Navegando por Autor "Teodoro, Reges Eduardo Franco"
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Item Avaliação de diferentes lâminas de irrigação do cafeeiro no cerrado mineiro(2003) Teodoro, Reges Eduardo Franco; Melo, Benjamim de; Severino, Guilhermina Maria; Fernandes, Diomar Lopes; Ferreira, José Geraldo; Marcuzzo, Karina Velini; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféInicialmente, no Brasil a cafeicultura se desenvolveu em regiões consideradas aptas à cultura no que diz respeito às necessidades hídricas. Mas, com a expansão da cultura em áreas que apresentam disponibilidade hídrica insuficiente, tornou-se necessária à adoção de novas tecnologias de cultivo, em especial a irrigação. O cerrado mineiro ocupa lugar de destaque, pelas excelentes condições de solo e clima (seco no período da colheita), favoráveis à cafeicultura. O fator limitante que pode comprometer a produtividade das lavouras cafeeiras nessas regiões é o "déficit hídrico", sendo então necessária à adoção da tecnologia da irrigação visando o bom desenvolvimento vegetativo e produtivo da cultura. Contudo, ainda são poucas as informações disponíveis da quantidade de água a aplicar e o momento mais adequado para proceder à irrigação, visando maior produtividade. O presente trabalho teve como objetivo analisar qual a melhor lâmina de irrigação, bem como o momento adequado para irrigação, no desenvolvimento e produção do cafeeiro nas condições de cerrado. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental do Glória da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia-MG. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 6 x 2, com quatro repetições; sendo os fatores: 6 lâminas de irrigação, calculadas com base na evaporação acumulada no tanque "Classe A" (0%, 40%, 80%, 120%, 160% e 200% da ECA) e aplicadas nas segundas, quartas e sextas-feiras e dois momentos de irrigação da cultura (com e sem período de repouso), correspondendo aos meses de julho e agosto, sem irrigação. A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotada como área útil, as quatro plantas centrais. Foram utilizadas para o plantio, mudas da cultivar Rubi, plantadas em 25/01/2000, no espaçamento de 3,5 m x 0,7 m. Foram realizadas quatro adubações de cobertura e aplicação de micronutrientes via foliar, no período de outubro a março. O controle de plantas daninhas foi feito com a aplicação de herbicidas ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle fitossanitário foi realizado conforme a necessidade. Os dados climatológicos foram coletados e tabulados diariamente. Para a avaliação do desenvolvimento vegetativo, aos trinta meses após o plantio, foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, diâmetros de copa e de caule, número de internódios do ramo ortotrópico, comprimento dos ramos plagiotrópicos e produtividade (sc/ha). Até aos trinta meses após o plantio não houve tempo suficiente para o fator repouso apresentar influência nos tratamentos, fazendo-se necessário o acompanhamento dos parâmetros por um período maior, como programado. O fator lâminas de irrigação influenciou o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do cafeeiro. Para as características de desenvolvimento vegetativo, observou-se uma resposta quadrática às lâminas de irrigação para diâmetros de copa e de caule, número de internódios do ramo ortotrópico, comprimento dos ramos plagiotrópicos e produtividade (sc/ha); as melhores lâminas foram 151,63%, 146%, 173,3%, 101,6% da ECA, respectivamente. Para altura de planta houve uma resposta linear crescente com o aumento das lâminas. A primeira colheita foi desuniforme, não apresentando resultados significativos. Esta desuniformidade pode ser explicada pelo fato de a irrigação ter iniciado apenas no mês de novembro de 2001, época em que a florada do cafeeiro já havia sido concluída, em sua maioria, e em início das chuvas na região.Item Concentração de macronutrientes no cafeeiro, em função de fontes e doses de fósforo, em solo sob vegetação de cerrado do município de Patrocínio-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Schincariol, Osmar; Moura, Jander Antônio Pereira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO Fósforo (P) em termos quantitativos é o quinto nutriente mais exigido pelo cafeeiro, para o seu desenvolvimento e produção. Em quantidades adequadas, este nutriente estimula o desenvolvimento radicular, é essencial para a boa formação de frutos e sementes e incrementa a precocidade da produção. A deficiência do nutriente provoca a perda de brilho das folhas, que em seguida mudam de cor, indo do amarelo brilhante ao marrom arroxeado, nas pontas e margens. Em casos mais graves pode haver queda parcial ou total das folhas. A relação entre o P e os demais macronutrientes é uma característica de extrema importância, devido aos efeitos antagônicos existentes entre os nutrientes, visando-se maximizar os efeitos da adubação fosfatada de plantio. O presente trabalho teve como objetivo determinar a concentração de macronutrientes nas folhas do cafeeiro, em função de diferentes fontes e doses de P (P 2 O 5 ) aplicadas no sulco de plantio, em solo classificado como Latossolo Vermelho Distrófico, do município de Patrocínio-MG. O experimento encontra-se instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG e a avaliação corresponde ao período de janeiro de 2001 a janeiro de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P (fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano - "Yoorin master", fosfato de ARAD e superfosfato triplo) e 5 doses de P (0; 125; 250; 500 e 1000 g de P 2 O 5 por metro de sulco). A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotada como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se sementes da cultivar Acaiá Cerrado, MG 1474, para a produção das mudas, tendo-se adotado o procedimento padrão de produção de mudas de cafeeiro, em sacos plásticos. