Navegando por Autor "Teixeira, Sônia Milagres"
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Item Agronegócio café em Goiás(2001) Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Teixeira, Sônia Milagres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA producäo cafeeira do Estado de Goiás representa pequena importância no cenário do mercado brasileiro. A producão total tem declinado, nos últimos anos, apesar da instalacão de importante contingente de cafeicultores, em áreas de expansão da atividade, sob irrigacão. Também o setor de processamento O estudo se propôs descrever o setor cafeeiro goiano, sua distribuicäo geográfica, composicão da (torrefacão e moagem) conta com expressiva malha de plantas, inclusive em nível de empresa exportadora. producão agrícola e o processamento. Foram visitadas 66 propriedades cafeicultoras, representando 95% da área cafeeira estadual e 43 unidades processadoras. Foram quantificadas as áreas em formacão e em producão, por estrato de área. As unidades torrefadoras são predominantemente para consumo interno. As com maior contingente utilizam capacidade instalada não superior a 500 sacas processadas por mês e observou-se uma média de 225 sacas processadas, no conjunto das unidades visitadas. Observou-se relativa desorganizacão entre os elos da cadeia do agronegócio, uma vez que os cafés produzidos têm outros estados como destino e dentre as origens para torrefacão e moagem, predominam cafés produzidos em Minas Gerais e de outras origens.Item Cafeicultura em Rondônia - um exercício de previsão de safra(2001) Teixeira, Sônia Milagres; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Pequeno, Petrus Luiz de Luna; Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente estudo se propõe a analisar um conjunto de informações colhidas em duas etapas sobre a cafeicultura de Rondônia. A primeira etapa baseia-se em dados de um censo realizado pelo Instituto de Defesa Animal, que incluiu informações sobre cultivos, nos diversos lotes, realizado em 1999 - 2000. Numa segunda etapa, foi retirada uma amostra dos 47099 estabelecimentos que relataram cultivar café, dos quais 60% são áreas menores que 3 hectares, 83,7% revelam áreas não maiores que 3 hectares e 89,7% são áreas de até 15 hectares com café. Sorteou-se uma amostra, com 495 nomes, em seis estratos, com base na distribuição da variável área plantada com café, permitindo uma precisão de 95% de probabilidade das inferências realizadas sobre a produção e parque cafeeiros. Uma vez que não foi possível localizar os 495 agricultores, foram calculadas as médias do total de 378 propriedades. As médias das variáveis, expandidas para o número de cafeicultores nos estratos, revelaram a existência de um total de 276 mil ha de café, 278.080 ha em produção e 5912 ha em formação. A produção estimada de café para o ano 2000, neste exercício, ficou em cerca de 1900 mil sacas e estima-se para 2001, com base nas informações colhidas junto à amostra de cafeicultores que a produção de Rondônia será cerca de 2.400 mil sacas. O exercício reporta valores um pouco superiores aos estimados nas informações da Previsão de Safra coordenada pela CONAB e utiliza dados do Idaron, dos quais menos de 5% são considerados distorcidos.Item CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM ATRAVÉS DA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PARA O CAFÉ “CERRADO GOIANO”(2011) Teixeira, Sônia Milagres; Arêdes, Agda; Embrapa - CaféEmbora a cafeicultura no estado de Goiás apresente volumes de produção pouco expressivos, ela possui características de clima e solo semelhantes às da “Região do Cerrado Mineiro”. Nesta pesquisa objetivou-se avaliar a viabilidade da certificação para o café de Goiás, tendo em vista o crescimento de mercado de cafés especiais e maior participação do produto na pauta de exportações do Estado. Foram levantados dados nos diversos elos da cadeia produtiva – informações secundárias da produção e dados primários coletados em entrevistas semi estruturadas, junto a cafeicultores e aos órgãos credenciadores de qualidade do café: a SCAA (Associação Americana de Cafés Especiais) e BSCA (Associação de Cafés Especiais do Brasil) que utiliza a metodologia da SCAE (Associação Européia de Cafés Especiais), além de entrevistas junto a empresários da indústria cafeeira do Estado. Foram