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    Domínio Tecnológico distribuído: evidências da agroindústria de café brasileira
    (Universidade de Taubaté - UNITAU, 2019-05-30) Gonzalez, Rafael Kuramoto
    Este artigo diz respeito ao desenvolvimento tecnológico e inovação numa indústria intensiva em processamento de recursos naturais (IIPRN) no contexto brasileiro. É objetivo da pesquisa explorar como o domí¬nio tecnológico distribuí¬do auxiliou no desenvolvimento tecnológico de uma agroindústria de café solúvel nas décadas de 1970 a 2010. A literatura de inovação já apresenta uma considerável compreensão acerca do processo desagregado e distribuí¬do de construção de domí¬nio tecnológico entre parceiros em empresas de economias emergentes. Contudo, pouco se explorou como esse domí¬nio distribuí¬do se modifica e/ou evolui ao longo do tempo. Ademais, alguns estudos encapsulam as IIPRN com limitada oportunidade de criação de conhecimento tecnológico, desenvolvimento de atividades de inovação e externalidades positivas para o desenvolvimento econômico. Entretanto, pouco se investigou o processo de industrialização e de desenvolvimento tecnológico em IIPRN, com raras exceções. Baseando-se em evidências da agroindústria do café solúvel, por meio de um desenho qualitativo com base em uma estratégia de estudo de caso em ní¬vel de empresa, e com cobertura de longo prazo, esta pesquisa encontrou: (a) Heterogeneidade nos tipos de parceiro acessados e formação do domí¬nio tecnológico distribuí¬do entre as diferentes funções tecnológicas; (b) Heterogeneidade nos tipos de parceiro e formação do domí¬nio tecnológico distribuí¬do ao longo do tempo. Ademais, a pesquisa concluiu que as IIPRN podem oferecer oportunidades para inovações significativas, serem protagonistas na criação tecnologias e participarem ativamente de redes complexas de conhecimento tecnológico.
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    Dinâmica locacional da cafeicultura na Bahia
    (Universidade de Taubaté - UNITAU, 2008-10-18) Silva, Maí­ra Ferraz de Oliveira; Benavides, Zina Angélica Cáceres; Gomes, Andrea da Silva
    A criação do Plano de Renovação e Revigoramento de Cafezais (PRRC) em âmbito nacional impulsionou a modernização da cafeicultura baiana, consolidando essa atividade em diversas regiões do estado. Atualmente, a Bahia é o quarto produtor de café arábica e segundo de café conillon no paí¬s. Nesse contexto, este artigo tem o objetivo de analisar a dinâmica locacional da cultura do café no estado da Bahia, especialmente, as mudanças no recente padrão espacial da estrutura fundiária e da renda da cafeicultura, nas regiões onde está consolidada. Para isso, foram utilizadas medidas de localização e especialização com a finalidade de descrever o comportamento espacial dessa atividade no estado, compondo um estudo exploratório sobre a realidade dessa atividade agrí¬cola na Bahia. Os resultados demonstraram que a cafeicultura baiana está concentrada, principalmente, entre as microrregiões de Barreiras, Seabra, Vitória da Conquista, Ilhéus-Itabuna e Porto Seguro, destoando da tendência de desconcentração para o setor agrí¬cola como um todo, constatado através dos indicadores locacionais das Outras Lavouras Permanentes e Lavouras Temporárias. Destaca-se que a região cafeeira do Atlântico apresentou estrutura produtiva mais especializada que as demais regiões do estado da Bahia.
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    O café nas regiões pioneiras: efeitos do convênio de Taubaté no Vale do Paraí­ba
    (Universidade de Taubaté - UNITAU, 2008-10-14) Ricci, Fábio; Oliveira, Edson Aparecida Araújo Querido
    Todos somos devedores das grandes sínteses da história econômica brasileira (Celso Furtado, Caio Prado Jr., Roberto Simonsen...),das quais sorvemos muitos de nossos principais conceitos norteadores de análise, particularmente da história econômica. Quando então passamos a considerar a escassa base empírica desses autores, a nossa admiração é ainda maior. Herdeiros de um Brasil desarticulado, suas obras permanecem como os clássicos da economia brasileira. Porém, assistimos nas últimas décadas alterações significativas na nossa economia. As desconectadas regiões brasileiras passaram a conformar-se em um país articulado e integrado. Nesse novo contexto passam a se evidenciar, além da integração nacional, especificidades regionais que não mais estão contempladas nas grandes sínteses. O vale do rio Paraíba é uma dessas regiões. As suas referências desde o esplendor e opulência do auge da economia cafeeira no século XIX até a sua derrocada no século XX, guardam características de diferenciação intra-regional.
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    História do Café
    (Universidade de Taubaté - UNITAU, 2008-10-14) Ricci, Fabio
    Resenha MARTINS, A. L. História do café. São Paulo: Contexto,2008. 316 páginas, ilustrado.
