UFVJM - Dissertações

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    Classificação físico-química de cafés comerciais por análise exploratória
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2014) Lessa, Mayara Rodrigues; Fidêncio, Paulo Henrique
    O café torrado e moído encontrado no mercado interno é comercializado sob diferentes marcas, que trazem consigo uma heterogeneidade quanto ao aroma, sabor e até o grau de torração. Esta diversidade de características está associada a vários fatores, entre eles a origem dos grãos de café. Considerando essas variações relatadas na literatura, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma pesquisa da composição química e físico-química de cafés comerciais em diferentes cidades da Região Sudeste do Brasil. Cinquenta e oito pacotes de 250 gramas, de cafés torrados e moídos acondicionados em embalagem do tipo almofada e/ou à vácuo foram adquiridos em diferentes cidades dos quatro Estados da Região Sudeste do Brasil. Todos os produtos estavam dentro do prazo de validade e aproximadamente 58% das marcas apresentavam o selo de pureza da ABIC, enquanto 22% das marcas apresentavam o selo de qualidade da Associação Brasileira da Indústria de Café. As amostras foram levadas para o Laboratório de Tecnologia de Biomassas do Cerrado da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, onde foram realizadas as avaliações de pH cujo resultado médio foi 5,95; acidez total titulável 15,03 ± 1,07(v/m)%; sólidos solúveis totais 1,15 oBrix; índice de coloração com média para os valores de L* de 28,87 ± 0,29, para os valores de a* de 8,99 ± 0,10 e para os valores de b* de 2,84 ± 0,21; os compostos fenólicos obtiveram uma média de 4,1152 ± 0,4863 g.100g -1 e a média dos flavonoides de 0,5042 ± 0,0291 g.100g -1 . Os métodos multivariados de análise, associados aos métodos usando a espectroscopia na região do infravermelho tem tido grandes avanços com diversas aplicações nas análises de alimentos. Com este intuito, utilizou-se a espectroscopia na região do infravermelho para delinear os grupos funcionais mais representativos nas amostras de café analisadas com a intenção de agrupá-las por similaridade através da estatística multivariada. Os resultados permitiram visualizar que poucos grupos foram formados utilizando as análises físico-químicas, para classificar as amostras. A Análise das Componentes Principais foi capaz de acumular 61,98% de variância nas duas primeiras componentes e os grupos formados foram confirmados pela Análise Hierárquica por Agrupamento. Em relação aos espectros de infravermelho, as amostras foram mais agrupadas com a Análise das Componentes Principais acumulando 41,76% da variância, os grupos das amostras foram confirmados pela Análise Hierárquica por Agrupamento.
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    Estudo da composição química e das atividades antioxidante e antimicrobiana dos óleos extraídos dos grãos de café (Coffea arabica) cru e torrado
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2015-08-04) Ribeiro, Juliana Martins; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni
    O café é grão composto por uma variedade de substâncias, as quais conferem sabor e aroma à bebida, dentre os quais, podem-se citar proteínas, carboidratos e lipídios. Essa fração lipídica, quando extraída do grão de café cru, é utilizada, por exemplo, como emoliente em formulações farmacêuticas e, quando do grão torrado, como aditivos em alimentos, para conferir aroma e sabor. Assim, o objetivo do presente estudo foi o de caracterizar quimicamente e avaliar as atividades antioxidante e antibacteriana dos óleos extraídos dos grãos de café cru e torrado. Para isso, os grãos foram submetidos a uma extração em aparato Soxhlet, durante seis horas, utilizando éter de petróleo como solvente extrator. Após o tempo decorrido, evaporou-se o solvente remanescente com nitrogênio gasoso, obtendo-se os óleos, que foram acondicionados e armazenados em geladeira até o memento das análises. Observou-se que os grãos de café torrado apresentaram maior teor de óleo que o grão de café cru, 26,01% e 4,64 %, respectivamente. Apresentando o primeiro, cheiro e cor característicos de café e, o segundo, uma coloração verde e cheiro de vegetação. As características físico- químicas avaliadas, mostraram que os óleos estudados apresentaram resultados comparáveis a outros óleos convencionais. Com relação ao teor de ácidos graxos, os óleos obtiveram como majoritários, os ácidos linoleico (C18:2), palmítico (C16:0) e oleico (C18:1) e, ambos são fontes ácidos graxos insaturados. O óleo de café cru apresentou maior quantidade de fitoesteróis totais, sendo que nos dois, a ordem foi β-sitosterol > estigmasterol > campesterol > brassicasterol. Ao contrário, o óleo de café torrado foi o que se mostrou com maior concentração de tocoferóis, com predominância do isômero γ-tocoferol. O óleo de café cru apresentou maior quantidade de β-tocoferol. Os compostos fenólicos totais também foram quantificados, e o óleo de café torrado foi o com maior concentração. Com relação à atividade antioxidante, o óleo de café cru foi mais eficiente na captura do radical DPPH, enquanto que o torrado, frente aos métodos ABTS e FRAP. A atividade antibacteriana evidenciou que, dentre as bactérias testadas, a P. aeruginosa foi a mais sensível frente aos óleos testados, apresentando halos de inibição pelo método de difusão em ágar, mas quando analiada, foi resistente aos óleos. A CIM foi determinada e observou-se que as menores concentrações foram as que tiveram inibição do crescimento bacteriano. Diante do exposto, pode-se concluir que os óleos de café cru e torrado são boas fontes de compostos bioativos, e suas composições, justificam seus usos nas indústrias de vários segmentos.
