UESB - Dissertações

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    Aspectos fitossanitários em cafeeiro no sudoeste da Bahia: influência do genótipo e do espaçamento de plantio
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2009-12-21) Aguiar, Aline Gomes; Castellani, Maria Aparecida
    O adensamento de plantio em lavouras cafeeiras vem sendo adotado em busca de ganho de produtividade com menor custo de produção. O maior número de plantas por unidade de área proporciona mudanças no ambiente podendo afetar a ocorrência de problemas fitossanitários. O objetivo do presente trabalho foi verificar a influência de diferentes espaçamentos de plantio na infestação pelo bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e na ocorrência de seus parasitóides, bem como na infecção pelas doenças ferrugem (Hemileia vastatrix), cercosporiose (Cercospora coffeicola) e mancha de Ascochyta (Ascochyta coffeae). O trabalho foi desenvolvido na Estação Experimental da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, município de Barra do Choça, BA, com delineamento experimental em parcelas subdivididas, sendo as parcelas constituídas pelas variedades de Coffea arabica Catuaí e Catucaí e as subparcelas pelos espaçamentos de plantio, com quatro repetições e nove espaçamentos, totalizando 72 parcelas. Os espaçamentos foram: 4,0m x 1,0m; 4,0m x 0,80m; 3,0m x 1,0m; 3,0m x 0,80m; 4,0m x 0,50m; 2,0m x 1,0m; 2,0m x 0,80m; 3,0m x 0,50m; 2,0m x 0,50m. Foram realizadas amostragens mensais no quarto par de folhas do terço superior das plantas para quantificar folhas com minas, folhas com minas parasitadas, total de minas, minas com larva viva, minas parasitadas e folhas com sintomas de ferrugem, cercosporiose e mancha de Ascochyta. Os resultados indicaram que os maiores espaçamentos favorecem a ocorrência do bicho-mineiro; e na variedade Catucaí, favorece o parasitismo. Foram obtidos 25 parasitóides das espécies Closterocerus coffeelllae (Ihering) (12%); Stiropius sp.1 (36%) e Neochrysocharis coffeae (Ihering) (52%). Maiores espaçamentos proporcionam menores infecções pela ferrugem, acontecendo o inverso para a cercosporiose, enquanto que a ocorrência da mancha de Ascochyta não sofre influência do espaçamento. Os níveis de infestação pelo bicho-mineiro e de infecção pelas doenças variaram significativamente nos meses avaliados.
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    Diversidade de espécies de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) e de seus parasitóides em cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2004-06) Torres, Carlos Alberto Souza; Boaretto, Maria Aparecida Castellani
    As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) vêm assumindo grande importância econômica nos cafezais da Bahia por provocarem queda prematura de frutos e redução significativa da qualidade da bebida do café. Em três municípios da região Sudoeste da Bahia (Vitória da Conquista, Barra do Choça e Planalto), foi realizado um levantamento de moscas-das-frutas e de seus parasitóides em cafeeiros com o objetivo de se conhecer as espécies presentes na área, como inimigos naturais, bem como as estruturas de suas comunidades e índices de infestação, visando assim subsidiar ações de manejo de tefritídeos na cafeicultura e na fruticultura regionais. O estudo foi feito entre abril e agosto de 2003, usando armadilhas plásticas tipo McPhail, com proteína hidrolisada a 7% como atraente alimentar. Periodicamente foram feitas coletas de frutos dos cafezais de Vitória da Conquista (UESB) e Barra do Choça, e, apenas uma coleta no município de Planalto e no Distrito de Capinal, pertencente à Vitória da Conquista. Constatou-se a presença de Ceratitis capitata e de oito espécies de Anastrepha (A. amita, A. bahiensis, A. consobrina, A. distincta, A. fraterculus, A. obliqua, A. picheli, A. pseudoparallela), sendo quatro espécies (C. capitata, A. amita, A. distincta e A. fraterculus) associadas ao cafeeiro. A espécie predominante nas áreas foi C. capitata, ocorrendo variações nas densidades populacionais de tefritídeos capturados em cafeeiros Catuaí Amarelo e Mundo Novo em pleno sol. A riqueza especifica de Anastrepha variou de dois a oito em função da área estudada. A espécie A. fraterculus foi a mais freqüente e dominante, independentemente da variedade de cafeeiro e hospedeiros presentes na área, sendo constante nos cafezais no município de Barra do Choça. Os cafezais estudados apresentaram altos índices de infestação (pupário/Kg de fruto) por moscas-das-frutas. Constatou-se a presença do parasitóide Utetes anastrephae Viereck nos cafezais da região, ocorrendo baixas taxas de parasitismo natural. Registra-se, pela primeira vez, a associação de A. amita com cafeeiro.