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 2700 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 10/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado conforme a necessidade. Aos vinte e quatro meses após o plantio foram retiradas amostras foliares das plantas da área útil das parcelas para a determinação da concentração de macronutrientes. Concluiu-se que o fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano, fosfato de ARAD e o superfosfato triplo, independente da dose de P (P 2 O 5 ) utilizada, não influenciaram a concentração foliar de N, Ca e S; a maior concentração foliar de P, K e Mg foi obtida quando se utilizou o fosfato de ARAD, fosfato de Araxá e termofosfato magnesiano, respectivamente; o fosfato de ARAD aplicado na dose equivalente a 886 g de P 2 O 5 /m de sulco, possibilitou o maior teor foliar de P.Item Concentração de macronutrientes no cafeeiro, em função de fontes e doses de fósforo, em solo sob vegetação de cerrado do município de Uberlândia-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Severino, Guilhermina Maria; Carvalho, Hudson de Paula; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO P em termos quantitativos é o quinto nutriente mais exigido pelo cafeeiro, para o seu desenvolvimento e produção. São necessárias aplicações de elevadas doses de fertilizantes fosfatados por ocasião do plantio, sendo removidas quantidades relativamente pequenas de P, indicando que grande parte dos fosfatos adicionados se tornam insolúveis para o cafeeiro em crescimento. Diversos autores relataram interações entre o P e outros nutrientes, como as de antagonismo com o N e de sinergismo com o Mg. Dessa forma, o estudo da relação entre o P e os demais macronutrientes é de extrema importância, visando-se maximizar os efeitos da adubação fosfatada de plantio. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a concentração de macronutrientes nas folhas do cafeeiro, em função de diferentes fontes e doses de P (P 2 O 5 ) aplicadas no sulco de plantio, em solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico do município de Uberlândia - MG. O experimento encontra-se instalado na área do Setor de Cafeicultura do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia-ICIAG-UFU, localizada na Fazenda Experimental do Glória, Br 050, Km 78, e a avaliação corresponde ao período de janeiro de 2001 a janeiro de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P (fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano - "Yoorin master", fosfato de ARAD e superfosfato triplo) e 5 doses de P, correspondentes a 0; 125; 250; 500 e 1000 g de P 2 O 5 por metro de sulco. A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, adotando-se como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se mudas da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 800 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 25/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado sempre que necessário e baseado em amostragem geral no experimento. Aos vinte e quatro meses após o plantio foram retiradas amostras foliares das plantas da área útil das parcelas para a determinação da concentração de macronutrientes. Concluiu-se que o superfosfato triplo proporcionou as maiores concentrações foliares de N, P, Ca e S; as maiores concentrações foliares de K e Mg foram obtidas quando se utilizou o fosfato de Araxá e o termofosfato magnesiano, respectivamente; o superfosfato triplo, aplicado na dose equivalente a 611 g de P 2 O 5 /m de sulco, possibilitou o maior teor foliar de P.Item Concentração de micronutrientes no cafeeiro, em função de fontes e doses de fósforo, em solo sob vegetação de cerrado do município de Patrocínio-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Schincariol, Osmar; Moura, Jander Antônio Pereira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho teve como objetivo determinar a concentração de micronutrientes nas folhas do cafeeiro, em função de diferentes fontes e doses de P (P 2 O 5 ) aplicadas no sulco de plantio, em solo classificado como Latossolo Vermelho Distrófico, do município de Patrocínio-MG. O experimento encontra-se instalado na Fa-zenda Experimental da EPAMIG e a avaliação corresponde ao período de janeiro de 2001 a janeiro de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em es-quema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P (fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano - "Yoorin master", fosfato de ARAD e superfosfato triplo) e 5 doses de P (0; 125; 250; 500 e 1000 g de P 2 O 5 por metro de sulco). A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotada como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se sementes da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474, para a produção das mudas, tendo-se adotado o procedimento padrão de produção de mudas de cafeeiro, em sacos plásticos. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 2700 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 10/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado sempre que necessário e baseado em amostragem geral no experimento. Aos vinte e quatro meses após o plantio foram retiradas amostras foliares das plantas da área útil das parcelas para a determinação da concentração dos micronutrientes, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Nas condições do experimento con-cluiu- se que: as fontes de P não influenciaram as concentrações foliares de Cu e Fe; o fosfato de Araxá e o superfosfato triplo proporcionaram maiores concentrações de Mn e Zn; a menor concentração foliar de B foi obtida para o superfosfato triplo; o incremento das doses dos fosfatos de Araxá e de ARAD aumentou, respectivamente, as concentrações foliares de Mn e B.Item Concentração de micronutrientes no cafeeiro, em função de fontes e doses de fósforo, em solo sob vegetação de cerrado do município de Uberlândia-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Severino, Guilhermina Maria; Carvalho, Hudson de Paula; Moura, Jander Antônio Pereira de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho teve como objetivo determinar a concentração de micronutrientes no cafeeiro, em fun-ção de diferentes fontes e doses de P (P 2 O 5 ) aplicadas no sulco de plantio, no município de Uberlândia-MG. O experimento foi conduzido na área do Setor de Cafeicultura do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia - ICIAG - UFU, localizada na Fazenda Experimental do Glória, Br 050, Km 78 e a avaliação corresponde ao período de janeiro de 2001 a janeiro de 2002. O delineamento experimental utiliza-do foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P (fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano - "Yoorin master", fosfato de ARAD e superfosfato triplo) e 5 doses de P (0; 125; 250; 500 e 1000 g de P 2 O 5 por metro de sulco). A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotada como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se mudas da cultivar Acaiá Cerrado MG 1474. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 800 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 25/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado sempre que necessário e baseado em amostragem geral no experimento. Aos vinte e quatro meses após o plantio foram retiradas amostras foliares das plantas da área útil das parcelas para a determinação da concentração dos micronutrientes, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Concluiu-se que: a maior concentração foliar de B e Zn foi obtida quando se utilizou o termofosfato magnesiano e o superfosfato triplo, respectivamente; a maior concentração de Cu e Fe foi obtida quando se utilizou o fosfato de Araxá; os fosfatos de Araxá, ARAD e o superfosfato triplo proporcionaram maiores concentrações de Mn nas folhas do cafeeiro.Item Constituíntes voláteis do café duro irrigado do Triângulo Mineiro(2000) Nascimento, Evandro Afonso do; Silva, Eliana A.; Santos, Carlos Machado dos; Melo, Benjamim de; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Aquino, Francisco José Torres de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho estuda a dependência do aroma de café (bebida dura) com o tipo de irrigação e o tipo de grãos obtidos na colheita. Foram avaliadas 24 amostras (8 cereja, 8 bóia, 8 varrição) torradas e moídas em moinho caseiro. O óleo essencial (conhecido como voláteis) foi extraído por arraste de vapor d’água e submetido à análise de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. Os compostos voláteis foram identificados com base em uma biblioteca de espectros de massas e em índices de Kovat. Foram identificados ao todo 132 componentes nas vinte e quatro amostras mas furfural, álcool furfurílico, 5- metil-furfural, 2-metil , 2-etil e 2,5-dimetil pirazinas, amil etil éter e piridina foram os mais abundantes. Furfural e derivados apresentaram as maiores concentrações. Não foi observada nenhuma variação na composição química dos óleos essenciais em função dos diversos tipos de sistemas de irrigação e de grãos colhidos, mas houve variação na concentração de cada constituinte nas diferentes amostras.Item Crescimento vegetativo do cafeeiro (Coffea arabica L.) sob níveis de irrigação em região de Cerrado(2007) Silva, César Antônio da; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Melo, Benjamim de; Silva, Cícero José da; Rufino, Marina de Alcântara; Embrapa - CaféO crescimento vegetativo é um importante parâmetro relacionado à produtividade do cafeeiro, isto porque a produção só ocorre nos ramos plagiotrópicos mais novos e nos pontos de crescimento do ano. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento vegetativo do cafeeiro Rubi, linhagem 1192, cultivado em Uberlândia (MG) sob diferentes lâminas de irrigação. O plantio foi realizado em fevereiro de 2001, no espaçamento de 3,5 m entre linhas e 0,7 m entre plantas. O experimento foi conduzido de julho 2004 a maio 2005. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e oito tratamentos correspondentes às lâminas de irrigação: 0% (sem irrigação), 30%, 60%, 90%, 120%, 150%, 180% e 210% da Evaporação em Tanque Classe A (ECA). Foi adotado o sistema de irrigação por gotejamento, com emissores autocompensantes e vazão de 3,5 L h-1. Em maio 2005 foram avaliados os seguintes parâmetros: comprimento de ramos laterais, altura de plantas, diâmetro de copa e de caule, e número de entrenós no ramo ortotrópico. As lâminas que propiciaram os melhores resultados para as características em estudo variaram entre 128,4% e 152,1% da ECA.Item Dados do posto agroclimatológico do Distrito do Amanhece, Araguari-MG (1997/1998)(2000) Santos, Carlos Machado dos; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Assunção, Washington Luiz; Ribeiro, Antônio Giacomini; Mendonça, Fernando Campos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO trabalho teve por objetivo a apresentação de dados coletados no posto climatológico do Distrito do Amanhece, localizado no município de Araguari, Estado de Minas Gerais. Os dados coletados são utilizados em modelos matemáticos para estimativa do consumo de água pelas plantas, possibilitando fazer o controle da irrigação. No caso do município de Araguari, a principal cultura de interesse atualmente é o café. Os dados coletados são: a evaporação de água do tanque Classe A, evaporação do evaporímetro de Piché, precipitação pluvial diária (chuva), temperaturas máxima e mínima diárias e umidade relativa diária do ar. Os dados diários foram acumulados em períodos de dez dias (decêndios), para facilitar a visualização e compreensão de sua apresentação gráfica.Item Desenvolvimento de mudas de cafeeiro em diferentes substratos e doses de fertilizante de liberação gradual(2003) Guirelli, João Evangelista; Marcuzzo, Karina Velini; Melo, Benjamim de; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Alvarenga, Cleyton Batista de; Gonçalves, Marcelo Vitor; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA produção de mudas de cafeeiro constitui-se num fator importante e até mesmo limitante da produtividade da cultura. Dentre os fatores que interferem na produção de mudas de cafeeiro com qualidade superior, o substrato e sua fertilização são fatores muito importantes, pois além de afetarem o crescimento e o desenvolvimento das mudas no viveiro, afetam também na implantação da lavoura. Com o objetivo de avaliar a eficácia de substratos e doses de fertilizante de liberação gradual dos nutrientes, desenvolveu-se um experimento em viveiro de cobertura alta da área do Setor de Cafeicultura do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia - ICIAG - UFU, localizado na Fazenda Experimental do Glória, Br 050, Km 78, no período de setembro de 2002 a fevereiro de 2003. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 2 x 5, com três repetições; sendo os fatores: 2 substratos (Plantmax e Bioplant) e 5 doses do fertilizante de liberação gradual (Osmocote), correspondentes a 0; 150; 300; 450 e 600 g do fertilizante por 55 L de substrato. Utilizou-se a formulação 15-10-10 + micronutrientes. A parcela foi constituída por dezesseis tubetes, adotando-se como área útil os quatro tubetes centrais. Foram utilizadas plântulas da cultivar Acaiá Cerrado, linhagem 1474, provenientes de sementeira de areia lavada, sendo a repicagem realizada quando as plântulas estavam no estádio de palito de fósforo. O controle de pragas e doenças foi realizado conforme a necessidade. Para a avaliação do desenvolvimento das mudas foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, diâmetro de caule, número de pares de folhas, área foliar, matérias secas de parte aérea, do sistema radicular e total. Concluiu-se que o substrato Plantmax proporcionou um melhor desempenho das mudas de cafeeiro nas características diâmetro de caule, altura de planta, matérias secas da parte aérea, sistema radicular e total. Obteve-se maiores valores das características número de pares de folhas e diâmetro de caule quando as doses do fertilizante foram de 506,08 g e 435,04 g de Osmocote/55 L de substrato, respectivamente; para as demais características (altura de planta, matérias secas de parte aérea, de raiz, total e área foliar) houve resposta linear crescente com o aumento das doses do fertilizante.Item Diagnóstico da cafeicultura irrigada no cerrado(2000) Mendonça, Fernando Campos; Santos, Carlos Machado dos; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Domingues, Evanildo Peres; Bronzi, Sérgio Segantini; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho objetivou a obtenção de um diagnóstico das condições reinantes na cafeicultura irrigada no Cerrado brasileiro. A pesquisa foi feita durante o III Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura no Cerrado, em 1997, na cidade de Araguari, Minas Gerais. Através de questionários respondidos por cafeicultores foi possível fazer uma exposição estatística das respostas obtidas, juntamente com as considerações relativas a elas. A análise dos resultados mostrou que a maioria dos cafeicultores sente falta de resultados de pesquisa e de informações técnico-econômicas a respeito da irrigação do cafeeiro. A época correta e a freqüência de irrigação ainda não estão bem estabelecidas, e poucos agricultores fazem um manejo da irrigação baseando-se em métodos técnicos. O trabalho também apresenta as principais dificuldades na atividade de irrigação na cafeicultura, apontadas por aqueles que já irrigam e os que não irrigam.Item Efeito da irrigação por gotejamento no tamanho de grãos do cafeeiro (Coffea arabica L.)