UFLA - Dissertações

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    Avaliação da sustentabilidade da estrutura de um latossolo sob cultivo de cafeeiro na região dos cerrados
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-11-30) Miranda, Elka Élice Vasco de; Dias Junior, Moacir de Souza
    Uma das limitações para que o cultivo sustentável do cafeeiro seja atingido, está relacionada com as operações mecanizadas, que podem causar uma degradação da estrutura dos solos devida, provavelmente, a não haver um controle da umidade do solo ou de sua capacidade de suporte de carga no momento da realização destas operações. Visando fornecer subsídios sobre a capacidade de suporte de carga em função da umidade de um Latossolo Vermelho cultivado com cafeeiro, estudou-se o efeito do manejo e da umidade na pressão de preconsolidação (Oᵖ) em diferentes sistemas de cultivo: cafeeiro em cultivo convencional (CCC), cafeeiro em cultivo não convencional (CCNC), cafeeiros com 3 anos de idade, cafeeiros irrigados e cerrado natural. Foram coletadas amostras indeformadas e deformadas em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-30 cm), com três repetições. As amostragens de solo foram realizadas em dois locais: na projeção da saia do cafeeiro e na linha de tráfego dos equipamentos. As amostras indeformadas foram utilizadas no ensaio de compreensão uniaxial com diferentes umidades, obtendo-se, assim, as curvas de compreensão do solo. As amostras deformadas, foram usadas nas análises: granulométrica, densidade de película, matéria orgânica e análise de fertilidade. Os efeitos do manejo reduziram a Oᵖ na projeção da saia do cafeeiro e aumentaram na linha de tráfego dos equipamentos na profundidade 0-10 cm, para qualquer umidade (U), o que pode evidenciar o efeito do manejo sobre a estrutura do solo. A irrigação e as operações de preparo do solo aliviaram a resistência mecânica do solo.
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    Efeito de zinco, boro, água corrente, polivinilpirrolidone e cultivares na propagação por estacas em Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Lavras, 2000-08-08) Resende, Erivelton; Guimarães, Rubens José
    O presente trabalho foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, com o objetivo de testar a influência do sulfato de zinco, ácido bórico, água corrente, polivinilpirrolidone e cultivares sobre a propagação vegetativa do cafeeiro (Coffea arábica, L.). Testaram-se os seguintes tratamentos: a) sulfato de zinco (0%; 0,3%; 0,6%; 0,9%; 1,2%), e três formas de aplicação (na planta, por imersão das estacas e no substrato); b) ácido bórico (0%; 0,3%; 0,6%; 0,9%; 1,2%), e três formas de aplicação (na planta, por imersão das estacas e no substrato); c) água corrente (0, 3,6,9,12horas) e três cultivares (Icatu, Catuaí, Mundo Novo) d) PVP (0 ,500, 1000, 1500, 2000 ppm) e cinco períodos de imersão (0, 3, 6,9,12 horas). Como nem todas as combinações foram testadas, o experimento contou com treze tratamentos, pois utilizou- se, neste experimento, o método de "Backward" (Box e Draper, 1987), quando as diferenças entre os tratamentos mostraram - se significativas pelotesteF, paraa seleção de modelos de regressão múltipla. Os delineamentos foram em blocos casualizados, com 3 repetições e 6 estacas por parcela. A avaliação foi realizada 150 dias após a instalação dos experimentos, avaliando-se as seguintes características: Porcentagem de estacas vivas, Número de brotações, Comprimento de brotações, Peso de matéria seca de parte aérea, Porcentagem estacas enraizadas, Número de raízes, Peso de matéria seca raízes. De posse dos resultados, conclui-se que: A aplicação de sulfato de zinco, ácido bórico e água corrente não foram eficientes na promoção do enraizamento do cafeeiro. Acultivar Icatu obteve pior resultado que as cultivares Mundo Novo e Catuai. O antioxidante PVP foi eficiente na propagação por estacas, na dosagem 1100 ppm por 5 horas.
