SPCB (06. : 2009 : Vitória, ES) - Resumos Expandidos

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    QUALIDADE DE BEBIDA, CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E LIXIVIAÇÃO DE POTÁSSIO DE GRÃOS DE CAFÉ (Coffea arabica L.) SUBMETIDOS A DIFERENTES MÉTODOS DE DEGOMAGEM BIOLÓGICA
    (2009) Ribeiro, Fabiana Carmanini; Figueiredo, Luisa Pereira; Giomo, Gerson Silva; Isquierdo, Eder Pedroza; Ferreira, Ivan Thiago; Borém, Flávio Meira; Embrapa - Café
    Durante o preparo do café despolpado, os grãos passam por um período de fermentação, com ou sem água, para que haja a remoção da mucilagem aderida ao pergaminho. Sabendo que pode existir um período mínimo e máximo de degomagem, sem interferência na qualidade, considera-se que ainda não existe um procedimento bem estabelecido para a obtenção de cafés despolpados de ótima qualidade no Brasil. Embora possa se apresentar como uma avaliação subjetiva, a análise sensorial é o método mais utilizado para caracterização da qualidade de bebida do café. Dada a complexidade da combinação de componentes químicos, precursores de sabor e aroma e transformações que ocorrem nos grãos durante a torra do café, a análise sensorial vem sendo complementada por métodos físicos e químicos, tendo em vista tornar mais real e objetiva a determinação da qualidade do café. Este trabalho foi realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA) com frutos de cafeeiro arábica, cultivar Topázio MG 1190 com o objetivo de avaliar a relação entre as determinações da condutividade elétrica e da lixiviação de potássio com a qualidade de bebida de café submetido a diferentes métodos de degomagem biológica. A qualidade de bebida, condutividade elétrica e lixiviação de potássio não foram influenciadas por diferentes métodos de fermentação biológica. A análise sensorial permitiu enquadrar os cafés em diferentes categorias segundo a escala utilizada na comercialização de cafés especiais.
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    INFLUÊNCIA DE MÉTODOS DE DEGOMAGEM BIOLÓGICA SOBRE A GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE CAFEEIRO (Coffea arabica L.)
    (2009) Ribeiro, Fabiana Carmanini; Figueiredo, Luisa Pereira; Giomo, Gerson Silva; Barbosa, Francile Dias; Mantovani, Samuel Moraes; Borém, Flávio Meira; Embrapa - Café
    Durante a produção de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.), uma importante etapa do processamento é a operação de degomagem, onde se processa a retirada do mesocarpo (mucilagem) que está aderido ao endocarpo (pergaminho), facilitando o manuseio das sementes nas etapas seguintes e também prevenindo a proliferação de patógenos que podem interferir na sanidade e qualidade das sementes. A degomagem biológica, por meio de fermentação, é o método mais utilizado na produção de sementes de café. Normalmente este processo consiste na imersão das sementes em água por um determinado período, em geral de 24 horas, após o qual as sementes são lavadas em água corrente para eliminação dos resíduos da mucilagem. Considerando a possibilidade da qualidade fisiológica das sementes ser influenciada pela degomagem biológica, pela presença ou ausência de água e também pelo período de fermentação, este trabalho foi realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA) com sementes de cafeeiro arábica, cultivar Topázio MG 1190, com o objetivo de avaliar a eficiência de alguns métodos de degomagem biológica e seus efeitos na germinação e vigor de sementes de cafeeiro arábica. Os resultados obtidos indicam os que os diferentes métodos e períodos de degomagem natural não afetaram negativamente a qualidade fisiológica das sementes de cafeeiro Topázio MG 1190.