(2007) Silva, César Antônio da; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Melo, Benjamim de; Silva, Cícero José da; Rufino, Marina de Alcântara; Embrapa - CaféA qualidade dos grãos de café depende fundamentalmente da quantidade de chuva nos estádios da floração e de expansão do fruto. Assim, devido às irregularidades climáticas e ocorrência de veranicos nesse período, a irrigação torna-se uma prática indispensável para a cafeicultura. Visando estudar a influência de lâminas de irrigação no tamanho dos grãos, foi instalado um experimento com o cafeeiro Rubi -1192 no Setor de Irrigação da Universidade Federal de Uberlândia. O plantio foi realizado no espaçamento de 3,5 m x 0,7 m em fevereiro de 2001. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e oito tratamentos de irrigação, correspondentes às lâminas de 0% (testemunha), 30%, 60%, 90%, 120%, 150%, 180% e 210% da evaporação medida em Tanque Classe A (ECA). Neste trabalho, foram avaliados os grãos da produção colhida em junho 2006. Feita a classificação em peneiras, os grãos foram separados em quatro grupos: grandes (peneiras 19, 18 e 17), médios (peneiras 16 e 15), pequenos (peneiras 14 e 13) e mocas (peneiras 11, 10, 9 e 8). A lâmina de 121,5% da ECA aumentou o percentual de grãos médios em até 57,9%, porém o uso de irrigação reduziu o percentual de grãos grandes. As demais peneiras não foram influenciadas pelas lâminas de irrigação.Item Fontes e doses de fósforo no desenvolvimento e produção do cafeeiro (Coffea arabica L.), em solo sob vegetação de cerrado do município de Patrocínio-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Schincariol, Osmar; Rosa, Guilherme Juliano Braga da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs solos originalmente sob vegetação de cerrado são muito intemperizados. Com o aumento do grau de intemperismo, há uma mudança gradual das características destes solos, tornando-os mais eletropositivos, diminuindo a saturação por bases e aumentando gradualmente a retenção de ânions, como o fosfato. Estes solos são, dessa forma, extremamente pobres em fósforo disponível. Nessas condições, a adubação fosfatada assume papel importante no sistema de produção cafeeira no cerrado. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de fontes e doses de P no desenvolvimento e produção do cafeeiro (Coffea arabica L.). O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Patrocínio-MG, no período de janeiro de 2000 a julho de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamen-tos distribuídos em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P: fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano (Yoorin master), fosfato de ARAD, superfosfato triplo e 5 doses de P, cor-respondentes a: 0; 125; 250; 500 e 1000 g de P2O5/m de sulco. A parcela foi constituída por uma linha com oito cafeeiros, sendo adotada como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se mudas da cultivar Acaiá Cerrado MG1474. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 2700 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 10/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado sempre que necessário e baseado em amostragem geral no experimento. Aos trinta meses após o plantio foram avaliadas as seguintes características vegetativas: altura de planta, diâmetros de caule e de copa e número de internódios do ramo ortotrópico. Foi determinada, ainda, a produtividade do cafeeiro, em sc/ha e Kg/ha. Para todas as características foram realizadas análises de variância e as médias das cultivares foram comparadas através do Teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade; para as doses de P realizou-se análise de regressão. Concluiu-se que o termofosfato magnesiano e o superfosfato triplo proporcionaram a maior produtividade do cafeeiro, aos trinta meses após o plantio; os maiores diâmetros de caule e de copa foram obtidos nas doses de 619 e 621 g de P2O5/m de sulco, respectivamente, independente da fonte de P; a maior produtividade do cafeeiro foi obtida com a aplicação de 572 g a 853 g de P2O5/m de sulco, em função da fonte de P utilizada.Item Fontes e doses de fósforo no desenvolvimento e produção do cafeeiro, em solo sob vegetação de cerrado do município de Uberlândia-MG(2003) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Carvalho, Hudson de Paula; Schincariol, Osmar; Araújo, Fernando Santos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs solos sob vegetação de cerrado possuem baixa fertilidade, com elevada acidez e escassez generalizada de nutrientes, particularmente o P, que é, por outro lado, fortemente adsorvido pelos mesmos. Devido a estas características, o uso da adubação fosfatada corretiva é normalmente recomendado, visando aumentar o nível de P disponível no solo. Com esta prática, utilizam-se quantidades elevadas de P, havendo uma tendência ao acréscimo do consumo deste nutriente. Desta forma, torna-se necessário desenvolver trabalhos de pesquisa visando eliminar ou, pelo menos, atenuar estes fatores limitantes da produtividade, pois as características edafoclimáticas próprias da região dos cerrados tornam impossível a transferência total de tecnologias geradas em outras áreas agrícolas do país. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de fontes e doses de P (P2O5) no desenvolvimento e produção do cafeeiro, (Coffea arabica L.). O experimento foi conduzido na área do Setor de Cafeicultura do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia - ICIAG - UFU, localizada na Fazenda Experimental do Glória, Br 050, Km 78, no período de janeiro de 2000 a julho de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições; sendo os fatores: 4 fontes de P (fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano - "Yoorin master", fosfato de ARAD e superfosfato triplo) e 5 doses de P (0; 125; 250; 500 e 1000 g de P2O5 por metro de sulco). A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotada como área útil as quatro plantas centrais. Utilizaram-se plantas da cultivar Acaiá Cerrado MG - 1474. Por ocasião da instalação do experimento foram realizadas uma aração, duas gradagens e calagem, com a aplicação de 800 Kg de calcário dolomítico por ha, para elevar a saturação por bases para 60%. Em seguida, os sulcos foram abertos a uma distância de 3,5 m entre linhas, aplicando-se as diferentes fontes e doses de P, conforme os tratamentos considerados. O plantio foi realizado em 25/01/2000, a uma distância de 0,7 m entre plantas na linha. As plantas daninhas foram controladas com a aplicação de herbicidas pré-emergentes ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle de pragas e doenças foi realizado sempre que necessário e baseado em amostragem geral no experimento. Aos trinta meses após o plantio foram avaliadas as seguintes características vegetativas: altura de planta, diâmetros de caule e de copa e número de internódios do ramo ortotrópico. Foi determinada, ainda, a produtividade do cafeeiro, em sc/ha e Kg/ha. Concluiu-se que o fosfato de Araxá, termofosfato magnesiano, fosfato de Arad e o superfosfato triplo apresentaram a mesma eficiência no desenvolvimento e produtividade e que a dose de 650 g de P2O5 por metro de sulco, independente da fonte utilizada, proporcionou maiores diâmetros de copa e maior produtividade do cafeeiro.Item Fontes e doses de fósforo no desenvolvimento e produção do cafeeiro, em um solo originalmente sob vegetação de cerrado de Patrocínio – MG(Editora UFLA, 2005-03) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Carvalho, Hudson de PaulaConduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de fósforo no desenvolvimento e na produção do cafeeiro, cultivar Acaiá Cerrado, linhagem MG-1474, em um Latossolo Vermelho distroférrico, da Fazenda Experimental de Patrocínio, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). O experimento foi instalado no espaçamento de 3,50 x 0,70 m, segundo o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições. Utilizaram-se como fontes de fósforo, o fosfato de Araxá, o termofosfato magnesiano, o fosfato de Arad e o superfosfato triplo, aplicados em cinco doses, correspondentes a: 0 (zero), 125, 250, 500 e 1.000 g de P2O5 total por metro de sulco. Cada parcela experimental foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo adotadas como plantas úteis as quatro centrais. Aos trinta e aos quarenta e um meses após o plantio foram avaliadas as seguintes características: altura de planta (m), diâmetros de caule (mm) e de copa (m), e produtividade (sc/ha). As fontes de fósforo testadas comportaram-se de forma semelhante quanto às características de desenvolvimento do cafeeiro, aos 30 e aos 41 meses após o plantio; aos 30 meses, as maiores produtividades foram obtidas quando se utilizou o superfosfato triplo e o termofosfato magnesiano; aos 41 meses, as maiores produtividades foram observadas quando se utilizou os fosfatos de Araxá, de Arad e o termofosfato magnesiano; as doses de P2O5 influenciaram o desenvolvimento vegetativo do cafeeiro, sendo os melhores resultados observados na faixa compreendida pelas doses 618,8 a 674,4 g de P2O5 por metro de sulco; as melhores produtividades, foram obtidas nas doses compreendidas entre 539,7 a 855,0 g de P2O5 por metro de sulco, de acordo com o fertilizante utilizado, à exceção do superfosfato triplo, aos 41 meses após o plantio, em que a dose máxima de P2O5 testada foi insuficiente para se obter um máximo de produtividade.Item II Encontro Nacional de Irrigação na Cafeicultura do Cerrado - Síntese das discussões dos grupos de irrigantes(2000) Santos, Carlos Machado dos; Mendonça, Fernando Campos; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Caetano, Antônio Reinaldo; Domingues, Evanildo Peres; Bronzi, Sérgio Segantini; Assis, Francisco Sérgio de; Gouveia, José Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDiante da falta de informações e pesquisas oficiais sobre irrigação de café, e frente à atual necessidade de irrigação nas lavouras cafeeiras brasileiras, foi promovido um encontro em Araguari, MG, no ano de 1996, objetivando esclarecer questões legais sobre o uso da água e o início do desenvolvimento do modelo tecnológico ideal para cada sistema de irrigação. O encontro também