SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos

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    Estudo do aparecimento do gosto rio no café em função do tempo de permanência dos frutos na lavoura
    (2001) Carneiro, Francisco; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Androcioli, Armando; Caramori, Paulo Henrique; Lima, Francisco Barbosa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o aparecimento do gosto rio no café, em função do tempo de permanência dos frutos na planta e no solo. As avaliações foram realizadas em lavouras localizadas em Ribeirão do Pinhal-PR e Xambrê-PR (em 1999) e Alvorada do Sul (em 2000). Eliminaram-se, previamente, os frutos verdes, passas e secos na planta e todos os frutos do solo, em 100 cafeeiros. Permaneceram na planta apenas os frutos no estágio de cereja. A cada sete dias (Ribeirão do Pinhal e Xambrê) e 15 dias (Alvorada do Sul), colheram-se 10 plantas. Os frutos da planta e do solo foram secos separadamente a pleno sol, em esteiras de telas. A prova de xícara foi realizada por três classificadores do DECAF, CCNP e BCML. Os frutos das plantas apresentaram o gosto riado/rio aos 98 e 80 dias, em Ribeirão do Pinhal e Xambrê, respectivamente. Em Alvorada do Sul não se constatou o gosto riado/rio no café da planta, provavelmente devido ao curto período de avaliação (62 dias). Os frutos do solo apresentaram o gosto riado/rio após 105 dias, em Ribeirão do Pinhal, e aos 62 dias, em Alvorada do Sul, e não foi avaliado em Xambrê. As diferenças no tempo de aparecimento do gosto rio/riado entre regiões são explicadas pelas variações das condições climáticas. Nas regiões onde a colheita coincide com épocas úmidas, como Xambrê, é imprescindível a separação das fases de maturação (maduro e seco), para evitar misturar os frutos secos, que podem estar com gosto riado/rio, com os frutos cereja, de boa qualidade.
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    Assimilação de CO2 em diferentes espaçamentos do cafeeiro IAPAR 59
    (2001) Marur, Celso Jamil; Androcioli, Armando; Tsukahara, Rodrigo Yoiti; Morais, Heverly; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi estimar as taxas de assimilacão de C02 em uma população de 10.000 plantas de cafeeiros, instalada nos espaçamentos de 1,5, 2,O e 3,0 m entre linhas. Procedeu-se às determinações das taxas de fotossintese em folhas de ramos situados a 1,Om e 1,7 m de altura, em dias caracterizados por céu sem nebulosidade. Procedeu-se também à medição da radiação fotossintéticamente ativa em pontos fixos a 1,O m e a 1,7 m de altura. Em 09/04 as taxas fotossintéticas nas folhas a 1,70m de altura aparentemente não foram diferentes nos 3 tratamentos, enquanto que a 1,O m as taxas foram inferiores nas plantas do espaçamento de 1,5 m, em função dos baixos níveis de radiação fotossintéticamente ativa que incidem nesta porção da planta. Durante as horas mais quentes as folhas das plantas do espaçamento de 3,O m estiveram maiores que o ar. Em 30/04 as taxas fotossintéticas nos 3 tratamentos foram acentuadamente inferiores a aquelas obtidas em 09/04, provavelmente devido ás temperaturas ligeiramente inferiores e também da geada ocorrida em 17/04, sendo reduzidas mais intensamente nas plantas do espaçamento de 3.0 m. Em 08/02/2000 os resultados foram similares aos obtidos em 30/04/99. Assim, pelo fato dos tratamentos com menor espaçamento apresentarem maiores índices de Área Foliar e em função das taxas fossintéticas, a 1.0 m de altura, serem maiores no espaçamento de 2,0 m, pode-se sugerir que as plantas com espaçamento de 2,0 X 0.5 m sejam capazes de conferir um volume maior de produção por unidade de área.
