Neotropical Entomology
URI permanente para esta coleção${dspace.url}/handle/123456789/13553
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Acão de Inseticidas Organofosforados Utilizados no Controle de Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) Sobre o Ácaro Predador Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma (Acari: Phytoseiidae)(Sociedade Entomológica do Brasil, 2002-11-27) Fragoso, Daniel B.; Jusselino-Filho, Pedro; Pallini Filho, Angelo; Badji, César A.O controle químico apresenta vantagens como economicidade e rapidez de ação, e tem sido preferencialmente usado no controle de pragas pelos agricultores. Em contrapartida, entre as desvantagens destaca-se o largo espectro de ação dos compostos, que atingem espécies não-alvos, como inimigos naturais, além de contaminarem o meio ambiente. O presente trabalho avaliou a ação dos inseticidas clorpirifós, dissulfotom, etiom e paratiom-metílico, normalmente usados para controlar o bicho-mineiro-do-cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville), sobre o ácaro predador Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, agente de controle dos ácaros fitófagos Oligonychus ilicis (McGregor) e Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em agroecossistema cafeeiro. Para verificar o efeito seletivo dos compostos sobre o ácaro predador, concentrações discriminatórias (CLs99) dos quatros inseticidas foram determinadas para o 3º instar larval de L. coffeella, através do método de bioensaios de concentração-mortalidade em papel-filtro, impregnado com resíduo seco de inseticidas. O clorpirifós causou 100% de mortalidade dos ácaros testados; o etiom e o paratiom-metílico causaram 34% e 19% de mortalidade, respectivamente. Dissulfotom foi o mais seletivo em favor do predador, não mostrando ação letal. O efeito diferenciado dos inseticidas foi desta forma verificado, e tal informação possibilita a utilização dos inseticidas seletivos no agroecossistema cafeeiro, preservando populações de I. zuluagai e favorecendo o controle biológico exercido pelo ácaro predador.Item Técnica para criação e manutenção da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae), em laboratório(Sociedade Entomológica do Brasil, 2002-09-15) Hirose, Edson; Neves, Pedro M.O.J.Desenvolveu-se em laboratório, uma técnica de criação de Hypothenemus hampei (Ferrari) em frutos de café, de manutenção fácil e rápida, com reduzido dano mecânico aos insetos na manipulação. A técnica favorece a utilização dos insetos em bioensaios para a seleção de fungos entomopatogênicos, dado que a dieta natural não contém compostos antibióticos. Os recipientes de criação são confeccionados com tubos de PVC (10 cm Æ x 25 cm de comprimento), tampas de conexão e uma malha de náilon (3 mm de abertura), adaptada à parte inferior do recipiente, para agilizar a coleta. Em cada recipiente devem ser colocados de 350-400 frutos maduros de café, brocados. A cada 48h podem ser coletadas 30-120 brocas/recipiente a serem utilizadas nos bioensaios e na manutenção da criação. Esta técnica permite obter grande número de adultos da broca em dieta natural, com baixa manipulação e elevada produtividade.