analisados dados financeiro- econômicos e condicionantes à certificação, com vistas a discutir gargalos e possibilidades da adequação da cafeicultura e do setor de processamento visando à certificação. Inferiu-se que os cafeicultores goianos selecionados na pesquisa apresentaram, nos últimos anos, taxas de produtividade mais altas que as médias dos estados brasileiros, e acima da média nacional. Ao avaliar custos, receitas e premio da certificação, observou-se que o elo indústria é o que detém maior parcela da margem bruta com apropriação de 40% sobre o preço de varejo do produto, seguido pelo elo distribuição com 31% e o elo produção com 29%. Sobre a receita líquida auferida pelo produtor, constatou-se que é maior para o Cereja Descascado com 36%, Dura 19%, Verde 19%, e Riada 7% acima do preço final. Embora esta não seja a metodologia de classificação SCAA, BSCA ou SCAE, é a classificação utilizada por Caixeta e Teixeira (2009) e que também foi a fornecida pelos produtores pesquisados. Concluiu-se pela viabilidade de agregar valor pela indicação geográfica do “Café do Cerrado Goiano”.Item Classificação da cafeicultura familiar pelo uso de clusterização.(2007) Ferreira, Ana Maria Freitas; Teixeira, Sônia Milagres; Embrapa - CaféEste estudo teve o objetivo de contribuir para a caracterização da cafeicultura familiar, utilizando-se ferramentas de análise de informação, especificamente de clusterização – SimpleKmeans . Os dados coletados sob a coordenação da Embrapa Café, dentro do projeto de pesquisa “Custos de Produção da Cafeicultura Brasileira” foram tratados e submetidos ao processo de clusterização. Foram feitos estudos comparativos entre os diversos critérios atualmente utilizados para a caracterização da agricultura familiar (PRONAF, CONTAG, FAO/INCRA), além de uma caracterização resultante da pesquisa e outra complementada considerando uma tipologia referenciada na lógica familiar. Os dados organizados possibilitaram análises inter e intra grupos familiares e patronais resultantes dos critérios classificatórios. Utilizando metodologia de data mining, buscou-se identificar similaridades e dissimilaridades inter e entre os grupos e inferir quais atributos se relacionam com os processos de produção de tipo familiar na cafeicultura. Conclui que há variação significativa no conceito de agricultura familiar no café para diferentes critérios de classificação, e na amostra estudada a inexistência de um padrão de comportamento produtivo que possa ser associado a um ou outro grupo.Item Competitividade dos sistemas produtivos de cafés no Brasil(2001) Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Teixeira, Sônia Milagres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente estudo tem o objetivo de analisar a competitividade de 16 sistemas de produção de café no corredor cujo destino é o porto de Santos, pelo uso da Matriz de Análise Política (MAP), idealizada por Monke & Pearson. Os dados utilizados foram coletados em março/2000 a fevereiro/2001, e os produtores foram escolhidos em MG, ES, PR, SP, BA. O principal conceito da MAP é de gastos e não de custos de produção. Todos os sistemas, com exceção de MG-Cerrado Adensado têm lucros privados positivos, indicando que são competitivos. O destaque foi para MG-Sul Renque Mecanizado, também para os lucro sociais. Os indicadores de eficiência e de competitividade da MAP sinalizaram que na Razão de Custo Privado, quinze sistemas estão recebendo mais do que o retorno normal das atividades, podendo até aumentar a escala de produção; os Custos dos Recursos Domésticos indicam que temos vantagens comparativas para produzir café, tendo em vista valores dos recursos domésticos empregados na produção serem inferiores ao seu valor adicionado; os Coeficientes de Proteção Efetiva denotam, neste período, incentivo à produção, com lucros privados mais altos; o nível de subsídio calculado indica que para os sistemas adensados, as políticas públicas estão transferindo renda social desses sistemas para outros sistemas produtivos.Item Custos de produção da cafeicultura de montanha no Espírito Santo em diversos sistemas de produção(2001) Costa, Enio Bergoli da; Garcia, Rogério Della Costa; Teixeira, Sônia Milagres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféÉ polêmica a questão do custo de produção na cafeicultura brasileira, o que pode