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    Indicadores microbiológicos de qualidade do solo estão relacionados com maiores produtividades do cafeeiro no cerrado mineiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2018-07-13) Aragão, Osnar Obede da Silva; Moreira, Fatima Maria de Souza
    Os indicadores microbiológicos podem ser úteis para prever as taxas e a direção das mudanças na qualidade do solo. A avaliação desses indicadores pode orientar os agricultores em sua decisão sobre como gerenciar seus sistemas de produção, resultando em maior qualidade do solo e, consequentemente, em melhor produção de culturas. Entre estes, está o sistema de produção de café, que tem grande importância econômica e social no Brasil e no mundo. O café é uma cultura importante no estado de Minas Gerais, o estado com a maior produção do país. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação dos indicadores físico- químicos e microbiológicos do solo com rendimento de diferentes cultivares de café na região do cerrado mineiro, Brasil. O trabalho foi realizado com amostras de solo coletadas na mesorregião do Alto Paranaíba (18 ° 59 '26 "S e 46 ° 58 '9.5" W). As amostras do primeiro estudo foram coletadas no período seco e úmido, e foram obtidas de seis talhões com produtividades diferentes. Dois da cultivar Catuai Vermelho IAC 99, dois da Catuaí Vermelho IAC 144 e dois da Rubi MG 1192 , cada cultivar com um talhão de maior e menor produtividade. No segundo estudo foram coletadas amostras de quatro talhões com produtividades diferentes, porém da mesma cultivar. As produtividades das cultivares foram obtidas pela média das safras 2014/2015, 2015/2016 e 2016/2017. O procedimento experimental consistiu na coleta de cinco amostras compostas em cada talhão, estas foram formadas agrupando-se quatro subamostras tomadas a uma profundidade de 0-10 cm na projeção da copa da planta. Os seguintes atributos microbiológicos foram avaliados: Carbono da biomassa microbiana, respiração basal e induzida, quociente metabólico, atividades das enzimas urease, β-glucosidase, arilsulfatase e hidrólise do diacetato de fluoresceína. Os atributos químicos e físicos foram: textura, pH, matéria orgânica e nutrientes. Os dados foram submetidos à análise de variância e, após validação do modelo estatístico, as médias foram agrupadas pelo algoritmo Scott Knott a 5 % de significância. Posteriormente, os valores dos atributos físicos, químicos e biológicos foram avaliados por análises de componentes principais (PCA). Os indicadores microbianos permitiram discriminar, principalmente na época seca, talhões com diferentes níveis de produtividade e foram positivamente relacionados com as maiores produtividades do cafeeiro. As condições climáticas influenciaram as respostas e devem ser consideradas na avaliação e elaboração de índices de qualidade do solo. Os atributos físico-químicos não apresentaram potencial de discriminar diferentes produtividades e estavam muito superiores ao requerido pela cultura.
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    Associação calcário/gesso na melhoria das condições químicas do solo para cafeeiros (Coffea arábica L.) em crescimento
    (Universidade Federal de Lavras, 1992) Corrêa, João Batista; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo
    Com o objetivo de estudar os efeitos do calcário e gesso como corretivo das camadas superficiais do solo e a movimentação diferencial de íons ao longo do perfil frente à diferentes doses de calcário e/ou gesso na cultura do cafeeiro, o presente trabalho foi instalado no campo, em um Latossolo Roxo distrófico, fase cerrado com 70% de argila. A cultivar utilizada foi o Mundo Novo LCP-379-19, em um espaçamento de 2,5 m x 1,25 m. Como tratamento, foram utilizadas 3 doses de calcário dolomítico 0; 1/2 (3,65 t/ha) e dose completa (7,3 t/ha) necessária para elevar a saturação por base a 80% e 4 doses de gesso agrícola O t/ha; 2,5 t/ha; 5,0 t/ha e 10,0 t/ha. Foram efetuadas quatro amostragens de solo nas fundidades de 0 a 20, 20 a 40, 40 à 60 e 60 a 80 cm, sendo que as mesmas foram feitas de sete em sete meses apos aplicação dos tratamentos. Determinou-se, pela análise do solo, os valores de pH, Ca2+, Mg2+, K+, Al3+, SO42+, V% e m% e os teores na folha, de N, P, K,Ca, Mg,S Fe e Mn. Foi observado, pela aplicação do gesso, uma movimentação de Ca e Mg no solo, com redução da saturação por alumínio em profundidade, sendo que os teores de alumínio trocável chegaram a atingir zero; e aumento da saturação por base. O sulfato foi o anion que predominantemente acompanhou os cátions trocáveis, sendo observados teores do mesmo acima do nível critico após os 2.8 meses de aplicação dos tratamentos. Em relação ao potássio, não foi observada sua movimentação no perfil do solo, talvez pelo uso da adubação potássica parcelada durante o período observado. O calcário corrigiu a acidez superficial e forneceu Ca e Mg para a cultura, que não se movimentaram no perfil do solo,no período. Foram obtidas correlações positivas entre os teores de Ca, Mg e S no solo e na folha; e um bom desenvolvimento da parte vegetativa de forma significativa, com relação ao diâmetro da copa e número de internódios. Foram obtidas relações entre nutrientes na folha ideais para o bom desenvolvimento da parte aérea do cafeeiro para P/S e Ca/Mg o mesmo não acontecendo com as relações Mg/K e CA/K que não seguiram as mesmas tendencias positivas das relações mencionadas.
