UFVJM - Dissertações

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    Composição química do café do Alto Vale do Jequitinhonha e comparação dos efeitos sub-crônicos da cafeína e do café em ratos
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2012) Rodrigues, Iara Ribeiro; Pinto, Nísia Andrade Vilela Dessimoni
    O café está entre os produtos agrícolas de maior importância no comércio internacional e sua qualidade como produto é um importante fator na formação de preço, além de ser uma das bebidas mais consumidas mundialmente e por isso desperta o interesse para os estudos dos efeitos fisiológicos dos seus constituintes. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os constituintes açúcares, sólidos solúveis totais, fenólicos, flavonóides, cafeína e determinar a acidez total, o pH e a atividade antioxidantepor diferentes métodos (DPPH, ABTS●+ e FRAP) no grão de café cru. Também avaliar os efeitos do tratamento sub- crônico com cafeína e café no peso corporal e dos órgãos (baço, coração, fígado, rins, supra renais e testículos), comprimento dos ossos (fêmur e tíbia), ingestão de alimentos (sólidos e líquidos) e parâmetros bioquímicos (colesterol total, glicemia e triglicérides) em ratos machos Wistar. Foram utilizados 30 ratos: Controle (C) – receberam ração e água; Cafeína (CA) – receberam ração e água contendo 0,1% de cafeína; Café 0,1% (CC1) – receberam ração e café contendo 0,1% de cafeína; Café 0,05% (CC5) – receberam ração e café contendo 0,05% de cafeína; café 0,025% (CC25) - receberam ração e café contendo 0,025% de cafeína. As amostras de café das safras de 2010 e 2011 analisadas, apresentaram diferenças significativas para os teores de fenólicos totais, flavonóides, cafeína, sólidos solúveis, açúcares totais e não- redutores, além de acidez total e pH. A atividade antioxidante total para os métodos utilizados (ABTS, DPPH e FRAP) e teor de açúcares redutores não variaram significativamente de um ano para o outro. No ensaio biológico os animais CC1 pesaram menos do que os C, CC5 e CC25. Em relação ao baço, os CC5 pesaram menos do que os C e CC25; os CC1 menos do que os C. As supra renais dos CC1 pesaram menos do que as dos Ca e CC25. Os CC1 apresentaram menor peso dos testículos do que os C, CA, CC5 e CC25 e os CC25 pesaram mais do que os C. Os ratos CC1 apresentaram menor comprimento do fêmur do que os C, CC5 e CC25 e menor tíbia do que os C, CA, CC5 e CC25. Os animais CC25 apresentaram maiores taxas de glicemia do que os CC1 e CC5 e os CC1 maiores taxas de colesterol total do que os C e CC25. Os animais CC1 comeram menos do que os C durante o tratamento e beberam menos na primeira semana. Os resultados obtidos poderão servir de auxílio para maior conhecimento sobre a interferência dos compostos químicos na qualidade da bebida de café e compreensão de seus efeitos metabólicos no organismo.
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    Eficiência da irrigação localizada e do consumo de energia na cafeicultura na região do Alto Jequitinhonha
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2010) Almeida, Wagner Vicente Rodrigues de; Souza, Cláudio Márcio Pereira de
    O presente trabalho foi desenvolvido em 12 propriedades rurais localizadas nos municípios de Capelinha, Carbonita, Itamarandiba e Turmalina, produtoras de café irrigado pelo sistema de gotejamento, com o objetivo de avaliar a eficiência da irrigação localizada e do consumo de energia na cafeicultura na região do Alto Jequitinhonha, no período de janeiro a julho de 2009. Para isso foram realizadas medições das vazões dos gotejadores, em talhões de café com idade de 5 anos. Os gotejadores foram selecionados utilizando-se a metodologia proposta por KELLER & KARMELI. Por meio dos resultados dos cálculos obtidos a partir dos dados coletados em campo, estimou-se o volume de água aplicado, o consumo de energia real de cada propriedade rural e kg de grãos produzido por lâmina de água aplicada pelo produtor. Em seguida, com as informações da evapotranspiração real, da evapotranspiração da cultura, eficiência do sistema de irrigação e Kc da cultura do café, determinou-se o volume de água e o consumo de energia elétrica simulados para a condição de manejo adequado da irrigação nas propriedades em estudo, no período de janeiro a julho de 2009. Os resultados obtidos permitiram concluir que, em função da inexistência de um manejo adequado da irrigação, 75% e 25% das propriedades em estudo apresentaram, respectivamente, aplicação em excesso e em déficit de água. Essa falta de manejo dos sistemas de irrigação teve implicação direta no consumo de água, de energia elétrica e de kg de grãos produzido por mm de água aplicada na cultura do café nas propriedades pesquisadas durante o período do estudo.
