Biblioteca do Café
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Item Perfil volátil do Coffea arabica e Coffea canephora var. Conilon por SHS-GC-MS e quimiometria(Sociedade Brasileira de Química, 2023-11-20) Lyrio, Marcos Valério Vieira; Cunha, Pedro Henrique Pereira da; Debona, Danieli Grancieri; Agnoletti, Bárbara Zani; Frinhani, Roberta Quintino; Oliveira, Emanuele Catarina da Silva; Filgueiras, Paulo Roberto; Pereira, Lucas Louzada; Castro, Eustáquio Vinicius Ribeiro deThe volatile composition of coffee exerts a substantial influence on its quality, as it defines the characteristics of the beverage. However, these compounds are influenced by factors within the coffee production chain, such as botanical origin, geography, processing methods, and roasting. Consequently, the identification of such compounds becomes a vital tool for characterizing coffees to these factors. In this context, gas chromatography with headspace extraction is widely used for aroma analysis, providing a composition closer to consumer perception. Headspace extraction offers speed, simplicity, minimal sample preparation, and no need for solvents. In this study, static headspace extraction (SHS) coupled with gas chromatography-mass spectrometry (SHS-GC-MS) was employed to establish the chemical profile of volatile compounds in Coffea arabica and Coffea canephora var. conilon and determine discriminants between the species. A total of 97 compounds, belonging to 17 chemical classes, were identified. The chemometric analysis highlighted furans, phenols, and carboxylic acids as key differentiating classes. Notably, furfuryl alcohol, acetic acid, 4-vinylguaiacol, N-acetyl-4(H)-pyridine, and N-furfurylpyrrole emerged as crucial volatile compounds. The variable selection using Fisher weight applied directly in the chromatograms, produced models consistent with relative area data, with furfuryl alcohol and 4-vinylguaiacol regions being particularly influential in differentiation.Item Avaliação das propriedades físico-químicas de café arábica (Coffea arabica) e conilon (Coffea canephora) classificados quanto à qualidade da bebida(Universidade Federal do Espírito Santo, 2015-08-07) Agnoletti, Bárbara Zani; Saraiva, Sérgio HenriquesAs espécies de café de maior importância econômica cultivadas no Brasil são Coffea arabica e Coffea canephora. O café cru de ambas as espécies é comercializado e valorizado de acordo com a qualidade dos grãos. A qualidade do produto final depende de vários fatores, tais como: a espécie, a forma de realização da colheita, o beneficiamento do grão, o armazenamento, a torrefação e a moagem. Para determinar a qualidade da bebida do café é realizada a análise sensorial, onde indivíduos treinados provam o café e lhe atribuem uma nota ou classificação. Poucos trabalhos relacionando as propriedades físico-químicas e a qualidade da bebida de café são encontrados na literatura. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi analisar as propriedades físico-químicas de café arábica e conilon, relacionando-as com a qualidade da bebida; verificar as diferenças entre as espécies; além da influência da torra sobre essas propriedades. As propriedades físico-químicas determinadas foram: umidade, perda de massa, cor do café torrado, pH, acidez total titulável, açúcares totais (redutores e não redutores), sólidos solúveis, teor de compostos fenólicos totais, condutividade elétrica, lixiviação de potássio, cafeína, trigonelina e ácido clorogênico. Não foram verificadas diferenças quanto às propriedades físico- químicas, entre os tratamentos (classificações) de cada espécie (arábica e conilon), tanto para as amostras de grãos crus como de grãos torrados, para as variáveis teor de sólidos solúveis, condutividade elétrica, lixiviação de potássio e ácido clorogênico. Foram verificadas diferenças quanto às propriedades físico químicas entre os tratamentos para as variáveis pH, acidez total titulável e açúcares. O teor de compostos fenólicos totais, trigonelina e cafeína, foram as propriedades físico-químicas que melhor discriminaram as duas espécies de café. As propriedades físico-químicas do café são dependentes da torra. Observou-se adiminuição do teor de sólidos solúveis, pH, açúcares, compostos fenólicos totais, ácido clorogênico e trigonelina, após a torra, enquanto que, a acidez titulável total aumentou e a cafeína se manteve estável. Através do teste de correlação de Pearson foram observadas correlações significativas entre as propriedades físico- químicas analisadas com a nota sensorial. Correlações positivas foram verificadas para a umidade e acidez do café torrado, ao passo que, correlações negativas foram verificadas para sólidos solúveis e pH do café torrado, condutividade elétrica e lixiviação de potássio, no café cru.