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    Fertilizantes nitrogenados convencionais, estabilizados, de liberação lenta, controlada e blends para o cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2018-03-27) Bartelega, Lucas; Silva, Douglas Ramos Guelfi
    A ureia é a fonte de fertilizante nitrogenado mais utilizado na cafeicultura. Quando aplicada ao solo, entra em contato com a água e sofre uma reação de hidrólise catalisada pela enzima urease, nesse processo, parte do nitrogênio é facilmente perdido para a atmosfera. Objetivou-se, com esta pesquisa, quantificar as perdas de amônia pela ureia e buscar fontes de fertilizantes nitrogenados com melhor aproveitamento. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com 11 tratamentos e três repetições. Foram avaliados os fertilizantes estabilizados ureia + cobre + boro, ureia + polímero aniônico e ureia + NBPT; fertilizantes convencionais: ureia, ureia dissolvida em água, sulfato de amônio, nitrato de amônio. Outro grupo de fertilizantes testados, foram os de liberação lenta ou controlada: ureia + enxofre + polímero, ureia + resina plástica, ureia formaldeído e ureia revestida por polímero insolúvel em água. Para todos os tratamentos, foram aplicados 300 kg ha-1 de N/ano, e os fertilizantes convencionais e estabilizados foram divididos em três parcelamentos e os de liberação lenta ou controlada somente uma aplicação. Foram avaliadas as perdas por volatilização, alteração do pH na camada superficial do solo, teores de N, S, Cu e B na folha e produtividade do cafeeiro. Durante a safra 2016/2017, as maiores perdas de NH3 foram observadas para a ureia + polímeros aniônicos (30,6%) e ureia convencional (25,6 %). A menor perda de nitrogênio por volatilização foi encontrada para o nitrato de amônio (0,5 %), sulfato de amônio (0,6 %) e ureia formaldeído (0,3 %). Não houve alteração do pH, na camada superficial (5 cm) do solo, após as aplicações das adubações nitrogenadas. Os maiores teores foliares de N foram observados para os fertilizantes que tiveram as menores perdas de amônia: nitrato de amônio, sulfato de amônio e ureia formaldeído. Oito fertilizantes possibilitaram produtividade entre 60,5 e 69,2 sacas ha-1 e as menores produtividades foram observadas para o nitrato de amônio, ureia formaldeído e ureia + cobre + boro (46,8 a 53,5 sacas ha-1). Não foi observado incremento de produtividade para os fertilizantes que apresentaram as menores perdas de N por volatilização. Copilando os dados de pesquisas de autores que trabalharam, na mesma área experimental, em safras anteriores, em média de quatro safras, a maior perda foi observada para a ureia + polímeros aniônicos (33,0% do aplicado), seguida da ureia convencional com 29,5% de perdas. A menor perda foi para o nitrato de amônio (0,4%), sulfato de amônio (0,6%) e ureia formaldeído (0,7%). A produtividade média do experimento, em quatro safras, foi de 37 sacas beneficiadas ha-1, apresentaram as maiores médias a ureia + polímeros aniônicos (42), ureia + resina plástica (41), sulfato de amônio (41) ureia dissolvida (39), ureia convencional (38), ureia + NBPT (37) e ureia + enxofre + polímero (37).