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    Aplicação do ácido cítrico na produção de mudas, no crescimento, estado nutricional e produtividade de café arábica
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2012-02-13) Lemos, Vinícius Teixeira; França, André Cabral
    A cafeicultura a partir dos anos 80 expandiu-se para solos muito intemperizados e pobres em nutrientes, o que requer aplicação de elevadas quantidades de fertilizantes, principalmente os fosfatados, além disso, passou a ser necessário se adicionar micronutrientes. Existem compostos hidrossolúveis como o ácido cítrico, que são capazes de formar complexos com Cu, Fe, Zn e Mn e favorecer sua difusão no solo, solubilizar fosfatos de Fe e Al de baixa solubilidade em solos ácidos pobres em P, aumentando a disponibilidade de P pelo bloqueio dos sítios de adsorção. Diante do intemperismo em solo de cafeeiro e da ação positiva do ácido cítrico na liberação de nutrientes no mesmo, faz-se necessário conhecer os reais efeitos desse ácido orgânico em cafeeiros jovens e em produção. Para isso, foram realizados três experimentos visando avaliar o crescimento, estado nutricional e produtividade do cafeeiro, em três estádios de desenvolvimento da planta. O primeiro experimento, visando avaliar o crescimento, qualidade e o teor nutricional de mudas de café cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 submetidas à aplicação de ácido cítrico e concentrações de fósforo no substrato, utilizou-se do esquema fatorial (4x4), sendo o primeiro fator referente à aplicação de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) e o segundo referente às doses de fósforo (0, 450, 900 e 1800 g P2O5 m-3) aplicadas no substrato. A aplicação de 1 a 2 kg ha-1 de ácido cítrico foi a que mais influenciou positivamente o crescimento e a qualidade das mudas sobre a dose de fósforo padrão de 900 g P2O5 m-3 no substrato. Houve aumento nos teores foliares de Ca, N, P, S, Cu, Fe e Zn nas doses de 1,6 a 4,0 kg ha-1 de ácido cítrico na ausência de fósforo. No segundo experimento, realizado em casa de vegetação, foram tratadas com quatro doses de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) na presença e ausência de adubação fosfatada de plantio de cafeeiros da cultivar Catuaí Vermelho IAC 99. As doses entre 1,0 a 2,0 kg ha-1 de ácido cítrico contribuem para o crescimento de cafeeiros até 75 dias após aplicação (DAA) sem o uso de adubação fosfatada na cova. Na presença de adubação fosfatada de plantio as dosagens de ácido cítrico utilizadas não contribuem para o crescimento e melhoria das plantas. A aplicação de ácido cítrico influencia nos teores foliares do cafeeiro independentemente da adubação fosfatada no plantio. O terceiro experimento foi conduzido em campo utilizando-se a cultivar Catuaí Vermelho IAC 44 com sete anos, implantada no espaçamento 3,8 x 0,7m. Os tratamentos constituíram-se de quatro doses de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) aplicados em dose única anualmente na projeção da saia. A produção de café foi influenciada positivamente quando se adicionou 1,2 e 2,4 kg ha-1 de ácido cítrico para 90% da máxima e a máxima produção, com incrementos de 14,5 e 27,2% em produtividades, respectivamente. A aplicação do produto no solo aumentou a absorção de P, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn, refletindo em maiores teores foliares destes nutrientes. As faixas críticas dos nutrientes nas folhas em função das doses aplicadas de ácido cítrico, sendo estas: 0,14-0,15 dag kg-1 para P; 3,12-3,21dag kg-1 para K; 1,14-1,18 dag kg-1 para Ca; 0,16-0,18 dag kg-1 para Mg; 0,27-0,23 dag kg-1 para S; 61,8-57,4 mg kg-1 para B; 48,1- 55,8 mg kg-1 para Cu; 86,3-91,6 mg kg-1 para Fe; 87,8-93,6 mg kg-1 para Mn; 49,1-60,0 mg kg-1 para Zn.
