Teses e Dissertações
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Item Produção e sortimento de madeira de Toona ciliata var. australis cultivada no entorno de cafezais(Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-18) Nunes, Maria Tereza Angeletti; Oliveira Neto, Sílvio Nolasco de; Leite, Helio Garcia; Paiva, Haroldo Nogueira deO objetivo desse trabalho foi avaliar as características dendrométricas e ajustar modelos hipsométricos, volumétricos e de afilamento do fuste, bem como realização de análise de sortimento e de multiprodutos da madeira, para avaliação da produção de madeira do Cedro- australiano (Toona ciliata) cultivado no entorno de talhões de cafezais, em Coimbra, Zona da Mata mineira. Foram mensuradas árvores de 6, 8, 9 e 10 anos de idade, cultivadas em fileiras simples, distanciadas em 3 m entre si, nos perímetros dos talhões de cafezais. Foram selecionados 60 indivíduos de cada idade para realização de um inventário. As árvores foram agrupadas em classes diamétricas com 2 cm de amplitude, sendo selecionadas três em cada classe para realização de uma cubagem não destrutiva. Foi realizada análise da distribuição diamétrica e, para análise da relação hipsométrica, foram ajustados dois modelos exponenciais e um modelo potencial. Para estimativas do volume de madeira foram ajustados um modelo volumétrico e quatro modelos de afilamento do fuste. A produção foi estimada por área (hectare) cultivada com cafeeiro, bem como por quilômetro (km) de vias de acesso que circundam os talhões. Para a análise de rendimento otimizado de madeira serrada em multiprodutos foram considerados dois sortimentos: 1 - toras de 2,4 m de comprimento, com diâmetro mínimo de 25 cm; e 2 - toras de 1,0 m de comprimento, com diâmetro de 10 a 25 cm na extremidade mais fina. As maiores classes de diâmetro foram observadas nas árvores com 10 anos de idade e as menores naquelas com 6 anos, sendo que em todas as idades identificou-se tendência de distribuição normal. A relação hipsométrica foi melhor representada por um modelo exponencial, sendo indicada a realização do ajuste individual para cada idade avaliada. A produção de madeira estimada foi de 18,88; 54,23; 65,15 e 72,42m³ ha -1 cultivado com cafeeiro, para as idades 6, 8, 9 e 10 anos, respectivamente. Para as análises de afilamento do fuste o modelo proposto por Garay foi o que apresentou melhor ajuste, sendo que a análise considerando os sortimentos 1 e 2 proporcionou aproveitamento total de 87,15% da madeira e a análise de multiprodutos promoveu a otimização das possíveis medidas de corte a serem adotadas na serraria.Palavras-chave: Sistemas Agroflorestais. Cedro-australiano. Coffea spp. Inventário. Produção de madeira.Item Avaliação de indicadores de impacto ambiental para sustentabilidade de unidades produtivas de café orgânico no DF e RIDE(UNB - Universidade de Brasília, 2018-02-26) Silva Júnior, Ermano Corrêa da; Junqueira, Ana Maria ResendeNeste trabalho buscou-se avaliar por meio de indicadores de impacto ambiental a sustentabilidade de unidades produtivas de café orgânico no Distrito Federal e entorno (RIDE). Foram avaliados os fatores Social, Econômico e Ambiental da sustentabilidade em ambientes agrícolas utilizando-se o Sistema APOIA-NovoRural como instrumento. Os 62 indicadores, integrados, do Sistema APOIA-NovoRural foram empregados para avaliar, em um primeiro momento, 6 unidades produtivas de café orgânico da região estudada; e, em um segundo momento, é realizado um recorte utilizando-se pesquisa tipo survey, adaptada de três das cinco dimensões do APOIANovoRural, visando analisar a gestão das demais unidades envolvidas no universo da pesquisa. Inicialmente a avaliação com as 6 unidades apresenta um desempenho adequado e viável de acordo com o sistema proposto. O índice médio de desempenho ambiental da atividade para o conjunto de unidades é de 0,79 (em uma escala de 0 a 1,0 com a linha de base modelada em 0,70). A unidade P1 apresenta-se com o melhor índice médio individual de desempenho, 0,82, seguida das unidades P6 e P2 com 0,80, a P3 com 0,79, a P4 0,77 e P5 0,76. Embora se verifique bons índices médios individuais e do conjunto, é verificada uma exceção para o conjunto na dimensão “Qualidade Ambiental – Solo” = 0,63. Tal constatação, porém, é coerente com extratos literários, onde se pode verificar que o solo do bioma “cerrados” apresenta-se deficiente de diversos nutrientes e com moderado nível de acidez. O sistema APOIANovoRural orienta melhorias no processo produtivo e correções pontuais. O recorte, utilizando-se survey, analisou outras 26 unidades de produção orgânica, inclusive de café, conforme extrato de registro do MAPA e os compara com as 6 unidades da primeira avaliação, objetivando avaliar a sua gestão. O resultado desta avaliação mostra que o índice médio de desempenho da gestão do conjunto dessas unidades é de 0,65, abaixo da linha base que é igual a 0,70, significando que essas unidades possuem uma gestão com fragilidades a serem tratadas. Individualmente a Unidade “P 8” apresenta um índice médio para o conjunto de indicadores das três dimensões avaliadas de 0,70. Essa constatação indica a necessidade de melhor qualificação da gestão dessas unidades. Por fim, a avaliação prospectou oportunidades de aperfeiçoamento e de suporte à produção de café orgânico do local e às demais atividades da agricultura orgânica, bem como subsídio ao processo de certificação.Item Manual do manejo orgânico do cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2023-04-06) Diniz, Lucas Muzzi Machado; Oliveira, Cleiton Lourenço deA produção orgânica de café (Coffea arabica) no Brasil tem aumentado nos últimos anos, impulsionada pela demanda do mercado por produções sustentáveis. O cultivo orgânico contribui para a saúde dos produtores e consumidores, não contamina o meio ambiente e tem o potencial de gerar renda para os agricultores familiares. A assistência técnica e extensão rural são fatores que contribuem para a adoção de novas práticas de produção sustentável, sendo que a EMATER-MG é um dos principais atores neste setor em Minas Gerais, que é maior produtor de café no Brasil. As publicações técnicas da EMATER-MG abordam diversos temas e contribuem para a disseminação de técnicas de referência para produtores e extensionistas, estando disponíveis de forma física e online. A proposta deste trabalho foi elaborar uma publicação técnica sobre o manejo orgânico do café arábica, aplicável para produtores e técnicos, com informações práticas de qualidade sobre este tema, impulsionando a produção orgânica e agroecológica com foco principalmente na agricultura familiar. Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica qualitativa com buscas em bases de dados, normativos e publicações técnicas. Estas informações foram selecionadas, sintetizadas e utilizadas para elaboração de uma proposta de manual a exemplo da Série Manual do Café (publicada pela EMATER-MG), no qual foram tratados os temas: implantação do sistema de produção orgânica do café, legislação, certificação, construção da fertilidade do solo, sementes e mudas, manejo de insetos e microrganismos, manejo de plantas espontâneas, diversificação.Item Manual do manejo orgânico do cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2023-03-06) Diniz, Lucas Muzzi Machado; Oliveira, Cleiton Lourenço deA produção orgânica de café (Coffea arabica) no Brasil tem aumentado nos últimos anos, impulsionada pela demanda do mercado por produções sustentáveis. O cultivo orgânico contribui para a saúde dos produtores e consumidores, não contamina o meio ambiente e tem o potencial de gerar renda para os agricultores familiares. A assistência técnica e extensão rural são fatores que contribuem para a adoção de novas práticas de produção sustentável, sendo que a EMATER-MG é um dos principais atores neste setor em Minas Gerais, que é maior produtor de café no Brasil. As publicações técnicas da EMATER-MG abordam diversos temas e contribuem para a disseminação de técnicas de referência para produtores e extensionistas, estando disponíveis de forma física e online. A proposta deste trabalho foi elaborar uma publicação técnica sobre o manejo orgânico do café arábica, aplicável para produtores e técnicos, com informações práticas de qualidade sobre este tema, impulsionando a produção orgânica e agroecológica com foco principalmente na agricultura familiar. Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica qualitativa com buscas em bases de dados, normativos e publicações técnicas. Estas informações foram selecionadas, sintetizadas e utilizadas para elaboração de uma proposta de manual a exemplo da Série Manual do Café (publicada pela EMATER-MG), no qual foram tratados os temas: implantação do sistema de produção orgânica do café, legislação, certificação, construção da fertilidade do solo, sementes e mudas, manejo de insetos e microrganismos, manejo de plantas espontâneas, diversificação.Item Agricultura de montanha: qualidade dos solos em sistemas agroflorestais sintrópicos(Universidade Federal de Viçosa, 2020-11-04) Figueiredo, Luana de Pádua Soares e; Fernandes, Raphael Bragança Alves; Cardoso, Irene MariaOs Sistemas Agroflorestais (SAFs) têm se destacado como uma estratégia na produção sustentável nos agroecossistemas tropicais, em especial quando associado à agricultura de montanha, e apresentando impactos positivos na conservação dessas áreas. Estudos sobre a qualidade do solo em SAFs são comuns, mas poucos são aqueles dedicados aos SAFS sob agricultura sintrópica. Diante do exposto, este estudo objetivou promover a sistematização de uma experiência de transição agroecológica para SAFs sintrópicos em uma propriedade de agricultura familiar localizada no entorno de uma Unidade de Conservação em área montanhosa e avaliar a qualidade dos seus solos. A cultura principal da propriedade é o cafeeiro, com produção voltada para um produto de maior qualidade. Especificamente objetivou i) compreender o contexto local, o histórico do uso e ocupação de uma propriedade rural, e o processo de transição agroecológica vivenciado; ii) identificar as espécies manejadas na propriedade nos diferentes sistemas sintrópicos conduzidos e suas funções para os agricultores; iii) identificar elementos orientadores para o uso da terra em regiões montanhosas; e iv) avaliar a qualidade física e química dos solos sob diferentes tipos de uso e manejo em ambientes montanhosos. Os tratamentos avaliados foram seis áreas de diferentes usos: três cafezais conduzidos em SAFs sintrópicos, com 4 anos (BIO 1), 3 anos (BIO 2) e 2 meses (BIO 3) de implantação; vegetação nativa (MATA) da Mata Atlântica; pastagem (PAST) e uma outra área vizinha de café convencional a pleno sol (CONV). Durante as visitas e por ocasião da sistematização, foram utilizadas a observação participante e conversas informais seguidas de anotações e relatorias, bem como a linha do tempo e a caminhada transversal, essas duas últimas técnicas de pesquisas do Diagnóstico Rural Participativo (DRP). A avaliação de indicadores físicos e químicos do solo foi conduzida por métodos de laboratório e campo. Para avaliar a qualidade física foram realizadas coletas amostras de solo na camada de 0 a 10 cm de profundidade para a avaliação da densidade do solo, macroporosidade e microporosidade, porosidade total, condutividade hidráulica e estabilidade de agregados. A resistência mecânica do solo à penetração (RP) foi avaliada até 40 cm de profundidade, com umidade e temperatura do solo sendo registrada de 10 em 10 cm de profundidade. As análises químicas de rotina foram realizadas em amostras de solo coletadas de 0 a 10 cm de profundidade. O carbono orgânico total (COT) e o estoque de carbono do solo foram avaliados até a 40 cm de profundidade. Os resultados indicaram que a transição agroecológica conduzida sob manejo sintrópico apresenta potencial para promover a conservação ambiental no entorno de Unidades de Conservação, proporcionando condições adequadas para a manutenção e o bem-estar da família dos agricultores, e aumentando a diversidade de espécies manejadas. Essa biodiversidade manejada pelos agricultores foi caracterizada pela presença de 19 espécies nos SAFs, em sua maioria com a finalidade de incremento do aporte de matéria orgânica para o solo. As áreas de SAFs sintrópicos mais antigas (BIO 1 e BIO 2) apresentaram maiores teores de matéria orgânica, maior estoque de carbono, e melhores indicadores químicos de fertilidade (saturação por bases, Ca, Mg e Al). Nessas mesmas áreas verificaram-se menor densidade do solo, maior volume de macroporos, e menor resistência do solo à penetração quando comparados às áreas CONV e PAST. Os resultados indicam o potencial do manejo agroflorestal