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    Efeitos de resíduos de milho sobre o desenvolvimento de cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-06-14) Santos, Cláudio Costa dos; Souza, Itamar Ferreira de
    O conhecimento dos efeitos de restos culturais de milho sobre o desenvolvimento da cultura do café plantada em sucessão pode permitir o uso mais racional deste sistema. Essa pesquisa visou testar o efeito da palhada de três cultivares de milho, plantadas em campo, sobre o crescimento de plantas de cafeeiro, cultivar Rubi, em condições de casa-de-vegetação, na Universidade Federal de Lavras, Lavras - Minas Gerais. Os tratamentos foram constituídos de zero, 2, 4 e 8 t ha"1 de resíduos da parte aérea (palhada) de milho, variedades AG1051, C333 e C435, incorporados ou em cobertura do solo em vasos. Avaliou-se a área foliar, altura e diâmetro de caule das plantas de café aos 60, 120 e 180 dias após o plantio (DAP). Aos 170 DAP avaliou-se o teor de clorofila, e aos 180 DAP, a biomassa seca de folhas, raízes, caule, planta inteira, e determinou-se a razão de área foliar. A palhada de milho incorporada ao solo causou redução na área foliar, altura e diâmetro de caule até os 60 dias após o plantio; após esta data não se verificou diferença em relação à testemunha sem palha sem palhada. A palhada da cultivar AG1051 incorporada ao solo ocasionou maiores efeitos negativos sobre o crescimento das plantas; e a da C435 foi a que mais estimulou o crescimento das plantas de cafeeiro, quando aplicada em cobertura. Em geral, o uso de resíduos de milho em cobertura promoveu aumento de todas as características estudadas, com exceção do teor de clorofila, que não foi alterado.
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    Fertilizantes nitrogenados convencionais, estabilizados, de liberação lenta ou controlada na cultura do cafeeiro: eficiência e custos
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-04-25) Freitas, Tainah; Guimarães, Rubens José
    A adubação nitrogenada tem impacto econômico e ambiental direto no manejo da fertilidade do solo em plantações de café. A aplicação de ureia sobre a superfície dos solos pode resultar em perdas substanciais de nitrogênio por volatilização, lixiviação e desnitrificação, fazendo com que o aproveitamento e a recuperação deste nutriente sejam baixos. Com esse estudo, objetivou-se avaliar a eficiência, influência e custos dos fertilizantes nitrogenados convencionais, estabilizados, de liberação lenta e de liberação controlada em lavoura cafeeira em Lavras - MG. O delineamento experimental utilizado foi de blocos completamente casualizados, com três repetições. Os tratamentos foram divididos em dois grupos: Grupo 1, dos fertilizantes convencionais e estabilizados: Ureia convencional, Ureia dissolvida em água, Sulfato de amônio, Nitrato de amônio, Ureia + Cu + B, Ureia + polímero aniônico e Ureia + NBPT; Grupo 2, dos fertilizantes de liberação lenta ou controlada: Ureia + S 0 + polímeros, Ureia + resina plástica, Ureia formaldeído e Ureia + polímero insolúvel em água. As adubações nitrogenadas foram feitas de maneira diferente entre os grupos dos tratamentos. Para o Grupo 1, o fornecimento de N foi feito em 3 adubações em intervalos de aproximadamente 60 dias, de novembro a março, cada uma na dose de 100 kg de N por hectare. Para o Grupo 2, fez-se somente uma adubação, conforme recomendação dos fabricantes, de 300 kg ha -1 , juntamente a primeira adubação do Grupo 1. As características avaliadas foram: volatilização de amônia, pH superficial do solo, teores foliares de N, S e Cu, produtividade estimada e custo de produção. Os fertilizantes que apresentaram maiores perdas de nitrogênio por volatilização de amônia foram a Ureia + polímero aniônico (24,89%) e a Ureia convencional (22,98%). Os que tiveram menores perdas foram: Ureia formaldeído (0,46%), Sulfato de amônio (0,23%) e Nitrato de amônio (0,18%). O pH do solo na camada de 0 a 5 cm diminui após as adubações. As médias finais de pH do solo de cada fertilizante não diferiram entre si. A Ureia + polímero aniônico foi o fertilizante que mais acidificou o solo ao longo do experimento. Não houve relação entre as maiores perdas com a nutrição foliar por nitrogênio. Os teores foliares de N e S não variaram entre os fertilizantes após as adubações. Já os teores foliares de Cu variaram. A Ureia + S 0 + polímero proporcionou maior produtividade (48,27 sacas ha-1). O fertilizante que apresentou menor custo operacional total por hectare foi a Ureia + Cu + B (R$ 11.018,68), enquanto que a Ureia + resina plástica obteve o maior (R$ 16.358,05). O maior lucro bruto por hectare foi obtido pelos fertilizantes Ureia + S 0 + polímeros (RS 10.743,76) e Ureia + NBPT (RS 9.784,61).
