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    Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha de Phoma do cafeeiro
    (Sociedade Brasileira de Fitopatologia, 2009) Salgado, Mirian; Pozza, Edson A.; Lima, Luciana Maria de; Pereira, Ricardo T.G.; Pfenning, Ludwig H.
    Para avaliar a severidade da mancha de Phoma do cafeeiro (Phoma tarda) foi construída uma escala diagramática com oito níveis de severidade. A escala foi então validada por sete avaliadores. Quanto à precisão da escala, os valores de R2 variaram de 0,82 até 0,87 e de 0,85 até 0,94 sem e com o uso da escala, respectivamente. Os erros absolutos médios, severidade real menos a estimada, foram na maioria inferiores a 10%. A escala apresentou boa acurácia com valores estimados de severidade próximos dos valores de severidade real. A reprodutibilidade dos valores estimados por avaliadores foi satisfatória, com valores de R2 superiores a 0,75 em todos os casos. A escala construída e validada pode ser considerada uma boa ferramenta para avaliar a severidade da mancha de Phoma, uma das mais importantesdoenças do cafeeiro.
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    Progresso da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro consorciado com grevílea, com ingazeiro e a pleno sol em Lavras - MG
    (Editora UFLA, 2007-07) Salgado, Bruno Grandi; Macedo, Renato Luiz Grisi; Carvalho, Vicente Luiz de; Carvalho, Vicente Luiz de; Salgado, Mirian; Venturin, Nelson
    Com o presente trabalho, objetivou-se avaliar a incidência da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro em diferentes sistemas de cultivo, agroflorestais e a pleno sol, através da curva de progresso dessas doenças. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos e sete repetições. Os tratamentos foram compostos por cafeeiros consorciados com ingazeiro, cafeeiros consorciados com grevílea e cafeeiros cultivados convencionalmente a pleno sol. As avaliações foram realizadas mensalmente no período de abril de 2001 a março de 2003. Realizou-se o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), a qual foi submetida à análise de variância. Para a incidência da ferrugem do cafeeiro o consórcio cafeeiro x ingazeiro mostrou-se com maiores índices da doença, sendo que os tratamentos consórcio cafeeiro x grevílea e cafeeiro a pleno sol não diferiram entre si e apresentaram menores incidências da doença. Diminuição na luz solar direta e maior umidade podem ter favorecido a ferrugem no sistema cafeeiro x ingazeiro. Para a incidência de cercosporiose, os cafeeiros a pleno sol obtiveram maiores valores de incidência da doença, seguidos por cafeeiros x grevílea, e menores taxas da doença foram observadas no consórcio cafeeiros x ingazeiro. A incidência de radiação solar direta pode ter favorecido a maior incidência de cercosporiose nos cafeeiros a pleno sol.
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    Primeiro relato da ocorrência de Didymella sp., fase sexuada de Phoma tarda, em Coffea arabica no Brasil
    (2007) Salgado, Mirian; Lima, Cristiano Souza; Almeida, Anderson Resende; Santos, Lucas L.; Pfenning, Ludwig Heinrich; Embrapa - Café
    Phoma tarda é o principal agente etiológico da seca de ponteiros e da mancha de Phoma do cafeeiro no Brasil e na África. O patógeno causa danos nas folhas e ramos com posterior seca, comprometendo a frutificação e a futura produção das lavouras. Durante levantamentos da ocorrência de P. tarda feitos em plantações de café do sul de Minas Gerais e do sudoeste da Bahia, folhas e ramos com sintomas típicos de mancha de Phoma e seca de ponteiros foram examinados sob microscópio. Junto aos picnídios de Phoma, foram observados corpos de frutificação do tipo pseudotécio, contendo ascos e ascósporos típicos do gênero Didymella (Ascomycota). Ascósporos de Didymella sp. transferidos para meio de cultura extrato de malte 2% produziram culturas típicas de Phoma tarda. Este é o primeiro relato da ocorrência no campo de Didymella sp., fase teleomórfica de Phoma tarda, em cafeeiros no Brasil. O relato da fase sexuada do fungo em lavouras de café constitue-se em informação relevante em relação à variabilidade genética do patógeno e abre novas oportunidades de estudo sobre a biologia do patógeno e a epidemiologia da doença.