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    AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS GRÃOS DE CAFÉ (Coffea arabica L.) SUBMETIDOS A DIFERENTES TEMPOS DE FERMENTAÇÃO NATURAL
    (2009) Figueiredo, Luisa Pereira; Ribeiro, Fabiana Carmanini; Giomo, Gerson Silva; Barbosa, Francile Dias; Borém, Flávio Meira; Oliveira, Pedro Damasceno de; Embrapa - Café
    Durante a preparação do café despolpado, os grãos passam por um período de fermentação, sabendo-se que pode existir um período mínimo e máximo de fermentação sem interferência na qualidade, e que ainda não existe um procedimento bem estabelecido para a obtenção de cafés despolpados de ótima qualidade. No entanto, existem normas e padrões que classificam os grãos crus de café quanto ao tipo, peneira, formato e bebida. Realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos de períodos de degomagem por fermentação natural sobre o rendimento e granulometria de grãos da cultivar Topázio MG 1190. Os frutos foram colhidos no estádio cereja, sendo descascados mecanicamente. Em seguida foram submetidas à fermentação natural com por períodos de 8, 16, 24 e 32 h, incluindo um tratamento sem fermentação (0 hora). O rendimento de grãos beneficiados foi obtido a partir de 250 g de café em pergaminho. Para determinar a granulometria dos grãos utilizou-se uma amostra de 100 g de café beneficiado sem defeitos, a qual foi submetida à classificação em peneiras com crivos circulares para grãos chatos e peneira com crivo oblongo para grãos mocas. A contagem de grãos imaturos, mal formados, conchas e quebrados foi feita em amostras de 350 g. Os resultados mostraram que a fermentação natural não influenciou significativamente no rendimento, na granulometria dos grãos e na quantidade de defeitos secundários dos grãos obtidos por processamento via úmida.
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    EFEITO DO ADENSAMENTO NA PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE Coffea arabica L. DE PORTE BAIXO
    (2009) Giomo, Gerson Silva; Mistro, Júlio César; Nasser, Mauricio Dominguez; Gallo, Paulo Boller; Fazuoli, Luiz Carlos; Embrapa - Café
    O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial produtivo de cultivares de cafeeiro arábica de porte baixo plantadas em diferentes combinações de espaçamentos entre linhas e entre plantas. Avaliou-se em São José do Rio Pardo, na região da média Mogiana do Estado de São Paulo, no período de 2005 a 2008, a produção de café beneficiado nas três primeiras colheitas de duas cultivares de cafeeiro resistentes à ferrugem, Obatã IAC 1669-20 e Tupi IAC 1669- 33, em comparação com uma cultivar suscetível, Catuaí Vermelho IAC 144, plantadas nos espaçamentos de 1,8, 2,0, 2,5 e 3,0 metros entre linhas e 0,5, 0,7, 0,8 e 1,0 metro entre plantas na linha, com uma planta por cova, correspondendo à populações entre 3.333 e 11.111 plantas por hectare. Utilizou-se o delineamento estatístico de blocos ao acaso com três repetições, em esquema de parcelas subsubdivididas, onde as parcelas foram os espaçamentos entre linhas, as subparcelas os espaçamentos entre plantas na linha e as subsubparcelas, as cultivares. Os resultados obtidos indicam que: a) A redução dos espaçamentos entre linhas e entre plantas na linha proporcionou aumento de produtividade de café no primeiro triênio de produção, independentemente da cultivar; b) A produção de café beneficiado nos menores espaçamentos entre linhas (1,8m) e entre plantas (0,50m) foi 47% e 25% superior à produção dos maiores espaçamentos entre linhas (3,0 m) e entre plantas (1,0m), respectivamente; c) A cultivar Obatã IAC 1669-20 apresentou maior potencial de produção de café beneficiado no primeiro triênio, superando em 63% e 53% a produtividade das cultivares Catuaí Vermelho IAC 144 e Tupi IAC 1669-33, respectivamente; d) As cultivares Tupi IAC 1669-33 e Catuaí Vermelho IAC 144 apresentam níveis semelhantes de produtividade no primeiro triênio, independentemente do espaçamento utilizado; e) Os fatores que mais interferiram no potencial produtivo de café beneficiado no primeiro triênio foram, em ordem de importância, cultivar, espaçamento entre linhas e espaçamento entre plantas, não ocorrendo efeito significativo para as interações.
