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    Ochratoxigenic fungi associated with green coffee beans (Coffea arabica L.) in conventional and organic cultivation in Brazil
    (Sociedade Brasileira de Microbiologia, 2013-10-09) Rezende, Elisângela de Fátima; Borges, Josiane Gonçalves; Cirillo, Marcelo Ângelo; Prado, Guilherme; Paiva, Leandro Carlos; Batista, Luís Roberto
    The genera Aspergillus comprises species that produce mycotoxins such as aflatoxins, ochratoxins and patulin. These are cosmopolitan species, natural contaminants of agricultural products. In coffee grains, the most important Aspergillus species in terms of the risk of presenting mycotoxins belong to the genera Aspergillus Section Circumdati and Section Nigri. The purpose of this study was to assess the occurrence of isolated ochratoxigenic fungi of coffee grains from organic and conventional cultivation from the South of Minas Gerais, Brazil, as well as to evaluate which farming system presents higher contamination risk by ochratoxin A (OTA) produced by fungi. Thirty samples of coffee grains (Coffea arabica L.) were analysed, being 20 of them of conventional coffee grains and 10 of them organic. The microbiological analysis was done with the Direct Plating Technique in a Dichloran Rose Bengal Chloramphenicol Agar (DRBC) media. The identification was done based on the macro and micro morphological characteristics and on the toxigenic potential with the Plug Agar technique. From the 30 samples analysed, 480 filamentous fungi of the genera Aspergillus of the Circumdati and Nigri Sections were isolated. The ochratoxigenic species identified were: Aspergillus auricoumus, A. ochraceus, A. ostianus, A. niger and A. niger Aggregate. The most frequent species which produces ochratoxin A among the isolated ones was A. ochraceus, corresponding to 89.55%. There was no significant difference regarding the presence of ochratoxigenic A. ochreceus between the conventional and organic cultivation systems, which suggests that the contamination risk is similar for both cultivation systems.
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    Café - estudo da biodiversidade microbiana de frutos de café do Brasil e seleção de cepas de leveduras e bactérias lácticas com ação fungistática contra Aspergillus ochraceus produtor de ocratoxina A
    (Universidade Federal do Paraná, 2004) Beux, Marcia Regina; Soccol, Carlos R.
    Avaliou-se a ação fungistática de leveduras e bactérias lácticas, isoladas de cerejas de café provenientes de várias regiões do Brasil, contra Aspergillus ochraceus produtor de ocratoxina A. Quando testadas em placas de ágar, vinte e três, das trinta e cinco cepas de leveduras e seis das vinte cepas de bactérias lácticas revelaram diferentes graus de inibição do micélio. Dessas Candida lambica 13b e Lactobacillus brevis LPB03, apresentaram maior potencial antagônico. Inoculada em cultura submersa, Candida lambica 13b reduziu em 95,87% a biomassa fúngica. Inoculada em grãos de café verde artificialmente contaminados com esporos de Aspergillus ochraceus, reduziu em 88,37% a formação de ocratoxina A, quantificada por cromatografia líquida de alta eficiência com fluorescência. A caracterização dos metabólitos por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas revelou a formação de dois compostos, um alcoólico (composto 1): 2-2 ditiobis-etanol(CAS No 1892-29-1) ou álcool p-(tio metil) benzil (CAS No 3446-90-0) e um fenólico (composto 2): 2-(1-etilfenil)-fenol (CAS No 4237- 44-9) ou fenoxietil-benzeno(CAS No 54852-74-3) possíveis responsáveis pelo caráter fungistático, comprovando que utilização de espécies antagônicas pode manter a sanidade de grãos de café, evitando restrições no seu consumo ou comercialização.
