Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
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Item Regionalização do cafeeiro e mudança da composição agrícola do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, MG(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2001-09) Melo Júnior, Júlio C. F. de; Faria, Roberto A. de; Sediyama, Gilberto C.; Ribeiro, Carlos A. Á. S.; Santos, Fernando A. A.Utilizando-se ferramentas de análise espacial, com o presente trabalho objetivou-se investigar a evolução da lavoura de café no espaço geográfico, em importante região do estado de Minas Gerais, verificando-se a sustentabilidade da produção em diferentes zonas climáticas. Neste sentido, buscou-se uma regionalização do cafeeiro (Coffea arabica L.) para a região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, MG, comparando-a com os resultados de um modelo econômico de decomposição da variação da área nos efeitos escala e substituição, considerando-se o período 1985 a 1995/96. Observou-se que a tendência crescente da expansão cafeícola do noroeste para o nordeste acompanha a disposição das classes aptas apresentadas pela regionalização e, também, que a fraca expressão do café em Ituiutaba e Frutal tem forte componente climático na justificativa, enquanto em Araxá prevaleceu o fator pedológico. Uberaba é a única região que mesmo apta, apresenta baixo desempenho cafeícola.Item Resposta do cafeeiro cv. Topázio MG-1190 submetido a diferentes épocas de irrigação(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2002-01) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel A. de; Guimarães, Rubens J.O presente trabalho foi desenvolvido na área experimental da Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, usando-se o cafeeiro da cultivar Topázio MG-1190, de 28 meses de idade, sistema de cultivo adensado com espaçamento de 1,80 x 0,70 m, irrigado por gotejamento, formando uma faixa molhada, com emissores de vazão de 4 L h-1, espaçados 40,0 cm. Os tratamentos constaram de uma testemunha não irrigada e 5 diferentes épocas de irrigação: sem irrigação (T0); abril a julho (T1); abril a junho (T2); setembro a novembro (T3); maio a junho (T4); e agosto a outubro (T5), com irrigação nas terças e sextas-feiras. Para o manejo da irrigação utilizaram-se os dados de evaporação do tanque “Classe A” (ECA) em que a quantidade fornecida foi 83% da ECA. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados, com 4 repetições, e os dados foram submetidos à análise de variância e teste de média Scott-Knott. Analisaram-se os ganhos nos parâmetros vegetativos, produtividade, qualidade e rendimento, de cada época da safra 99/00. Concluiu-se que: as irrigações, em diferentes épocas produziram efeitos apenas no ganho de altura e no diâmetro de copa, sem alterações na produtividade nem na qualidade do café produzido; as irrigações em diferentes épocas do ano não prejudicaram a qualidade do café produzido, nem mesmo no caso da irrigação realizada de setembro a novembro (T3), que antecipou a maturação dos frutos, apresentando mais de 70% dos grãos no estádio passa e seco. O rendimento no beneficiamento do café também não foi influenciado pela época de irrigação, sendo que todos os tratamentos produziram café dentro dos padrões para exportação.Item Deficiência hídrica e uso de granulados em lavoura cafeeira irrigada por gotejamento(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2000-09) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Lessi, Ricardo; Yamada, Antonio; Silva, Vantuir A.Com o objetivo de se estudar o desenvolvimento vegetativo e produtivo de uma lavoura de café nas condições de Planaltina de Goiás, GO, instalou-se um experimento numa lavoura de café Mundo Novo, recepada, onde foram comparados diferentes períodos de déficit hídrico (DH) e aplicação de variados produtos granulados no solo. Com avaliações de produção para os anos de 1995, 1996 e 1997, observou-se que, sob irrigação total e sem déficit hídrico, a cultura apresentou a maior produtividade, com acréscimos de até 100% quando comparada com o tratamento sem irrigação. Quanto aos granulados, independentemente do tratamento de irrigação, verificou-se melhor desempenho da associação triadimenol + dissulfoton, com aumentos de produtividade de 20 a 25%.Item Crescimento do cafeeiro sob diferentes lâminas de irrigação e fertilização(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2000-05) Alves, Maria Emilia Borges; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Muniz, Joel Augusto; Silva, Elio Lemos daCom o objetivo de se avaliar os efeitos de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos para aplicação de fertilizantes via água de irrigação no crescimento do cafeeiro instalou-se, em uma área da UFLA, um experimento com cafeeiro Acaiá MG-1474, no qual foram testadas cinco diferentes lâminas de irrigação e três parcelamentos de