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    AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CAFÉ (Cofeea arabica L.) SUBMETIDO A DIFERENTES TEMPOS DE FERMENTAÇÃO NATURAL E DOIS TIPOS DE TORRAÇÃO
    (2009) Figueiredo, Luisa Pereira; Ribeiro, Fabiana Carmanini; Fortunato, Valquíria Aparecida; Borém, Flávio Meira; Giomo, Gerson Silva; Isquierdo, Eder Pedroza; Embrapa - Café
    O Brasil é o maior produtor mundial de café cru e o segundo maior mercado consumidor, mas ainda está longe de alcançar a Itália e Alemanha que são os maiores exportadores de café industrializado. Esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a acidez titulável total, o pH, sólidos solúveis totais, teores de açúcares totais e redutores, teor de cafeína de amostras de café submetidas a diferentes tempos de fermentação natural e torrações. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Lavras e, os frutos foram colhidos no estádio cereja, descascados mecanicamente. Em seguida, amostras foram submetidas à fermentação natural por períodos de 0, 16 e 32 horas de fermentação sendo posteriormente, submetidas a dois tipos de torrações, clara e escura. Conclui-se que os diferentes tempos de fermentação natural não influenciaram nos teores de açúcares totais e redutores, influenciando significativamente apenas no teor de cafeína, pH e acidez titulável total da torra escura. Independente do tempo de fermentação a torração clara apresentou os maiores valores de açúcares totais e redutores. O maior valor de acidez e o menor valor de pH foram determinados nas amostras com 16 horas de fermentação de torração clara. As amostras submetidas à 0 hora e 32 horas de fermentação natural apresentaram o maior teor de cafeína na torra escura. A temperatura e o tempo de torrefação afetaram o teor de cafeína.
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    ANÁLISE SENSORIAL APLICADA À AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE BEBIDA DE CAFÉ SUBMETIDO A DIFERENTES MÉTODOS DE PROCESSAMENTO E SECAGEM
    (2009) Giomo, Gerson Silva; Borém, Flávio Meira; Taveira, José Henrique da Silva; Fortunato, Valquíria Aparecida; Cintra, Willie de Oliveira; Isquierdo, Eder Pedroza; Embrapa - Café
    Na pós-colheita do café são realizados procedimentos específicos para o processamento e secagem dos frutos do cafeeiro para a obtenção dos grãos que constituem o produto comercial. Nessa etapa ocorrem algumas das principais alterações físicas, químicas, fisiológicas e metabólicas dos grãos, as quais constituem elementos importantes para a determinação da qualidade de bebida do café. No mercado de cafés especiais são almejados cafés que apresentam perfil sensorial equilibrado, valorizando-se mais aqueles que possuem algum atributo qualitativo distinto dos demais cafés, principalmente em termos de sabor, aroma, acidez e sabor residual. Nesse nicho de mercado há necessidade de caracterizar não só a qualidade global da bebida, mas também os principais atributos sensoriais que a compõem, requerendo o uso de metodologia de análise sensorial especialmente desenvolvida para essa finalidade. A análise sensorial é uma das principais ferramentas para a avaliação da qualidade do café, permitindo identificar se o café possui características sensoriais desejáveis ou não, que atendam aos padrões qualitativos mínimos exigidos pelo consumidor. O presente trabalho teve como objetivo aplicar a metodologia de análise sensorial de cafés especiais proposta pela Specialty Coffee Association of America (SCAA) para a avaliação da qualidade do café em experimentos de processamento e secagem de café. Nessa metodologia são avaliados individual e conjuntamente dez atributos sensoriais que determinam a qualidade da bebida, atribuindo pontos em uma escala de 0 a 10 em função da intensidade de manifestação de cada atributo e qualidade que conferem à bebida. O experimento foi conduzido no Pólo de Tecnologia em Qualidade do Café da Universidade Federal de Lavras, na safra 2007-2008, com café Catuaí Vermelho IAC 99 processado por via seca e via úmida e submetido à secagem em terreiro e em secador até os grãos atingirem teor de água de 11% (b.u.). Os cafés foram submetidos à análise sensorial conforme o protocolo da SCAA, avaliando-se o perfil sensorial e a qualidade da bebida do café. Os resultados demonstram que a metodologia da SCAA proporcionou adequada discriminação da qualidade de bebida dos cafés submetidos a diferentes métodos de processamento e secagem, indicando que o café despolpado seco em terreiro e em secador à temperatura alternada de 60/40oC apresenta qualidade de bebida superior, e que a secagem à 60oC causa prejuízos à qualidade de bebida tanto no café natural quanto no despolpado. Essa metodologia mostra-se promissora para análise sensorial em experimentos, permitindo a avaliação de atributos sensoriais específicos que compõem a qualidade de bebida do café.