Teses e Dissertações
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Item Sucessão microbiana e caracterização enzimática da microbiota associada aos frutos e grãos de café (Coffea arabica L.) do município de Lavras-MG(Universidade Federal de Lavras, 2004-03-01) Silva, Cristina Ferreira; Schwan, Rosane FreitasO café é um produto agrícola importante para o comércio exportador ? brasileiro uma vez que o Brasil é o principal produtor desta commodite. Vários trabalhos sugerem que a interferência dos microrganismos podem afetar a qualidade do café comprometendo-a e, portanto sua comercialização. Este trabalho teve como objetivo o conhecimento da sucessão ecológica dos microrganismos naturalmente presentes nos frutos e grãos de café processados via seca relacionando fatores bióticos e abióticos que favoreçam ou inibam a colonização, e também o conhecimento do potencial enzimático de bactérias, leveduras e fungos. Os frutos maduros de café apresentaram 67,45% de umidade ao início do processo de fermentação/secagem, e neste momento a população microbiana foi predominantemente de bactérias. Com a perda de umidade no decorrer da secagem bactérias co-existiram com leveduras e fungos, sendo estes predominantes no armazenamento. Espécies de bactérias e leveduras podem interferir na colonização de fungos e consequentemente na produção de toxinas. Dentre os fungos, Aspergillus dimorphicus uma espécie fúngica isolada pela primeira vez grãos de café apresentou atividade celulolítica e hemicelulolítica. Fusarium semitectum apresentou atividade pectinolítica As bactérias não apresentaram atividade de poligalacturonase (PG) e apresentaram de pectina liase (PL). As leveduras encontradas apresentaram atividade de PG e PL. Bactérias produtoras de PL e leveduras podem ser as responsáveis pela degradação da polpa e mucilagem em frutos de café natural. A grande diversidade de microrganismos nos frutos aponta para possíveis interações microbianas (competição por substrato, inibição de crescimento e excreção de metabólitos) que se confirmadas poderiam ser utilizadas como alternativas tecnológicas para incremento da qualidade (sensorial e sanitária) da bebida de café.Item Atividade proteolítica de bactérias, leveduras e fungos isolados dos frutos e grãos de café (Coffea arábica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2005-02-28) Rodarte, Mirian Pereira; Schwan, Rosane FreitasAs proteases constituem um dos mais importantes grupos de enzimas industriais, sendo empregadas em diversos setores, como na indústria de detergentes, indústria alimentícia, indústria farmacêutica, tratamento de couro, recuperação de prata em filme de raios X e tratamento de resíduos industriais. Estas enzimas catalisam a reação de hidrólise das ligações peptídicas em proteínas e encontram-se em todos os organismos vivos, uma vez que realizam funções metabólicas essenciais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade proteolítica de bactérias, leveduras e fungos filamentosos isolados de frutos e grãos de café em diferentes valores de pH (3,0; 5,0 e 9,0). Foram utilizados 143 isolados que foram avaliados qualitativamente pelo teste de hidrólise da caseína. O percentual de isolados caseinolíticos foram para bactérias, leveduras e fungos filamentosos, respectivamente 50%, 48,71% e 2,63%. Os isolados caseinolíticos selecionados foram cultivados em meio líquido acrescido de caseína como indutor em frascos sob agitação. O sobrenadante obtido do processo fermentativo após centrifugação ou filtração foi utilizado para a quantificação proteolítica, caracterizando-a nos três valores de pH. Dentre os isolados bacterianos os que apresentaram as maiores atividades proteolíticas foram Bacillus megaterium, Bacillus polymyxa, Enterobacter agglomerans, Kurthiasp, Pseudomonas paucimobilis e Tatumella ptyseos. Apenas um isolado de levedura apresentou atividade proteolítica, não sendo significativa. Dentre os fungos proteolíticos os que apresentaram as maiores atividades foram Aspergillus. dimorphicus, Aspergillus ochraceus, Fusarium moniliforme, Fusarium solani, Penicillium fellutanum e Penicillium waksmanii. A maior atividade dentre as bactérias foi