Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional
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Item O café nas regiões pioneiras: efeitos do convênio de Taubaté no Vale do Paraíba(Universidade de Taubaté - UNITAU, 2008-10-14) Ricci, Fábio; Oliveira, Edson Aparecida Araújo QueridoTodos somos devedores das grandes sínteses da história econômica brasileira (Celso Furtado, Caio Prado Jr., Roberto Simonsen...),das quais sorvemos muitos de nossos principais conceitos norteadores de análise, particularmente da história econômica. Quando então passamos a considerar a escassa base empírica desses autores, a nossa admiração é ainda maior. Herdeiros de um Brasil desarticulado, suas obras permanecem como os clássicos da economia brasileira. Porém, assistimos nas últimas décadas alterações significativas na nossa economia. As desconectadas regiões brasileiras passaram a conformar-se em um país articulado e integrado. Nesse novo contexto passam a se evidenciar, além da integração nacional, especificidades regionais que não mais estão contempladas nas grandes sínteses. O vale do rio Paraíba é uma dessas regiões. As suas referências desde o esplendor e opulência do auge da economia cafeeira no século XIX até a sua derrocada no século XX, guardam características de diferenciação intra-regional.Item Dinâmica locacional da cafeicultura na Bahia(Universidade de Taubaté - UNITAU, 2008-10-18) Silva, Maíra Ferraz de Oliveira; Benavides, Zina Angélica Cáceres; Gomes, Andrea da SilvaA criação do Plano de Renovação e Revigoramento de Cafezais (PRRC) em âmbito nacional impulsionou a modernização da cafeicultura baiana, consolidando essa atividade em diversas regiões do estado. Atualmente, a Bahia é o quarto produtor de café arábica e segundo de café conillon no paí¬s. Nesse contexto, este artigo tem o objetivo de analisar a dinâmica locacional da cultura do café no estado da Bahia, especialmente, as mudanças no recente padrão espacial da estrutura fundiária e da renda da cafeicultura, nas regiões onde está consolidada. Para isso, foram utilizadas medidas de localização e especialização com a finalidade de descrever o comportamento espacial dessa atividade no estado, compondo um estudo exploratório sobre a realidade dessa atividade agrí¬cola na Bahia. Os resultados demonstraram que a cafeicultura baiana está concentrada, principalmente, entre as microrregiões de Barreiras, Seabra, Vitória da Conquista, Ilhéus-Itabuna e Porto Seguro, destoando da tendência de desconcentração para o setor agrí¬cola como um todo, constatado através dos indicadores locacionais das Outras Lavouras Permanentes e Lavouras Temporárias. Destaca-se que a região cafeeira do Atlântico apresentou estrutura produtiva mais especializada que as demais regiões do estado da Bahia.Item História do Café(Universidade de Taubaté - UNITAU, 2008-10-14) Ricci, FabioResenha MARTINS, A. L. História do café. São Paulo: Contexto,2008. 316 páginas, ilustrado.Item Responsabilidade social da mulher na sucessão da cafeiculturana Região das Matas de Minas(Universidade de Taubaté - UNITAU, 2019-12-31) Faria, Mariana Rodrigues de; Ferreira, Williams Pinto Marques; Ferreira, Silvana Maria Novais; Salton, AngeloA produção de café na região das Matas de Minas é responsável pela quarta parte do total produzido em Minas Gerais, sendo que grande parte desta produção é proveniente da agricultura familiar. Porém, as propriedades familiares são caracterizadas por serem conduzidas pelo núcleo familiar e com pouco auxí¬lio tecnológico, podendo tornar sua continuidade incerta para as gerações futuras. Objetivou-se abordar o processo de sucessão entre gerações de cafeicultores dentro dos contextos culturais, econômicos e sociais, dando ênfase no papel da mulher no processo de hereditariedade da cultura agrí-cola aos filhos. No presente estudo, foram analisados 146 questionários aplicados às mulheres das propriedades rurais da região das Matas de Minas, abordando sua participação no processo de sucessão.Foram utilizadas análises estatí¬sticas descritivas para discussão dos resultados. Foi possí¬vel observar que as mulheres entrevistadas participam do processo de sucessão da atividade cafeeira. Porém, não existem estratégias para a realização do processo de sucessão, bem como critérios definidos para a escolha dos herdeiros. Existe a tendência de a cafeicultura possuir a tradição das famí¬lias em trabalhar nesse setor, podendo influenciar os responsáveis a motivarem seus possí¬veis herdeiros a permanecerem nessa atividade. Conclui-se que é necessário haver maior preocupação e planejamento por parte das famí¬lias envolvidas na cafeicultura para que os futuros herdeiros se sintam engajados e motivados a continuar nesse setor. As mulheres, apesar de praticarem o processo de sucessão no meio rural, precisam ter consciência da importância do papel que exercem tanto dentro da famí¬lia quanto no processo de preparação dos possí¬veis sucessores.