SPCB (04. : 2005 : Londrina, PR) - Resumos Expandidos

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    Micobiota e incidência de ocratoxina a nos cafés com defeitos
    (2005) Taniwaki, Marta Hiromi; Teixeira, Aldir Alves; Teixeira, Ana Regina Rocha; Iamanaka, Beatriz Thie; Freitas, Maria Lígia N.; Embrapa - Café
    Os objetivos desse trabalho foram avaliar a micobiota e a presença da ocratoxina A nas duas principais espécies comercializadas atualmente, Coffea arabica e Coffea canephora,(robusta) com e sem a presença de grãos defeituosos. O café robusta apresentou-se mais contaminado por black aspergilli do que o arábica. As porcentagens de infecção foram de 65,3% e 4,7%, respectivamente. A presença de defeitos aumentou a infecção por black aspergilli somente no café arábica (17,3%), no robusta a porcentagem de infecção manteve-se constante (57,3%). Os níveis de ocratoxina A em café arábica, arábica com defeitos, café robusta e robusta com defeitos foram: < 0,2, 0,62, 1,56 e 9,01mg/kg, respectivamente. Os grãos defeituosos ardidos apresentaram uma maior concentração de ocratoxina A do que os outros defeitos (11,35 [micra]g/kg).
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    Previsão da qualidade da bebida espresso de café pelo NIR (espectroscopia no infravermelho próximo).
    (2005) Petracco, Marino; Embrapa - Café
    O valor do café a ser vendido para o mercado da bebida espresso, muito popular na Itália e apreciada também em outros países do mundo - inclusive agora no Brasil - está principalmente na qualidade sensorial dele, tradicionalmente avaliada por prova de xícara. O custo dessa atividade é alto vista a necessidade de uma equipe de degustadores experientes para julgar muitas amostras por dia. Na prática industrial seria útil um método instrumental, rápido e não destrutivo, para rejeitar a priori aquelas amostras que a equipe descartaria inevitavelmente. Desenvolvemos um processo para avaliar a credibilidade das previsões obtidas pela correlação do mérito sensorial de muitas amostras com seus espectros no infravermelho próximo. No prazo de sete anos foram coletados 3438 espectros, entre os quais escolhemos 1753 para construir uma biblioteca. Testamos duas técnicas para fornecer equações de calibração: regressão clássica pelo método dos mínimos quadrados, e regressão local selecionando por cada amostra os espectros vizinhos mais adaptados. Os melhores resultados chegaram da segunda técnica, demonstrando-se bem adequados para uso industrial.
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    Diferenciação de café arábica (Coffea arabica) e Conilon (Coffea canephora) com diferentes graus de torra
    (2005) Dias, Rafael C. E.; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Benassi, Marta de Toledo; Embrapa - Café
    O elevado valor do café arábica é um atrativo a adição de conilon. Após torra, a avaliação de um único parâmetro não permite discriminação. Entre os compostos relatados como discriminadores estão os ácidos nicotínico e clorogênico (5-ACQ), trigonelina e cafeína e diterpenos como caveol, que apresentam variação entre espécies e sensibilidade diferenciada a torra. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência e a importância dos parâmetros na discriminação das espécies arábica e conilon e misturas (20, 30 e 50 % de adição de conilon ao arábica) trabalhando-se com amostras torradas em diferentes graus (13, 17 e 20% de perda de peso). Foram medidas a absorvância a 620 nm após reações do extrato etéreo com KI (KI620, relacionada à presença de caveol) e teores de ácido nicotínico, trigonelina, 5-ACQ e cafeína por CLAE. Foi também avaliada a cor (L* e H*) das amostras. A avaliação dos parâmetros espectrofotométricos e cromatográficos, utilizando Análise de Componentes Principais e Análise de Agrupamentos, permitiu caracterização simultânea de espécies e torras. Os parâmetros cafeína e KI620 foram os mais importantes para discriminação de espécies, e L*, H*, a soma dos teores de ácido nicotínico e trigonelina, e 5-ACQ tiveram maior contribuição para separação entre torras.