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    Viabilidade e atividade enzimática de sementes de café submetidas ao teste LERCAFÉ
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013-01-21) Nascimento, Rodrigo Marques; Nery, Marcela Carlota
    A adição de ácido cítrico ao substrato pode influenciar a disponibilidade de fósforo para as plantas de café e possibilitar melhor crescimento e nutrição. Além disso, o crescimento e a nutrição possivelmente sofrerão influencia da cultivar e do parcelamento de dose do ácido cítrico. Por isso, objetivou-se avaliar o crescimento e acúmulo de nutrientes por mudas de café (Coffea arabicaL.) de três cultivares: Catuaí Vermelho IAC 99, Mundo Novo IAC 379- 19 e Oeiras MG 6851, em substrato tratado com ácido cítrico e diferentes doses de P2O5. Buscou-se também verificar o efeito do parcelamento do ácido cítrico no crescimento e acúmulo de nutrientes, pelas mudas. Foram instalados dois experimentos, delineados em cinco blocos e esquema fatorial. No primeiro, foram avaliadas as três cultivares de café e quatro doses de P2O5 (0, 450, 900 e 1.800 g m-3) em solo tratado com ácido cítrico anidro (0,5 mg dm3). No segundo experimento, os fatores foram compostos pelas quatro doses de P2O5 e a dosagem de ácido cítrico dividida em quatro parcelamentos. As plantas foram submetidas aos tratamentos a partir da emissão das primeiras folhas cotiledonares as avaliações ocorreram após 180 dias (no primeiro experimento) e após 120 dias (no segundo experimento). Foram avaliadas variáveis de crescimento, acúmulo de matéria seca e nutrientes pelas plantas de café. Como resultados verificou-se que as doses de P2O5, em substrato tratado com ácido cítrico, influenciaram o crescimento das mudas de café das cultivares estudadas. O maior crescimento, acúmulo de biomassa e acúmulo máximo de nutrientes foram na dose de 900 g m-3 de P2O5. Com relação ao parcelamento do ácido cítrico, foi observado melhor crescimento de mudas de café quando a dosagem foi parcelada em três e quatro vezes.
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    Ação do ácido cítrico aplicado em substrato de mudas de café adubado com fósforo
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013-11-13) Schiavon, Nykolas Carvalho; França, André Cabral
    A adição de ácido cítrico ao substrato pode influenciar a disponibilidade de fósforo para as plantas de café e possibilitar melhor crescimento e nutrição. Além disso, o crescimento e a nutrição possivelmente sofrerão influencia da cultivar e do parcelamento de dose do ácido cítrico. Por isso, objetivou-se avaliar o crescimento e acúmulo de nutrientes por mudas de café (Coffea arabicaL.) de três cultivares: Catuaí Vermelho IAC 99, Mundo Novo IAC 379- 19 e Oeiras MG 6851, em substrato tratado com ácido cítrico e diferentes doses de P2O5. Buscou-se também verificar o efeito do parcelamento do ácido cítrico no crescimento e acúmulo de nutrientes, pelas mudas. Foram instalados dois experimentos, delineados em cinco blocos e esquema fatorial. No primeiro, foram avaliadas as três cultuvares de café e quatro doses de P2O5 (0, 450, 900 e 1.800 g m-3) em solo tratato com ácido cítrico anidro (0,5 mg dm3). No segundo experimento, os fatores foram compostos pelas quatro doses de P2O5 e a dosagem de ácido cítrico dividida em quatro parcelamentos. As plantas foram submetidas aos tratamentos a partir da emissão das primeiras folhas cotiledonares as avaliações ocorreram após 180 dias (no primeiro experimento) e após 120 dias (no segundo experimento). Foram avaliadas variáveis de crescimento, acúmulo de matéria seca e nutrientes pelas plantas de café. Como resultados verificou-se que as doses de P2O5, em substrato tratado com ácido cítrico, influenciaram o crescimento das mudas de café das cultivares estudadas. O maior crescimento, acúmulo de biomassa e acúmulo máximo de nutrientes foram na dose de 900 g m-3 de P2O5. Com relação ao parcelamento do ácido cítrico, foi observado melhor crescimento de mudas de café quando a dosagem foi parcelada em três e quatro vezes.