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    Colonização e crescimento de mudas de café inoculadas com fungo micorrízico arbuscular em solos com doses de P e umidades controladas
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2014-02-21) Moreira, Samuel Dias; França, André Cabral
    Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) são capazes de estimular o crescimento das plantas, sobre tudo pelo efeito na nutrição mineral e hidratação, onde possibilita maior absorção de água e nutrientes. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a colonização e o crescimento de plantas de café inoculadas com FMA em solos com doses de fósforo (P) e diferentes umidades. Foram produzidas mudas de café (Coffea arabica) micorrizadas utilizando inóculos contendo esporos de Glomus calrum, Glomus etunicatum e Scutellospora heterogma. O período de muda durou 160 dias e posteriormente, conduzidas em dois experimentos, foram plantadas em vasos plásticos e crescidas por 150 dias em casa de vegetação. Para avaliar o efeito de P o experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial 4 x 4 sendo, as doses de 0,00; 0,74; 1,48 e 2,96 g kg-1 de P2O5 por planta e os três FMA mais o controle não inoculado. E para avaliar o efeito da umidade do solo o delineamento experimental utilizado foi o mesmo do P e o fatorial também foi 4 x 4 sendo, a umidade do solo 40, 60, 80 e 100% da capacidade de campo e os mesmos tratamentos fúngicos. Os resultados para incremento na altura, área foliar, massa seca das raízes, massa seca do caule e porcentagem de colonização mostraram efeito significativo da interação entre os fatores FMA x doses de fósforo. E para interação dos fatores FMA x umidade do solo, os resultados mostraram efeito significativo somente para incremento na área foliar, massa seca das raízes e relação parte aérea/raízes. A colonização dos fungos Glomus clarum, Glomus etunicatum e Scutellospora heterogma tiveram resultados distintos, com comportamentos semelhantes, para as doses de P diminuindo linearmente e para a umidade tipo quadrático. A inoculação de FMA, a adição de P e o aumento da umidade do solo aumentam o crescimento do cafeeiro.