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    Qualidade do café arabica em sistema agroflorestal de seringueira (Hevea brasiliensis Müell. Arg.) e em monocultivo
    (2005) Lunz, Aureny Maria Pereira; Bernardes, Marcos Silveira; Righi, Ciro Abbud; Costa, José Dias; Favarin, Jose Laercio; Cortez, José Guilherme; Embrapa - Café
    A associação de cafeeiro com espécies arbóreas além de diversificar a fonte de renda do agricultor, através do fornecimento de diferentes produtos oriundos das árvores, pode apresentar outros benefícios, entre eles melhoria da qualidade do produto. A pesquisa teve como objetivo avaliar o efeito do sombreamento em cafeeiro na maturação dos frutos, tamanho de grãos e qualidade da bebida do café. Esta foi conduzida no Campo Experimental do Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ESALQ/USP, em Piracicaba - SP. O experimento foi composto de seringueira adulta (clone PB 235) e cafeeiro (cultivar Obatã IAC 1669-20), plantado em dezembro de 2001 no sub bosque do seringal, interfaceando as árvores e em monocultivo. Os tratamentos foram constituídos por cafeeiros plantados em linhas a diferentes distâncias das árvores de seringueira, tanto dentro como interfaceando o seringal. As variáveis analisadas foram: maturação dos frutos, classificação por peneira e característica da bebida. Os resultados mostraram uma melhoria da qualidade do café à medida que se intensificou o sombreamento. Houve uma maior uniformidade de maturação dos frutos, um aumento no tamanho dos grãos bem como uma melhoria na qualidade da bebida nos tratamentos sombreados.
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    Extração de aromas de café por pervaporação
    (2005) Saraiva, Sérgio Henriques; Assis, André v.-R. de; Palacio, Denise N. M.; Matta, Virgínia; Cabral, Lourdes M. C.; Bizzo, Humberto R.; Sundfeld, Esdras; Embrapa - Café
    bebidas. No Brasil, o consumo de café estava sendo sustentado pelo hábito dos mais velhos, pois, entre os jovens, havia uma forte propensão ao seu abandono. Nas faixas etárias dos mais jovens evidenciou-se a preferência por refrigerantes e sucos. Tal tendência também foi observada no mercado norte americano. Uma das formas de reverter esta tendência é utilizar o aroma de café em alimentos que tradicionalmente são atraentes para o público jovem, o que, além de ampliar a utilização do café, pode também despertar o interesse nos jovens pelo consumo da bebida café. Já foram identificados na fração volátil do café torrado mais de 800 compostos com uma ampla variedade de grupos funcionais. Devido a essa complexidade, a extração dos aromas do café não é uma tarefa fácil. A pervaporação é uma tecnologia alternativa para a recuperação e concentração de compostos orgânicos voláteis de meios líquidos. Este processo apresenta vantagens em relação aos processos de extração (com solventes, por arraste a vapor e com fluído supercrítico) utilizados atualmente, tais como a não utilização de solventes e operação em condições amenas de temperatura e pressão. Este trabalho teve como objetivo a utilização do processo de pervaporação para a obtenção de concentrados representativos do aroma de café. Os experimentos de pervaporação foram realizados à temperatura de 35ºC, em um módulo de pervaporação com uma membrana plana de EPDM. Amostras da alimentação antes e após o processo e do retido foram recolhidas e submetidas a análise cromatográfica para avaliar o perfil de aromas. Os resultados iniciais são promissores, indicando que o processo de pervaporação com membrana de EPDM é capaz de extrair e concentrar os compostos responsáveis pelo aroma da bebida café.
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    Determinação da identidade do café utilizando métodos piezelétricos
    (2005) Barros, Débora de; Barcia, Oswaldo E.; Carvalho, Mauro dos Santos de; Embrapa - Café
    A qualidade do café é obtida como resultado da sua completa cadeia produtiva, que vai da genética da planta até o processo de embalagem. A manutenção da qualidade e a conseqüente agregação de valor ao agronegócio do café é, portanto, altamente dependente de métodos analíticos confiáveis, que devem ser utilizados no controle de todo o processo produtivo e na caraterização da identidade do café, que define seu perfil de qualidade. Este trabalho apresenta um método analítico instrumental, baseado na metodologia do sensoriamento piezoelétrico acoplado à associações suplamoleculares de alta especificidade, conhecido como microbalança de quartzo, para identificação da identidade de café. Foram analisados quatro marcas de café disponíveis no comércio varejista com uma microbalança de quartzo com doze sensores. Os resultados mostraram que o método é capaz de diferenciar as marcas e, portanto, pode ser empregado na análise da qualidade e da identidade do café.
