SPCB (01. : 2000 : Poços de Caldas, MG) – Resumos Expandidos
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Item Caracterização agronômica e tecnológica de linhagens comerciais de café selecionadas pelo IAC(2000) Maluf, Mirian Perez; Aguiar, Adriano Tosoni da Eira; Gallo, Paulo Boller; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA Lei de Proteção de Cultivares (Lei n.º 9.456, sancionada em 27/4/97) define que "toda variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior que seja claramente distinguível de outros cultivares conhecidos por margem mínima de descritores e que seja homogêneo e estável através de gerações sucessivas pode ser considerada um novo cultivar". Dessa maneira, torna-se extremamente importante o amplo conhecimento de todo material cultivado no país, principalmente daqueles de maior importância sócio-econômica, através da caracterização dos mesmos. Com relação ao café, a caracterização de cultivares é normalmente estabelecida através do histórico de origem e da utilização de características agronômicas (Carvalho e Fazuoli, 1983). O programa de melhoramento do cafeeiro do IAC têm desenvolvido uma série de cultivares destinados a atender a demanda dos agricultores por características econômicas específicas, tais como produtividade, resistência a pragas e doenças, manejo de cultivo e colheita, e também qualidade de bebida. Muitas destas variedades estão em contínuo processo de caracterização, apesar de já serem amplamente utilizadas comercialmente. Essas análises visam não só uma avaliação das variedades desenvolvidas, como também uma caracterização agronômica precisa que permita a identificação futura do cultivar em estudo. Dentro deste contexto, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar as linhagens de café desenvolvidas pelo IAC, com relação aos descritores agronômicos responsáveis pela identificação de um cultivar.Item Caracterização de linhagens comerciais de café através de marcadores moleculares(2000) Silvestrini, Milene; Maluf, Mirian Perez; Ruggiero, Luciana Machado de Campos; Guerreiro, Oliveiro; Colombo, Carlos Augusto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEstudos sobre a diversidade genética de espécies com finalidade de melhoramento genético representam importante preocupação dos melhoristas. Diversas técnicas moleculares têm permitido revelar uma diversidade genética presente no genoma que até então era desconhecida pelos cientistas. Muitas espécies de interesse agronômico têm sido alvo de estudos que abordam a diversidade genética em nível molecular. De uma maneira geral, os resultados obtidos a partir do uso dos marcadores têm sido bastante satisfatórios, principalmente para aquelas espécies que apresentam ampla base genética e insuficiente número de descritores botânicos para diferenciação de genótipos, como é o caso da mandioca. A base genética formada pelos cultivares de C. arabica, principal espécie cultivada, é considerada estreita. Em relação ao Brasil, principal produtor mundial desta cultura, a própria história explica em parte a ausência de variação genética nos materiais atualmente em cultivo. Historicamente, as primeiras plantações de café formaram-se há mais de dois séculos a partir de poucas plantas, constituindo material muito uniforme e de pouca variabilidade genética. De fato, estudos sobre a diversidade genética de cafeeiros em cultivo realizados no IAC utilizando descritores botânicos e agronômicos têm revelado baixo nível de variação genética entre as diferentes linhagens que compõem um cultivar. Entre diferentes cultivares esta variação é mais notória, mão não tão acentuada como se pensava, mesmo quando diferentes espécies participam da genealogia destes cultivares. Desta maneira, este trabalho teve como objetivo principal a avaliação das técnicas de RAPD e AFLP para a identificação e caracterização de diversas linhagens comerciais de C. arabica selecionadas pelo IAC. Os resultados obtidos com estes marcadores confirmam os dados obtidos anteriormente de que a variabilidade genética entre as linhagens é