objetivou a obtenção de respostas a questões básicas sobre cafeicultura irrigada, tais como o tipo de equipamento mais adequado para cada realidade, o custo de implantação por área, a relação custo-benefício de cada sistema, o momento certo de irrigar e a lâmina de água ideal para cada região e sistema de irrigação. As discussões foram feitas em grupos, divididos de acordo com o sistema de irrigação de cada participante. Os grupos debateram sobre os seguintes sistemas: "tripa", auto-propelido e "canhão", pivô central e gotejamento. Exceto no caso do sistema pivô central, houve um grande número de participantes por grupo, o que proporcionou discussões e troca de experiências muito importantes. Os sistemas mais discutidos foram do tipo "tripa", pivô central e gotejamento, sendo que este último tipo foi discutido mais detalhadamente. Houve apresentação de custos de aquisição e implantação para os sistemas pivô central e gotejamento. Em sistemas tipo auto-propelido e/ou "canhão" a maior parte dos produtores faz irrigação de socorro, ou seja, somente após a colheita, mas todos concordaram que há necessidade de irrigação antes desse período. Também foram discutidos os problemas enfrentados no manejo e na operação dos sistemas de irrigação.Item Incidência e severidade de Cercospora sp. em café irrigado de Araguari - MG(2000) Juliatti, Fernando Cézar; Peixoto, Adilson Santana; Santos, Carlos Machado dos; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho objetivou avaliar a incidência e severidade de cercosporiose em lavoura cafeeira submetido a diferentes sistemas de irrigação e lâminas d’água. O experimento iniciou-se em maio de 1997, na fazenda Paraíso, distrito de Amanhece, município de Araguari - MG. Foi conduzido numa área de 2 ha , utilizando-se um cafezal de oito anos, variedade Mundo Novo, linhagem 388-17 e espaçamento 4 x 1 m. O delineamento experimental usado foi o de blocos casualizados com três repetições e 16 tratamentos. As parcelas foram constituídas por três fileiras, considerando-se como área útil 10 plantas da fileira central. Os tratamentos foram: gotejamento, 60, 80 e 100 mm/mês; mangueira plástica perfurada, 80, 100 e 120 mm/mês; pivô central 100 mm/mês e a testemunha sem irrigação, todos com e sem tratamento fungicida. As amostras foram coletadas quinzenalmente, retirando-se 12 folhas por planta, sendo seis folhas de cada lado, nos terços médio e superior, entre o terceiro e quarto pares de folhas dos ramos plagiotrópicos, totalizando 120 folhas/parcela. Após dois anos os resultados obtidos permitem concluir que: 1- Sistemas de irrigação localizada e com menor lâmina de água apresentam menor incidência de cercosporiose; 2- constatou-se altos percentuais de cercosporiose, na ausência de aplicações de fungicidas, independente de sistemas de irrigação e lâminas utilizados; 3- A maior severidade da doença, tanto na parcela tratada como sem tratamento foi observado no sistema de pivô central; 4- maiores lâminas de água, no sistema de gotejamento ocasionaram maiores índices de incidência da doença; 5- a elevação na incidência da doença no período que vai de maio a fim julho, deve-se possivelmente, as baixas temperaturas que geralmente ocorrem neste período, associada a perda ou redução do nível de nitrogênio nas folhas e 6- análises com base na sintomatologia e morfologia do conídio indicam a presença de duas espécies do fungo ocorrendo no cerrado Brasileiro em áreas irrigadas (Cercospora coffeicola - mancha castanha e Cercospora spp ou Cercosporidium - mancha preta).Item Influência da lâmina de irrigação no desenvolvimento e produção do cafeeiro(2003) Teodoro, Reges Eduardo Franco; Melo, Benjamim de; Ferreira, José Geraldo; Severino, Guilhermina Maria; Fernandes, Diomar Lopes; Marcuzzo, Karina Velini; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNo Brasil, a cafeicultura desenvolveu-se nas regiões onde não ocorre deficiência hídrica nos períodos de maiores exigências da cultura. Porém, atualmente existe tecnologia apropriada para torná-la possível em regiões marginais, no que diz respeito ao fator hídrico. A prática da irrigação tem sido usada por cafeicultores de vários municípios da região do cerrado do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e noroeste de Minas, por meio dos diferentes sistemas de irrigação. Regiões estas até então consideradas marginais, com período extenso de deficiência hídrica. Contudo, ainda faltam informações quanto à lâmina de irrigação adequada para obter maiores produtividades. O trabalho teve como objetivo determinar a melhor lâmina de irrigação para o desenvolvimento e produção do cafeeiro, na região do Triângulo Mineiro. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da Glória, da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia-MG, numa área de 0,4 hectares. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados. Os tratamentos foram constituídos por oito lâminas de irrigação, calculadas com base na Evaporação do Tanque Classe "A" (ECA) 0%, 30%, 60%, 90%, 120%, 150%, 180% e 210% da ECA, estas aplicadas nas segundas, quartas e sexta feiras. O experimento é irrigado por gotejadores autocompensante, de 3,5 L/h, as aplicações dos tratamentos iniciaram-se em 18/11/2001. A parcela foi constituída por uma linha com oito plantas, sendo consideradas como área útil as quatro plantas centrais. Utilizou-se mudas da cultivar Rubi, que foi plantada em 13/02/2001, no espaçamento de 3,5 x 0,7 m. Diariamente são coletados dados de evaporação do tanque "Classe A", de precipitação e de temperaturas máxima e mínima. Foram realizadas quatro adubações de cobertura e aplicação de micronutrientes via foliar, no período de outubro a março. O controle de plantas daninhas foi feito com a aplicação de herbicidas ao longo da linha de plantio, aliada a roçagens periódicas nas entrelinhas. O controle fitossanitário foi realizado conforme a necessidade. Para a avaliação do desenvolvimento vegetativo, aos dezoito meses após o plantio, foram realizadas coletas das seguintes características: altura de planta, diâmetros de copa e de caule, número de internódios de ramo ortotrópico e comprimento dos ramos plagiotrópicos. Os resultados obtidos aos dezoito meses mostraram efeito linear positivo, para as características de diâmetros de copa e de caule, número de internódios de ramo ortotrópico e comprimento dos ramos plagiotrópicos, em função das lâminas aplicadas para a cultivar Rubi, nas condições de Uberlândia-MG, para todas as características consideradas. A lâmina de irrigação 0% da ECA foi o tratamento que apresentou as menores médias. Faz-se necessário o acompanhamento dos parâmetros por um período maior, como programado, para determinar a melhor lâmina no desenvolvimento vegetativo e também na produção.Item Produtividade de híbridos de cafeeiro Icatu x Catimor irrigados por gotejamento, em Uberlândia - MG(2005) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Embrapa - CaféEste trabalho teve o objetivo de avaliar a produtividade de híbridos de cafeeiro Icatu x Catimor irrigados por gotejamento em Uberlândia - MG, nas safras de 2003 e 2004. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 repetições. Os tratamentos foram constituídos pelos seguintes híbridos: H 19-5-14-16, H 26-6-5-16, H 29-1-3-8, H 29-1-7-18, H 29-1-8-5, H 29-1-8-16, H 29-1-9-11, H 29-1-14-9, H 30-2-6-11, H 30-3-14-18, H 30-2-6-16, H 30-3-14-19, H 32-3-15-19, H 32-11-17-4, H 39-1-5-4, H 39-1-11-12, H 68-7-12-6, H 83-8-11-14, H 84-3-7-19, H 86-1-7-5, H 86-1-7-11, H 138-1-9-10, H 136-1-13-15, H 136-1-14-9, H 136-1-19-16 e H 136-1-19-4. Aos trinta e aos quarenta e dois meses após o plantio foi determinada a produtividade do cafeeiro, realizando-se posteriormente a média dos dois anos. Os híbridos H 29-1-7-18, H 29-1-8-16, H 30-2-6-11, H 30-2-6-16, H 30-3-14-19, H 32-3-15-19, H 32-11-17-4, H 39-1-5-4, H 138-1-9-10, H 136-1-14-9, H 136-1-19-16, H 136-1-19-4 apresentaram as maiores produtividades médias, em dois anos de avaliação.Item Produtividade de linhagens de cafeeiro da cultivar Mundo Novo em Uberlândia - MG(2005) Melo, Benjamim de; Marcuzzo, Karina Velini; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Embrapa - CaféCom o objetivo de avaliar linhagens de cafeeiro da cultivar Mundo Novo irrigadas por gotejamento, foi desenvolvido um experimento em Uberlândia MG, utilizando-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com 3 repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas seguintes linhagens de Mundo Novo: LCP 382-7, CP 471-11, LH 2897, LCP 447, CP 387-14-11, CP 502-9, LCP 403-1, LH 2931, CP 515-8, CP 501-12, LCP 475, LCP 379-19, LCMP 376-14, CP 500-11, CP 464-15, LCP 480, P3 S/I SJR, LCP 379-19-2, LCP 376-4, LCP 376-4-30, CP 500, CP 501, CP 502 e 1 linhagem da cultivar Acaiá Cerrado: MG 1474. Aos trinta e aos quarenta e dois meses após o plantio foi determinada a produtividade do cafeeiro, realizando-se posteriormente a média dos dois anos de avaliação. Concluiu-se que as linhagens de Mundo Novo LH 2897, CP 502-9, LCP 403-1, LH 2931, CP 515-8, CP 501-12, LCMP 376-14, LCP 480, LCP 379-19-2, LCP 376-4, LCP 376-4-30, CP 500, CP 501 e CP 502 apresentaram as maiores produtividades médias, considerando-se dois anos de avaliação.Item Produtividade e rendimento do cafeeiro submetido a lâminas de irrigação(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2008-03) Silva, César Antônio da; Teodoro, Reges Eduardo Franco; Melo, Benjamim deO objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade e o rendimento das quatro primeiras safras de cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivado sob lâminas de irrigação. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Glória, Uberlândia, MG. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e oito tratamentos constituídos das lâminas de irrigação equivalentes a 0 (sem irrigação), 30, 60, 90, 120, 150, 180 e 210% da evaporação em tanque Classe A (ECA). O plantio foi realizado em janeiro de 2001, no espaçamento de 3,5x0,7 m. As parcelas foram constituídas por três linhas com oito plantas cada. Foi utilizado o sistema de irrigação por gotejamento, com emissores autocompensantes de vazão 3,5 L h -1 . A produtividade máxima foi de 115 sacas ha -1 , obtida com a lâmina de 164,1% da ECA. A reposição de 143% da ECA propiciou rendimento ótimo de 291,8 L de “café da roça” por saca beneficiada. O efeito das lâminas de irrigação sobre a produtividade e o rendimento depende do ano. A irrigação não ameniza a bienalidade da produção do cafeeiro, em relação às plantas cultivadas em sequeiro.