sintrópico para a conservação de ambientes de montanhas que, associado com a produção de café de qualidade, são diferenciais ambientais e econômicos favoráveis para pequenos agricultores dessas regiões. Palavras-chave: Agricultura sintrópica. Física do solo. Transição agroecológica. Agricultura regenerativa. Coffea arabica.Item Valor da polinização e influência da paisagem na produção de café arábica no Brasil(Universidade Federal de Lavras, 2021-11-30) Leite, Ana Teresa de Oliveira; Torres, Marina WolowskiAs ações antrópicas já alcançaram praticamente todos os ecossistemas e a expansão agrícola é o principal responsável pela fragmentação e do desmatamento das áreas naturais, afetando os serviços ecossistêmicos que oferecem uma diversidade de benefícios para a agricultura, como polinização e inimigos naturais. O café arábica é cultivado em paisagens com alta diversidade, mas fragmentadas, e essa alta diversidade beneficia a produção e qualidade do café com a polinização biótica. Isso afeta a renda do produtor e consequentemente a economia do país, pois o mercado agrícola define diferentes preços de acordo com a qualidade do produto. Nesta dissertação, tivemos como objetivo principal avaliar o valor econômico da polinização na produção de café e fatores da área agrícola que interferem nesse serviço, como o sistema de cultivo e a paisagem. Primeiramente, foram avaliados: (i) a contribuição da polinização biótica na produção e qualidade do café; e (ii) o valor econômico dessa contribuição comparando dois sistemas de manejo - orgânico e convencional. Para isso, avaliados o incremento da polinização, o valor econômico da produção e a lucratividade por hectare e a qualidade da bebida. Os resultados mostraram que a polinização aumenta a produção de café e que esse incremento é 57% maior no sistema de manejo orgânico. O lucro foi positivamente influenciado pela polinização, especialmente no manejo orgânico, sendo que o lucro foi triplicado com o serviço de polinização, com o adicional de aproximadamente 10 mil reais de lucratividade por hectare de café cultivado. O cultivo orgânico com a polinização biótica consegue equalizar ou superar a produtividade em comparação à área de cultivo convencional, que precisou da polinização biótica para obter produção e lucro mais estáveis. Quanto à qualidade da bebida, os resultados não mostraram diferenças substanciais entre a qualidade da bebida na presença e ausência de polinizadores. Em seguida, avaliamos (i) a influência da porcentagem de área natural no rendimento por hectare de café e (ii) a influência da heterogeneidade da paisagem no rendimento (por hectare de café). Para isso, dados de rendimento em quilogramas de café arábica por hectare dos municípios brasileiros produtores de café e dados de uso e cobertura do solo foram obtidos de bases de dados. A porcentagem de área natural teve efeito positivo no rendimento do café, sendo que o valor máximo foi alcançado a 22% de área nativa na paisagem. A heterogeneidade da paisagem também mostrou influência positiva no rendimento. O presente trabalho contribuiu no conhecimento sobre o papel dos polinizadores no rendimento da produção de café. Concluímos que a polinização incrementa a produção de café aumentando o lucro do produtor rural, mas para isso são necessárias práticas de manejo sustentáveis e uma paisagem heterogênea juntamente com a conservação de áreas naturais.Item Biodiversidade, fungos ocratoxigênicos e ocratoxina A em grãos de café (Coffea arabica L.) de cultivo convencional e orgânico(Universidade Federal de Lavras, 2010-11-24) Rezende, Elisângela de Fátima; Batista, Luís RobertoO café é um importante produto agrícola para o Brasil, possibilita a geração de milhares de empregos e arrecadação de impostos importantes para a economia do país. O Brasil lidera a produção e exportação mundial de café e o estado de Minas Gerais é responsável pela metade da produção nacional. A bebida do café é uma das mais consumidas mundialmente. Dentre o perfil dos consumidores, existem aqueles que se preocupam com as questões ambientais, sociais e saúde, desse modo, cresce o número de consumidores interessados em produtos orgânicos. O café produzido sob o sistema orgânico não recebe agrotóxicos e adubos