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    Trocando de mãos: o mercado de imóveis rurais em Ribeirão Preto (1874-1930)
    (Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas, 2013-04) Marcondes, Renato Leite; Oliveira, Jorge Henrique Caldeira de
    As negociações de terras acompanharam, ao longo dos séculos XIX e XX, os movimentos cíclicos de expansão, estabilização e retração da cafeicultura em território paulista. Ao analisarmos as escrituras de compra e venda de imóveis rurais de Ribeirão Preto, verificamos um palco desse processo. Mesmo antes dos grandes plantios, ocorreu uma movimentação expressiva no mercado de terras, elevando os números e valores negociados. Grandes levas de fazendeiros, lavradores, escravos, colonos e imigrantes buscaram a região como meio para aproveitar o boom do café. Os investimentos elevaram as transações e seus valores no último quartel do século XIX, assim como o preço das terras aptas para novas plantações. No auge da produção cafeeira, nas primeiras décadas do século XX, houve uma acomodação do mercado, retraindo o volume de negociações. Na década de 1920, observamos uma retração da produção de café, dos negócios e dos preços das terras disponíveis para novos cafezais, aumentando relativamente as transações urbanas.
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    A expansão cafeeira e o financiamento hipotecário: Sudoeste de Minas Gerais e Nordeste Paulista na Primeira República
    (Nova Economia, 2021) Marcondes, Renato Leite; Oliveira, Lélio Luiz de
    O objetivo deste artigo é compreender, comparativamente, o crédito hipotecário, condicionado pela produção, produtividade e estrutura agrária entre 1890 e 1929 de duas regiões cafeeiras, fronteiriças e dinâmicas: Sudoeste de Minas Gerais e Nordeste Paulista. A partir de dados das hipotecas e do censo de 1920, verificamos empréstimos financeiros em valores expressivos para ambas as regiões. O crescimento econômico do Sudoeste de Minas Gerais relativamente ao Nordeste Paulista ocorreu com a menor necessidade ou possibilidade de financiamento. Ao testarmos a diferença entre as duas regiões com relação às variáveis valor real, prazos e juros das hipotecas, constatamos para as duas primeiras que o crédito se diferenciava. A arbitragem dos dois mercados hipotecários não permitiu a existência de diferenças entre as regiões para a variável taxas de juros, revelando a integração financeira regional. Assim, demonstramos as diferenças entre os dois espaços, salientando a necessidade de considerar a questão regional nos estudos acerca do crédito.
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    Vastos cafezais e grandes dívidas: crédito hipotecário naformação da economia cafeeira em Ribeirão Preto (1876-1914)
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2018) Marcondes, Renato Leite
    A vasta estrutura produtiva cafeeira montada em Ribeirão Preto ao final do século XIX e início do XX contou com o apoio de empréstimos hipotecários. Grande parcela dos cafezais encontrava-se hipotecada nessa época. Os valores hipotecados superavam as transações imobiliárias do município. Grandes cafeicultores ou companhias agrícolas mantinham dívidas expressivas, apoiados em redes de parentesco ou de mesma nacionalidade. Apesar da importância do capital estrangeiro por meio das casas exportadoras e bancos, a maior parcela dos valores hipotecados estava nas mãos de pessoas e empresas paulistas.
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    O Financiamento Hipotecário da Cafeicultura no Vale do Paraíba Paulista (1865-87)
    (Fundação Getúlio Vargas, 2002) Marcondes, Renato Leite
    Este artigo analisa a importância do crédito hipotecário para o desenvolvimento da economia cafeeira no vale do Paraíba paulista, com base em três livros de hipotecas referentes `as localidades de Guaratinguetá e Lorena. O artigo mostra a transformação das formas tradicionais de crédito (usuário) para a bancária a partir da lei hipotecária de 1864/65. Apesar das mudanças, o financiamento manteve-se restrito a uma pequena parcela da população e os mais afortunados conseguiam condições mais facilitadas.