SPCB (01. : 2000 : Poços de Caldas, MG) – Resumos Expandidos

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    Produção de goma xantana a partir de resíduos da agroindústria do café
    (2000) Woiciechowski, Adenise Lorenci; Soccol, Carlos Ricardo; Camargo, Flávera; Pandey, Ashok; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Sabe-se que para cada tonelada de café torrado e moído se produz uma tonelada de cascas. Até o momento são poucas as aplicações deste resíduo, sendo que este é normalmente incorporado ao solo, sendo fonte de poluição ambiental (SEAB/DERAL). Goma xantana é um polissacarídeo extracelular com diversas aplicações na indústria têxtil, de tintas, aditivos e óleos automotivos, em coberturas cerâmicas, polidores e outros; além de vasta aplicação na indústria farmacêutica, de cosméticos. Na indústria de alimentos é largamente utilizada na fabricação de geléias, pudins, temperos, enlatados, congelados e bebidas (WHISTLER, 1973). A maioria dos polissacarídeos hidrossolúveis utilizados pelas indústrias é de origem vegetal mas, ultimamente, os polissacarídeos de natureza microbiana têm adquirido grande importância comercial. Atualmente a goma xantana é produzida industrialmente através da fermentação da glucose. O trabalho apresentado a seguir visa o desenvolvimento de um processo para a obtenção da goma xantana utilizando o hidrolisado de casca de café. Dessa forma se pretende agregar valor comercial a um resíduo.
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    Produção do cogumelo comestível - Flammulina velutipes em casca e borra de café
    (2000) Fan, Leifa; Soccol, Carlos Ricardo; Pandey, Ashok; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade de se utilizar casca e borra de café como substratos para a produção de Flammulina. F velutipes LPB 01 foi cultivada em extrato de casca de café. No substrato de casca de café, a frutificação aconteceu 25 dias após ser inoculado. A eficiência biológica alcançou valores da ordem de 56% em duas colheitas num período total de cultivo de 40 dias. Quando a borra de café foi utilizada como substrato, a primeira frutificação ocorreu 21 dias após a inoculação e a eficiência biológica atingiu valores da ordem de 78% em 40 dias de cultivo. Foi observada uma redução no teor de cafeínas que passou de 0,65 % a 0,58% e de taninos que passou de 3,65% a 2,91%, respectivamente em casca de café após 40 dias de cultura. Em borra de café, o tanino sofreu uma redução de 0,25% a 0,18% após 40 dias de cultura. Resultados mostraram a viabilidade de usar a casca e a borra como substrato sem qualquer suplementação nutricional para cultivo deste fungo comestível. Ressaltamos que a borra demonstrou ser um substrato melhor que a casca de café.
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    Produção de cogumelo comestível Pleurotus em casca de café e avaliação do grau de detoxificação do substrato
    (2000) Fan, Leifa; Soccol, Carlos Ricardo; Pandey, Ashok; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cepa P. ostreatus LPB 09 foi selecionada em meio a base de extrato de casca de café com vistas a produção do cogumelos comestíveis. Foi avaliado também a capacidade de detoxificação desse resíduo. A casca de café demonstrou ser um excelente substrato pois produziu três fluxos de corpos de frutificação durante 60 dias de cultivo. A eficiência biológica atingiu valores da ordem de 72,5 a 95,6%. Pleurotus não degrada cafeína, só absorve-a. Mas este fungo degrada o tanino, reduzindo seu teor entre 60,27 e 79,17%. No resíduo final, o teor de proteína aumentou entre 21,93 e 26,08% enquanto o teor de fibras diminuiu entre 26,17 e 32,00%. O resíduo final após a produção do cogumelo poderia ser usado na alimentação animal.