Teses e Dissertações

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    Seletividade fisiológica de inseticidas utilizados em cultura cafeeira sobre os predadores Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) e Cryptolaemus montrouzieri Mulsant, 1853 (Coleoptera: Coccinellidae)
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-02-29) Rocha, Luiz Carlos Dias; Carvalho, Geraldo Andrade
    Para a utilização de predadores no controle de pragas na cultura cafeeira, em associação com produtos fitossanitários, é importante que estes produtos sejam seletivos a esses inimigos naturais. Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a seletividade fisiológica de produtos fitossanitários utilizados em cultura cafeeira sobre Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) e Cryptolaemus montrouzieri Mulsant, 1853 (Coleoptera: Coccinellidae). Os bioensaios foram realizados no Laboratório de Estudos de Seletividade, no Departamento de Entomologia da Universidade Federal de Lavras, em Lavras, MG, sob temperatura de 25±2oC, UR 70±10% e fotofase de 12 horas. Os produtos utilizados e suas respectivas dosagens, em g ou mL de i.a. L-1, foram: tiametoxam (0,5), imidacloprido (0,7), óleo mineral (13,3), endossulfam (2,63) e dimetoato (0,48). A testemunha foi composta apenas por água destilada. A aplicação dos produtos sobre os predadores foi realizada por meio de torre de Potter. Os parâmetros avaliados foram: a sobrevivência de espécimes após a aplicação dos produtos, a duração das fases de desenvolvimento, a oviposição e a viabilidade dos ovos colocados por fêmeas oriundas de espécimes tratados em diferentes fases. Todos os produtos avaliados foram levemente nocivos (classe 2, segundo escala IOBC) aos ovos de C. externa, exceto óleo mineral, que foi seletivo. Os inseticidas tiametoxam, imidacloprido, endossulfam e dimetoato foram nocivos (classe 4) para a larva deste predador e seletivos para pupas. Já para adultos, tiametoxam e imidacloprido foram nocivos e os demais produtos foram levemente nocivos. Óleo mineral foi considerado seletivo para todas as fases de desenvolvimento de C. externa testadas e levemente nocivo para pupas e adultos. C. montrouzieri, tiametoxam e imidacloprido foram nocivos (classe 4), seguidos por endossulfam, tanto para larvas quanto para espécimes adultos. Óleo mineral foi levemente nocivo para larvas de primeiro instar e seletivo para os espécimes em todos os demais estádios do predador avaliados. Os compostos considerados nocivos necessitam ser avaliados em condições de semicampo e campo, para a confirmação ou não da sua toxicidade; já o óleo mineral, devido à sua baixa toxicidade a esses predadores, pode ser recomendado para o manejo de pragas na cultura cafeeira.
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    Toxicidade de inseticidas utilizados na cafeicultura às espécies predadoras Chrysoperla externa (Hagen) (Neuroptera: Chrysopidae) e Cryptolaemus montrouzieri Mulsant (Coleoptera: Coccinellidae)
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-02-27) Torres, Andrea de Fátima; Carvalho, Geraldo Andrade de
    Para a utilização de predadores no controle de pragas do cafeeiro em associação com produtos fitossanitários, é importante que esses produtos sejam seletivos a inimigos naturais. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a toxicidade de produtos fitossanitários utilizados na cafeicultura para ovos, larvas de primeiro ao terceiro instar, pupas e adultos de Chrysoperla externa (Hagen) (Neuroptera: Chrysopidae) e para ovos, larvas de primeiro ao quarto instar, pupas e adultos de Cryptolaemus montrouzieri Mulsant (Coleoptera: Coccinellidae). Os produtos fitossanitários testados e suas respectivas dosagens (g do ingrediente ativo/ L de água) foram clorpirifós (2,25), cloridrato de cartape (1,66), piriproxifem (0,33), profenofós/lufenurom (1,33/0,13), fenpropatrina (0,40), triazofós/deltametrina (0,70/0,02) e zetacipermetrina (0,05). A testemunha foi composta apenas por água destilada. A aplicação dos produtos foi realizada por meio de torre de Potter com volume de aplicação de 1,5±0,5 2 mg/cm . Os parâmetros avaliados foram a sobrevivência de espécimes após a aplicação dos produtos, a duração das fases de desenvolvimento, além do efeito sobre características reprodutivas dos predadores tratados em todas as fases de desenvolvimento. Cloridrato de cartape, piriproxifem, fenpropatrina e zetacipermetrina foram seletivos a ovos e larvas de C. externa, enquanto que clorpirifós, profenofós/lufenurom e triazofós/deltametrina mostraram-se tóxicos. A fase de pupa não sofreu influência negativa acentuada dos compostos testados. Cloridrato de cartape e piriproxifem foram classificados como inócuos, profenofós/lufenurom foi levemente nocivo e clorpirifós, fenpropatrina, triazofós e zetacipermetrina foram nocivos para os adultos desse predador. Para C. montrouzeiri, todos os inseticidas, quando aplicados em ovos e larvas de primeiro instar do predador, foram nocivos. Fenpropatrina, zetacipermetrina e cloridrato de cartape reduziram a sobrevivência das larvas tratadas no primeiro ao quarto instar. Clorpirifós e profenofós/lufenurom foram nocivos às larvas tratadas no primeiro e segundo instares. Clorpirifós, piriproxifem e profenofós/lufenurom foram inócuos às pupas de C. montrouzieri, enquanto que cloridrato de cartape, fenpropatrina e zetacipermetrina foram levemente nocivos. Fenpropatrina foi nocivo e piriproxifem inócuo aos adultos de C. montrozuieri, e os demais inseticidas foram levemente nocivos.
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    Seletividade de acaricidas usados em cafeeiro para Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae)
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-02-16) Vilela, Michelle; Carvalho, César Freire
    Os crisopídeos são encontrados naturalmente no agroecossistema cafeeiro, sendo importantes na regulação populacional de insetos e ácaros-praga. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a seletividade fisiológica de acaricidas utilizados na cultura cafeeira para ovos, larvas, pré-pupas e adultos de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) e reflexos nas fases subsequentes do seu desenvolvimento. Os acaricidas foram: espirodiclofeno (Envidor – 0,12 g i.a./L), fenpropatrina (Meothrin 300 – 0,15 e 0,30 g i.a./L), enxofre (Thiovit Sandoz – 4,0 e 8,0 g i.a./L), abamectina (Vertimec 18 EC – 0,0067 e 0,0225 g i.a./L) e testemunha (água). As pulverizações dos compostos foram realizadas diretamente sobre o crisopídeo por meio de torre de Potter. Após a pulverização, os espécimes foram mantidos em câmara climática, a 25±2 o C, UR de 70±10% e fotofase de 12 horas. Avaliaram-se duração, viabilidade dos ovos e sobrevivência das larvas, pré- pupas e adultos, e viabilidade dos ovos produzidos pelos adultos provenientes dos insetos tratados. Cada produto foi enquadrado em classes de toxicidade conforme escala proposta pela IOBC. Fenpropatrina (0,3 g i.a./L) foi nocivo; fenpropatrina (0,15 g i.a./L), espirodiclofeno, enxofre e abamectina foram moderadamente nocivos aos ovos do predador. Para larvas, fenpropatrina foi nocivo; espirodiclofeno e abamectina moderadamente nocivos e enxofre foi levemente nocivo a C. externa. Quanto aos adultos, fenpropatrina foi nocivo; espirodiclofeno, abamectina e enxofre (8,0 g i.a./L) moderadamente nocivos e enxofre (4,0 g i.a./L) foi levemente nocivo. Em função da baixa toxicidade para larvas, pré-pupas e adultos, enxofre (4,0 g i.a./L) pode ser recomendado em programas de manejo de pragas do cafeeiro, visando à conservação dessa espécie de predador.