adubação. As lâminas aplicadas correspondiam a percentuais da evaporação do tanque Classe A (ECA) representados por 0, 100, 80, 60 e 40%, enquanto a adubação foi realizada em 3, 6 e 9 parcelamentos, no período tradicional de adubação do cafeeiro. Foram avaliados parâmetros de crescimento da planta, dentre os quais somente os diâmetros do caule e da copa, comprimento do primeiro ramo plagiotrópico, e número de ramificações no primeiro ramo plagiotrópico sofreram efeitos significativos de lâmina. Os parcelamentos de adubação apresentaram efeito significativo para o comprimento do primeiro ramo plagiotrópico, sendo que a adubação em três parcelamentos foi a que surtiu melhor resultado. A interação lâmina x parcelamento foi significativa para alguns parâmetros de crescimento, porém esses resultados não apresentaram uma tendência comum que permitisse se constatar qual o tratamento mais indicado para a condução do cafeeiro.Item Comportamento mecânico de frutos de café: módulo de deformidade(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2002-05) Couto, Sandra M.; Batista, Claudia da S.; Peixoto, Abraão B.; Devilla, Ivano A.Determinaram-se, neste trabalho, os módulos de deformidade de frutos de café em diferentes estádios de maturação, identificados pela coloração “verde”, “verdoengo” e “cereja”, obtidos para o produto comprimido em diferentes velocidades, segundo três orientações. A velocidade de compressão tem influência nos valores dos módulos dos frutos, a variação do valor do módulo do fruto com a velocidade de compressão é diferenciada de acordo com o estádio de maturação do produto e a orientação do fruto de café durante a compressão parece afetar muito pouco os valores dos módulos de deformidade do produto “verde”; entretanto, para frutos nos outros estádios de maturação, a posição de compressão é um parâmetro relevante. Para todas as posições de compressão, os valores do módulo de deformidade do fruto “verde” foram superiores aos dos frutos “cereja” e aos do produto “verdoengo”; enfim, os módulos dos frutos “cereja” sempre foram menores que os do “verdoengo”.Item Características de frutos de café sob pressão(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2002-01) Couto, Sandra M.; Batista, Cláudia da S.; Devilla, Ivano A.; Paim, Vivian T.As condiçőes necessárias para a realizaçăo de ensaios de compressăo em frutos de café visando ŕ obtençăo de resultados confiáveis das forças envolvidas no colapso do produto, foram investigadas neste trabalho e determinados os requerimentos de forças, deformaçőes e energias para o colapso do material sob compressăo. As variáveis independentes investigadas foram: presença do pedúnculo no fruto, velocidade de compressăo, grau de maturaçăo dos frutos e posiçăo do produto durante a compressăo. Os frutos testados encontravam-se em tręs estádios de maturaçăo: ‘cereja’, ‘verdoengo’ e ‘verde’. As análises dos resultados mostraram que, para se ter um erro menor ou igual a 10% na estimativa das forças de colapso do produto, săo necessárias amostras de, pelo menos, cinqüenta frutos. Os valores das forças, deformaçőes específicas e energias, para o colapso de frutos ‘cereja’, năo foram afetados pela presença do pedúnculo no produto. A velocidade de compressăo parece năo influenciar nos valores das grandezas investigadas; já a posiçăo do produto, ao ser comprimido, e o estádio de maturaçăo do fruto, mostraram ser variáveis significativas.Item Consumo de energia e custo de secagem de café cereja em propriedades agrícolas do sul de Minas Gerais(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2002-01) Reinato, Carlos H. R.; Borém, Flávio M.; Vilela, Evódio R.; Carvalho, Franscisval M.; Meireles, Eduardo de P.Determinar o consumo de energia durante a secagem do café usando-se lenha e gás liquefeito de petróleo (GLP) como combustíveis em algumas propriedades, da região sul de Minas e avaliar as razões de possíveis variações existentes no custo entre produtores foi proposta deste trabalho. Vinte propriedades foram visitadas, mas apenas quatro selecionadas, com o objetivo de se padronizar a caracterização técnica e econômica da secagem; esta padronização incluiu: lavagem e separação do café, processamento separado do café bóia do verde-cereja, pré-secagem do café cereja em terreiro e complementação da secagem do café cereja em secador rotativo com capacidade de 15000 L, usando-se lenha ou GLP como combustíveis. Procedeu-se ao acompanhamento de três testes em duas propriedades usando-se GLP como combustível para aquecimento do ar na secagem e três testes em outras duas propriedades usando lenha, também como combustível. Os resultados obtidos conduziram às seguintes conclusões: as variações na temperatura do ar das secagens em que se usou lenha como combustível, foram maiores que as observadas nos testes nos quais foi empregado GLP; o consumo de GLP no queimador onde se usou chama intermitente, foi