UFLA - Dissertações

URI permanente para esta coleção${dspace.url}/handle/123456789/3332

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Dinâmica e disponibilidade de fósforo em solos cultivados com cafeeiro em produção
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-02-19) Reis, Thiago Henrique Pereira; Furtini Neto, Antônio Eduardo
    Por muitos anos, o cafeeiro foi considerado uma planta pouco responsiva à adubação fosfatada. Entretanto, resultados recentes de pesquisa mostraram que esta cultura demanda maior quantidade de fósforo para desenvolver plenamente seu sistema vegetativo e reprodutivo. No intuito de compreender como a disponibilidade de fósforo é influenciada pela adição anual de doses de P no solo e como isso pode implicar no manejo de adubações fosfatadas futuras para o cafeeiro, este trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: (a) quantificar as frações de P lábeis, moderadamente lábeis, pouco lábeis e total, associando-as às respostas em produção do cafeeiro (b) quantificar as frações inorgânicas ligadas a Ca, Fe e Al, associando-as à mineralogia do solo. Para tanto, foram analisados dois experimentos em áreas com cafeeiros em produção: (I) num Latossolo Vermelho distrófico típico (LVd), área irrigada localizada em Planaltina, DF, submetida à adubação fosfatada anual de 0, 50, 100, 200 e 400 kg ha -1 de P 2 O 5 , como superfosfato triplo, com três repetições em blocos casualizados; (II) num Argissolo Vermelho distrófico típico (PVd), área de sequeiro localizada em Cabo Verde, Sul de Minas Gerais, em dois talhões: um que recebeu a dose de 300 kg ha -1 de P 2 O 5 , sendo 2/3 como superfosfato simples e 1/3 como termofosfato magnesiano e outro no qual não se utilizou adubo fosfatado nos anos agrícolas avaliados, sendo as amostras retiradas em blocos casualizados com quatro repetições. Foram determinadas frações de fósforo nas amostras de solo coletadas nas profundidades 0 a 10, 10 a 20 e 20 a 40cm, conforme as metodologias de Chang & Jackson (1957), Hedley et al. (1982) e Bowman (1989). Observou-se que o cafeeiro irrigado mostrou-se responsivo à adubação fosfatada em fase de produção da cultura, obtendo-se ganhos de até 138% de produtividade com a aplicação da maior dose de 400 kg ha -1 de P 2 O 5 na safra avaliada. Os teores foliares de P do cafeeiro aumentaram com a aplicação de doses de P no solo e se estabilizaram em torno de 1,9 a 2,0 g kg -1 . A adição de fósforo ao solo afetou de maneira variável a distribuição das frações de P nas três profundidades avaliadas, promovendo incrementos na maioria das frações de P estudadas. O compartimento de P-biodisponível apresentou- se como maior reservatório de P do solo, embora o P-residual estimado tenha apresentado valores bastante expressivos na camada de 0 a 10cm. O P aplicado ao solo encontra-se principalmente ligado ao Al e esta é a forma de fósforo no solo que está predominantemente fornecendo o nutriente ao cafeeiro. As frações de P neste trabalho apresentaram a seguinte magnitude: P-Al>P-Fe>P-Ca.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Carbono orgânico do solo : efeito da posição na paisagem e reflorestamento em sucessão ao cafeeiro no oeste de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-07-17) Santos, Lauana Lopes dos; Zinn, Yuri Lopes
    A busca pela diversificação do uso da terra e seu manejo mais sustentável, bem como o aumento da demanda de madeira, vem impulsionando os produtores à substituição dos cultivos agrícolas por culturas alternativas que minimizem eventuais efeitos negativos do uso intensivo da terra e supram a demanda por madeira. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência que a posição na paisagem e o plantio de cedro australiano em sucessão ao cafeeiro exercem sobre os teores e estoques de carbono orgânico do solo (COS) e nas propriedades físicas e químicas do solo. Foram selecionadas áreas de um Argissolo Vermelho-Amarelo em duas posições, terço superior e terço inferior da paisagem em Campo Belo, no Oeste de Minas Gerais. Foram amostrados plantios de cedro australiano (Toona ciliata M. Roemer) de 6 anos, mata secundária com 20 anos, e cafezais (Coffea arabica L.), em áreas adjacentes, e para cada uma das posições na paisagem. O delineamento amostral foi inteiramente casualizado num total de seis tratamentos e três repetições. Foram realizadas análises físicas, químicas, mineralógicas, micromorfológicas, teor de COS e carbono orgânico particulado (COP). Em relação à fertilidade, a área sob mata apresentou alta acidez e baixa fertilidade, com exceção dos níveis de K, reflexo da falta de adubação por longo tempo. A posição na paisagem influenciou todos os nutrientes na profundidade 0-5 cm, havendo tendência a maiores valores no terço inferior. Com relação às propriedades físicas do solo, a estabilidade de agregados na área sob cedro de terço inferior foi menor, e aumentou na mata secundária, recuperando a estrutura do solo alterada pelos cafezais. No entanto, a Ds não foi influenciada pelo uso da terra e posição na paisagem, assim como o teor de COS. A posição na paisagem e o maior aporte de resíduos orgânicos favoreceram o maior estoque de COS (106 Mg ha -1 em 0- 40 cm) na área sob mata de terço inferior do que sob cafezal e plantio de cedro, o que não ocorreu no terço superior. Os valores de COS total associados à areia (% COP) foram relativamente baixos, mas mostraram-se mais eficientes que o COS como indicador de mudanças físicas e químicas no solo devido ao uso da terra. Em geral, conclui-se que tanto os cafezais quanto os plantios de cedro australiano são usos da terra que conservam o COS em níveis similares aos de matas secundárias, exceto em posições mais baixas da paisagem, onde estas acumulam mais COS.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Fontes e doses de fósforo para o cafeeiro : produtividade, dinâmica de nutrientes no solo e nutrição mineral das plantas
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-28) Dias, Kaio Gonçalves de Lima; Furtini Neto, Antônio Eduardo
    O estudo do fósforo (P) consiste num dos maiores desafios relacionados à nutrição de plantas, principalmente em solos que apresentam avançado grau de intemperismo, como a maioria dos solos brasileiros. Resultados recentes de pesquisa mostraram respostas do cafeeiro à adubação fosfatada em fase de produção dessa cultura, porém há necessidade de maiores investigações a respeito dos efeitos da aplicação de elevadas doses de fertilizantes fosfatados na dinâmica do solo. Este trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: (a) verificar os efeitos da adubação de manutenção com doses crescentes de P 2 O 5 através de duas fontes, para cafeeiros em produção implantados na Região Sul de MG, (b) verificar alterações em propriedades químicas e na dinâmica de nutrientes no solo em função da adubação fosfatada de manutenção com doses crescentes de P 2 O 5 fornecido através de duas fontes de fertilizantes. O experimento foi instalado em 2008 num Argissolo Vermelho distrófico no município de Três Pontas – MG, na Fazenda Experimental da EPAMIG, com a cultivar Catiguá MG-2, plantada no espaçamento de 3,60 x 0,60 m. As adubações foram realizadas levando em consideração o resultado da análise de solo, exceto para o nutriente fósforo. As doses testadas foram 0,75, 150, 300, 450 e 600 kg ha -1 de P 2 O 5 , utilizando-se como fontes o superfosfato simples e o termofosfato magnesiano, aplicadas anualmente no início do período chuvoso (outubro). O delineamento experimental utilizado foi um fatorial 6x2 em blocos casualizados com cinco repetições. Em 2009, 2010 e 2011 foram retiradas amostras de solo na projeção da copa dos cafeeiros nas profundidades de 0-0,1 e 0-0,2 m, após a colheita da safra de cada ano. Nesse mesmo período também foram retiradas amostras de folhas, na fase anterior do enchimento dos grãos. Procedeu-se análise físico-química do solo e análise de matéria seca das folhas. Os teores de P disponível no solo aumentaram devido à aplicação das duas fontes, assim como os teores foliares de P, que se estabilizaram em torno de 1,8 – 1,9 g kg -1 , de modo geral, com a aplicação de aproximadamente 300 kg ha -1 de P 2 O 5 . Os teores de cálcio (Ca) no solo e nas folhas aumentaram em função da aplicação do superfosfato simples; os de magnésio (Mg) diminuíram e os teores de enxofre (S) aumentaram apenas no solo. Já para o termofosfato magnesiano, os teores de Mg aumentaram no solo e nas folhas em função de sua aplicação; os teores de Ca aumentaram apenas no solo. O termofosfato promoveu elevação do pH e da saturação por bases e redução nos teores foliares dos micronutrientes catiônicos. O cafeeiro mostrou-se responsivo à adubação fosfatada na fase de produção, obtendo-se numa média de três safras, ganhos de 45,3 e 40,3%, para o superfosfato simples e termofosfato magnesiano, respectivamente, com a aplicação da maior dose estudada de 600 kg ha -1 de P 2 O 5 .