ser devido aos enganos cometidos pelos cafeicultores e técnicos quando empregam diferentes significados a um mesmo termo ou expressão, como: renda, faturamento e renda bruta. Além disso, quando os cafeicultores omitem informações importantes, nas respostas de um questionário, a respeito de sistemas de produção aplicados, práticas e níveis tecnológicos, investimentos realizados e outras, tem-se uma estimativa não-real para o valor do custo de produção, perante um modelo matemático incompleto. A cafeicultura da região de montanha do Espírito Santo é bem expressiva econômica e socialmente, pois emprega cerca de 153 mil pessoas numa área produtiva de 239 mil hectares (ha). Das propriedades, 89,22% possuem menos de 50 ha e o restante (10,78%) detém áreas superiores a 50 ha, predominando na região o regime de trabalho de economia familiar. Os objetivos do levantamento foram gerar conhecimento sobre aspectos econômicos da cafeicultura de montanha do Espírito Santo e, especificamente, estimar o custo de produção para diferentes sistemas tecnológicos. Foram utilizados dados de fontes secundárias para a tipificação e seleção dos cafeicultores. O estudo foi realizado em 34 talhões de 21 propriedades rurais, localizadas em sete municípios da região serrana. As anotações dos dados ocorreram através de planilhas sistematizadas, de acordo com as seguintes variáveis: escala de produção (familiar e empresarial), regime de produção (com e sem parceria) e nível tecnológico (adensado e tradicional). Os resultados preliminares mostraram que, em média, nas lavouras usa-se uma população de 3.092 plantas/ha, gastando-se: com o custo de implantação - R$ 2.086,00/ha; custo de manutenção - em torno de R$ 1.076,00/ha; custo com colheita - R$ 907,00/ha; custo variável total médio para o ano de 2000 - R$ 60,14/saca; e para os últimos seis anos - média em torno de R$ 67,33/saca.Item Custos de produção na cafeicultura brasileira(2001) Teixeira, Sônia Milagres; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Ribeiro, Guy de Carvalho; Costa, Enio Bergoli da; Molim, Marcos; Vegro, Celso Luís Rodrigues; Garcia, Rogério Della Costa; Assumpção, Roberto de; Adami, Marcos; Franzin, Paulo; Felipe, Marcelo de Pádua; Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNeste trabalho realiza-se o esforço de relatar resultado de levantamento de informações em um conjunto de 97 planilhas de Custo de Produção de Café, nas etapas de Formação, Manutenção, Colheita, por talhão, gleba homogênea e contínua, com tecnologia uniforme em toda a área, incluídas diversas operações (mão de obra e máquinas), insumos, transporte e manutenção da infra estrutura, nos custos variáveis e a composição dos Custos Fixos, pela reposição anual do capital (máquinas, equipamentos e benfeitorias), ponderados pela percentagem de uso na produção de café em coco e beneficiado, na propriedade. Relatam-se a metodologia de estruturação da planilha, numa tentativa de uniformização de conceitos, unidades de medidas e composição de custos, para regiões produtoras nos Estados de MG, SP, PR, BA e ES - Arábica e Conilon, além dos procedimentos em campo, reconhecendo-se a grande dificuldade para tal uniformização. Os resultados São apresentados em dados médios por região produtora e por sistema de adensamento em três níveis - tradicional até 2500, semiadensado entre 2500 e até 4000 a adensado acima de 4000 plantas por hectare. Na média global dos talhões, para preços de 2000, os custos unitários por saca foram R$ 119,10. Os custos fixos foram estimados em R$ 14,30; os de formação por ano, em R$ 5,70; os de manutenção, R$ 65,00; colheita, R$ 35,50; e benefício R$ 6,50 por saca beneficiada de 60 kg. Observou-se que, em média, os cultivos adensados apresentaram produções por área e custos unitários inferiores aos demais sistemas, explicados pela adoção recente da tecnologia de adensamento, cuja produção ainda não atingiu o potencial esperado.Item Eficiência alocativa e sistemas de produção de café no Brasil(2003) Xavier, Lázaro Eurípedes; Noronha, José Ferreira de; Teixeira, Sônia Milagres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA eficiência econômica na alocação de recursos, a rentabilidade e os sistemas de produção de café no Brasil foram analisados a partir de dados levantados na pesquisa desenvolvida pela Embrapa Café nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Bahia. A amostra conta com 99 talhões que foram acompanhados durante os anos agrícolas de 1998/1999 e 1999/2000. Teve por objetivo saber se produzir café no Brasil era uma atividade lucrativa. Para a análise da eficiência econômica na alocação dos recursos produtivos, utilizou-se a função de produção Cobb-Douglas e ajustaram as funções de produção de café no Brasil, Minas Gerais. Neste último, separou-se o sistema, os talhões cultivados no sistema adensado do tradicional. Os resultados mostram que, em todos os modelos estimados, a produção aumenta com a idade da cultura, exceto para o café cultivado no sistema tradicional. Os dados da amostra indicam que o café mais novo é o Brasil adensado (5,5 ANOS), seguido de Minas Gerais (7,0 anos), Brasil (7,4 anos) e Brasil tradicional (10,5 anos). Os cafezais mais novos apresentam retornos econômicos marginais mais altos, entrando em decadência com o passar dos anos. Esta é uma clara indicação de que seria altamente recomendável, em nível de fazenda, estudar, especificamente, a idade ótima para renovação do cafezal. Na amostra do Brasil tradicional, a área do talhão está abaixo do nível ótimo econômico, portanto, o lucro da cafeicultura pode aumentar através do aumento da área cultivada com café, mas, nos outros modelos, haveria aumento de lucro se a área fosse reduzida. As despesas com a formação e manutenção, em todas as regiões e sistemas analisados foram feitas em níveis acima do ótimo econômico. Esta evidência sugere que os agricultores utilizaram mão-de-obra e outros insumos de forma equivocada, porque o período analisado foi posterior a uma fase de preços muito bons para o café, levando-os a manejar a cultura sem muita preocupação com os dispêndios financeiros. Os produtores não estão alcançando lucro máximo em relação aos gastos com aluguel de máquinas e equipamentos e benfeitorias. Nos modelos com área, estas despesas estão além do nível ótimo nas amostras Brasil e Brasil tradicional. Em Minas Gerais e Brasil adensado este fator se encontra aquém do nível ótimo, logo os produtores não estão alcançando lucro máximo em relação aos gastos com aluguel. É possível aumentar o lucro da empresa, na medida em que a proporção dos gastos com a colheita aumente relativamente aos outros fatores fixos. Pode-se estar indicando, também, que o produtor aplicou recursos produtivos em outras fases da cultura e, quando foi colher, sob condições que sinalizavam uma queda nos preços, negligenciou na colheita.Item Estimativa de custo de produção de talhões de café, São Paulo, Safra 1999/00(2001) Vegro, Celso Luís Rodrigues; Assumpção, Roberto de; Teixeira, Sônia Milagres; Thomaziello, Roberto Antonio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste estudo apresenta estimativas de custo de produção por talhão para a cafeicultura paulista e se insere num projeto maior que busca construir uma referência nacional através da uniformização da metodologia aplicada nas diferentes zonas cafeeiras do Brasil. Nesse sentido foram acompanhados vinte talhões pertencentes a dez propriedades, sendo três em Ourinhos, quatro em Garça, e outras três em Franca. O levantamento de dados sobre os talhões de café foi realizado utilizando quatro questionários ao longo do ano cafeeiro, sendo o primeiro voltado para o dimensionamento da infraestrutura, máquinas e equipamentos utilizados na condução da lavoura; o segundo considerou as despesas da esparramação até arruação do ano seguinte; o terceiro levantou as despesas com colheita, secagem e beneficiamento e o quarto, sobre as despesas de formação nos primeiro e segundo anos. A partir das informações levantadas, foram estimados custo total por hectare e por saca de café beneficiada, relacionando os resultados obtidos com a localização e as práticas de manejo e condução utilizadas. A partir dos resultados obtidos, constatou-se que, onde predominou o sistema de cultivo adensado, o custo foi menor, seguido dos talhões cuja densidade de cultivo configurou o chamado renque mecanizável, e com maior custo, ficaram os talhões tradicionais. O sistemas de produção encontrados apresentaram configurações bem variadas, o que resalta a necessidade de se considerar, no caso de café, as particularidades de cada lavoura. Outro aspecto considerado neste ano agrícola, foi a disponibilidade