pequena. Além disso, os dados sugerem que a técnica de RAPD não é eficiente para a identificação e determinação da distância genética entre as linhagens avaliadas, apesar de representar uma ferramenta adequada para avaliação da variabilidade no cafeeiro. No entanto, embora o nível de variação observado através dos marcadores moleculares seja baixo, sabe-se que estas linhagens apresentam comportamento agronômico bastante diferenciado. Isso nos leva a pensar que poucos genes diferenciam os principais materiais genéticos de cafeeiro de importância agronômica e que o uso de marcadores moleculares para estudos de diversidade genética e localização de genes de interesse agronômico deve ser repensada.Item Avaliação antecipada de progênies e de plantas matrizes no café robusta(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Medina, Herculano Penna; Silvarolla, Maria Bernadete; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo do presente trabalho foi o de estudar a possibilidade de seleção antecipada de progênies e plantas matrizes de café robusta. Analisou-se assim um experimento com 15 progênies de café robusta e conclui-se que: 1. Existe possibilidade de se efetuar, com segurança, a seleção das melhores progênies de café robusta tomando por base os 4 primeiros anos de colheita consecutiva, com uma eficiência de seleção de 100%. 2. A seleção pode também ser efetuada com base nos 2 ou 3 primeiros anos, porém com eficiência de 63%. 3. A seleção de plantas matrizes pode também ser efetuada com os dados obtidos das 4 primeiras colheitas . No entanto, para se ter maior segurança, a seleção definitiva deve ser efetuada utilizando um maior número de anos de produção. 4. Caso a seleção for efetuada em um determinado ano, esta deve ocorrer em anos de alta produção.Item Seleção antecipada e sua eficiência no café Icatu(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Gallo, Paulo Boller; Martins, Antônio Lúcio Melo; Guerreiro, Oliveiro; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs cafeeiros da espécie Coffea arabica têm apresentado nos plantios tradicionais vida útil econômica de 20 a 25 anos. No entanto, a seleção de progênies e de plantas individuais em experimentos relativos aos trabalhos de melhoramento tem sido efetuada com seis, oito, dez ou mais produções consecutivas. Em C. arabica existem vários estudos para reduzir este tempo, sem perder a eficiência da seleção. No entanto, em cafeeiros derivados de híbridos interespecíficos como é o caso do café Icatu que envolve as espécies C. arabica e C. canephora pouco tem sido estudado sob este aspecto. O objetivo do presente trabalho foi de verificar a possibilidade de se efetuar uma avaliação antecipada em relação a produtividade para progênies e plantas individuais no café Icatu. Procurou-se também estudar a eficiência dessa seleção. Em relação à avaliação antecipada de progênies de Icatu os dados analisados mostraram a possibilidade de se efetuar, com segurança, a seleção das melhores progênies com dois, três ou quatro primeiros anos de colheitas consecutivas, dependendo do início do ciclo bienal de produção. A eficiência da seleção com a utilização dos três primeiras anos de colheita variou de 77,8 a 87,7% e com os quatro primeiros anos de 77,8 a 100%. Para a seleção de cafeeiros dentro das melhores progênies o número de colheitas consecutivas seria o mesmo desde que utilizasse uma intensidade de seleção em torno de 50%. No entanto, a eficiência da seleção aumenta ao associar às observações de produção dos cafeeiros em seleção, determinações do índice de avaliação visual (IAV) nos primeiros anos de colheita ou no ano de elevada produção. Este índice é relativo à vigor, produção e outras características agronômicas, avaliadas subjetivamente e representa portanto o valor agronômico dos cafeeiros. Outra conclusão importante foi que a escolha dos cafeeiros mais produtivos e conseqüentemente das melhores progênies quando efetuada em apenas um ano, deve ser realizado em anos de alta produção.Item Caracterização de introduções de Coffea arabica originárias