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    Solubilização de fontes alternativas de potássio pelos ácidos húmicos, cítrico e casca de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-12-01) Pessoa, Rodrigo Souza; Curi, Nilton
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a solubilidade das rochas sienito nefelínico e glauconita como fontes alternativas de K pelas matrizes orgânicas ácidos húmico e cítrico e pela casca de café, em tempos variando de 0 a 180 dias de incubação. O experimento foi conduzido no laboratório de fertilidade no Departamento de Ciência do Solo, na Universidade Federal de Lavras em delineamento inteiramente casualizado, com 90 tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial (2 x 3 x 7 + 3), sendo 2 rochas, sienito nefelínico e glauconita, incubadas com água e três matrizes orgânicas: ácido húmico, ácido cítrico e casca de café, em seis tempos de incubação distintos: 0, 7, 15, 30, 75, 120 e 180 dias. As rochas foram incubadas com as três matrizes orgânicas, que foram misturadas à rocha nas proporções de 0, 1, 2, 5 e 10% para os ácidos húmicos e cítrico, e de 0, 5, 10, 20 e 40% para casca de café. Foi avaliado o teor de K 2 O solúvel por diferentes extratores em ácido cítrico a 2% e em água de todos os tratamentos, nos tempos de incubação mencionados. A incubação e a aplicação das matrizes orgânicas em misturas às rochas sienito nefelínico e glauconita, de maneira geral, proporcionou um aumento significativo na solubilidade do K das rochas estudadas. Entre as matrizes orgânicas, observou-se que a casca de café foi a que proporcionou a maior liberação de K 2 O, para ambas as rochas de K, principalmente quando o extrator foi o ácido cítrico 2%, que se mostrou mais eficiente na extração de K 2 O em todos os tratamentos avaliados.
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    Condicionamento físico hídrico do solo como potencializador do crescimento inicial do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-02-27) Barbosa, Samara Martins; Oliveira, Geraldo César de
    A queda nos índices pluviométricos e aumentos de temperatura, associados à pequena profundidade efetiva dos solos tem sido a causa do declínio da produção na atividade cafeicultora na região Sul de Minas. Sendo a cafeicultura uma atividade de grande expressão, tanto nesta região quanto para o país, faz-se necessário o estudo de práticas de manejo com potenciais para melhorias na eficiência de uso de água pelas plantas, promovendo o melhor desenvolvimento das raízes em profundidade e redução da perda de água por evaporação. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivos: verificar o efeito da aplicação de fertilizantes químico e organomineral associado ao uso da cobertura plástica e do mineral zeólita no conteúdo de água do solo ao longo do ano para a cultura do cafeeiro, bem como no desenvolvimento e crescimento de plantas. O experimento foi instalado no município de Bom Sucesso, Minas Gerais, em área de Argissolo Vermelho. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com seis repetições e cinco tratamentos, sendo a parcela útil de cada tratamento constituída de uma linha de plantio com cinco plantas. O preparo do solo consistiu na abertura dos sulcos de plantio com dimensões de 0,40 m de largura e 0,60 m de profundidade, feito o revolvimento dos horizontes e destorroamento aos 60 cm. Foram avaliados os seguintes tratamentos: Q: adubação química, feita de acordo com recomendações para cultura do cafeeiro; O: adubação organomineral, seguiu-se mesma recomendação para adubação química, considerando no entanto a capacidade de liberação de nutrientes do produto orgânico; QM: adubação química + cobertura plástica; OM: adubação organomineral + cobertura plástica; QZ: adubação química + mineral zeólita a 40cm de profundidade. Foi realizado plantio antecipado das mudas de Catuaí Vermelho IAC 99, com espaçamento de 2,0 m entre linhas e 0,5 m entre plantas, plantio adensado. Para o monitoramento da umidade foram instalados 15 sensores TDR (contemplando 3 repetições de cada tratamento), e em cada ponto foram colocados 3 sensores: para camada de 0,15-0,20 m, 0,35-0,40 m, 0,55- 0,60 m. Mensalmente foram realizadas avaliações de crescimento e desenvolvimento da parte aérea. A utilização do fertilizante organomineral associado à cobertura plástica na superfície do solo condiciona maior crescimento da planta de cafeeiro, assim como engrossamento do caule e aumento no número de folhas, se tornando uma potencial alternativa para o cultivo do cafeeiro em regiões susceptíveis a veranicos e seca prolongada.