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    Viabilidade e atividade enzimática de sementes de café submetidas ao teste LERCAFÉ
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013-01-21) Nascimento, Rodrigo Marques; Nery, Marcela Carlota
    A adição de ácido cítrico ao substrato pode influenciar a disponibilidade de fósforo para as plantas de café e possibilitar melhor crescimento e nutrição. Além disso, o crescimento e a nutrição possivelmente sofrerão influencia da cultivar e do parcelamento de dose do ácido cítrico. Por isso, objetivou-se avaliar o crescimento e acúmulo de nutrientes por mudas de café (Coffea arabicaL.) de três cultivares: Catuaí Vermelho IAC 99, Mundo Novo IAC 379- 19 e Oeiras MG 6851, em substrato tratado com ácido cítrico e diferentes doses de P2O5. Buscou-se também verificar o efeito do parcelamento do ácido cítrico no crescimento e acúmulo de nutrientes, pelas mudas. Foram instalados dois experimentos, delineados em cinco blocos e esquema fatorial. No primeiro, foram avaliadas as três cultivares de café e quatro doses de P2O5 (0, 450, 900 e 1.800 g m-3) em solo tratado com ácido cítrico anidro (0,5 mg dm3). No segundo experimento, os fatores foram compostos pelas quatro doses de P2O5 e a dosagem de ácido cítrico dividida em quatro parcelamentos. As plantas foram submetidas aos tratamentos a partir da emissão das primeiras folhas cotiledonares as avaliações ocorreram após 180 dias (no primeiro experimento) e após 120 dias (no segundo experimento). Foram avaliadas variáveis de crescimento, acúmulo de matéria seca e nutrientes pelas plantas de café. Como resultados verificou-se que as doses de P2O5, em substrato tratado com ácido cítrico, influenciaram o crescimento das mudas de café das cultivares estudadas. O maior crescimento, acúmulo de biomassa e acúmulo máximo de nutrientes foram na dose de 900 g m-3 de P2O5. Com relação ao parcelamento do ácido cítrico, foi observado melhor crescimento de mudas de café quando a dosagem foi parcelada em três e quatro vezes.
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    Ação do ácido cítrico aplicado em substrato de mudas de café adubado com fósforo
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013-11-13) Schiavon, Nykolas Carvalho; França, André Cabral
    A adição de ácido cítrico ao substrato pode influenciar a disponibilidade de fósforo para as plantas de café e possibilitar melhor crescimento e nutrição. Além disso, o crescimento e a nutrição possivelmente sofrerão influencia da cultivar e do parcelamento de dose do ácido cítrico. Por isso, objetivou-se avaliar o crescimento e acúmulo de nutrientes por mudas de café (Coffea arabicaL.) de três cultivares: Catuaí Vermelho IAC 99, Mundo Novo IAC 379- 19 e Oeiras MG 6851, em substrato tratado com ácido cítrico e diferentes doses de P2O5. Buscou-se também verificar o efeito do parcelamento do ácido cítrico no crescimento e acúmulo de nutrientes, pelas mudas. Foram instalados dois experimentos, delineados em cinco blocos e esquema fatorial. No primeiro, foram avaliadas as três cultuvares de café e quatro doses de P2O5 (0, 450, 900 e 1.800 g m-3) em solo tratato com ácido cítrico anidro (0,5 mg dm3). No segundo experimento, os fatores foram compostos pelas quatro doses de P2O5 e a dosagem de ácido cítrico dividida em quatro parcelamentos. As plantas foram submetidas aos tratamentos a partir da emissão das primeiras folhas cotiledonares as avaliações ocorreram após 180 dias (no primeiro experimento) e após 120 dias (no segundo experimento). Foram avaliadas variáveis de crescimento, acúmulo de matéria seca e nutrientes pelas plantas de café. Como resultados verificou-se que as doses de P2O5, em substrato tratado com ácido cítrico, influenciaram o crescimento das mudas de café das cultivares estudadas. O maior crescimento, acúmulo de biomassa e acúmulo máximo de nutrientes foram na dose de 900 g m-3 de P2O5. Com relação ao parcelamento do ácido cítrico, foi observado melhor crescimento de mudas de café quando a dosagem foi parcelada em três e quatro vezes.