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    Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha de Phoma do cafeeiro (Coffea arabica)
    (2005) Salgado, Mirian; Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Pozza, Edson Ampélio; Pfenning, Ludwig Heinrich; Embrapa - Café
    A mancha de Phoma do cafeeiro é uma importante doença em determinadas regiões produtoras de café, ocasionando danos foliares e seca de ponteiros. Para avaliar a severidade da mancha de Phoma do cafeeiro foi construída uma escala diagramática representando sete níveis de severidade da doença. O coeficiente de regresão (R2) entre os valores reais e os estimados foi superior a 0,75 para todos os avaliadores. Os resíduos absolutos, severidade estimada menos severidade real, nunca foram superiores a 8%. A acurácia foi variável, sendo o coeficiente angular da reta da equação igual a 1 para a maioria dos avaliadores.
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    Influência da temperatura e do tempo de incubação no crescimento micelial e produção de conídios in vitro de espécies de Phoma do cafeeiro
    (2003) Salgado, Mirian; Pozza, Edson Ampélio; Berger, Richard D.; Pfenning, Ludwig Heinrich; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A seca dos ponteiros do cafeeiro pode ter como agentes etiológicos fungos do gênero Phoma. Até o momento, o efeito da temperatura no crescimento de diferentes espécies de Phoma foi pouco estudado. Na Colômbia, esse agente etiológico está associado a sérios danos às lavouras cafeeiras. Estas lavouras estão normalmente localizadas em altitudes de 1400 a 2000 m de altitude com temperatura entre 17 e 20°C, alta umidade relativa no período chuvoso e pouca densidade luminosa. A combinação dessas variáveis resulta em alta incidência da doença (Gomez et al., 1977, Fitopatologia Colombiana 6: 73). As variáveis climáticas influenciam o crescimento dos patógenos e a intensidade das doenças de maneira a constituir o principal fator do ambiente no progresso de epidemias (Campbell & Madden 1990, Introduction to Plant Disease Epidemiology). As espécies Phoma tarda, Phoma exigua var. noackiana e Phoma costarricensis foram identificadas como agentes etiológicos da seca de ponteiros de cafeeiros em áreas produtoras dos estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo (Salgado & Pfenning, 2000, I. Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, Anais, 183). O objetivo do trabalho foi avaliar, in vitro, o efeito da temperatura e do tempo de incubação no crescimento micelial, produção e germinação de conídios. Os isolados testados foram obtidos de lesões em folhas e hastes do cafeeiro coletadas no Sul de Minas Gerais, Phoma tarda (MS-13), Phoma costarricensis (MS-10) e Phoma exigua var. noackiana (MS-41). Os isolados foram transferidos para placas de Petri contendo meios de cultura V8 e incubadas em BOD nas temperaturas de 15, 20, 25, e 30°C, com fotoperíodo de 12 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 repetições. Ajustaram-se as equações de regressão para as superfícies de resposta, de modo que as variáveis independentes foram temperatura e dias de crescimento. Os pontos de máximo crescimento e produção de conídios foram obtidos pela derivada das equações em relação à temperatura e dias de crescimento. Foram avaliados o diâmetro das colônias diariamente e a produção e germinação de conídios aos 9, 12, 15, 18, 21 e 24 dias. A germinação também foi medida às 12, 24 e 48 horas após permanência dos conídios em água. Para o crescimento das colônias, as temperaturas ótimas e o número de dias de incubação para o fungo atingir toda a borda da placa foram de 22,3°C e 10 dias para Phoma tarda, 22,3° C e 9 dias para Phoma exigua var. noackiana e 23,3° C e 7 dias para Phoma costarricensis. Em relação à produção de conídios, as temperaturas ótimas e o número de dias necessários para haver maior produção de conídios após incubação foram 15°C e entre 20 a 24 dias para a Phoma tarda, 25°C e entre 16 e 17 dias para a Phoma exigua e 22°C e 22 dias para a Phoma costarricensis. Para Phoma tarda a maior taxa de germinação (80%) foi obtida próxima a 10 dias de incubação em todas as temperaturas avaliadas após 36 horas em água. Para a taxa de germinação máxima dos conídios de Phoma costarricensis, aproximadamente 50%, a melhor temperatura foi a de 15°C, próximo aos 15 dias de incubação, tanto às 12 quanto às 36 horas após colocar os esporos na água. Para a Phoma exigua a temperatura ótima de germinação foi de 15° C após os 20 dias de incubação das plantas com valores máximos de aproximadamente 50, 75 e 90% de germinação às 12, 24 e 36 horas em água, respectivamente. Observou-se grande variabilidade no comportamento das espécies quanto ao crescimento micelial e à produção e germinação de conídios em função da temperatura e o tempo de permanência em meio de cultura.
