UESB - Dissertações
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Item Toxidade do Oxyfluorfen aplicado via água de irrigação na cultura do café(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2012-08-30) Brito, Ivana Paula Ferraz Santos de; São José, Alcebíades RebouçasO café arábica é um arbusto pertencente à família Rubiaceae, amplamente cultivado no mundo, e o Brasil se destaca como o maior produtor. O desenvolvimento da cultura está bastante relacionado ao ambiente em que ela está instalada, e isso inclui a presença e/ou ausência de plantas daninhas. Elas surgem espontaneamente em áreas agrícolas e, quando não manejadas adequadamente, prejudicam o crescimento e o desenvolvimento normal das plantas cultivadas. Herbicidas seletivos permitem reduzir e até mesmo eliminá-las da linha de cultivo, evitando prejuízos, e ao mesmo tempo, não trazem problemas para o café. Dessa forma, objetivou-se avaliar a toxicidade do herbicida oxyfluorfen aplicado em mudas de café, realizando três experimentos. O primeiro foi realizado em casa de vegetação na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista-BA, em delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 5x2x6, sendo cinco doses do herbicida oxyfluorfen (0 g ha-1, 480 g ha-1, 840 g ha-1, 1200 g ha-1, 1560 g ha-1), duas formas de aplicação (solo e planta), e seis semanas de avaliação (7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação), com quatro repetições. Nas avaliações foram verificadas as variáveis: altura da muda (cm), diâmetro do caule (cm), estimativa de área foliar (cm2) e os sintomas de fitointoxicação. Para altura das mudas, diâmetro do caule e estimativa de área foliar, houve interação entre as doses e as formas de aplicação, e diferença entre os tempos de avaliação. Os sintomas de fitointoxicação não foram verificados em nenhuma das mudas. O segundo experimento foi realizado no campo experimental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista-BA, em delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 5x2x6, sendo cinco doses do herbicida oxyfluorfen (0 g ha-1, 480 g ha-1, 840 g ha-1, 1200 g ha-1, 1560 g ha-1), duas formas de aplicação (solo e planta) e seis semanas de avaliação (7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação), com quatro repetições. As avaliações foram realizadas da mesma forma que na primeira. Para altura das mudas, houve diferença entre as formas de aplicação, para diâmetro do caule entre as doses aplicadas, e para a estimativa de área foliar entre os tempos de avaliação e interação entre as doses e as formas de aplicação. O terceiro experimento foi realizado na Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” UNESP, campus de Botucatu-SP. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com esquema fatorial 7x2, sendo sete modos de aplicação (no solo com água de irrigação; na planta com água de irrigação; pulverização com surfactante e sem simulação de chuva; pulverização sem surfactante e sem simulação de chuva; pulverização com surfactante e com simulação de chuva; pulverização sem surfactante e com simulação de chuva; testemunha) e dois dias de análise (2 dias após a aplicação e 7 dias após a aplicação). Foi aplicada a dose de 1440 g ha-1 do herbicida. Para os teores de lipoperóxidos, clorofila, carotenoides, taxa de transporte de elétrons e análise visual de sintomas de fitointoxicação, as aplicações no solo e na planta não diferiram da testemunha. Nos tratamentos pulverizados, a adição de surfactante foi significativa, podendo ser relacionado à maior absorção do produto, consequentemente, às maiores alterações no metabolismo das mudas.Item Vespas solitárias em agroecossistemas de café consorciado com milho(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2013-09-27) Nascimento, Larissa de Oliveira Lima Santos; Pérez-Maluf, RaquelVespas solitárias são importantes predadores em agroecossistemas, contribuindo para o controle biológico de pragas. Estudos acerca da biologia desses insetos em agroecossistemas são escassos, sendo necessários para a gestão do ambiente de