O controle de pragas e doenças na cultura cafeeira tem sido feito, quase exclusivamente, com a aplicação de produtos fitossanitários, que podem provocar impactos negativos ao ambiente e ao homem. Alternativamente ao uso de pesticidas convencionais, surgem outros métodos de controle menos impactantes, como por exemplo, extratos de plantas que podem apresentar várias substâncias (terpenos, alcalóides, fenóis, taninos etc.), que afetam o comportamento das pragas e doenças (atraindo ou repelindo), e também o seu metabolismo, podendo até provocar a sua morte. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de extratos de plantas de Minas Gerais no controle de formigas cortadeiras Atta sexdens rubropilosa Forel. Os experimentos foram mantidos em câmara climatizada a 25 ± 2ºC, umidade relativa de 70% ± 10% e fotofase de 12h. Realizaram-se vários bioensaios onde foi testada a ação formicida de 40 extratos de plantas fornecidos aos insetos via ingestão de dieta contaminada. Constatou-se que apenas os extratos botânicos codificados em FOR VSF 351 e FOR VSF 164 foram tóxicos às formigas, com médias de mortalidade de 53,3 e 80,0%, respectivamente.
The control of coffee pests and diseases has been made, almost exclusively, with the application of pesticides, most of which can cause negative impacts to the environment and to humans. Alternatively to the use of conventional pesticides, less impacting methods of control less are desirable, for example, the use of extracts of plants, which can present several substances (terpenes, alkaloids, phenols, tannins etc.) with adverse effects on pests and diseases. The objective of this work was to evaluate the efficiency of extracts of plants from Minas Gerais in the control of leaf cutting ants Atta sexdens rubropilosa Forel. The experiment was developed in climatic chambers at 25 ± 2ºC, relative humidity of 70% ± 10% and photophase of 12 hours. Forty plant extracts were tested, being applied to the diet of the test insects. It was verified that only the botanical extracts codified as FOR VSF 351 and FOR VSF 164 present lethal effect, with mortality average of 53.3 e 80.0%, respectively.