Avaliação da severidade da ferrugem do cafeeiro em 115 clones de Coffea canephora, variedade Conilon em Ouro Preto do Oeste/RO

Abstract

Rondônia se destaca por produzir 1,2 milhões de sacas de café, firmando-se como o quinto produtor nacional de café e o segundo produtor da espécie Robusta. Os cafeeiros estão sujeitos ao ataque de várias doenças, dentre estas estão a ferrugem, cercosporiose, seca de ponteiros, koleroga, roseliniose, mancha manteigosa, antracnose e também nematóides. O trabalho teve como objetivo avaliar o grau de severidade da ferrugem em 115 clones de Coffea canephora, variedade Conilon, no município de Ouro Preto do Oeste/RO. Para isso, foi instalado um cafezal com 115 clones de café Conilon, plantados em dezembro de 1998, numa área de 8 hectares. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com seis repetições, sendo cada parcela formada por três fileiras de 10 plantas, totalizando 30 plantas. Após as plantas atingirem aproximadamente três anos de idade, iniciaram-se as observações num total de seis, atribuindo-se visualmente notas de 1 a 9. Foi utilizada escala de notas em que os valores correspondentes foram: 1- sem sintomas visíveis, 3- algumas folhas com poucas pústulas, 5- folhas com infecção moderada sem desfolha, 7- folhas com infecção alta, pústulas abundantes, ocorrendo desfolha e 9- sintomas muito severos com grande desfolha. Os dados climáticos, temperatura e umidade, foram coletados durante este período. Dentre os clones de maturação precoce, o 11, 15 e 54 apresentaram maiores severidades da ferrugem em comparação aos demais dentro de cada avaliação. Os clones 46 e 11 (estádio médio de maturação) apresentaram oscilações com relação ao grau de severidade da doença, enquanto que o clone 11 (tardio) apresentou baixo grau de severidade à ferrugem.