da Etiópia(2000) Ballve, Rosa Maria Lizana; Fazuoli, Luiz Carlos; Silvarolla, Maria Bernadete; Guerreiro, Oliveiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA base genética dos cultivares de café arábica atualmente utilizados nos diversos países produtores tem sido descrita como sendo bastante estreita. Contudo, sabe-se que o progresso no melhoramento depende da presença de variabilidade genética, que em grande parte, pode ser obtida a partir das formas mais primitivas da espécie em estudo. No caso específico do café, vem sendo avaliadas pelo IAC introduções de C. arabica da Etiópia, centro de origem e diversidade genética do cafeeiro, de modo a quantificar a variabilidade genética disponível no germoplasma e deste modo, orientar seu uso no melhoramento. Este trabalho relata os resultados parciais das diversas avaliações que têm sido feitas com estes materiais.Item Avaliação das cultivares Mundo Novo, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho de Coffea arabica em Campinas(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs primeiras seleções realizadas em 1943 do café Mundo Novo revelaram que se tratava de um material extremamente valioso do ponto de vista econômico, pela rusticidade e elevada capacidade produtiva. A fim de ampliar a diversidade genética do Mundo Novo em 1952 foram selecionadas, em seis propriedades agrícolas no município de Urupês, SP, 92 novas plantas matrizes cujas progênies foram estudadas no experimento EP 16 de Campinas. Nesse experimento incluíram-se, para fins comparativos, 12 progênies S2 de Mundo Novo, seis de Bourbon Amarelo e sete de Bourbon Vermelho, totalizando 117 progênies. O experimento foi instalado no Centro Experimental de Campinas, em blocos ao acaso com 117 tratamentos, 21 repetições, parcelas de uma única cova e uma planta por cova, tendo sido realizadas colheitas consecutivas durante 33 anos. Realizaram-se observações, em 1985 sobre o aspecto vegetativo associado à produção e outras características da planta (índice de avaliação visual), porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e tamanho das sementes através da determinação da peneira média. Verificaram-se diferenças significativas de produção dentro e entre os grupos de progênies Mundo Novo S1, Mundo Novo S2, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho. O coeficiente de variação para todo o experimento foi de 25,5%. Na análise efetuada com os dados de produções consecutivas no período 1955 - 1987 a média das progênies S1 revelou-se 6% superior à do grupo Mundo Novo S2 e as progênies de Mundo Novo S1 e S2 mostraram maior capacidade produtiva do que as do Bourbon Amarelo (39 a 30%) e do que as de Bourbon Vermelho (112% e 99%), respectivamente, e que as de Bourbon Amarelo mostraram-se 53% mais produtivas do que as de Bourbon Vermelho. Constatou-se que, após 33 anos de produções consecutivas, entre as cinco progênies mais produtivas, duas pertenciam à geração S2 de Mundo Novo e, três eram de Mundo Novo S1, indicando a eficiência da seleção. Nenhuma progênie de Bourbon Amarelo ou de Bourbon Vermelho revelou-se tão produtiva quanto as de Mundo Novo. As melhores seleções revelaram-se normais quanto à porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e, também com relação ao tamanho das sementes. A progênie CP 474 apresentou maior número de plantas com valores de peneira média acima de 18. Essa progênie recebeu a denominação de Acaiá. O aspecto vegetativo foi avaliado em 1985 para um grupo de cinco progênies mais produtivas, dos tipos Mundo Novo S1 e S2, e para as melhores seleções de Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho. A média de pontos atribuídos (1 para as piores e 10 para as melhores plantas) não se revelou alta para as mais produtivas, talvez como conseqüência da idade das plantas (35 anos). As melhores progênies de Mundo Novo atualmente designadas por IAC 388-17, IAC 376-4, IAC 379-19, IAC 382-14, IAC 502, IAC 515-11, IAC 515-20, IAC 501, IAC 464-12, IAC 467-11 e IAC 480-6 avaliadas em outros experimentos, vêm demonstrando o seu elevado