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    O Convênio de Taubaté e a Economia Cafeeira de Minas Gerais – 1906/1929
    (2008-10-14) Pires, Anderson
    O artigo utiliza-se de base bibliográfica para avaliar a importância e o significado histórico da economia agrária de exportação que se desenvolveu em Minas Gerais, na sua principal região produtora no perí¬odo de vigência da polí¬tica de valorização cafeeira, a zona da mata mineira. Utilizando instrumentos teóricos analí¬ticos denominados de "Global Commodity Chains" ( rede ou cadeia mundial de mercadorias), posiciona essa economia além do contexto regional e nacional em que se desenvolveu, mas também, e, principalmente, no âmbito do mercado internacional. Por fim, regionaliza os seus efeitos e aponta para o surgimento de centros urbanos importantes para o ulterior desenvolvimento regional.
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    As cidades e o café
    (Universidade de Taubaté - UNITAU, 2008-10-14) Fridman, Fania
    O artigo relata pesquisa empí¬rica sobre a ocupação territorial de municí¬pios do Vale do Paraí¬ba Sul-fluminense, nos séculos XVIII e XIX, inferindo que houve um ordenamento territorial, disciplinado pela doação de sesmarias, que deram origem à abertura de estradas e instalação de freguesias e de estruturas de posse e ordenamento da vida social. Essas ocupações formaram um processo de urbanização na proví¬ncia fluminense pelo elo entre região e projetos de colonização
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    Minas Gerais e a cadeia global da "commodity" cafeeira – 1850/1930
    (Universidade de Taubaté - UNITAU, 2007-09-20) Pires, Anderson
    O artigo reavalia a importância e o significado histórico da economia agrária de exportação que se desenvolveu em Minas Gerais, em especial, na sua principal região produtora no perí¬odo de análise – a Zona da Mata mineira. Lançando mão de alguns instrumentos teóricoanalí¬ticos originados da obra de Innis e seus seguidores, e de outros mais contemporâneos, como os que vêm sendo apresentados pela denominada "Global Commodity Chains" (rede ou cadeia mundial de mercadorias), tentaremos posicionar essa economia além do contexto regional e nacional em que se desenvolveu, também, e, principalmente, no âmbito do mercado internacional, historicamente constituí¬do e definido no perí¬odo. Dividimos o artigo em 4 partes: na introdução faz-se uma sí¬ntese genérica dos principais argumentos das tendências interpretativas utilizadas; na segunda, uma avaliação da posição da economia regional frente ao quadro internacional da economia cafeeira no perí¬odo; segue-se uma investigação das transformações internas na própria economia da Mata, sua diversificação econômica e o papel das exportações e, por fim, uma conclusão em que esboçamos alguns modelos de explicação da evolução e o papel da economia cafeeira da Mata.
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    Café e Ferrovias à época do Convênio de Taubaté
    (Universidade de Taubaté - UNITAU, 2007-10-10) Saes, Flávio Azevedo Marques de
    Neste artigo procuramos mostrar que, à época do Convênio de Taubaté (1906), as relações entre café e ferrovias já são bem mais complexas. Embora exista uma "solidariedade" fundamental (ambos dependem mutuamente um do outro), há também espaço para divergências e conflitos de interesses. O Convênio de Taubaté, por seus resultados, permitiu amenizar ou ocultar tais divergências e conflitos, embora eles permaneçam, dada a própria natureza da relação entre café e ferrovias.
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    A economia cafeeira no Vale do Paraí­ba paulista na República Velha: uma avaliação
    (Universidade de Taubaté - UNITAU, 2008-10-14) Ricci, Fábio
    O artigo apresenta, com base em bibliografia e documentação uma interpretação de como, em que pese ser a produção cafeeira no vale do Paraí¬ba Paulista decadente, a polí¬tica de valorização do café manteve um fluxo de capital para a região suficiente para a manutenção das atividades econômicas e de uma estrutura fí¬sica e de capitais acumulados que se direcionaram para as atividades manufatureiras e industriais, em particular o setor têxtil. A proximidade com os dois principais centros urbanos do paí¬s, São Paulo e Rio de Janeiro, os meios de transporte, a disponibilidade de mão-de-obra foram outros fatores que auxiliaram na formação urbano industrial do Vale do Paraí¬ba paulista, auxiliando na transição da economia cafeeira para a economia urbano-industrial.
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    A Zona Rio Cafeeira: uma expansão pioneira
    (Universidade de Taubaté - UNITAU, 2008-10-14) Melo, Hildete Pereira de
    O objetivo do artigo é discutir a expansão pioneira da lavoura cafeeira na região fluminense, o maior feito da história econômica regional. A riqueza acumulada pela atividade determinou o povoamento da Proví¬ncia e da cidade do Rio de Janeiro como pólo de irradiação para a ocupação de um vasto território no Sudeste do Brasil. O café começou nos arredores da capital, aproveitando a estrutura de plantação existente. No iní¬cio como agricultura complementar e depois sob o impulso da elevação dos preços internacionais, caminhou para a região serrana. O cultivo desenvolveu várias cidades e vilas. Foram usados os dados extraí¬dos da obra de Laerne (1885), do Censo de 1920 e dos levantamentos sobre a produção cafeeira do Departamento Nacional do Café para os anos de 1920 e 1930, por serem as únicas fontes em que foi possí¬vel encontrá-los A importância do traçado das zonas de café é mostrar a ordem cronológica da marcha do café na antiga Proví¬ncia do Rio de Janeiro.