USP - Dissertações

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Resultados da Pesquisa

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    Metabolismo do nitrogênio e concentração de nutrientes no cafeeiro irrigado em razão da dose de N
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2009) Paula Neto, Ana; Favarin, José Laércio
    A adubação nitrogenada e sua implicação no metabolismo do cafeeiro ainda não são bem conhecidas nas condições de campo, em cafeicultura altamente tecnificada, com temperatura média de outono-inverno superior a 22 oC e maior quantidade de horas-luz. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar a atividade das enzimas redutase do nitrato (RN), glutamina sintetase (GS) e urease em função da dose de nitrogênio (sem N, 200, 400, 600 e 800 kg ha -1 ). Avaliou-se também a influência das doses de N (uréia) nas concentrações de N-total, nitrato, amônio, clorofila e carotenóides presentes nas folhas; as flutuações de macro e micronutrientes; bem como a correlação entre a produtividade e doses de N. Objetivou-se também identificar a época do pico da atividade da RN. Os experimentos foram realizados no Oeste baiano e em Piracicaba, SP. As avaliações foram realizadas nas fases fenológicas: vegetação, antese, fruto chumbinho, granação e maturação. A maior atividade da RN ocorreu com o fornecimento de 800 kg ha -1 de N, sem variação nas demais doses, bem como não influenciou a atividade da GS e urease. As concentrações de nitrato e amônio não aumentaram com as doses de N, mas a concentração de aminoácidos foi crescente com a dose do nutriente. A maior atividade da RN verificou-se na fase de vegetação e granação dos frutos, a qual foi superior às 12:00 h, enquanto as atividades da GS e urease foram superiores na fase de granação dos frutos. A maior concentração de nitrato se deu entre a fase de fruto chumbinho e início da granação e do amônio no final da granação. O pico da atividade da RN aconteceu aos 25 dias após a adubação nitrogenada. O uso de altas doses de N não prejudicou a concentração de macro e micronutrientes foliar. Finalmente, a máxima produtividade do cafeeiro foi obtida com a aplicação de 400 kg ha -1 de N.
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    Fenóis totais no cafeeiro em razão das fases de frutificação e do clima
    (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2004-12) Salgado, Paula Rodrigues; Favarin, José Laércio
    Os vegetais apresentam defesa natural contra os fatores externos, bióticos e abióticos, por meio da síntese de compostos fenólicos no metabolismo secundário, as quais variam com as fases fenológicas e com o clima. O aumento dos compostos fenólicos nas plantas está, diretamente, relacionado com a resistência à infecção por patógenos e à infestação de pragas. Entretanto, pouco se sabe sobre a variação dos teores dessa substância durante os estádios fenológicos do cafeeiro, em particular, nas fases de frutificação, e em razão das condições climáticas. Tais conhecimentos são fundamentais para a previsão dos riscos de ataques aos vegetais, uma vez que a defesa natural da planta deve mudar ao longo do ciclo. O experimento foi realizado em uma cultura de Coffea arabica L., cultivar Obatã IAC 1669-20, instalada no campo experimental do Departamento de Produção Vegetal, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba/SP. Para a realização do experimento foi adotado o delineamento experimental inteiramente casualizado, utilizando quatro tratamentos (plantas com e sem frutos - folhas dreno e plantas com e sem frutos - folhas fonte) e cinco repetições constituídas por plantas individuais. Após a análise de variância dos resultados foi aplicado o teste t de Student ao nível de 5 % de significância para a comparação das médias entre os tratamentos. Os teores de fenóis totais (μg g -1 ) foram extraídos das folhas maduras (fonte) e novas (dreno) e analisados em relação à produção de café, fenologia e clima. As variáveis climáticas adotadas foram temperatura atmosférica (média, mínima e máxima; o C), radiação global (MJ m -2 dia -1 ) e insolação diária (h dia -1 ). Durante a condução do experimento foram realizadas avaliações de altura da planta (cm), diâmetro do caule (mm) e comprimento de ramos plagiotrópicos (cm) para determinar as respectivas taxas de crescimento vegetativo das plantas. As quantidades de fenóis totais determinadas nas plantas com produção (17.40 μg g -1 e 13.89 μg g -1 folhas dreno e fonte, respectivamente) e sem produção de café (18.65 μg g -1 e 12.76 μg g -1 folhas dreno e fonte, nessa ordem) não variaram. No entanto, a concentração de fenóis totais nas folhas novas (dreno) das plantas com e sem produção de café foi maior que a quantidade determinada nas folhas maduras (fonte), da ordem de 25 % e 46 %, respectivamente. A síntese de fenóis nas fases de expansão (16.35 μg g -1 ) e granação dos frutos (14.68 μg g -1 ) foi 31 % inferior em relação às quantidades determinadas na fase de maior produção dessas substâncias – fruto em maturação (21.24 μg g -1 ). A metabolização de fenóis totais depende, indiretamente, da temperatura ( o C) e da radiação global (MJ m -2 dia -1 ), apresentando tendência inversa em relação a estas variáveis climáticas. A orientação do manejo fitossanitário deve levar em consideração as épocas em que há comprometimento da defesa natural da planta, em relação à produção de substâncias protetivas – os fenóis.