Hipotecário da Cafeicultura no Vale do Paraíba Paulista (1865-87)(Fundação Getúlio Vargas, 2002) Marcondes, Renato LeiteEste artigo analisa a importância do crédito hipotecário para o desenvolvimento da economia cafeeira no vale do Paraíba paulista, com base em três livros de hipotecas referentes `as localidades de Guaratinguetá e Lorena. O artigo mostra a transformação das formas tradicionais de crédito (usuário) para a bancária a partir da lei hipotecária de 1864/65. Apesar das mudanças, o financiamento manteve-se restrito a uma pequena parcela da população e os mais afortunados conseguiam condições mais facilitadas.