hídrica, que foi melhor na região de Ourinhos e Piraju, quando comparada com Franca, o que influenciou nos resultados, uma vez que as lavouras acompanhadas não utilizam de irrigação.Item Fatores de competitividade na cafeicultura, em propriedades selecionadas, no Brasil(2000) Teixeira, Sônia Milagres; Ribeiro, Guy de Carvalho; Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Adami, Marcos; Vegro, Celso Luís Rodrigues; Molim, Marcos; Bergoli, E.; Costa, R. Della; Felipe, M.; Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho é parte do esforço realizado para avaliar sistemas de produção e custos na cafeicultura brasileira, neste estágio tendo completado avaliações dos aspectos gerais das propriedades, no processo de acompanhamento, para levantar custos de formação, manutenção, colheita e processamento do café, na propriedade. A escolha das fazendas, assim como o acompanhamento e confecção dos formulários, ficaram a cargo dos entidades parceiras neste trabalho Emater-MG, Cetcaf-ES, Emcaper-ES, IEA-SP e Deral-PR. Os dados de custo, ainda em fase de coleta e digitação, poderão ser apresentados, por ocasião do Simpósio. Análises conclusivas de competitividade serão possíveis, a partir da finalização dos levantamentos de colheita, com detalhamento da metodologia de fechamento da planilha. Neste estágio propõe-se apresentar e analisar a amostra de (83) cafeicultores acompanhados, suas características e principais fatores de competitividade. Analisando-se neste estágio três conjuntos de informações colhidas e suas relações com produtividade, medida em área sob cultivo, nas propriedades cafeeiras estudadas: I. Aspectos gerais da propriedade - informações sócio-econômicas relevantes; II. Fatores fixos na propriedade - mão de obra; capital - giro e investimento; e patrimônio: máquinas, equipamentos e benfeitorias; III. Aspectos de qualidade e competitividade na comercialização.Item Um modelo de oferta de café no Brasil.(2000) Milhomem, Alzirene de Vasconcelos; Teixeira, Sônia Milagres; Milhomem, Sylvéria de Vasconcelos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO mais tradicional produto de exportações brasileiras tem perdido espaço tanto na composição da pauta como no mercado mundial do produto. Representou 70% das nossas exportações, na década de 20, 50% em 1960 e hoje está limitado a 5%. O Brasil ainda é o maior exportador, mas sua participação no mercado é decrescente: 39% em 1960 e 22% em 1998, o país chegou a responder por 80% da produção mundial. Hoje é conhecido como um país exportador de quantidade, e não de qualidade, recebendo preços mais baixos do que a média das cotações internacionais. Muitas vezes o produto final tem composição majoritariamente brasileira, mas é vendido como café colombiano nos principais mercados mundiais, que têm qualidade e marketing no mercado mundial (Ormond et al, 1999). A produção mundial de café alcançou cerca de 106 milhões de sacas em 1998, das quais 80% são negociadas no mercado mundial (FNP, 2000). A taxa de crescimento foi de apenas 0,2% a.a. nesta década, condição considerada como estagnação do consumo (Ormond et al, 1999). O mercado cafeeiro tem características peculiares como: reações defasadas da oferta para responder aos estímulos de preços de até 5 anos; mesmo com estímulos negativos de preços pode haver um crescimento da oferta em função do início da produção de novos cafeeiros, como recentemente, os preços do café podem recuperar-se em plena safra (Bacha, 1998); bianualidade da produção; demanda relativamente inelástica, a curto prazo, o que provoca uma forte variação de preços quando da ocorrência de uma grande flutuação na oferta; e fatores climáticos (geada ou seca), que afetam o fluxo da mercadoria (Saes, 1995). O Brasil, ainda é o maior produtor, com uma produção oscilando entre 38 a 9 milhões de sacas entre 1960 e 1998. Na safra 98/99 a produção foi de 34,5 milhões de sacas, a melhor desde 1987. O segundo maior produtor é a Colômbia, que com o Brasil detêm cerca de 42% da produção mundial. A maior produção é de Minas Gerais, produzindo de 1985 a 1997, 38% do total de café verde brasileiro; São Paulo (20%), Espírito Santo com 17%; Paraná, quarto maior produtor, com 13% do café nacional. Estes quatro estados juntos respondem por 88% da oferta de café brasileiro (CBPC&D/Empraba, 1999). O preço do café no mercado