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    Herança da característica erecta (Er) da ramificação plagiotrópica e sua relação com o vigor vegetativo em população F2 do cruzamento "Catuaí Erecta" x 'IAPAR-59'
    (2001) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Androcioli, Armando; Azevedo, José Alves de; Alteia, Marcos Zorzenon; Colombo, Larissa Abgariani; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    No cafeeiro Arabica, o ângulo que os ramos laterais fazem com a haste principal é, em média, de 67º, com variação de 50 a 85º. Em cafeeiros descritos como da variedade Erecta de porte normal esse ângulo médio é de 26º apenas, com variação de 11 a 41. Híbridos F1 de cafeeiros Erecta de porte normais apresentam ramos eretos e, em F2 nota-se uma segregação de 3:1 de plantas eretas e normais, indicando que o fator erecta é dominante. As gerações F1 e F2, do híbrido entre "Catuaí Erecta" encontrado na região de Maringá-PR em 1988 e a ‘IAPAR-59’ foram estudadas quanto à herança da característica ereta e quanto ao vigor vegetativo. A característica ereta é controlada por um par de genes de dominância parcial, divergindo dos trabalhos anteriores. Houve correlação significativa em nível de 1% entre o vigor vegetativo e a arquitetura da planta, isto é, as plantas de arquitetura ereta são mais vigorosas que as semi-eretas e estas, mais que as plantas normais. As médias dos ângulos obtidos foram de 14, 31 e 50º, respectivamente para os fenótipos ereta, semi-ereta e normal, diferindo da encontrada na literatura. É possível que este cafeeiro ‘Catuaí Erecta’ seja originado por mutação ou seja recombinante do cruzamento realizado entre o cafeeiro ‘Erecta’ de porte normal com a ‘Catuaí’. Este material tem utilidade para plantios super e hiperadensados altamente produtivos, cultivados sob novos sistemas de condução e colheita, devido à resistência à ferrugem e à arquitetura ereta compacta.
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    Utilização de espécies intercalares ao cafezal para proteção contra geadas: resultados e perspectivas
    (2001) Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Androcioli, Armando; Leal, Alex Carneiro; Gorreta, Renzo; Cruz, Roberto Fernando Rosa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O plantio consorciado de espécies anuais e perenes, de hábito de crescimento herbáceo, arbustivo e arbóreo, visando proteção de cafezais contra geadas, vem sendo investigado nos últimos 20 anos no Estado do Paraná. Diversas espécies e combinações de espaçamento foram avaliadas. Comprovou-se a eficiência desses sistemas para evitar danos de geadas de diferentes intensidades, dependendo da espécie e forma de manejo. Nesses estudos ficou evidente que a competição por luz é o fator mais limitante nas condições paranaenses, em que o balanço hídrico em geral é positivo. Como os cafeeiros têm a diferenciação do botão floral no mesmo período em que é necessário protegê-los contra geadas, o sombreamento causa redução de produção, e que limita a ampla adoção desta técnica em lavouras em fase de produção. Sugere-se a continuidade de estudos visando selecionar novas espécies e formas de manejo e também a necessidade de realizar pesquisas sobre a fisiologia do florescimento do cafeeiro em condições de baixa radiação fotossintética.
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    Perfis de umidade do solo sob cafeeiros com diferentes densidades de plantio
    (2001) Faria, Rogério Teixeira de; Androcioli, Armando; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com objetivo de determinar a disponibilidade hídrica do solo sob cafeeiros com diferentes densidades de plantio, um experimento foi conduzido em Londrina-PR. A cultivar foi a Catuaí vermelho e os tratamentos consistiram de quatro densidades de plantio, correspondentes a populações de 14.286, 4.762, 2.857 e 2.040 plantas ha -1 , com quatro repetições, sob delineamento em blocos ao acaso. Durante um ano, determinou-se a umidade do solo em seis profundidades (0-160 cm). Os resultados revelaram maior armazenamento de água no perfil do solo à medida que se aumentou a população de plantas. Os tratamentos afetaram também a distribuição da umidade no perfil, ocorrendo valores mais elevados nos tratamentos sob maior densidade de plantio, desde a superfície até 100 cm. A partir dessa profundidade ocorreu inversão de valores, isto é, maiores teores de umidade foram encontrados nos tratamentos sob menor densidade de plantio. Concluiu-se que o plantio adensado do cafeeiro resulta em maior eficiência de uso da água do solo, explorando maior volume de solo em decorrência do sistema radicular mais profundo, e apresenta melhor conservação da água do solo, devido à menor evaporação em decorrência da baixa radiação solar incidente no solo e proteção da cobertura morta.