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    Influência do glyphosate na anatomia e fisiologia de cultivares de café arábica
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013-07-15) Reis, Lílian Alves Carvalho; França, André Cabral
    O manejo das plantas daninhas possui grande importância para a manutenção dos níveis produtivos da cultura do café. O herbicida mais utilizado mundialmente na cultura do café é o glyphosate, por possuir alta eficiência e ser mais barato. Ele atua inibindo a enzima 5- enolpiruvilshiquimato, responsável pela produção de três aminoácidos tirosina, fenilalanina, tryptofano. Influenciando assim a produção de metabolitos secundários, inclusive os relacionados a formação das estruturas anatômicas, metabolitos de defesa e fotossíntese. Objetivou-se no presente trabalho avaliar os efeitos da deriva simulada de glyphosate sobre a anatomia e fisiologia de cultivares de café arabica. Para isso, fez-se três avaliações diferenciadas visando avaliar modificações primeiramente morfoanatômicas, depois concentrações de fenóis totais, flavonóides, cafeína e por ultimo, florescência, concentrações de clorofilas e quantificações de estômatos. O experimento foi instalado em esquema fatorial (3 x 5), com três cultivares de café MGS Travessia, Oeiras MG 6851 e Catuaí IAC 144, e cinco doses de glyphosate (0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha -1 ), em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Trinta dias após a aplicação, foram coletadas doze folhas recém-expandidas do último ramo plagiotrópico do cafeeiro, quatro folhas para as analises anatômicas, quatro para as analises de concentrações de fenóis, flavonoides, cafeína e as quatro ultimas para a quantificação estomática. Nas analises morfoanatômicas observou-se os seguintes resultados: ocorreram sintomas de intoxicação como estreitamento foliar e clorose nas folhas mais jovens das plantas. Com o aumento da dose de glyphosate, a cultivar Catuaí sofreu redução na espessura foliar total, enquanto, que para as demais ocorreu incremento nesta característica. Para as variáveis epiderme adaxial, epiderme abaxial e parênquima lacunoso, ocorreu decréscimo de espessura, contudo ocorreu aumento da espessura do parênquima lacunoso com aumento das doses de glyphosate. Pode-se concluir que as três cultivares quando submetidas à deriva de glyphosate sofrem modificações morfoanatômicas. Com a redução do parênquima paliçádico ocorre redução da taxa fotossintética e consequente redução do crescimento e produção do café. Para as analises de concentrações de fenóis, flavonóides e cafeína, observou-se os seguintes resultados: com aumento das doses de glyphosate houve aumento na concentração de fenóis totais foliares até a dose de 115,2 g ha -1 de glyphosate, para as três cultivares, acima dessa dose as concentrações de fenóis foram reduzidas. No entanto, com aumento das doses de glyphosate a concentração de flavonóides diminuiu até a dose de 115,2 g ha -1 de glyphosate, para as cultivares Travessia e Oeiras, acima dessa dose a concentração de flavonóides para essas duas cultivares aumentaram. Ocorreu aumento da concentração de flavonóides para a cultivar Catuaí quando aplicado a dose de 115,2 g ha -1 de glyphosate, para doses mais altas ocorreu diminuição da concentração de flavonóides totais. Com aumento das doses de glyphosate, as concentrações de cafeína apresentaram comportamento similar entre as cultivares Oeiras e Catuaí, ocorrendo diminuição da concentração de cafeína até a dose de 115,2 g ha -1 de glyphosate e aumento a concentração de cafeína para doses superiores. Observou-se que houve aumento na concentração de cafeína para cultivar Travessia a partir de 115,2 g ha -1 de glyphosate. De acordo com o teste histoquímico todas as três cultivares estudadas apresentaram maiores concentração de fenóis no parênquima paliçádico após a aplicação da deriva de glyphosate. Conclui-se que, quando submetidas a subdoses de glyphosate, as