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    Desenvolvimento de formulações de cereais matinais contendo café
    (2005) Lopes, Geovana Silva; Rodrigues, Melissa de Abreu Andrade; França, Adriana Silva; Motta, Silvana da; Embrapa - Café
    O desenvolvimento de novos produtos está em crescente aumento para cumprir as necessidades e exigências do consumidor. Procurando conciliar o cereal matinal, que é um alimento que possui características importantes para alimentação de adultos e crianças devido ao seu amplo conteúdo de vitaminas e minerais e o café por ser um produto popular, com características de inovação tecnológica, desenvolveram-se neste estudo três formulações com a inserção de diferentes formas de café: café expresso, café solúvel e café em pó torrado e moído, respectivamente. Os resultados referentes à determinação da composição centesimal foram, (i) para a formulação com café expresso: 1,2% de umidade; 1,8% de cinzas; 7,8% de lipídeos; 7,6% de proteínas e 81,6% de carboidratos, (ii) para formulação com café solúvel: 1,1% de umidade; 1,9% de cinzas; 6,9% de lipídeos; 7,8% de proteínas e 82,3% de carboidratos e (iii) para a formulação com café torrado e moído: 0,9% de umidade, 1,7% de cinzas, 7,9% de lipídeos, 7,8% proteínas e 81,7% de carboidratos. Foi encontrado valor calórico médio de 430Kcal/100g para as três formulações analisadas, o que foi compatível com os valores calóricos de cereais existentes no mercado.
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    Bebida café (Coffea arabica L.): atributos sensoriais
    (2005) Monteiro, Marlene Azevedo Magalhães; Minim, Valéria Paula Rodrigues; Silva, Aline Fonseca da; Embrapa - Café
    Historicamente, o Brasil tem ocupado a posição de maior produtor e exportador de café no mercado internacional. Todavia, tem havido uma queda sistemática da participação brasileira no mercado internacional devido, principalmente, ao não atendimento do padrão de qualidade do produto nacional. A fim de se conhecer o perfil sensorial da bebida café (Coffea arabica L.), foi realizado um estudo com três classes de café (mole, dura e rio) em três tipos de torra (clara ou americana, expresso e escura). Para descrição sensorial do café foram utilizados 17 atributos (cor, oleosidade, turbidez, aroma e sabor característico, aroma de grão verde, aroma e gosto doce, aroma caramelizado, aroma de amêndoa, aroma e sabor fermentado, aroma e sabor queimado, gosto amargo, gosto ácido e adstringência).
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    Avaliação in vitro da atividade antimicrobiana de compostos químicos do café
    (2005) Almeida, Ana Amelia Paolucci; Silva, Daniela Álvares Machado; Nunan, Elzíria de Aguiar; Glória, Maria Beatriz Abreu; Embrapa - Café
    A atividade antimicrobiana in vitro pelo método de difusão em ágar de compostos químicos presentes no café: alcalóides (cafeína), ácidos fenólicos (ácidos clorogênico, caféico e protocatéico) e trigonelina frente a nove enterobactérias foi investigada. Para investigar a relação concentração e atividade das substâncias testadas realizou-se um estudo cinético utilizando o método turbidimétrico e empregando como microrganismo teste a Salmonella choleraesuis. Os resultados encontrados sugerem que os compostos químicos testados podem atuar como agentes antimicrobianos naturais contra enterobactérias.
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    Avaliação da degradação de ocratoxina a em café durante a torra
    (2005) Santos, Eliene A.; Vargas, Eugênia A.; Silva, Francisco B.; França, Adriana Silva; Embrapa - Café
    A degradação da ocratoxina A (OTA) com a torra do café, utilizando um método previamente validado para amostragem de café para análise de OTA foi avaliada. Foram identificados e avaliados quatro lotes de café, naturalmente contaminados com OTA. As contaminações ochratoxin A (OTA) nos lotes foram estimadas e apresentaram contaminação variando de 7,5 a 20,3 µg/kg. Os resultados obtidos para as sub-amostras de café torrado mostraram uma degradação média de OTA de 64% para o grau de torra clara/média e 87% para a torra escura. As variabilidades encontradas nos resultados das sub-amostras de café torrado, para os quatro lotes, foram compatíveis com aquelas determinadas para as sub-amostras de café beneficiado.