produzida por E. agglomerans (29,74 UP) e, dentre os fungos filamentosos, por A. ochraceus (48,75 UP), ambos em pH 9,0, nas condições do experimento.Item Influência de Cladosporium cladosporioides na qualidade da bebida do café(Universidade Federal de Lavras, 2002-07-30) Pereira, Ricardo Tadeu Galvao; Castro, Hilário Antônio deO café é um dos principais produtos agrícolas da exportação brasileira, destacando-se a região sul do estado de Minas Gerais como produtora de bons cafés. Dentre os fatores que afetam a qualidade, fungos do gênero Aspergillus, Fusarium e Penidllium tem merecido destaque nas últimas décadas tanto por alterações organolépticas, quanto pela produção de toxinas que podem prejudicar a saúde do consumidor. Por outro lado o fungo Cladosporium sp. tem sido relatado associado a cafés de boa qualidade em várias regiões, o que despertou o interesse para o seu uso como agente de antagonista aos fungos deletérios a qualidade do café. Cladosporium é um ascomiceto mitospórico de ampla distribuição geográfica, facilmente cultivado em meio axênico com crescimento rápido e vigoroso. Considerando este fatores o presente trabalho teve como objetivo caracterizar a espéciede Cladosporium associadoao cafeeiro bem como estudar sua relação com a qualidade da bebida do café. Foi realizado o isolamento do fungo do solo, ar, folhas, frutos e grãos do cafeeiro, os quais foram cultivados em meio de cultura, e identificados como Cladosporium dadosporioides fLink ex. Fries). Para estudar o efeito de C dadosporioides na fase pré colheita de frutos e sua dinâmica no campo, plantas de café foram pulverizadas quinzenalmente a partir do mês de outubro com uma suspensão de conídios de C. dadosporioides em diferentes intensidades O estudo do efeito de C. dadosporioides em pós colheita foi feito imergindo-se os frutos em uma suspensão de conídios ou pulverizando diariamente no terreiro. Alíquotas de ambos os experimentos foram analisadas quanto a comunidade fúngica, testes químicos da atividade da polifenoloxidase, lixiviaçâo de K, condutividade elétrica e prova de xícara. Na fase pré colheita não houve diferença entre o número e época de pulverizações sendo as bebidas classificadas como de dura a apenas mole. Na pós-colheita a atividade da PFO foi superior na parcela imersa e pulverizada diariamente. Quanto a bebida todas foram classificadas como dura. Aspergillus ochraceus, A. niger varniger, A. glaucus, A.Jlavus, A. sderotiorum, Furarium síilboides, Fusarium sp. Penidllium sp. , Rhyzopus síolonifer e Wallemia sebi foram encontrados nas amostras. W. sebi ainda não foi relatado em grãos de café no Brasil até o momento.Item Colonização micorrízica, nutrição e morfologia do cafeeiro em monocultivo e sistemas agroflorestais(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2008-08-14) Coelho, Renato Alves; Matsumoto, Sylvana NaomiCom o objetivo de avaliar as interações entre fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e aspectos fisiológicos de cafeeiros cultivados em sistema sob manejo agroflorestal, foi conduzido este experimento no município de Barra do Choça- BA. O estudo foi realizado em uma propriedade particular, em quatro campos experimentais: cafeeiro cultivado a pleno sol (MONO); cafeeiro conduzido em associação com o vinhático (SAF-CV); cafeeiro associado ao abacateiro e ingazeiro (SAF-CAI); e mata nativa (MATA). As avaliações foram realizadas em Março/2007, época úmida, coincidente com a granação do café, e em Agosto/2007, época seca, coincidente com a pós-colheita. Os dados foram submetidos ao teste “t” de Bonferroni por meio do programa SISVAR (versão 5.0) e correlação de Pearson por meio o programa SAEG (versão 9.1). A elevada restrição luminosa nos sistemas agroflorestais, neste estudo, causou adaptações morfológicas aos cafeeiros, bem como interferiu diretamente sobre a população de plantas espontâneas. A população de plantas espontâneas foi relacionada ao número de esporos de fungos micorrízicos nos solos dos sistemas. A frutificação do cafeeiro determinou a colonização micorrízica e a nutrição foliar para nitrogênio e fósforo. No sistema agroflorestal foi observado menor teor de água no solo.