Navegando por Autor "Telles, Antonio de Queiros"

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O café antes e após a suspensão das compras pelo I.B.C
(1955-06) Telles, Antonio de Queiros
Corria o mês de abril com os negócios cafeeiros em início de movimentação após o período de apatia, dando manifestos sinais de animação com preços em lenta mas decidida ascendência para o disponível. A confiança, fator principal nesse comércio começava a se restabelecer, após tumultuoso período de sobressaltos que anteriormente sofrera.
Um cafezal dentro da cidade de São Paulo
(1962-04) Telles, Antonio de Queiros; Calil, José
A 13 km da praça da Sé (marco zero), em pleno perímetro urbano desta Capital, o cafezal pioneiro, formado sobre as colinas da Frequezia do Ó, domina imponente a paisagem da cidade grande. A lavoura que não foi formada nos primeiros tempos de Piratininga, então preocupada com o trigo, as vinhas e o chá, surge subitamente, quatro séculos depois, para enfeitar a paisagem monolítica de concreto armado da cidade que mais cresce no mundo.
Regime cambial e café
(1956-09) Telles, Antonio de Queiros
O que estamos presenciando em relação à política financeira do país neste novo governo não é auspicioso. Oriundo de uma propaganda eleitoral ultra demagógica e com retumbantes manifestações de realizar no curto espaço de cinco anos o que representaria um progresso de cinquenta anos, juntando-se a isso uma avidez e ambição pelo poder como jamais se verificou em nossa pátria, o atual governo, nos meses decorridos de sua investidura, tem sido no setor financeiro uma negação de atividades, causando as mais pesadas comoções às classes produtoras do país. [...] Como se está verificando, não tem o presente governo capacidade para dominar a inflação que infelicita e encarece cada dia mais a vida da Nação.
A situação do café
(1955-02) Telles, Antonio de Queiros
O infeliz decreto federal de 3 de junho que estabeleceu o preço mínimo de 87 cents foi a gota d'agua que transbordou o recipiente transformando uma situação promissora em tétrica. Tivesse o governo de então pelo Ministério da Fazenda ponderado devidamente e com ponderação e prudência tomado suas providências não se mostrando afoitamente favorável a uma demarcação de limite mínimo de preço que não correspondia à realidade porque era fictícia, fruto de especulações bolsistas, portanto de cotações anormais que não representavam a realidade, e teríamos por certo evitado tamanho descalabro.