Navegando por Autor "Zanella, Lisiane"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item A EXPRESSÃO DA QUALIDADE DO CAFÉ NATURAL PRODUZIDO EM DIFERENTES AMBIENTES DA MICRORREGIÃO DA SERRA DA MANTIQUEIRA(2011) Barbosa, Juliana Neves; Ribeiro, Diego Egídio; Taveira, José Henrique da Silva; Zanella, Lisiane; Borém, Flávio Meira; Isquierdo, Eder Pedroza; Colpa, Samuel Ramalio Coste e; Carvalho, Letycia; Embrapa - CaféOs café especiais apresentam alto padrão de qualidade e elevado potencial de expressão de aroma e sabor, e geralmente estão associados a alguma forma de diferenciação por seu local de origem, forma de cultivo ou cultivares específicas. A influência do ambiente sobre os frutos do café, juntamente com o processamento, favorece na obtenção de atributos únicos à qualidade da bebida com características cada vez mais apreciadas pelo mercado consumidor. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade sensorial dos cafés da microrregião da Serra da Mantiqueira, colhidos em ambientes distintos e processados por via seca. O experimento foi feito em esquema fatorial (2x3x2) com 5 repetições, sendo duas cores de fruto, vermelho e amarelo; três intervalos de altitude (<1000m, 1000-1200m e >1200m); e duas faces de exposição ao sol, soalheiro (NE, N, NO e O) e contra-face (L, SE, S e SO), caracterizando o ambiente de produção. Os cafés foram colhidos manualmente selecionando-se somente os frutos maduros, lavados e então secados em terreiro de concreto ao sol até atingirem o teor de água de 11% (bu). Além disso, foram registradas as coordenadas geográficas dos talhões amostrados. A análise sensorial foi feita por cinco juízes credenciados pela SCAA, Specialty Coffee American Association. A altitude apresenta relação direta com a qualidade dos cafés naturais (p<0,05), podendo ser observado maiores notas para os cafés produzidos acima de 1200m. Os cafés naturais produzidos, independente da cor do fruto, sofrem influência em sua qualidade pela face de exposição ao sol com superioridade da contra-face. A cor do fruto não exerce influência na qualidade dos cafés processados pela via seca.Item GESTÃO AMBIENTAL E PRODUÇÃO SUSTENTADA DE CAFE EM ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL. I - CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO(2009) Borém, Rosângela Alves Tristão; Santos, Rubens Manoel dos; Pífano, Daniel Salgado; Domingos, Daniel Quedes; Guadalberto, Vicente; Souza, Carolina Gusmão; Zanella, Lisiane; Embrapa - CaféA Área de Proteção Ambiental (APA) de Coqueiral está localizada no sul de Minas Gerais – Brasil. Na APA vivem cerca de 400 produtores familiares que tem como fonte de renda a cafeicultura, em um sistema de produção ligado ao meio ambiente. Os prejuízos para a flora, fauna e para a população local do uso inadequado dos recursos naturais são evidentes, e levaram a queda da qualidade de vida das populações rurais da região. Torna-se urgente a adoção de medidas que aumentem a produtividade dos cafezais e forneçam alternativas de renda para os produtores, o que pode ocorrer com a implantação de um sistema de gestão ambiental. Diante da necessidade de recuperar a lavoura cafeeira e alcançar a sustentabilidade ambiental este trabalho tem o objetivo de realizar uma caracterização do ambiente (solo, flora e fauna) para subsidiar um plano de gestão integrada da APA visando a multifuncionalidade da agricultura. Nesta primeira etapa realizou-se a caracterização da vegetação e a análise da estrutura da comunidade arbórea que ocorre ao longo de um gradiente altitudinal alterado antropicamente, de forma a estabelecer critérios adequados para seu manejo e sua recuperação. Os indivíduos foram amostrados em coletas extensivas na área e intensivas dentro de 20 parcelas de 400m2. O solo variou de Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico câmbico nas encostas a aluvial mesotrófico na área inundável. Foram encontrados 1241 indivíduos vivos, pertencentes a 168 espécies, 116 gêneros e 56 famílias botânicas. O índice de diversidade (H’) para as espécies foi de 4,46 nats/indivíduos e a equabilidade (J) foi de 0,87. Os 1241 indivíduos inventariados (nas 20 parcelas amostradas) distribuíram-se em 168 espécies, 116 gêneros e 56 famílias. Os gêneros que apresentaram maior número de espécies foram: Eugenia (8), Casearia (6), Ocotea (6), Machaerium (4) e Maytenus (4) contribuindo juntos com 36,3% das espécies. As famílias que sobressaíram por apresentarem alta riqueza foram: Myrtaceae (191), Fabaceae caesalpinioideae (134), Rubiaceae (109), Salicaceae (91), Celastraceae (59), Euphorbiaceae (43), Anacardiaceae (34), Combretaceae (24) e Thymelaeaceae (22), as quais representaram 61,4% da flora. As famílias Myrtaceae e Rubiaceae apresentaram alto número de espécies, corroborando com 21,4% das espécies amostradas; a freqüência das espécies dessas famílias decresceu em solos eutróficos e aumentou em solos distróficos sugerindo a associação dessas famílias a solos distróficos.