Resumo:
Em cafezal com 8 anos de idade, com deficiência visível de zinco, situado em um Latossol Amarelo - fase arenosa, do município de Jaú, SP, procederam-se pulverizações em novembro, março e julho de 1978 (grande safra) e março e julho de 1979 (pequena safra), O delineamento experimental foi de blocos ao acaso e constou dos seguintes tratamentos, nas doses por planta: lg de zinco (sulfato de zinco 0,5%), 3g de nitrogênio (uréia 1,3%), lg de zinco + 3g de nitrogênio (sulfato de zinco 0,5% + uréia 1,3%) e 0,25g, 0,50g, 1 ,00g e 2,00g de zinco juntamente com 0,75g, l,50g, 3,00g e 6,00g de nitrogênio (respectivamente NZN 15-0-0-5 * a 0,75%, 3,00% e 6,00% v/v). Na época das pulverizaçoes foram coletadas amostras de 3º e 4º pares de folhas, e determinados os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, boro, cobre, ferro, manganês e zinco. Os resultados mostraram que: a) a produção máxima calculada de café beneficiado foi 3-009,4 kg/ha, obtida com pulverizaçao de 5,84 1 de NZN por hectare (NZN 1 ,17%) ; b) o sulfato de zinco e a uréia, juntos ou isoladamente, não afetaram a produção; c) a dose de 15,0 1 de NZN por hectare diminuiu a produção; d) as aplicações de uréia (1,3%) + sulfato de zinco (0,5%) e de doses de NZN superiores a 7,51/ha provocaram injúrias visíveis nas folhas. Esse efeitos se agravaram com dosagens de 15 1 e 30 1 de NZN por hectare; e) as concentrações dos nutrientes nas folhas foram afetadas de maneira diferente pelas épocas de amostragem e pela produção do cafeeiro; f) a aplicação de doses crescentes de NZN provocou aumento nas concentrações de zinco, manganês e boro e diminuição nas de cálcio e potássio nas folhas, em determinadas épocas da grande ou pequena safra; g) a concentração de zinco em julho, relacionada com a maior produção do cafeeiro, foi 70 ppm.