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Item Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha de Phoma do cafeeiro(Sociedade Brasileira de Fitopatologia, 2009) Salgado, Mirian; Pozza, Edson A.; Lima, Luciana Maria de; Pereira, Ricardo T.G.; Pfenning, Ludwig H.Para avaliar a severidade da mancha de Phoma do cafeeiro (Phoma tarda) foi construída uma escala diagramática com oito níveis de severidade. A escala foi então validada por sete avaliadores. Quanto à precisão da escala, os valores de R2 variaram de 0,82 até 0,87 e de 0,85 até 0,94 sem e com o uso da escala, respectivamente. Os erros absolutos médios, severidade real menos a estimada, foram na maioria inferiores a 10%. A escala apresentou boa acurácia com valores estimados de severidade próximos dos valores de severidade real. A reprodutibilidade dos valores estimados por avaliadores foi satisfatória, com valores de R2 superiores a 0,75 em todos os casos. A escala construída e validada pode ser considerada uma boa ferramenta para avaliar a severidade da mancha de Phoma, uma das mais importantesdoenças do cafeeiro.Item Relação nitrogênio/potássio com mancha de Phoma e nutrição de mudas de cafeeiro em solução nutritiva(Sociedade Brasileira de Fitopatologia, 2010) Lima, Luciana M. de; Pozza, Edson A.; Torres, Henrique N.; Pozza, Adélia A.A.; Salgado, Mirian; Pfenning, Ludwig H.Este trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar a influência de diferentes doses de nitrogênio (N) e de potássio (K), fornecidos via solução nutritiva, na intensidade da mancha de Phoma e determinar a quantidade de matéria seca e a concentração de macro e micronutrientes em folhas e ramos de mudas do cafeeiro. Os tratamentos consistiram em 5 doses de K (4, 5, 6, 7 e 8 mmol/L) combinadas com 5 doses de N (3, 7, 11, 15 e 19 mmol/L) em esquema fatorial, constituindo 25 tratamentos, com 3 repetições. Esse experimento foi repetido três vezes a 20ºC. Com o aumento das doses de N, houve aumento linear em 34,8%, para AACPI (Área abaixo da curva de progresso da incidência) e 34,3%, para AACPS (Área abaixo da curva de progresso da severidade). Aumentando as doses de K, verificou-se redução de forma quadrática, tanto para AACPI quanto para AACPS até a dose de 7 mmol/L, a partir da qual ocorreu aumento da doença. A matéria seca das mudas de café aumentou linearmente com o aumento das doses de N. Com o aumento das doses de N, observou-se aumento de N na parte aérea. As doses de potássio influenciaram significativamente os teores de N, K, Ca, S e B nas folhas e ramos. Assim, a nutrição balanceada, além de minimizar alterações nutricionais, pode ser manipulada para reduzir o número de pulverizações com fungicidas neste patossistema.Item Progresso da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro consorciado com grevílea, com ingazeiro e a pleno sol em Lavras - MG(Editora UFLA, 2007-07) Salgado, Bruno Grandi; Macedo, Renato Luiz Grisi; Carvalho, Vicente Luiz de; Carvalho, Vicente Luiz de; Salgado, Mirian; Venturin, NelsonCom o presente trabalho, objetivou-se avaliar a incidência da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro em diferentes sistemas de cultivo, agroflorestais e a pleno sol, através da curva de progresso dessas doenças. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos e sete repetições. Os tratamentos foram compostos por cafeeiros consorciados com ingazeiro, cafeeiros consorciados com grevílea e cafeeiros cultivados convencionalmente a pleno sol. As avaliações foram realizadas mensalmente no período de abril de 2001 a março de 2003. Realizou-se o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), a qual foi submetida à análise de variância. Para a incidência da ferrugem do cafeeiro o consórcio cafeeiro x ingazeiro mostrou-se com maiores índices da doença, sendo que os tratamentos consórcio cafeeiro x grevílea e cafeeiro a pleno sol não diferiram entre si e apresentaram menores incidências da doença. Diminuição na luz solar direta e maior umidade podem ter favorecido a ferrugem no sistema cafeeiro x ingazeiro. Para a incidência de cercosporiose, os cafeeiros a pleno sol obtiveram maiores valores de incidência da doença, seguidos por cafeeiros x grevílea, e menores taxas da doença foram observadas no consórcio cafeeiros x ingazeiro. A incidência de radiação solar direta pode ter favorecido a maior incidência de cercosporiose nos cafeeiros a pleno sol.Item Primeiro relato da ocorrência de Didymella sp., fase sexuada de Phoma tarda, em Coffea arabica no Brasil(2007) Salgado, Mirian; Lima, Cristiano Souza; Almeida, Anderson Resende; Santos, Lucas L.; Pfenning, Ludwig Heinrich; Embrapa - CaféPhoma tarda é o principal agente etiológico da seca de ponteiros e da mancha de Phoma do cafeeiro no Brasil e na África. O patógeno causa danos nas folhas e ramos com posterior seca, comprometendo a frutificação e a futura produção das lavouras. Durante levantamentos da ocorrência de P. tarda feitos em plantações de café do sul de Minas Gerais e do sudoeste da Bahia, folhas e ramos com sintomas típicos de mancha de Phoma e seca de ponteiros foram examinados sob microscópio. Junto aos picnídios de Phoma, foram observados corpos de frutificação do tipo pseudotécio, contendo ascos e ascósporos típicos do gênero Didymella (Ascomycota). Ascósporos de Didymella sp. transferidos para meio de cultura extrato de malte 2% produziram culturas típicas de