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    Influência do glyphosate na anatomia e fisiologia de cultivares de café arábica
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013-07-15) Reis, Lílian Alves Carvalho; França, André Cabral
    O manejo das plantas daninhas possui grande importância para a manutenção dos níveis produtivos da cultura do café. O herbicida mais utilizado mundialmente na cultura do café é o glyphosate, por possuir alta eficiência e ser mais barato. Ele atua inibindo a enzima 5- enolpiruvilshiquimato, responsável pela produção de três aminoácidos tirosina, fenilalanina, tryptofano. Influenciando assim a produção de metabolitos secundários, inclusive os relacionados a formação das estruturas anatômicas, metabolitos de defesa e fotossíntese. Objetivou-se no presente trabalho avaliar os efeitos da deriva simulada de glyphosate sobre a anatomia e fisiologia de cultivares de café arabica. Para isso, fez-se três avaliações diferenciadas visando avaliar modificações primeiramente morfoanatômicas, depois concentrações de fenóis totais, flavonóides, cafeína e por ultimo, florescência, concentrações de clorofilas e quantificações de estômatos. O experimento foi instalado em esquema fatorial (3 x 5), com três cultivares de café MGS Travessia, Oeiras MG 6851 e Catuaí IAC 144, e cinco doses de glyphosate (0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha -1 ), em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Trinta dias após a aplicação, foram coletadas doze folhas recém-expandidas do último ramo plagiotrópico do cafeeiro, quatro folhas para as analises anatômicas, quatro para as analises de concentrações de fenóis, flavonoides, cafeína e as quatro ultimas para a quantificação estomática. Nas analises morfoanatômicas observou-se os seguintes resultados: ocorreram sintomas de intoxicação como estreitamento foliar e clorose nas folhas mais jovens das plantas. Com o aumento da dose de glyphosate, a cultivar Catuaí sofreu redução na espessura foliar total, enquanto, que para as demais ocorreu incremento nesta característica. Para as variáveis epiderme adaxial, epiderme abaxial e parênquima lacunoso, ocorreu decréscimo de espessura, contudo ocorreu aumento da espessura do parênquima lacunoso com aumento das doses de glyphosate. Pode-se concluir que as três cultivares quando submetidas à deriva de glyphosate sofrem modificações morfoanatômicas. Com a redução do parênquima paliçádico ocorre redução da taxa fotossintética e consequente redução do crescimento e produção do café. Para as analises de concentrações de fenóis, flavonóides e cafeína, observou-se os seguintes resultados: com aumento das doses de glyphosate houve aumento na concentração de fenóis totais foliares até a dose de 115,2 g ha -1 de glyphosate, para as três cultivares, acima dessa dose as concentrações de fenóis foram reduzidas. No entanto, com aumento das doses de glyphosate a concentração de flavonóides diminuiu até a dose de 115,2 g ha -1 de glyphosate, para as cultivares Travessia e Oeiras, acima dessa dose a concentração de flavonóides para essas duas cultivares aumentaram. Ocorreu aumento da concentração de flavonóides para a cultivar Catuaí quando aplicado a dose de 115,2 g ha -1 de glyphosate, para doses mais altas ocorreu diminuição da concentração de flavonóides totais. Com aumento das doses de glyphosate, as concentrações de cafeína apresentaram comportamento similar entre as cultivares Oeiras e Catuaí, ocorrendo diminuição da concentração de cafeína até a dose de 115,2 g ha -1 de glyphosate e aumento a concentração de cafeína para doses superiores. Observou-se que houve aumento na concentração de cafeína para cultivar Travessia a partir de 115,2 g ha -1 de glyphosate. De acordo com o teste histoquímico todas as três cultivares estudadas apresentaram maiores concentração de fenóis no parênquima paliçádico após a aplicação da deriva de glyphosate. Conclui-se que, quando submetidas a subdoses de glyphosate, as cultivares analisadas apresentaram modificações bioquímicas para as concentrações de fenóis totais, flavonóides totais e cafeína. Com baixas doses 57,6 e 115,2 g/ ha−1 de glyphosate, ocorreu aumento da concentração de fenóis totais aumentando assim a capacidade de defesa das cultivares, entretanto com o aumento das doses de glyphosate ocorreu redução da concentração de fenóis totais. A produção de flavonóides e cafeína possuem efeitos variados para as doses de glyphosate podendo aumentar e diminuir a concentração de forma independente, pois os metabolitos são supridos por outras rotas. Nas analises fisiológicas, observou-se os seguintes resultados: os valores da variável fluorescência máxima (F m ) decresceram de acordo com o aumento das doses de glyphosate, a cultivar Travessia apresentou maior decréscimo que as demais cultivares. Para eficiência fotoquímica máxima (F v /F m ) ocorreu com o aumento do estresse de acordoo com o aumento das doses aplicadas do glyphosate. As concentrações de clorofila a, b e total sofreram decréscimo de acordo com o aumento das doses aplicadas de glyphosate. Para as variáveis, índice estomático e densidade estomática ocorreram um decréscimo de valores de acordo com o aumento da dose aplicada de glyphosate. A cultivar Travessia apresentou maior queda de valor para o índice estomático e densidade estomática. Conclui-se que as subdoses de glyphosate provocaram danos na fotossíntese de forma direta, pois, ocorreu diminuição das concentrações das clorofilas e da intensidade da fluorescência máxima, promovendo, assim, maior estresse nas cultivares de café. A diminuição do número de estômatos é mais uma das prováveis explicações para a influência na fotossíntese promovida pelo glyphosate.