maior quando comparado com um queimador regulado para realizar uma queima constante do GLP; enfim, o consumo de combustível está fortemente relacionado ao manejo adotado durante a secagem.Item Viabilidade técnico-econômico do uso do sistema de irrigação por gotejamento na cultura do cafeeiro(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2003-01) Silva, Adriana L. da; Faria, Manoel A. de; Reis, Ricardo P.O objetivo geral do presente trabalho foi o estudo técnico e econômico do uso do sistema de irrigação por gotejamento, na cultura do café na região de Lavras, MG. Os dados analisados foram provenientes de um experimento usando-se a cultivar “Acaiá Cerrado”(MG 1474) implantada num espaçamento de 3,0 x 0,6 m. O delineamento experimental usado foi o de blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, em que os tratamentos de parcela correspondem a 5 lâminas de água (L 0 - sem irrigação, L1 - 100%, L2 - 80%, L3 - 60% e L4 - 40% da Evaporação do Tanque Classe A - ECA) e o tratamento de subparcela, a 3 parcelamentos de N e K (3, 6 e 9 vezes) na época tradicional de aplicação de outubro a março dos anos avaliados (1998, 1999, 2000 e 2001). Para realização da análise econômica, utilizaram-se os dados de produção das três primeiras safras acumuladas, 1998/1999, 1999/2000 e 2000/2001. A análise dos custos da lavoura irrigada foi baseada na teoria dos custos de produção e, considerando-se a metodologia aplicada, conclui-se que as despesas com os recursos variáveis foram as que mais oneraram o custo final do café em todos os tratamentos de irrigação. Os itens que mais afetaram os custos de produção foram máquinas e implementos, no caso dos recursos fixos, e os gastos com insumos, no caso dos recursos variáveis. Houve boa eficiência técnica, uma vez que a produtividade média dos tratamentos foi de 54 sacas ha-1 , sendo que a lâmina com 100% de reposição ECA, apresentou uma produtividade média de 68 sacas ha-1. Também, na situação econômica analisada, considerou-se o preço da saca de café a R$120,00 sendo, nestas condições, recomendável adotar-se o tratamento com reposição de 100% de ECA.Item Determinação da força de arrasto e da velocidade terminal de frutos de café pela técnica de elementos finitos(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2004-05) Couto, Sandra M.; Santos, Ana E. O. dos; Vieira, Stella M. J.; Silva, Danilo J. P. daEste trabalho apresenta um método alternativo para a determinação de velocidades terminais e de forças de arrasto em frutos de café, ao se variar o teor de umidade do produto e sua configuração geométrica (esférica e elíptica). Especificamente, investigou-se a aplicabilidade da técnica de elementos finitos para a obtenção de: (a) forças de arrasto no produto, usando-se valores experimentais das dimensões do fruto e de sua velocidade terminal e (b) velocidades terminais do produto, empregando-se valores experimentais das dimensões do fruto e de seu peso. A técnica dos elementos finitos mostrou-se ferramenta eficiente para simular velocidades terminais e forças de arrasto em frutos de café submetidos a um fluxo de ar. Independente do teor de umidade dos frutos, os valores simulados para a velocidade terminal e para força de arrasto no produto considerado elíptico são, estatisticamente, iguais àqueles determinados experimentalmente. Os erros relativos médios, envolvidos no valores simulados para a velocidade terminal do produto, em cada um dos teores de umidade, não foram superiores a 7,5 e 13,6% para o produto considerado elíptico e esférico, respectivamente.Item Crescimento inicial do cafeeiro irrigado com água salina e salinização do solo(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2006-01) Figueirêdo, Vladimir B.; Faria, Manoel A. de; Silva, Elio L. daA cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.) vem-se expandindo para regiões ainda pouco exploradas, em que o uso da irrigação com água salina possa ser fator limitante. Nesse contexto, avaliou-se o crescimento inicial do cafeeiro, condu- zido em casa de vegetação do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), submetendo-o a níveis crescentes de salinidade da água de irrigação. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com 6 tra- tamentos (S0 = 0,0 dS m -1 , S1 = 0,6 dS m -1 , S2 = 1,2 dS m -1 , S3 = 1,8 dS m -1 , S4 = 2,4 dS m -1 e S5 = 3,0 dS m -1 ) e 4 repetições. A reposição de água foi realizada com base na curva característica do solo, pela leitura da tensão de água por blocos de resistência, retornando o conteúdo de água à capacidade de campo. Verificou-se que os tratamentos influ- enciaram significativamente as características da planta e que a salinidade da água a partir de 1,2 dS m -1 prejudicou o crescimento e, em alguns casos, provocou a morte das plantas. A área foliar foi a variável mais prejudicada. Ao final do experimento o solo foi classificado como salino-sódico.