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Resultados da Pesquisa
Item Efeitos de restos culturais de milho sobre o crescimento de plantas de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Editora UFLA, 2003-09) Santos, Cláudio Costa dos; Souza, Itamar Ferreira de; Alves, Luis Wagner RodriguesCom esta pesquisa visou-se a testar o efeito de restos culturais da parte aérea de três cultivares de milho sobre o crescimento de plântulas de cafeeiro, cv. Rubi, em condições de casa-de-vegetação, na Universidade Federal de Lavras, Lavras – Minas Gerais. Os tratamentos foram constituídos de 0, 2, 4 e 8 t ha -1 de palhada de milho (cv. AG1051, C333 e C435), incorpora- da ou em cobertura, em vasos de 8 L de capacidade preenchidos com solo. Avaliaram-se a área foliar, altura e diâmetro de caule das plantas de café aos 60, 120 e 180 dias após o plantio (DAP), o teor de clorofila aos 170 DAP e a biomassa seca de raízes aos 180 DAP. A palhada de milho incorporada ao solo causou redução na área foliar, na altura e no diâmetro de caule até os 60 DAP. A palhada da cultivar AG1051 ocasionou maiores efeitos negativos sobre o crescimento das plantas de cafeeiro, quando incorporada. O uso de palha- da de milho em cobertura promoveu aumento de to- das as características estudadas, com exceção do teor de clorofila. A palhada da cultivar C435 em cobertura do solo foi a que mais estimulou o crescimento das plantas.Item Consumo e digestibilidade de dietas formuladas com diferentes níveis de casca de café para vacas em lactação(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2006-10) Rocha, Fernanda Cipriano; Garcia, Rasmo; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Souza, Alexandre Lima de; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pereira, Odilon Gomes; Rigueira, João Paulo Sampaio; Tonucci, Rafael Gonçalves; Rocha, Gabriel CiprianoAvaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente da dieta, a produção e composição do leite e a economicidade de dietas formuladas com quatro níveis de casca de café na MS total (0, 5, 10, 15% da MS) em substituição ao milho no concentrado. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4, de acordo com o período de lactação. As dietas (isoprotéicas, 15,5% de PB) foram constituídas de 60% de silagem de milho e 40% de concentrado, com base na MS. O consumo de EE não foi alterado, mas os de MS, MO, PB, carboidratos totais (CT) e carboidratos não-fibrosos (CNF) e a concentração de NDT das dietas decresceram linearmente com adição de casca de café, elevando, também de forma linear, o consumo de FDN. As digestibilidades de MS, MO, PB, CT, FDN, CNF e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente com a adição de casca de café no concentrado. A produção de leite e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais, extrato seco desengordurado e suas concentrações no leite não foram alteradas pelos níveis de casca de café nas dietas. O saldo com alimentação por vaca e por litro de leite aumentou linearmente com o incremento de casca de café nas dietas. A substituição do milho do concentrado por casca de café pode ser feita em até 15% da MS total da dieta.Item Adulterantes em café (Coffea arabica L.) torrado e moído e suas implicações na qualidade físico-química e sensorial da bebida(Universidade Federal de Lavras, 2013-05-20) Silva, Vanderley Almeida; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca AlvarengaA detecção de impurezas e misturas no café torrado e moído é uma preocupação constante no que diz respeito à garantia de qualidade do produto. É imprescindível o fornecimento ao consumidor, de forma consistente, a garantia de um produto puro, com ausência de defeitos ou de variações por fraude. Adulterar é o ato de misturar, de forma intencional ou não, materiais estranhos ao produto, normalmente de baixo custo, que por sua vez alteram a sua qualidade e causam danos ao consumidor, especialmente econômicos e à saúde. No presente estudo utilizou-se a espectroscopia na região do infravermelho médio, a análise sensorial e algumas análises físico-químicas associadas a análise de componentes principais (PCA) visando identificar adulteração em café torrado e moído pela adição de diferentes percentuais de cascas, palha melosa e milho ao café de bebida rio. Objetivou-se investigar alternativas eficientes e de baixo custo na identificação das amostras adulteradas, bem como avaliar os efeitos causados pelas adulterações na composição química, físico- química e nas características sensoriais da bebida do café. O café e os adulterantes foram torrados separadamente no ponto de torração médio escuro e depois de moídos adicionaram-se diferentes proporções (0, 10, 20, 30, 40 e 50%) de palha melosa, casca ou milho ao café. As amostras foram analisadas por métodos físico-químicos (umidade, cinzas, fibra bruta, extrato etéreo, extrato aquoso, proteína bruta, açúcares totais, redutores e não redutores), espectroscopia no