forma favorável, para que esses inimigos naturais se estabeleçam e contribuam para o manejo de pragas. Este trabalho inventariou espécies de vespas solitárias e estimou seu potencial no controle biológico de pragas. O estudo foi desenvolvido em plantio de café consorciado com milho, na Barra do Choça, Bahia. Foram dispostos 216 ninhos-armadilhas, confeccionados com seções de bambus, com diâmetros entre 5 a 10 mm, distribuídos em 18 pontos de coletas. As amostragens foram quinzenais, no período de maio de 2012 a abril de 2013. Os ninhos fundados foram levados ao laboratório, descritos quanto ao aprovisionamento e material de construção, e observados até a emergência dos adultos. Foram fundados 115 ninhos, pertencentes aos gêneros Liris, Isodontia, Pachodynerus e Trypoxylon. O gênero Liris foi o mais abundante, seguido por Isodontia. Os gêneros Liris e Isodontia aprovisionaram seus ninhos com ninfas de ortópteros, Pachodynerus com lagartas de lepidóptera e Trypoxylon com aranhas. Vespas solitárias podem estabelecer-se em agroecossistemas, predando potencialmente insetos fitófagos, tais como lagartas e ninfas de ortópteros. A manutenção do ambiente, de forma favorável para o desenvolvimento de populações de inimigos naturais, com o oferecimento de cavidades para nidificação, podem ser estratégias viáveis para o manejo de pragas no campo.Item Ocorrência sazonal de Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville, 1842) (Lepidoptera:Lyonetiidae) em cafeeiros associados a grevíleas: relações com predação, parasitismo e teores de clorofila e nitrogênio foliar(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2012-08-31) Souza, Tiago Pinho; Castellani, Maria aparecidaO bicho-mineiro, Leucoptera coffeella, é uma praga chave na cultura do cafeeiro, causando perdas significativas na produção. O objetivo do trabalho foi estudar a ocorrência sazonal do bicho-mineiro e as taxas de infestação e de parasitismo e predação natural da praga em cafeeiros arborizados com grevíleas, bem como os teores de clorofila e nitrogênio foliar e interação dos fatores biológicos e fisiológicos na região sudoeste da Bahia, Brasil. O experimento foi composto por cinco campos de observação (tratamentos) e quatro repetições, totalizando 20 parcelas. Os tratamentos foram definidos pelo espaçamento das plantas de grevílea associadas ao café Catuaí Vermelho (IAC 144): Tratamento 1 – pleno sol – sem grevílea; Tratamento 2 – 18x18m = 31 grevíleas.ha-1; Tratamento 3 – 12x12m = 69 grevíleas.ha-1; Tratamento 4 – 6,0x12m =139 grevíleas.ha-1; e Tratamento 5 – 6,0x6,0m = 277 grevíleas.ha-1. As parcelas consistiram de quatro (T4 e T5) e seis plantas de café (T1, T2 e T3) ao redor de uma planta de grevílea. Foram quantificados o número de folhas com minas, de minas por folha, total de minas, minas predadas e minas parasitadas (de setembro/2011 a junho/2012), bem como os teores de clorofila e de nitrogênio foliar (novembro/2011 a abril/2012). Os dados foram analisados pelo programa SAEG 9.1. Entre setembro/2011 a dezembro/2011, os resultados indicaram que a infestação do bicho-mineiro diminui com o aumento da densidade de grevíleas até a faixa de 180 a 220 grevíleas.ha-1, seguindo de leve acréscimo após essas densidades; a partir de fevereiro/2012, a infestação da praga decresceu em função da densidade de grevíleas, com tendência a estabilizar nas maiores densidades; a predação apresenta a mesma tendência da infestação do bicho-mineiro em relação à densidade de grevíleas, havendo correlação positiva entre as duas variáveis; o parasitismo não apresentou um padrão de comportamento em relação às densidades de grevílea, correlacionando-se positivamente com a infestação; a predação e parasitismo apresentam correlação positiva, sendo o controle biológico natural potencializado na área de estudo; o teor relativo de clorofila e de nitrogênio foliar sofrem acréscimos com o aumento da densidade de grevíleas, apresentando correlação positiva entre si; os teores de clorofila e de nitrogênio foliar apresentam correlação negativa com a infestação do bicho- mineiro.