internacional apresenta uma tendência de queda, desde meados da década de 40 até meados da década de 90, em termos de preços reais. A média histórica (1946-96) é de 210 centavos de US$/libra-peso. Após 1986, segue-se uma grande depressão que culminou em agosto de 1992 com a menor cotação do café na história: 46,65 centavos de dólar/libra-peso. Entre 1990 e 1993, o preço indicativo real da OIC, deflacionado pelo índice de preços dos produtos industriais nos EUA, alcançou 42% da sua média nos quatro últimos anos de aplicação plena do convênio(1985 a 1988). Mais tarde os preços subiram, mas em termos reais, a média no período 1994-97 só alcançou 79% dos seus níveis em 1985-88. Em termos reais, portanto, os preços de café se mantiveram mais de 20% abaixo dos níveis que haviam alcançado nos últimos anos de intervenção aativa da OIC, tornando-se, também, mais variáveis, com volatilidade nominal mensal 3 de 14,8%, período de 1981-88, saltando para 37% nos oito anos do período pós-intervencionista, 1990- 97Com a instalação da APPC (Associação dos Países Produtores de Café), criou-se uma política de retenção e aliada a uma geada ocorrida em 1994 no Brasil fez com que os preços se recuperassem. Estuda-se neste trabalho um modelo de oferta para o café no Brasil, período de 1960 a 1998.Item Rentabilidade de sistemas de produção de café no Brasil(2003) Xavier, Lázaro Eurípedes; Noronha, José Ferreira de; Teixeira, Sônia Milagres; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estudo baseou-se em informações colhidas por técnicos e economistas em instituições estaduais de pesquisa que compõem o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, coordenado na Área de Sócio Economia da Embrapa Café. Dados detalhados de Custos de Produção e preços foram coletados em três safras cafeeiras, sendo as duas primeiras objeto desta análise, em 99 talhões, com diferenciados sistemas de cultivo, nas regiões de produção. Para a análise dos custos de produção utilizou-se o método do custo anualizado equivalente, para as mesmas sub-amostras, em horizonte de tempo que variou de 16 anos para o sistema adensado, 20 anos para o estado de Minas Gerais e de 24 anos para o Brasil e para o sistema tradicional. O sistema adensado possui o maior custo de produção. O estado de Minas Gerais produz o café com custo mais elevado do que o café produzido no Brasil como um todo. O custo de produção mais baixo é para o café no sistema tradicional. Analisando-se a margem bruta, conclui-se que ela foi maior para o café cultivado no sistema tradicional, enquanto que a menor margem bruta foi para o café do sistema adensado. A margem em Minas Gerais é menor que a margem quando computados os dados para o Brasil. O índice de lucratividade ficou em torno de 50%, mas foi melhor para o café tradicional, seguido do café produzido no Brasil, Minas Gerais e sistema adensado. Para a análise de viabilidade do investimento na produção de café utilizou-se o método da taxa interna de retorno. Esta se apresentou bastante alta se comparada com as taxas de juros praticadas no mercado financeiro. O café tradicional apresentou a maior TIR (109%), seguido do café produzido no Brasil (84%), adensado (66%) e Minas Gerais (54%). Quando se utiliza a produtividade da fazenda em substituição à produtividade do talhão, a TIR em Minas Gerais cai para cerca de 28% e para cerca de 50% nos demais sistemas. A TIR apresentou-se mais sensível a variações no preço do café e nas reduções da produtividade do que na redução de despesas, sejam elas de formação ou de exploração. Conclui-se não ser economicamente recomendável a prática usual de abandonar o cafezal quando os preços do produto estão baixos. Esta prática reduz a TIR em proporções maiores que as reduções nas despesas de uma ou algumas safras, o que reflete na rentabilidade, no longo prazo. Interessa o lucro no longo prazo e não o prejuízo que possa estar ocorrendo em um determinado ano.Item Séries temporais de volumes, preços e demanda no mercado exportador de café do Brasil(2003) Pacheco, Áurea Vaz; Teixeira, Sônia Milagres; Sachsida, Adolfo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estudo visa explicar variações de Demanda e Preço de Café no Brasil. Faz referência a variáveis de volumes de exportações, preços médios de exportação, renda dos consumidores, taxa de cambio e