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    Progresso da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro (Coffea arabica L.) consorciado com ingazeiro (Inga sessilis Martius), comparativamente a cafeeiros cultivados a pleno sol em Lavras, MG
    (2001) Salgado, Bruno Grandi; Macedo, Renato Luiz Grisi; Salgado, Mirian; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Este trabalho teve como objetivo avaliar a incidência da ferrugem (Hemilea vastatrix Berk & Br.) e da cercosporiose (Cercospora coffeicola Berk. & Cook) em cafeeiros (Coffea arabica L.) cultivados em dois sistemas de cultivo: cafeeiros consorciados com ingazeiro (Inga sessilis (Vellozo) Martius) e cafeeiros (Coffea arabica L.) cultivados a pleno sol, na região de Lavras, sul de Minas Gerais. Foi realizada análise temporal da curva de progresso de doenças do cafeeiro de fevereiro a julho de 2001, período de maior ocorrência de enfermidades. Avaliou-se mensalmente a incidência de doenças em folhas de cafeeiros em dez parcelas de cada sistema de cultivo. Com base nesses valores, foi calculada a área abaixo da curva de progresso de doenças (AACPD) para os dois sistemas. A ferrugem do cafeeiro mostrou maiores valores de AACPD no sistema consorciado, sendo o valor máximo de 19,1% de incidência, contra 7,6% em cafeeiros a pleno sol. A cercosporiose do cafeeiro mostrou maiores valores de AACPD nos cafeeiros cultivados a pleno sol, e o valor máximo de incidência ocorreu no mês de fevereiro, com 11,5%. A cercosporiose nos cafeeiros consorciados apresentou incidência máxima de 2,3% no mês de junho.
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    Identificação e caracterização morfológica de espécies de Phoma do cafeeiro no Brasil
    (2000) Salgado, Mirian; Pfenning, Ludwig Heinrich; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As enfermidades conhecidas como "seca dos ponteiros" e "mancha de Phoma" no cafeeiro, são causadas por fungos do gênero Phoma. Isolados de diferentes localidades de Estados Minas Gerais e Bahia foram estudados analisando características morfológicas, como estruturas reprodutivas e de resistência, forma teliomórfica, e culturais como taxa de crescimento, coloração e textura da cultura, pigmentação e formação de cristais. Dentre os isolados obtidos, 5 espécies foram identificadas e separadas em grupos de acordo com as características especificas de cada Seção do gênero Phoma. Foram identificadas as espécies Phoma tarda (Stewart) Boerema & Bollen, Phoma costarricensis Echandi, Phoma jolyana Pirozynski-Jones var. jolyana, Phoma herbarum Westend. e Phoma leveillei Boerema & Bollen. A distribuição e ocorrência destas espécies é influenciadas pelas condições ambientais.