Phoma tarda. Este é o primeiro relato da ocorrência no campo de Didymella sp., fase teleomórfica de Phoma tarda, em cafeeiros no Brasil. O relato da fase sexuada do fungo em lavouras de café constitue-se em informação relevante em relação à variabilidade genética do patógeno e abre novas oportunidades de estudo sobre a biologia do patógeno e a epidemiologia da doença.Item Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha de Phoma do cafeeiro (Coffea arabica)(2005) Salgado, Mirian; Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Pozza, Edson Ampélio; Pfenning, Ludwig Heinrich; Embrapa - CaféA mancha de Phoma do cafeeiro é uma importante doença em determinadas regiões produtoras de café, ocasionando danos foliares e seca de ponteiros. Para avaliar a severidade da mancha de Phoma do cafeeiro foi construída uma escala diagramática representando sete níveis de severidade da doença. O coeficiente de regresão (R2) entre os valores reais e os estimados foi superior a 0,75 para todos os avaliadores. Os resíduos absolutos, severidade estimada menos severidade real, nunca foram superiores a 8%. A acurácia foi variável, sendo o coeficiente angular da reta da equação igual a 1 para a maioria dos avaliadores.Item Progresso da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro (Coffea arabica L.) consorciado com ingazeiro (Inga sessilis Martius), comparativamente a cafeeiros cultivados a pleno sol em Lavras, MG(2001) Salgado, Bruno Grandi; Macedo, Renato Luiz Grisi; Salgado, Mirian; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho teve como objetivo avaliar a incidência da ferrugem (Hemilea vastatrix Berk & Br.) e da cercosporiose (Cercospora coffeicola Berk. & Cook) em cafeeiros (Coffea arabica L.) cultivados em dois sistemas de cultivo: cafeeiros consorciados com ingazeiro (Inga sessilis (Vellozo) Martius) e cafeeiros (Coffea arabica L.) cultivados a pleno sol, na região de Lavras, sul de Minas Gerais. Foi realizada análise temporal da curva de progresso de doenças do cafeeiro de fevereiro a julho de 2001, período de maior ocorrência de enfermidades. Avaliou-se mensalmente a incidência de doenças em folhas de cafeeiros em dez parcelas de cada sistema de cultivo. Com base nesses valores, foi calculada a área abaixo da curva de progresso de doenças (AACPD) para os dois sistemas. A ferrugem do cafeeiro mostrou maiores valores de AACPD no sistema consorciado, sendo o valor máximo de 19,1% de incidência, contra 7,6% em cafeeiros a pleno sol. A cercosporiose do cafeeiro mostrou maiores valores de AACPD nos cafeeiros cultivados a pleno sol, e o valor máximo de incidência ocorreu no mês de fevereiro, com 11,5%. A cercosporiose nos cafeeiros consorciados apresentou incidência máxima de 2,3% no mês de junho.Item Identificação e caracterização morfológica de espécies de Phoma do cafeeiro no Brasil(2000) Salgado, Mirian; Pfenning, Ludwig Heinrich; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs enfermidades conhecidas como "seca dos ponteiros" e "mancha de Phoma" no cafeeiro, são causadas por fungos do gênero Phoma. Isolados de diferentes localidades de Estados Minas Gerais e Bahia foram estudados analisando características morfológicas, como estruturas reprodutivas e de resistência, forma teliomórfica, e culturais como taxa de crescimento, coloração e textura da cultura, pigmentação e formação de cristais. Dentre os isolados obtidos, 5 espécies foram identificadas e separadas em grupos de acordo com as características especificas de cada Seção do gênero Phoma. Foram identificadas as espécies Phoma tarda (Stewart) Boerema & Bollen, Phoma costarricensis Echandi, Phoma jolyana Pirozynski-Jones var. jolyana, Phoma herbarum Westend. e Phoma leveillei Boerema & Bollen. A distribuição e ocorrência destas espécies é influenciadas pelas condições ambientais.Item Avaliação da resistência horizontal e proteção cruzada a Hemileia vastatrix Berk & Br. em cafeeiros(Universidade Federal de Lavras, 1991) Salgado, Mirian; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasPara a avaliação de níveis de resistência horizontal e indução de resistência em cafeeiros à Hemileia vastatrix através da proteção cruzada, foram realizados dois ensaios: ensaio (1): mudas em casa de vegetação; ensaio (2): folhas destacadas em câmara climatizada, utilizando progênies de "Catimor" em geração F5 (UFV-3880 e UFV-4180), cultivar "Mundo Novo" e cultivares de Catuaí-Amarelo (UFV-2146) e Catuai-Vermelho (UFV-2144 e UFV-2145). Através da inoculação e pré-inoculação com a raça II em mistura (inóculo de campo), coletado em cafeeiros cultivados no município de Lavras, foi possível detectar níveis de resistência horizontal e indução de proteção, medindo-os através dos parâmetros: Frequência de Infecção, Razão de Esporulação e Período de Geração. Observou-se que no ensaio com mudas, a progênie de Catimor UFV-3880 é portadora de genes de resistência horizontal para todos os parâmetros analisados, indicando ser esse material promissor para o desenvolvimento de programas de melhoramento visando resistência ao patógeno. Em se avaliando a proteção cruzada no ensaio com folhas destacadas em câmara climatizada, os cultivares UFV-2164 (Mundo Novo), UFV-2146 (Catuaí-Amarelo) e UFV-2144 e UFV-2245 (Catuaí-Vermelho), mostraram-se, aparentemente, efetivos na indução de resistência, quando submetidos a uma previa inoculação a baixa concentração do mesmo patógeno.