variáveis de clima (temperaturas mínimas e quantidades de chuvas em m.m). Estima um modelo de séries temporais em que cada série é analisada independentemente e selecionada a combinação de variáveis que melhor se ajusta às defasa-gens e variações no período, com informações mensais de 1964 a 2000. A hipótese testada é que a demanda por exportações de café brasileiro é afetada por preços médios das exportações, por taxa de cambio, Produto Nacional Bruto (GDP) do Estados Unidos e por variações climáticas, em séries temporais, defasadas, dada a característica perene da cultura, consequentemente da sua produção e exportações do produto. A experiên-cia na pesquisa constitui contribuição ao entendimento dos fluxos de preços nos mercados de commodities, para um setor importante do agronegócio brasileiro. Entre os resultados, o estudo mostrou a importância de inserir variável de clima (temperatura média mínima e pluviometria média mensal no período, em região impor-tante produtora), além das variáveis de preço médio, taxa cambio e a renda dos importadores ao explicar variações em volumes de exportações de café. A metodologia de estimação do modelo inclui determinação da estacionariedade das séries estudadas. O modelo estimado através do Mínimos Quadrados Ordinários, enri-quecido por uma análise de estacionariedade das séries, mostrando alta aderência aos dados, explicando 99,3% da variação global, ao prever valores próximos futuros de exportação, em função das variáveis men-cionadas. Dentre as elasticidades calculadas, estima-se que a cada dólar de acréscimo em preço, no mês t-5 corresponde declínio de 400 sacas exportadas no mês t.Item Sustentabilidade na cafeicultura brasileira, uma análise em talhões de produção.(2007) Teixeira, Sônia Milagres; Caixeta, Glória Zélia Teixeira; Ferreira, Ana Maria; Quintela, Elaine Dias; Embrapa - CaféInformações de uma amostra de 90 propriedades, em regiões cafeeiras, permitiram inferir quanto a indicadores de eficiência, expressos em produtividades e em práticas de cultivo. Esses indicadores poderão ser utilizados como linha de base para análises longitudinais da produção integrada de café. Inferências quanto aos impactos de tecnologias de cultivo na propriedade como um todo foram também avaliadas em talhões de produção de café. Neste estudo, observou-se que existe considerável variabilidade entre talhões em relação a formas de condução da atividade cafeeira, idade e adensamento das plantas, tecnologias na implantação e cultivares. Conclui-se pela necessidade de não apenas analisar o conjunto das propriedades, mas as especificidades internas de cada talhão, permitindo comparações para melhor gestão das operações.Item VIABILIDADE ECONÔMICA, EFICIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE DA CAFEICULTURA FAMILIAR NA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS(2009) Caixeta, Glória Zélia Teixeira; Teixeira, Sônia Milagres; Singulano Filho, Gabriel; Embrapa - CaféEste trabalho é parte de uma pesquisa desenvolvida para verificar a viabilidade econômica de inserção da cafeicultura de pequenos agricultores familiares no mercado de cafés certificados.Por meio dele foram analisados sistemas de produção dessa cafeicultura de propriedades exploradas sob a forma de orgânico e convencional, não orgânico, em municípios da Zona da Mata de Minas Gerais,comparando-se os sistemas de produção segundo eficiência, qualidade, competitividade, eqüidade e sustentabilidade. Analisaram-se neste estudo os processos de produção, comercialização e gestão. Os dados foram obtidos em visitas às propriedades. Para quantificação e análise dos indicadores econômicos, foram utilizadas metodologias de análises micro-econômicas e de estudo de caso. Os resultados foram organizados de forma tabular e gráfica. A análise feita possibilitou verificar que todas as propriedades analisadas apresentaram rentabilidade capaz de promover o desenvolvimento sustentável da exploração do ponto de vista econômico.Esse fato associado à oportunidade de participação em nicho de mercado que melhor valoriza o produto foi fator determinante da sustentabilidade econômica da cafeicultura orgânica analisada possibilita sugerir a conveniência de certificação das propriedades convencionais não orgânicas, uma vez que tal processo constitui condição indispensável à sua inclusão no mercado.