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Efeito de sistemas de colheita na qualidade do café (Coffea arabica L.)

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dc.contributor.advisor Borém, Flávio Meira
dc.contributor.author Carvalho Junior, Cássio de
dc.date.accessioned 2024-01-09T18:53:54Z
dc.date.available 2024-01-09T18:53:54Z
dc.date.issued 2002-03-11
dc.identifier.citation CARVALHO JUNIOR, Cássio de. Efeito de sistemas de colheita na qualidade do café (Coffea arabica L.). 2002. 140 p. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2002. pt_BR
dc.identifier.uri http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/14031
dc.description Dissertação de Mestrado defendida na Universidade Federal de Lavras pt_BR
dc.description.abstract A qualidade do café é um aspecto imprescindível para que a cafeicultura continue sendo competitiva e a colheita é um dos principais fatores que pode afetar a sua qualidade final. Com o objetivo de avaliar a interferência de diferentes sistemas de colheita na qualidade do café e tendo em vista a interferência de outros fatores, como a composição do lote de café em função do seu estado de maturação e da época de colheita, o presente trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa, buscou-se estudar o efeito de diferentes sistemas de colheita em três tipos de café: cereja/verde e bóia (provenientes da lavagem do café) e no café composto pela mistura de frutos provenientes da lavoura. Na segunda etapa, buscou-se estudar o efeito de diferentes sistemas de colheita em três épocas distintas de colheita (início, meio e final de safra). O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Rancho Fundo, município de Campos Gerais, MG, no Departamento de Ciências dos Alimentos da UFLA e no Centro Tecnológico do Sul de Minas da EPAMIG. Foram estudados os seguintes sistemas de colheita: a) derriça manual no pano com recolhimento e abanação manuais; b) derriça manual no chão com recolhimento e abanação manuais; c) derriça mecanizada no pano com derriçadora portátil com recolhimento e abanação manuais; d) derriça mecanizada no chão com derriçadora portátil com recolhimento e abanação manuais; e) derriça mecanizada no chão com derriçadora portátil com recolhimento e abanação mecanizaos e f) derriça mecanizada com derriçadora automotriz. Depois da derriça e da lavagem foi feita a composição da amostra. Após a secagem em terreiro, em ambas as etapas, o café foi beneficiado e amostras foram retiradas e submetidas às seguintes análises: teor de água, prova de xícara, quantificação dos defeitos, polifenóis, açúcares totais, redutores e não redutores, sólidos solúveis totais, acidez titulável total, condutividade elétrica e lixiviação de potássio. Na primeira etapa, observa-se, pelos resultados obtidos na composição das amostras quanto à porcentagem de frutos verdes, cereja e seco/passa, que a derriça mecanizada proporcionou seletividade, derriçando menor quantidade de frutos verdes. Quando à composição química dos grãos, apesar da colheita mecanizada ter derriçado menor quantidade de frutos verdes e de terem sido observadas diferenças significativas entre o sistema de colheita e o teor de polifenóis, teor de açúcares e acidez titulável, não foi possível estabelecer uma associação definida entre sistema de colheita e composição química. Não foram observadas diferenças significativas entre as médias de condutividade elétrica e lixiviação de potássio em função do sistema de colheita. Não foi possível distinguir, com base na prova de xícara, diferenças na qualidade do café em função do sistema de colheita. Em todas as amostras analisadas ocorreu padrão superior de bebida. Na segunda etapa, de acordo com os resultados obtidos na composição da amostra, observou-se que a colheita mecanizada derriçou menor quantidade de frutos verdes do que a derriça manual na época I, indicando a seletividade da derriça mecânica. Quanto à composição química dos grãos, embora tenham sido constatadas diferenças significativas nos teores de polifenóis, açúcares totais, redutores e não redutores, em função dos sistemas de colheita estudados, não se pode precisar uma associação definida entre o sistema de colheita e os componentes químicos dos grãos analisados. Não foram observadas diferenças significativas dos valores médios da condutividade elétrica e da lixiviação de potássio e dos teores médios de acidez titulável e sólidos solúveis em função dos sistemas estudados. Os cafés colhidos na época III apresentaram maior condutividade elétrica, lixiviação de potássio e acidez titulável do que nas épocas I e II, indicando que estes cafés podem ter sofrido deterioração. Todas as amostras analisadas apresentaram bebida dura e apenas mole, não sendo possível distinguir diferenças na qualidade do café em função do sistema e da época de colheita. pt_BR
dc.format 140 folhas pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Universidade Federal de Lavras pt_BR
dc.subject Café pt_BR
dc.subject Colheita pt_BR
dc.subject Qualidade pt_BR
dc.subject Produtividade agrícola pt_BR
dc.subject.classification Cafeicultura::Colheita, pós-colheita e armazenamento pt_BR
dc.title Efeito de sistemas de colheita na qualidade do café (Coffea arabica L.) pt_BR
dc.type Dissertação pt_BR

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