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    Influência da forma de disposição das plantas na área sobre a produtividade em lavouras de café adensado
    (2001) Androcioli, Armando; Caramori, Paulo Henrique; Carneiro, Francisco; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo do presente trabalho foi de estudar a influência da forma de disposição das plantas em lavouras com diferentes densidades de plantio sobre o crescimento e a produtividade de cafeeiros. O experimento foi conduzido em Londrina- PR, no período de 1995 a 2000, com populações de 6.000, 8.000, 10.000, 12.000 e 14.000 plantas por hectare e cinco formas de disposição das plantas na área, para cada população. O delineamento estatístico foi o de blocos completos ao acaso, com 24 tratamentos e quatro repetições. A cultivar utilizada foi a IAPAR 59, plantada em abril de 1995, com uma planta por cova. Na média de quatro colheitas (1997 a 2000) houve aumento de produtividade até a densidade máxima estudada, de 14.000 plantas.ha -1 . Em todas as populações, houve aumento da produtividade quando a forma de disposição das plantas na área tendeu ao quadrado. As perdas em produtividade foram de 20% para um índice de retangularidade (espaçamento entre linhas sobre espaçamento na linha) de 3,6 e chegaram a 35,9% para um índice de retangularidade de 8,8, no ponto máximo da curva de regressão quadrática. A altura média das plantas aumentou com o incremento em densidade, e o diâmetro da copa reduziu nas populações superiores a 10.000 plantas.ha -1 . Não houve alteração no número de ramos plagiotrópicos das plantas em função da densidade. O número de plantas por hectare e a forma de disposição dos cafeeiros na área são fatores importantes para a manutenção de alta produtividade na lavoura.
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    Consorciação da seringueira e cafeeiro em fase terminal. - Efeito no desenvolvimento vegetativo da seringueira e produção do cafeeiro
    (2001) Pereira, Jomar da Paes; Androcioli, Armando; Leal, Alex Carneiro; Ramos, André Luiz M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O noroeste do Paraná, com o tipo climático subtropical úmido mesotérmico (Cfa, Köppen) e solos leves originários do Arenito Caiuá, onde a heveicultura vem se estabelecendo, sofreu processo acelerado de colonização com a retirada da floresta original e implantação da cafeicultura, a qual não se sustentou, devido a diminuição do potencial produtivo dos solos, erosão hídrica, nematóides e outros problemas conjunturais. A ampliação da fronteira heveícola no país a partir do seu habitat natural (Amazônia), para as áreas consideradas de escape ao Microcyclus ulei, visando atingir a auto-suficiência em borracha natural, estendeu-se até o Sul, numa condição subtropical, chegando ao noroeste do Paraná, cuja condição fundiária calcada em pequenas propriedades favorece a sua implementação. Com a retomada da cafeicultura, isso abriu alternativas para o uso do café adensado, e sistemas agroflorestais, onde se inclui a seringueira como forma de ocupação produtiva destes. Dois clones - IAN 873 (Amazônico) e GT 1 (Asiático) - foram plantados no espaçamento de 8,0 x 2,5 m nas entrelinhas de cafezal, cultivar Catuaí Amarelo, no espaçamento de 4,0 m x 2,5 m, com 10 anos de idade e já em fase de erradicação, localizado em área da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, em Paranapoema. Os resultados obtidos com base em duas coletas anuais, durante sete anos, revelaram vantagens dos plantios consorciados em relação aos solteiros para todos os parâmetros avaliados. No consórcio, o clone IAN 873 foi superior ao GT 1 na antecipação da entrada em produção e na percentagem de plantas aptas para sangria (CAP > 45 cm). Esse sistema possibilitou ainda o aumento da sobrevida e a recuperação produtiva dos cafeeiros por algumas safras, constituindo uma tecnologia positiva na recuperação produtiva de áreas de cafezais decadentes e/ou em fase de erradicação e renovação no Paraná.