cultivares analisadas apresentaram modificações bioquímicas para as concentrações de fenóis totais, flavonóides totais e cafeína. Com baixas doses 57,6 e 115,2 g/ ha−1 de glyphosate, ocorreu aumento da concentração de fenóis totais aumentando assim a capacidade de defesa das cultivares, entretanto com o aumento das doses de glyphosate ocorreu redução da concentração de fenóis totais. A produção de flavonóides e cafeína possuem efeitos variados para as doses de glyphosate podendo aumentar e diminuir a concentração de forma independente, pois os metabolitos são supridos por outras rotas. Nas analises fisiológicas, observou-se os seguintes resultados: os valores da variável fluorescência máxima (F m ) decresceram de acordo com o aumento das doses de glyphosate, a cultivar Travessia apresentou maior decréscimo que as demais cultivares. Para eficiência fotoquímica máxima (F v /F m ) ocorreu com o aumento do estresse de acordoo com o aumento das doses aplicadas do glyphosate. As concentrações de clorofila a, b e total sofreram decréscimo de acordo com o aumento das doses aplicadas de glyphosate. Para as variáveis, índice estomático e densidade estomática ocorreram um decréscimo de valores de acordo com o aumento da dose aplicada de glyphosate. A cultivar Travessia apresentou maior queda de valor para o índice estomático e densidade estomática. Conclui-se que as subdoses de glyphosate provocaram danos na fotossíntese de forma direta, pois, ocorreu diminuição das concentrações das clorofilas e da intensidade da fluorescência máxima, promovendo, assim, maior estresse nas cultivares de café. A diminuição do número de estômatos é mais uma das prováveis explicações para a influência na fotossíntese promovida pelo glyphosate.
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    Tratamento e reaproveitamento de resíduos de suínos como biofertilizante na cafeicultura
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2010-07-16) Sousa, Francine Aparecida; Silva, Enilson de Barros
    A distribuição como biofertilizantes é uma alternativa viável para a destinação dos dejetos produzidos na suinocultura, já que eles possuem nutrientes tais como fósforo, nitrogênio, entre outros. Diante disso, o objetivo d este trabalho foi caracterizar os parâmetros físico - químicos de dejetos líquidos de suínos (DLS), tratados em sistema de lagoas em série e avaliar as alterações nos atributos microbiológicos de um solo cultivado com café após aplicação de diferentes doses de DLS. O estudo foi conduzido na Granja Campo Alegre e na Fazenda Yamaguchi, no Município de Diamantina, Minas Gerais. Os DLS foram coletados em vários pontos: saída das instalações, saída da lagoa anaeróbia, saída da primeira lagoa facultativa e saída da segunda lagoa facultativa, sendo analisado s: Demanda Química de Oxigênio (DQO t ), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO 5 ), Concentração de Sólidos Totais (ST), Nitrogênio Total ( N-Total), Fósforo, Potássio, Zinco e Cobre. Após análise, os dejetos foram aplicados em um cafeeiro, em experimento, constituído por cinco tratamentos com cinco repetições. As amostras de solo foram coletadas, na camada de 0-10 cm, de profundidade. Foram avaliados a respiração basal, o carbono da biomassa microbiana e determinado o quociente metabólico. Os resultados permitiram constatar que o sistema de lagoas de estabilização em série apresenta 88% de eficiência na remoção de DQOt e 91% na remoção de DBO 5 . As frações de sólidos apresentaram comportamento semelhante e a eficiência de remoção de N-Total correspondeu a 24,2%. O uso de dejetos líquidos de suínos no solo , antes e 30 dias após sua aplicação , aumentou a biomassa microbiana do solo e a atividade microbiana. Os resultados obtidos permitem concluir que o sistema lagoas de estabilização em série demonstra ser eficiente na remoção do excesso de nutrientes. Ressalte- se que o tratamento demonstrou características favoráveis ao reaproveitamento dos dejetos como biofertilizante.