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    Efeitos a longo prazo da aplicação de altas doses de gesso nas características químicas em perfil de latossolo cultivado com café
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-04-28) Ferraz, Raul Magalhães; Lopes, Guilherme
    O cultivo de cafeeiro em Latossolos na região do cerrado mineiro vem crescendo muito ao longo dos anos devido à facilidade de mecanização nesses solos. Para implantação da lavoura de café o solo deve ser, primeiramente, corrigido com calcário e gesso agrícola, sendo este último usado para a correção da toxidez de Al 3+ e da deficiência de Ca 2+ em maiores profundidades. O gesso é considerado um condicionador de solo, favorecendo o crescimento de raízes em maiores profundidades. Entretanto, em doses elevadas, o gesso pode provocar desequilíbrio nas bases do solo, principalmente em relação a lixiviação de Mg 2+ e K + na forma de sulfatos. Objetivou-se com este trabalho avaliar a longo prazo e em profundidade, o comportamento de elevadas doses de gesso aplicadas em uma lavoura comercial de café na região fisiografica do Alto São Francisco, região onde alguns produtores optam pela aplicação de elevadas dosagens. Para tanto, implantou-se um experimento em situação de lavoura comercial com delineamento em blocos casualisados, onde contou com 4 doses de gesso agrícola (0 t ha -1 , 7 t ha -1 ,14 t ha -1 e 56 t ha -1 , aplicados na linha de plantio da lavoura) e 3 repetições. A fim de se avaliar o perfil do solo, foram retiradas amostras de solo aos 76 meses após a implantação nas seguintes profundidades: 0,15 a 0,25 m, 0,35 a 0,45 m, 0,75 a 0,85, 1,25 a 1,35 m, 1,65 a 1,85 m e 2,25 a 2,45 m. Foram avaliados, tanto no solo quanto na solução do solo, os teores de Ca 2+ , Mg 2+ , K + , SO4 2- e o pH. Os maiores valores de Ca 2+ e SO4 2- encontrados em todo o perfil do solo foram no tratamento com 56 t ha -1 . O K + foi encontrado até uma profundidade próxima de 0,80 m, com maiores valores nas camadas inicias em todos os tratamentos. Os valores para Mg 2+ variaram no decorrer do perfil do solo sendo que na camada mais profunda de solo apresentou maior valor para o tratamento com 56 t ha -1 . Os valores de pH ao longo do perfil foram maiores no tratamento com 56 t ha -1 . Constatou-se, com o presente trabalho, que ao se aplicar doses elevadas de gesso (maiores doses avaliadas), os teores de Ca 2+ e SO4 2- se elevam significativamente, enquanto reduções de Mg 2+ e K + nas camadas iniciais do solo foram detectadas. Dessa forma, a aplicação de doses elevadas de gesso pode causar um desiquilíbrio entre as bases Ca 2+ , Mg 2+ e K + , com consequente perda nutricional nas plantas. Portanto, estudos futuros são ainda requeridos a fim de se avaliar os reais benefícios/malefícios que altas doses de gesso podem ocasionar na produção das plantas.