Teses e Dissertações
URI permanente desta seção${dspace.url}/handle/123456789/2
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Caracterização fisiológica da deficiência de magnésio em mudas de Coffea arabica L. submetidas ao calor(Universidade Federal de Lavras, 2017) Silva, Dayane Meireles da; Alves, José DonizetiO objetivo do presente estudo foi investigar a importância da nutrição adequada de magnésio em mudas de Coffea arabica L. cv. Catuaí submetidas a elevadas temperaturas. Para tanto, mudas de cafeeiro foram transferidas para recipientes plásticos contendo solução nutritiva com diferentes concentrações de magnésio (com e sem magnésio) e submetidas a duas temperaturas (25 e 35 °C). Folhas totalmente expandidas e raízes foram coletadas no início do período experimental e após 10, 20 e 30 dias. As análises realizadas foram: produção de massa seca, quantificação de magnésio, clorofila total, açúcar solúvel total, açúcar redutor, sacarose, amido, peróxido de hidrogênio, prolina, ascorbato, malondialdeído, proteína e aminoácido, além da atividade das invertases ácida do vacúolo, ácida da parede celular e neutra do citosol; dismutase do superóxido, catalase, peroxidase do ascorbato, redutase do monodehidroascorbato, redutase do dehidroascorbato e redutase da glutationa. As variáveis analisadas foram impactadas principalmente pela combinação dos estresses, deficiência de magnésio e calor. Tanto cada um deles isoladamente, como a combinação deles culminou em um aumento na relação de massa seca entre parte aérea e raiz, o que pode estar relacionada ao acúmulo de carboidratos nas folhas e a sua redução no tecido radicular. A atividade das invertases foi negativamente afetada por ambas os estresses, sendo a combinação deles responsável pelas menores atividades. Com uma menor atividade das invertase, o tecido radicular tem sua atividade reduzida e consequentemente sua força em atrair fotoassimilados fica comprometida. Além disso, a deficiência de magnésio e o calor desencadearam uma maior produção de peróxido de hidrogênio, o que foi acompanhado por uma maior atividade do metabolismo antioxidante e pela maior produção de prolina e ascorbato. No entanto, o metabolismo antioxidante foi ineficiente na remoção do excesso de espécies reativas de oxigênio produzidas, resultando em elevada peroxidação lipídica e degradação proteica. Quando submetidas ao calor, mudas de cafeeiro bem nutridas em magnésio apresentaram menores danos fisiológicos do que aquelas deficientes em magnésio. Dessa forma, atenção deve ser dada em relação à nutrição em magnésio em mudas de Coffea arabica L. cv. Catuaí a fim de mitigar as perdas em decorrência da elevação da temperatura.Item Deficiência de magnésio na fisiologia e no metabolismo antioxidante de cultivares de cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2013-07-31) Silva, Dayane Meireles da; Alves, José DonizetiO presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os impactos bioquímicos e fisiológicos, em mudas de Coffea arabica L., cultivares Catuaí e Acaiá, frente à deficiência de magnésio (Mg). Dessa maneira, mudas com seis meses de idade foram transferidas para recipientes plásticos, contendo solução nutritiva de Hoagland e Arnon. Na imposição dos tratamentos, foram utilizadas soluções completa e com a exclusão do nutriente Mg. As avaliações foram realizadas em folhas totalmente expandidas e em raízes no início do tratamento e após 10, 20 e 30 dias. Foram avaliadas as alterações no particionamento de carboidratos, sistema antioxidante, crescimento, acúmulo de massa seca e conteúdo de clorofilas e carotenoides das plantas expostas a esse estresse, bem como nas plantas controle. Uma das características iniciais da deficiência em Mg foi um aumento na relação de massa seca parte aérea/raiz, o que pode estar relacionado ao acúmulo de carboidratos nas folhas. É provável que esse acúmulo seja responsável por desencadear uma redução no consumo de equivalentes redutores, oferecendo condições favoráveis para a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs). O aumento na produção de EROs foi acompanhado por aumentos na concentração de ascorbato e na atividade das enzimas do metabolismo antioxidante. A cultivar Catuaí é mais sensível à deficiência de magnésio, do que a Acaiá, uma vez que as mudas desta cultivar apresentaram redução no crescimento e uma atividade menos eficiente do metabolismo antioxidante na remoção das EROs quando expostas à deficiência em Mg.