infravermelho médio e análise sensorial (teste de aceitação) com o intuito de discriminar as amostras de café puro das adulteradas. A análise físico-química que mais contribuiu para a discriminação do café puro foi o extrato aquoso, pois apresentou maior correlação com a adição dos adulterantes analisados. Foi possível discriminar amostras de café puro de amostras adulteradas com casca, palha melosa e milho utilizando a espectroscopia no infravermelho médio e PCA. Os resultados da análise sensorial mostraram que a inclusão de materiais fraudulentos modificou as características naturais da bebida do café. Na análise sensorial, a amostra de café puro recebeu maior pontuação para o atributo aspecto global, porém as amostras com 20% de adulterante, em geral, tiveram avaliações iguais ou superiores as amostras puras, principalmente, as amostras contendo palha melosa e milho. Entretanto, as amostras com maiores teores de milho, casca e palha (40% e 50%), apresentaram menores notas para os atributos cor, aroma e sabor.Item Leguminosas, palha de café e plantas espontâneas no cultivo de milho verde(Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-20) Santos, Tamara Rocha dos; Galvão, João Carlos CardosoO tipo de manejo realizado no solo modifica a população das plantas espontâneas. Entre os manejos, o consórcio de culturas apresenta-se como alternativa para produção de milho verde no Brasil, principalmente no sistema orgânico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consórcio com leguminosas e cobertura com palha de café na supressão de plantas espontâneas e produtividade do milho verde. O experimento foi implantado com os seguintes tratamentos: T1- Milho consorciado com feijão comum + roçada, T2- Milho consorciado com crotalária + roçada, T3- Milho consorciado com feijão-de-porco + roçada, T4- Milho em monocultivo com palha de café aplicada em superfície + capina manual, T5- Milho em monocultivo e capina manual e T6- Milho consorciado com feijão guandu-anão + roçada. Os tratamentos foram dispostos no delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. Foi realizada análise fitossociológica das plantas espontâneas nos estádios V4, V8 e R1 da cultura do milho para determinação da importância relativa (IR%). Avaliou-se, ainda, o índice de clorofila (SPAD) no milho e as características agronômicas de milho verde (altura da inserção da primeira espiga, a altura da planta, comprimento das espigas) além da produtividade de espigas comerciais com palha e sem palha de milho verde. No sistema orgânico de milho verde, a tiririca foi a planta espontânea com maior importância relativa durante todos os estádios fenológicos avaliados. O plantio de milho em monocultivo sobre palha de café aplicada em superfície é uma alternativa de supressão de plantas espontâneas em sistema de plantio de milho orgânico. As características agronômicas foram influenciadas pelos tratamentos, sendo maiores no plantio do milho em monocultivo sobre palha de café aplicada em superfície. O plantio do milho em monocultivo sobre palha de café em superfície apresenta-se como uma prática agronômica que aumenta a produção de milho verde orgânico.Item Potencial alelopático de híbridos de milho no desenvolvimento inicial de cafeeiros (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2007-03-02) França, André Cabral; Souza, Itamar Ferreira deA implantação da cultura do café em áreas plantadas com milho em anos anteriores tem mostrado efeitos negativos sobre o desenvolvimento das mudas transplantadas. Bioensaios em laboratório e um experimento em casa de vegetação, na Universidade Federal de Lavras, Lavras, Minas Gerais foram instalados, visando avaliar a potencialidade alelopática de híbridos de milho sobre o desenvolvimento de mudas de café. No primeiro bioensaio, utilizaram-se extratos aquosos a 5% (p/v) da parte aérea dos híbridos P 30K75, GNZ 2005, GNZ 2004, DKB 350, P 30F90, SHS 4080, AG 7000 e AG 8060, utilizando-se a alface (cv. Regina de Verão) como planta teste. No segundo bioensaio, utilizaram-se extratos aquosos dos híbridos GNZ 2004, GNZ 2005, P 30K75 e DKB 350, nas concentrações (2,5%, 5,0% e 10,0% p/v). Para o experimento em casa de vegetação, utilizaram-se quatro cultivares de café e cinco volumes de incorporações de palhas de milho. Extratos aquosos dos híbridos de milho, na concentração 5% (p/v), reduziram o índice de velocidade de germinação, comprimento de radícula e hipocótilo de plântulas de alface. Os extratos dos híbridos GNZ 2005 e P 30K75 mostraram menor potencial alelopático às plântulas de alface, quando comparadas aos extratos GNZ 2004 e DKB 350. Em casa de vegetação, o teor de clorofila e a biomassa seca do caule da cultivar de café Catucaí foram prejudicados pela palha do híbrido de milho GNZ 2005 e a cultivar Topázio foi beneficiada pela palha do GNZ 2004. A incorporação de palha dos híbridos GNZ 2004 e P 30K75 favoreceu o acúmulo de biomassa pelas raízes de plantas de café, aos 90 DAP.