valor econômico para a cafeicultura brasileira. O mesmo ocorre com Acaiá (IAC 474-4 e IAC 474-7), Bourbon Amarelo IAC J 19, IAC J20, IAC J24) e Bourbon Vermelho IAC 662.Item Comportamento de linhagens do cultivar Icatu de Coffea arabica na região de Assis, SP(2000) Guerreiro, Oliveiro; Duarte, Aildson Pereira; Costa, Waldir Marques da; Kanthack, Ricardo Augusto Dias; Reco, Paulo César; Ramiro, Daniel Alves; Fazuoli, Luiz Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO experimento instalado no Núcleo de Agronomia do Vale do Paranapanema do Instituto Agronômico, com o objetivo de identificar as melhores linhagens do cultivar Icatu Vermelho de C. arabica, na região de Assis, evidenciou as linhagens IAC 4040, IAC 4041, IAC 4045 e IAC 4046, como mais produtivas e indicando-as para o plantio comercial nessa região.Item Estimativas de parâmetros genéticos e fenotípicos em progênies do café Icatu(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Medina, Herculano Penna; Silvarolla, Maria Bernadete; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO café Icatu originou-se de um cruzamento interespecíficos realizado em 1950, na Seção de Genética do IAC, entre um cafeeiro do cultivar Robusta, de Coffea canephora, com número duplicado de cromossomos (tetraplóide) e outro do cultivar Bourbon Vermelho, de C. arabica, este haplóide duplicado. Foram realizados dois ou três retrocruzamentos com cafeeiros do cultivar Mundo Novo, de C. arabica. As plantas deste material apresentaram grande variabilidade quanto à produção, resistência ao agente da ferrugem (Hemileia vastatrix), rusticidade, maturação dos frutos e outras características agronômicas. Foram estudados os parentais e as sucessivas progênies da geração F2 a F5, comparativamente a seus respectivos retrocruzamentos, em 5 localidades. Os parâmetros genéticos e fenotípicos (variância genética entre progênies, variância fenotípica média, coeficiente de variação fenotípica, genética a experimental e herdabilidade no sentido amplo) foram estimados para produção e algumas características vegetativas utilizando a análise da variância e os componentes da variância ao nível das médias de parcelas e em alguns casos, de plantas individuais. Os valores dos coeficientes de herdabilidade (H) para produção variaram de 0,93 a 0,79; 0,61 a 0,85; 0,73 a 0,92 e 0,70 a 0,84 para as gerações de seleção F2RC2; F3RC2; F4RC2 e F5RC2, respectivamente. Os dados obtidos em vários experimentos em diferentes localidades, com distintas gerações de seleção mostraram que estes coeficientes se mantiveram altos mesmo em gerações avançadas ao longo do processo de seleção, indicando um ganho genético considerável.Item Cultivares de café selecionadas pelo Instituto Agronômico de Campinas(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Medina, Herculano Penna; Guerreiro, Oliveiro; Gonçalves, Wallace; Silvarolla, Maria Bernadete; Gallo, Paulo Boller; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEm quase 70 anos de pesquisas com o melhoramento do café, o Instituto Agronômico de Campinas desenvolveu várias cultivares de café tipo arábica, que variam na capacidade produtiva, porte da planta, maturação dos frutos, tamanho das sementes, resistência a ferrugem e adaptabilidade para diversos sistemas de cultivo. Um porta enxerto derivado de Coffea canephora foi também selecionado, assim como progênies e clones desta espécie. Neste trabalho são apresentadas as principais características dessas cultivares de café.Item Reação de antixenose de Coffea canephora cv Guarini à oviposição pelo bicho mineiro do cafeeiro(2000) Matos, José Wilacildo de; Adami, Maria José; Guerreiro, Oliveiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs testes de preferência para oviposição por Perileucoptera coffeella realizados entre os cultivares Catuaí Vermelho IAC 81 e Obatã IAC 1669-20 de Coffea arabica e o cultivar Guarini de Coffea canephora, revelaram a existência de antixenose no cultivar Guarini. Este mecanismo também encontra-se presente, embora em menor intensidade no cultivar Catuaí Vermelho.