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    Diversidade de vespas parasitóides (Hymenoptera: Parasitica) em áreas de cultivo de café (Coffea arabica) e em uma área de vegetação nativa localizadas nos município de Piatã, Chapada Diamantina, Bahia
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2008-02-29) Santos, Magno Clery da Palma; Pérez-Maluf, Raquel
    Os himenópteros parasitóides são inimigos naturais de insetos-praga e têm demonstrado eficiência no controle dos mesmos, por isso, conhecer a fauna desses parasitóides é uma estratégia que contribui com o manejo mais adequado para a manutenção do equilíbrio ecológico da região. Essa pesquisa buscou identificar a diversidade de vespas parasitóides em culturas de café orgânico e convencional, importantes na economia do município, e uma área de vegetação nativa em Piatã, BA. As coletas foram realizadas por meio de armadilhas Malaise instaladas uma em cada área. As armadilhas permaneceram no campo por sete dias em coletas mensais, no período de setembro de 2006 a agosto de 2007. Posteriormente, o material de coleta foi triado, conservado em álcool 70% e identificado em nível de família. Foram coletados 14.077 indivíduos de himenópteros distribuídos em 9 superfamílias, Ceraphronoidea, Chalcidoidea, Chrysidoidea, Cynipoidea, Evanioidea, Ichneumonoidea, Mymarommatoidea, Platygastroidea, Proctotrupoidea e 28 famílias. Do total de parasitóides 5.537 foram coletados no café orgânico, 5.432 no café convencional e 3.108 na vegetação nativa. Nas três áreas foram coletadas 8 famílias constantes e dominantes, destacando-se as famílias Braconidae, mais freqüente na vegetação nativa com 17,08%, e a família Ichneumonidae, mais freqüente no café orgânico e convencional com 22,72% e 23,34%, respectivamente. As famílias Bethylidae, Braconidae, Eulophidae e Monomachidae devem ser observadas em relação ao controle biológico no café e as famílias Encyrtidae, Trichogrammatidae e Scelionidae merecem atenção quanto aos programas de controle biológico em outras culturas. Conclui-se que a vegetação nativa serve como reservatório natural para a manutenção da diversidade de parasitóides nas áreas com cultivo de café; as áreas de coleta foram bastante similares, ocorrendo maior proximidade entre os locais com cultivo de café.
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    Diversidade de himenópteros parasitóides em áreas de mata- de-cipó e cafezais em Vitória da Conquista-BA
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2007-04-18) Santos, Patrícia Silva; Pérez-Maluf, Raquel
    O café é um produto agrícola de grande importância econômica e social para o Estado da Bahia que está entre os cinco maiores produtores de café do país, sendo o Planalto de Conquista um dos maiores produtores do estado. Estudos referentes à diversidade de parasitóides nesta região, são escassos, sendo necessários esforços no sentido de conhecer suas populações, considerando a expansão das fronteiras agrícolas e o impacto da ação antrópica nos ecossistemas. O presente estudo objetivou conhecer e comparar a diversidade e estrutura da comunidade de famílias de parasitóides na cultura cafeeira e em uma área de mata-de-cipó no Planalto de Conquista-BA, bem como, discutir o potencial de famílias que poderão ser investigadas com a finalidade de se buscar espécies nativas para o controle de pragas na cultura do café. A amostragem foi realizada por meio de duas armadilhas de interceptação de vôo do tipo Malaise instaladas em uma área de mata-de-cipó, Floresta Estacional Semidecidual e em um cafezal, ambos, situados no campo experimental da UESB. As amostragens foram mensais e as armadilhas permaneceram no campo durante uma semana, no período de dezembro de 2005 a novembro de 2006. O material coletado foi triado, conservado em álcool a 70% e posteriormente identificado em nível de família. Foram coletados 2086 espécimes de himenópteros parasitóides (Hymenoptera Parasitica e Chrysidoidea) distribuídos em oito superfamílias Ichneumonoidea, Evanioidea, Chalcidoidea, Ceraphronoidea, Cynipoidea, Platygastroidea, Proctotrupoidea, Chrysidoidea e 23 famílias. Do total de parasitóides, 56,04% foram coletados na cultura cafeeira e 43,96 % na área de mata-de-cipó. Das famílias capturadas, Ichneumonidae foi a mais freqüente e classificada como constante e dominante nas duas áreas amostradas com freqüências de 23,22% na área de mata e 38,58% na cultura cafeeira. As famílias Bethylidae, Braconidae, Eulophidae e Monomachidae merecem atenção em relação ao controle biológico na cultura cafeeira.
