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    Efeito de diferentes temperaturas e exigências térmicas da cochonilha-branca Planococcus citri (Risso, 1813) (Hemiptera: Pseudococcidae) em cafeeiro
    (Instituto Biológico, 2008) Correa, L. R. B.; Santa-Cecília, L. V. C.; Souza, B.; Cividanes, F. J.
    Dentre as várias espécies que compõem a família Pseudococcidae, conhecida como cochonilhabranca, tem sido relatada como importante praga de diversas culturas. Considerando a grande variabilidade ambiental a que esse inseto está submetido, objetivou-se estudar aspectos biológicos dessa cochonilha em cafeeiro (Coffea arabica) em diferentes temperaturas e determinar as suas exigências térmicas. O experimento foi conduzido em câmaras climatizadas a 70 ± 10% UR, 12 horas de fotofase e temperaturas de 15, 20, 25, 30 e 35ºC. Os resultados obtidos evidenciaram que a temperatura influenciou o desenvolvimento ninfal de P. citri,exceto o segundo ínstar de machos. A duração da fase ninfal de fêmeas variou de 77 a 30 dias quando se elevou a temperatura de 15 para 30º C e a longevidade das fêmeas foi maior para as condições extremas (15 e 30º C). Na fase ninfal, houve 100% de mortalidade quando expostas a 35º C, verificando-se menor valor (30%) a 25º C. A velocidade de desenvolvimento em função da temperatura ajustou-se ao modelo linear da hipérbole. Analisando os dados de exigências térmicas verificou-se que o limite inferior de temperatura (Tb) foi menor para os diferentes ínstares dos machos em relação aos das fêmeas. Os resultados indicaram que as baixas temperaturas prolongaram o desenvolvimento do inseto, e que a temperatura mais favorável foi de 25º C e as mais desfavoráveis foram as de 15 e 35º C.
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    Influência da infestação de Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) sobre a taxa de fotossíntese potencial de folhas de cafeeiro
    (Instituto Biológico, 2009) Franco, R. A.; Reis, P. R.; Zacarias, M. S.; Altoé, B. F.; Barbosa, J. P. R. A. D.
    Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) é um dos principais ácaros fitófagos do cafeeiro ( Coffea spp.), embora não esteja relacionado entre as pragas primárias. Esses ácaros vivem na superfície superior das folhas e, para se alimentar, perfuram as células da epiderme e do mesófilo e absorvem o conteúdo celular extravasado. Em consequência, as folhas perdem o brilho natural e tornam-se bronzeadas. O objetivo deste trabalho foi quantificar a taxa de fotossíntese de folhas de cafeeiro apresentando diferentes níveis de infestação de O. ilicis. O estudo foi realizado em plantas de cafeeiro (Coffea arabica L., cultivar Catuaí) envasadas e com três anos de idade, mantidas em casa de vegetação. Foram realizadas infestações em cinco diferentes níveis (0, 15, 30, 60 e 120 fêmeas adultas do ácaro/folha), com ácaros provenientes da criação de manutenção, em folhas do terceiro par, a partir do ápice e totalmente expandidas, localizadas em ramos do terço médio da planta, com cinco repetições. A medição da fotossíntese potencial foi realizada por meio do oxigênio fotossintético produzido, utilizando-se de um monitor de oxigênio com eletrodo tipo Clark acoplado a uma caixa de controle de fluxo elétrico CB1. As avaliações foram realizadas 7 e 21 dias após a infestação com os ácaros, e os dados obtidos foram submetidos a uma análise de regressão. Houve correlação negativa entre os diferentes níveis de infestação e a fotossíntese potencial, sendo que, nos níveis 15, 30, 60 e 120 ácaros/folha, as taxas de fotossíntese foram reduzidas, em relação ao tratamento-testemunha, em 37,2; 38,7; 46,0 e 50,1%, respectivamente.