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    Características fisiológicas do cafeeiro após aplicação do glyphosate
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2011) Carvalho, Felipe Paolinelli de; França, André Cabral
    O herbicida glyphosate não é seletivo e de largo espectro de controle de plantas daninhas, seu mecanismo de ação ocorre com a inibição da enzima 5-enolpiruvilchiquimato-3-fosfato sintase (EPSPs), acontecendo o bloqueio da rota do ácido chiquímico, precursor de aminoácidos aromáticos e de outros metabolitos secundários. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações nas características fotossintéticas e do uso eficiente da água por plantas de cafeeiro submetidas à aplicação de glyphosate. O experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizando-se três cultivares de café (Coffea arabica): Acaiá (MG-6851), Catucaí Amarelo (2 SL) e Topázio (MG-1190) e três subdoses do glyphosate (0,0; 115,2 e 460,8 g ha -1 ), em esquema fatorial 3x3, com 4 repetições. Os cultivares de café se diferiram quanto à atividade fotossintética. Com o aumento das subdoses do herbicida, observou-se maiores consequências negativas sobre as variáveis fotossintéticas. Tais efeitos podem ser atribuídos aos danos diretos na atividade fotossintética ou pelos indiretos, afetando o metabolismo da planta. Com a aplicação do herbicida, as plantas de cafeeiro apresentaram reduções de taxa transpiratória e condutividade estomática, porém menor eficiência do uso da água apenas aos 15 DAA na quarta folha. Os cultivares apresentaram efeitos negativos com a aplicação das subdoses de glyphosate, quanto a transpiração e condutância estomática. Pode-se concluir que o cultivar Acaiá apresentou-se mais tolerante, pois não mostrou efeitos prejudiciais na eficiência do uso da água.
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    Crescimento e nutrição de plantas de jovens de café tratadas com subdoses de glyphosate
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013-07-29) Barbosa, Edimilson Alves; França, André Cabral
    Objetivou-se com esse trabalho avaliar o os efeitos das vias de absorção de subdoses de glyphosate no crescimento e na nutrição de plantas jovens de café. Para isso,plantas de café foram cultivadas em solução hidropônica durante 50 dias após a aplicação (DAA) do herbicida. O trabalho foi conduzido no delineamento em blocos casualizados (DBC), com esquema fatorial 2x4 sendo o primeiro fator referente à via de absorção foliar e radicular e o segundo à avaliaçãodo efeito das doses de glyphosate utilizadas: 0; 115,2; 230,4; e 460,8 g ha -1 correspondentes a 0; 8; 16 e 32 % da dose de 1440 g ha -1 da formulação sal de isopropilamina, com 7 repetições. Os sintomas de intoxicação foram caracterizados por clorose e estreitamento do limbo foliar e atingiram 50e 70% para a absorção radicular e foliar, respectivamente. Com o aumento das doses do herbicida até 460,8 g ha -1 ocorreram reduções do comprimento do caule, do número de folhas, da área foliar, da razão de massa foliar, da relação parte aérea raiz, do comprimento das raízes e das massas seca das folhas, do caule, das raízes e total. O número de folhas; área foliar; massa seca da raiz, caule, folha e total e a razão de massa foliar foram menores quando o herbicida foi absorvido pelas folhas. As vias de absorção e as subdoses de glyphosate não alteraram o comportamento do K na planta, mas prejudicaram o desempenho do N, P, Ca e Mg, sendo todos os efeitos mais acentuados quando o herbicida foi absorvido pela parte aérea em relação à absorção radicular.Conclui-se que as vias de absorção e as subdoses de glyphosate não interferem no desempenho do K em plantas jovens de café em condições hidropônicas, mas comprometem o comportamento do N, P, Ca e Mg, reduzindo o crescimento dessas plantas. A absorção e ou translocação do glyphosate é mais eficiente quando absorvido via foliar.