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    Flutuação populacional, predação e parasitismo do bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guerin-Méneville e Perrotet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), em duas regiões cafeeiras do Estado da Bahia
    (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2005-03-18) Melo, Thiago Lima; Boaretto, Maria Aperecida Castellani
    O bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin- Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é a principal praga do cafeeiro em todo Brasil. Em virtude da carência de informações sobre as populações da praga e de seus inimigos naturais para as condições da Bahia, desenvolveu-se o presente trabalho, com os objetivos de conhecer a dinâmica populacional do bicho- mineiro, aspectos da predação e parasitismo naturais e da estrutura das comunidades de seus parasitóides nas regiões Sudoeste e Oeste do estado. Os estudos foram desenvolvidos em propriedades cafeeiras (Coffea arabica L.), localizadas nos municípios de Vitória da Conquista (Sudoeste) e Luiz Eduardo Magalhães, BA (Oeste), durante o período de janeiro de 2002 a fevereiro de 2005 e de fevereiro de 2002 a outubro de 2003, respectivamente. Numa primeira etapa, folhas dos três estratos do dossel dos cafeeiros foram coletadas e avaliadas quanto à presença de lesões, ovos, lagartas vivas, crisálidas, lesões predadas, lesões parasitadas e pupas de parasitóides, sendo as minas e crisálidas observadas quanto à presença de adultos de parasitóides. Num segundo momento, folhas contendo lesões intactas foram acondicionadas em gaiolas para obtenção de adultos do bicho-mineiro e de seus parasitóides. Os resultados indicam maiores infestações da praga na Região Oeste. Os níveis de predação e parasitismo natural são superiores em Vitória da Conquista; o parasitismo natural pode ser 3,6 vezes superior, na ausência de predação; existe uma relação inversa entre predação e parasitismo. A temperatura máxima tem efeito positivo sobre minas, crisálidas e minas parasitadas; a umidade relativa do ar afeta negativamente o número de crisálidas e de minas predadas. O terço superior do dossel do cafeeiro é representativo para amostragens de minas, ovos, lagartas vivas, minas predadas e minas parasitadas, enquanto que o terço inferior deve ser utilizado para amostragem de crisálidas. Registra-se, para as condições da Bahia, as espécies de parasitóides do bicho-mineiro Cirrospilus sp. C, Closteroscerus coffeellae Iher., Horismenus aeneicollis Ashmead, Proacrias coffeae Iher., Stiropius sp.1 e Stiropius sp.2. Em Vitória da Conquista, são 5 predominantes H. aeneicollis, Stiropius sp.1, C. coffeellae e P.coffeae, sendo esta também predominante em Luiz Eduardo Magalhães.
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    Dispersão de machos estéreis de caretitis capitata (Wied.) (Diptera: Tephritidae) em agroecossistemas de manga e café na região Sudoeste da Bahia, Brasil
    (Universidade Estadual do Sudeste da Bahia, 2007) Silva, Vitória Emanuella da Silva e; Boaretto, Maria Aparecida Castellani; Universidade Estadual do Sudeste da Bahia
    Atualmente a técnica do inseto estéril (TIE) é considerada uma alternativa tecnicamente e economicamente viável para supressão populacional de Ceratitis capitata (Wied. 1824) (Diptera: Tephritidae), ou para obtenção de áreas de baixa prevalência da praga nas condições brasileiras. O presente trabalho tem como objetivo estudar aspectos da dispersão de machos estéreis de moscamed linhagem termo-sensível Viena 8 em agroecossistemas de manga (Mangifera indica L.) e café (Coffea arabica L.) visando a obtenção de subsídios para a validação da TIE na Região Sudoeste da Bahia. Foram utilizados pupários estéreis procedentes do Centro de Energia Nuclear na Agricultura/USP, Piracicaba-SP de dois lotes distintos. No Laboratório de Moscamed da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) foram realizados bioensaios de controle de qualidade, antes da libertação dos adultos no campo. Os adultos foram liberados em um único ponto, sendo a captura realizada por meio de armadilhas distribuídas a cada 25 m do ponto de liberação, abrangendo um raio de 250 m em oito direções. A dispersão dos machos estéreis atingiu 250 m do ponto de liberação nos agroecossistemas de manga e café, porém, ficaram concentrados nos primeiros 50 m. No agroecossistema de manga a distância média e área abrangida pelos machos estéreis foram 46,13 m e 5.965,72 m2, respectivamente; enquanto que em café os machos atingiram 47,53 m de distância média com 5.897,61 m2 de área abrangida. A distribuição espacial de machos selvagens e estéreis nos agroecossistemas foi do tipo agregada.