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    Influência da separação de grãos de café (Coffea arábica L.) por tamanho na qualidade ocorrência de ocratoxina A
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-08-30) Nasser, Patrícia Prado; Souza, Sara Maria Chalfoun de
    O presente estudo teve como objetivo isolar, quantificar e identificar a população fúngica de Penicillium spp. e Aspergillus da seção Circundati de grãos de café beneficiados, separados por peneiras antes e após desinfecção superficial, avaliar o potencial ocratoxigênico destes isolados, avaliar a incidência de ocratoxina A (OTA), analisar por dois métodos diferentes a bebida, comparar o espectro da coloração das amostras de mesma procedência e avaliar o efeito de substrato produzido pelo fungo Aspergillus niger var. niger sobre o crescimento e produção de OTA por espécies de Aspergillus da seção Circundati. Entre os fungos isolados, identificados e quantificados verificou-se a presença dos fungos Aspergillus ochraceus, Aspergillus sulphureus, Aspergillus sclerotiorum (seção Circundati) e Penicillium brevecompactum, sendo que entre 58 isolados, 50% apresentaram um potencial ocratoxigênico positivo. A seleção dos grãos em peneiras mostrou-se eficaz na redução do índice de severidade de contaminação (ISC), bem como do número de isolados com potencial ocratoxigênico positivo. Das 12 amostras analisadas, 7 apresentaram níveis de OTA que variaram de 0,120 a 0,591 ng/g; uma amostra apresentou traços de contaminação e em 4 amostras não se registrou a presença de OTA. A relação entre ocorrência de OTA e diferentes tamanhos de grãos indicou que a seleção de grãos também reduz o risco de contaminação por OTA, embora todas as classes de grãos (peneiras) tenham apresentado níveis da OTA inferior àqueles propostos pelas legislações Européias para grãos de café e cereais (5 ppb). Esta separação proporcionou melhoria na qualidade da bebida tanto na análise da atividade da enzima (Polifenoloxidase) PFO, quanto na análise de degustação e contribuiu também para maior homogeneização da cor dos grãos. O método de controle biológico, com a utilização de um isolado do fungo atoxigenico Aspergillus niger var. niger mostrou-se promissor na redução do índice de velocidade de crescimento micelial e produção de ocratoxina A por fungos toxigênicos do gênero Aspergillus da seção Circundati.
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    Diversidade e freqüência de fungos associados a frutos e grãos de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-03-09) Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Pfenning, Ludwig Heinrich
    Os objetivos deste trabalho foram avaliar a diversidade e a freqüência de fungos associados a frutos e grãos em diferentes tipos de café; estudar a influência da permanência do fruto aderido à planta após o ponto ideal de colheita na infecção por fungos e contaminação com Ocratoxina A (OTA); propor uma metodologia eficiente para detecção e monitoramento de fungos em diferentes partes do fruto; e avaliar a possibilidade da implementação do plano HACCP para o agronegócio café. Para o monitoramento foram coletadas nos anos de 2002 e 2003, grãos de café de 178 amostras, de diferentes tipos, nas regiões Sul e Zona da Mata de Minas Gerais e Montanhas do Espírito Santo. Foram identificadas as espécies potencialmente produtoras de OTA Aspergillus ochraceus, de ampla ocorrência, e A. carbonarius, de ocorrência restrita. Não houve diferença entre a colonização por A. ochraceus nos diferentes tipos de café, exceto para os cafés de varrição. A. ochraceus foi detectado em diversas amostras, porém em baixa freqüência. Para verificar a influência da permanência do fruto no campo, após o ponto ideal de colheita foram coletadas amostras de café aos 0, 30 e 60 dias após o ponto ideal de colheita e analisadas quanto à ocorrência de fungos e à contaminação por OTA. A colonização por A. ochraceus aumentou após a permanência do fruto no campo por 30 dias e a contaminação por OTA de 8 das 9 amostras contaminadas só foi detectada após 30 dias de permanência no campo. A metodologia desenvolvida para detecção de fungos em diferentes partes do fruto baseou-se na separação do exocarpo, endocarpo e mesocarpo e recuperação dos fungos destas frações. A metodologia foi eficiente para caracterizar as diferentes comunidades de fungos presentes nas diferentes partes do fruto do cafeeiro com eficiência, praticidade e segurança. Foram detectados com maior frequência Aspergillus spp., Penicillium spp., Fusarium spp., Cladosporium e leveduras. Foi descrito um plano de implementação do sistema HACCP para café, contendo os fluxogramas de produção, indicação de prováveis pontos de risco à segurança bem como as medidas que possam diminuir os riscos. Conclui-se que a espécie ocratoxigênica A. ochraceus é de ampla distribuição em grãos e frutos do cafeeiro, porém com freqüência baixa. A adoção conseqüente do conceito de boas práticas agrícolas pode garantir a segurança do produto e manter a sua qualidade.