químicos de alta solubilidade, estes são substituídos por subprodutos da reciclagem da matéria orgânica vegetal e animal. Como qualquer outro produto agrícola, o café está sujeito à contaminação com fungos produtores de micotoxinas. As micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos e podem ter efeitos tóxicos para a saúde dos seres humanos e animais. Para serem produzidas são dependentes de vários fatores, principalmente do clima, temperatura e umidade. A micotoxina mais estudada no café é a ocratoxina A, essa micotoxina pode ter efeito carcinogênico. Vários fungos podem produzir a ocratoxina A, por exemplo, espécies dos gêneros Aspergillus e Penicillium. Em países de clima tropical espécies ocratoxigênicas do gênero Aspergillus são mais comuns. Algumas publicações cientificas afirmam que a espécie A. carbonarius é o maior produtor de ocratoxina A, e é comumente encontrado em uvas e derivados e em café robusta, pouca contaminação em café arábica. A espécie A. ochraceus é relatada em muitos estudos como a principal espécie contaminante dos frutos e grãos de café e é responsável pela produção de ocratoxina A neste produto.Item Fungos endófitos e espécies de Phoma associadas ao cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2007-04-02) Almeida, Anderson Resende; Pfenning, Ludwig HeinrichCom o objetivo de contribuir para o conhecimento da diversidade de fungos associados ao cafeeiro no Brasil foram realizados estudos sobre fungos endófitos de cafeeiros em sistema orgânico e convencional de cultivo e sobre as espécies de Phoma associados a este hospedeiro. Para o estudo de fungos endófitos foram realizadas coletas de material vegetal em duas fazendas no município de Santo Antônio do Amparo, Sul de Minas Gerais, nos meses de janeiro e setembro de 2005 e abril de 2006. Após a desinfestação superficial, fragmentos de folhas e hastes foram transferidos para meio de cultura 1726 unidades formadoras de colônias (UFCs) foram obtidas a partir deste material. As espécies mais frequentes foram Colletotrichum gloeosporioides, C. crassipes, Staninwardia sp., Phomopsis spp. E Xylaria spp. O sistema orgânico apresentou taxa de colonização de 53,9%, 993 UFCs e 38 espécies enquanto o sistema convencional apresentou taxa de colonização de 44,6%, 733 UFCse 33 espécies. O número de isolados observados foi significativamente superior nas hastes em ambos os sistemas. Pseudohalonectria lutea e Staninwardia sp. São relatados pela primeira vez em café. Foi realizado ainda um levantamento de Phoma em 23 municípios do Estado de Minas Gerais e no sudoeste da Bahia como objetivo de caracterizar as espécies por meio de caracteres mofológicos, moleculares e patogenicidade. Dentre os aproximadamente 60 isolados avaliados foram identificados P.tarda, P. exigua var. exígua, P. jolyana var. jolyana, P. leveillei e P. herbarum. P. tarda apresentou-se ocorrência generalizada nas lavouras estudadas e como única espécie patogênica, considerada, portanto, o principal agente etiológico da mancha de phoma do cafeeiro. Na análise filogenética Ascochyta coffeae e Phoma tarda corresponderam à mesma espécie. Análises de sequências de β-tubulina e região dos espaçadores internos transcritos (ITS) do rDNA foram utilizados para avaliar as relações filogenéticas entre P. tarda e outras espécies. Na análise de máxima parcimônia, P. tarda é agrupado junto a P. exigua no mesmo clado. Este agrupamento evidencia a relação estreita entre P. tarda e P. exígua, que não puderam ser diferenciadas comas regiões analisadas. Assim, regiões mais variáveis devem ser utilizadas para a separação dessas espécies. Outra hipótese é de que P. tarda e P. exígua correspondam à mesma filogenética.Item Caracterização de sistemas de produção de café orgânico, em conversão e convencional(Universidade Federal de Lavras, 2001-05-22) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Guimarães, Rubens JoséCom o objetivo de caracterizar sistemas de produção de café orgânico {O}, em conversão {E} e convencional {CV}, foram avaliadas a qualidade de grãos e algumas características químicas, físicas e microbiológicas de um Latossolo Vermelho-Escuro (LE), em relação a um fragmento de mata nativa {MN}. Em duas fazendas sob influência de condições similares de solo, clima e relevo apresentando a mesma cultivar (Acaiá MG-474-19) e idade da lavoura (5 anos), foi realizado um levantamento de dados por um período de um ano, sendo a amostragem para as análises físicas e químicas do solo e qualidade do grão realizada em julho/99. A amostragem microbiológica do solo foi feita nos períodos seco (julho/99) e chuvoso (dezembro/99). A qualidade do grão foi avaliada a partir de dois tipos de colheita: café colhido no pano e no chão. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições. O solo foi amostrado em duas profundidades (0-20 e 20-40cm) para determinação da fertilidade. Constatou-se que os sistemas {O}, {E} e {CV} melhoraram a fertilidade do solo em comparação ao solo sob fragmento de mata nativa e contribuíram positivamente para a conservação dos atributos físicos do solo após cinco anos de implantação da lavoura. A biomassa carbono apresentou influência da época de amostragem. Não foram registradas diferenças significativas nos resultados obtidos para a colonização micorrízica. Em relação às espécies de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares identificados, a frequência foi maior para os gêneros Acaulospora, Glomus e Gigaspora em todos os tratamentos. A qualidade do grão para os cafés colhidos no pano foi superior, havendo uma tendência a maiores concentrações de açúcares redutores e não-redutores no café convencional e a maiores valores da atividade da polifenoloxidase, açúcares totais e cafeína no café orgânico.Item Selenium supply in coffee plants and its effects on chilling and drought stress tolerance(Universidade Federal de Lavras, 2023-07-24) Sousa, Gustavo Ferreira de; Guilherme, Luiz Roberto GuimarãesEnvironmental stress refers to any change in environmental resources needed for optimal plant development, preventing them from reaching their maximum production capacity. The coffee crop is overly sensitive to stress, with low temperatures and drought being the main constraints on its global production. There has been an increase in extreme natural events in Brazilian coffee-growing areas over the past few decades, which raises concerns about coffee production in Brazil. The use of plant nutrition has been proven effective in mitigating the negative effects of these adversities, with selenium (Se) being highlighted as a valuable tool in combating such adverse conditions. Previous studies have demonstrated that Se supply leads to a more effective antioxidant system, improved water relations, and modulated carbohydrate production and breakdown in plants. However, the impact of Se application on the coffee crop has not been thoroughly addressed in the literature. The objective of this thesis was to explore whether foliar application of Se to coffee plants under low temperatures and drought stress can alleviate the negative effects and contribute to more efficient plant nutrition strategies under such challenging conditions. The first trial evaluated the plant responses of two coffee species (Coffea arabica cv. Arara and Coffea canephora clone 31) to low temperatures (10°C day/4°C night) and during the rewarming period temperatures (25°C day/20°C night). Notable variations in plant responses were observed among species, with Coffea canephora being more sensitive to low temperatures. Plant responses were more pronounced during the rewarming period. Selenium application increased carbohydrate and proline contents in the leaves after stress, enhancing the plant’s ability to overcome the stress. In the second trial, the optimal timing for Se application in Coffea arabica cv. Catuai plants under osmotic stress induced by PEG-6000 was assessed. The results showed that pre-application of foliar Se promoted higher activities of antioxidant enzymes and improved water relations in the leaves compared to the control. However, Se application after the osmotic stress appeared to induce additional stress in the plants, resulting in a reduction of leaf water potential. Overall, Se application stimulated metabolic responses to tackle abiotic stress in coffee plants, and the findings of this thesis may provide support for nutritional management techniques to mitigate the negative effects of stresses on coffee trees.