O presente estudo teve como objetivos avaliar a distribuição da ocratoxina A em grãos de café provenientes de diferentes municípios produtores da região Sul do Estado de Minas Gerais e comparar a presença da toxina com a qualidade da bebida previamente classificada de acordo com o resultado obtido a partir da atividade da polifenoloxidase. Das 40 amostras analisadas, 12,5% estavam contaminadas com níveis que variaram de 0,47 a 4,82 ng/g, com média de 2,45 ng/g. Levando em consideração que não ocorre perda da toxina durante a torração dos grãos de café, os níveis de contaminação representam apenas 5,87% do limite permitido pela FAO. Verificou-se ainda relação entre a ocorrência da ocratoxina A e diferentes padrões qualitativos da bebida, indicando que a política de melhoria do padrão qualitativo do café reduz também o risco de contaminação por micotoxinas.
The present study was conducted to evaluate the distribuition of ochratoxin A in coffee beans coming from different coffee growing localities in South Region of Minas Gerais State and compare the presence of the toxin with the quality of the beverage previously classified according to the result obtained from polyphenoloxidase activity. Between the 40 samples analyzed, 12,5% were contaminated with levels ranging from 0,47 to 4,82 ng/g, with a mean level of 2,45 ng/g. Taking into consideration that
no loss occurrs of the toxin during the toasting of coffee beans, the levels of contamination represent only 5,87 % of the limit allowed by the FAO. Relationship of ochratoxin A and different qualitative standards of the beverage was still found, denoting that the politic of improvement on the qualitative standard of coffee also decrease the risk of contamination by mycotoxins