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    Uso de composto de resíduo da indústria têxtil e adubo organomineral em mudas e no crescimento inicial do cafeeiro
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2016-04-14) Neiva Junior, Eudes; França, André Cabral
    A adubação do cafeeiro, com fertilizantes minerais, compõe um dos principais custeadores da produção. Além disso, o uso intensivo desses insumos pode contribuir para a insustentabilidade da atividade. Nesse sentido, buscar alternativas à adubação convencional é tática indicada atualmente. Por esse motivo, buscou-se com o trabalho avaliar a produção de mudas e plantas jovens de cafeeiro quanto à fertilização com composto orgânico advindo de resíduo de indústria têxtil e com fertilizantes organominerais. Foram realizados dois estudos, onde no primeiro avaliou-se o crescimento de mudas de café arábica em substrato contendo uma mistura de solo e resíduos da indústria têxtil, nas doses (0, 4, 8, 16 e 32%). As plantas foram avaliadas quanto ao crescimento, acúmulo de biomassa e teor de nutrientes, nas fases de produção de mudas e desenvolvimento das plantas jovens. No segundo experimento, as plantas foram avaliadas após cultivo em diferentes substratos: sem fertilização, adubação convencional, mineral, orgânica e tratamentos com dosagens de organominerais peletizados. Foram avaliados atributos de crescimento e acúmulo de biomassa. Para o primeiro experimento, observou-se que a adição do composto orgânico produzido a partir de resíduo da indústria têxtil, se mostrou inferior ao tratamento convencional (orgânico + mineral) para a produção de mudas e estabelecimento de plantas no campo. O aproveitamento de resíduos da indústria têxtil na agricultura apresentou-se como uma solução tecnicamente viável, devido sua elevada concentração de nutrientes minerais como potássio, zinco e cobre, além da matéria orgânica. Já para o segundo experimento, a adubação convencional proporcionou plantas com maior crescimento e biomassa em relação ao organomineral. Quanto maior a concentração do organomineral, maiores são os benefícios às plantas de café, dentro da faixa avaliada.
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    Crescimento e nutrição de plantas de jovens de café tratadas com subdoses de glyphosate
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013-07-29) Barbosa, Edimilson Alves; França, André Cabral
    Objetivou-se com esse trabalho avaliar o os efeitos das vias de absorção de subdoses de glyphosate no crescimento e na nutrição de plantas jovens de café. Para isso,plantas de café foram cultivadas em solução hidropônica durante 50 dias após a aplicação (DAA) do herbicida. O trabalho foi conduzido no delineamento em blocos casualizados (DBC), com esquema fatorial 2x4 sendo o primeiro fator referente à via de absorção foliar e radicular e o segundo à avaliaçãodo efeito das doses de glyphosate utilizadas: 0; 115,2; 230,4; e 460,8 g ha -1 correspondentes a 0; 8; 16 e 32 % da dose de 1440 g ha -1 da formulação sal de isopropilamina, com 7 repetições. Os sintomas de intoxicação foram caracterizados por clorose e estreitamento do limbo foliar e atingiram 50e 70% para a absorção radicular e foliar, respectivamente. Com o aumento das doses do herbicida até 460,8 g ha -1 ocorreram reduções do comprimento do caule, do número de folhas, da área foliar, da razão de massa foliar, da relação parte aérea raiz, do comprimento das raízes e das massas seca das folhas, do caule, das raízes e total. O número de folhas; área foliar; massa seca da raiz, caule, folha e total e a razão de massa foliar foram menores quando o herbicida foi absorvido pelas folhas. As vias de absorção e as subdoses de glyphosate não alteraram o comportamento do K na planta, mas prejudicaram o desempenho do N, P, Ca e Mg, sendo todos os efeitos mais acentuados quando o herbicida foi absorvido pela parte aérea em relação à absorção radicular.Conclui-se que as vias de absorção e as subdoses de glyphosate não interferem no desempenho do K em plantas jovens de café em condições hidropônicas, mas comprometem o comportamento do N, P, Ca e Mg, reduzindo o crescimento dessas plantas. A absorção e ou translocação do glyphosate é mais eficiente quando absorvido via foliar.