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Navegando por Autor "Teixeira, Mauri Martins"

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    Automação do sistema de direção de uma colhedora de café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Veloso, Gustavo Vieira; Teixeira, Mauri Martins
    O café é um dos principais itens de exportação do Brasil, como um dos líderes na balança comercial, e responsável por gerar um grande número de empregos. A colheita é a operação mais complexa e dispendiosa dentro do processo produtivo deste grão, principalmente em relação à mão de obra. Assim, cada vez mais, se faz necessário mecanizar esse processo. A colheita pode ser realizada de três formas: a manual, a semi- mecanizada e a mecanizada. A mecanização da coleta do café promove a diminuição da mão-de-obra necessária, que incorre na redução dos custos de produção. Entretanto, não há uma solução plenamente executável para a mecanização da colheita do café em regiões montanhosas. Assim sendo, os altos custos associados com a colheita manual, nestas regiões, são repassados ao consumidor. Para reduzir os custos da colheita, pesquisas estão sendo realizadas para o desenvolvimento de colhedoras adaptadas para este tipo de relevo. O grande empecilho está relacionado à manobrabilidade e ao risco de tombamento da colhedora. Assim, há a necessidade da construção de um sistema de máquina adaptado à declividade do terreno, e isso irá demandar o desenvolvimento de um sistema de direção das rodas desta máquina em questão que seja inovador. Em outras monoculturas, o conceito de orientação automática já vem sendo realizado, com o uso de componentes eletrônicos associados com o maquinário agrícola. Todos os sistemas de controle da máquina são ligados uma central de comando. Por sua vez, a central utiliza algoritmos armazenados em sua memória, para executar funções preestabelecidas pelo operador. Como, por exemplo, a execução as funções de direção e controle da máquina na área de colheita. Para isso existem sistemas CLP (controlador lógico programável) que empregam microcontroladores responsáveis pelos controles dos sistemas de direção de máquinas agrícolas. Entre os sistemas microcontrolados, tem-se a plataforma Arduino, que vem ganhando força devido ao seu baixo custo de aquisição dos componentes e a simplicidade de programação. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi desenvolver dois sistemas de controle da direção de uma colhedora de café para regiões montanhosas, com base em CLP e Arduino. Os dois sistemas de controle da colhedora foram avaliados e comparados em laboratório. Os sistemas foram montados na colhedora de café, e foram utilizados sensores potenciométricos para controlar a direção das rodas. O ângulo de esterçamento das rodas executado a partir de do algoritmo foi o critério utilizado para avaliação dos sistemas desenvolvidos. Durante o estudo foram considerados dois tipos de movimentos da máquina. O primeiro foi realizado com as rodas em paralelo, enquanto o segundo com as rodas em movimento curvilíneo. Para o sistema de movimentação em paralelo, foram considerados doze (12) ângulos de execução e para o sistema em movimento curvilíneo, foram considerados oito (8) ângulos de execução. O delineamento inteiramente casualizado foi aplicado na realização desse estudo, com quatro repetições para a movimentação em paralelo e cinco repetições para o curvilíneo. Para os dois sistemas foram feitas validações, sendo comparados os resultados em cada roda e em cada movimento (paralelo e curvilíneo). Os resultados mostraram uma grande exatidão para os dois sistemas desenvolvidos, quanto ao movimento em paralelo, para todas as rodas. Sendo que, o sistema CLP foi mais preciso que o sistema Arduino. Para o movimento curvilíneo, os dois sistemas apresentaram grande exatidão, praticamente iguais estatisticamente. Os resultados nos movimento em paralelo mostram que o sistema CLP e mais preciso que o sistema Arduino, sendo mais recomendado para aplicação na colhedora. Para o movimento em curvilíneo não ouve diferença estatística, assim poderá ser usado qual um dos dois sistemas.
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    Avaliação de uma abanadora mecânica de frutos de café
    (2003) Souza, Cristiano Marcio Alves de; Queiroz, Daniel Marçal de; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; Teixeira, Mauri Martins; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A abanação manual, realizada geralmente na lavoura, é uma etapa da colheita de café e é um trabalho árduo e desgastante para o trabalhador, visto que requer resistência física e habilidade para sua execução, além de ser prejudicial a saúde, devido à contaminação do ar gerada no processo. Porém, a separação dos frutos de café das impurezas, decorrentes da colheita por derriça no chão ou no pano é indispensável para obtenção de um produto final de melhor qualidade. Além da eliminação de impurezas que normalmente acompanham os frutos após a colheita, tais como, terra, torrões, pedras, galhos e folhas, a abanação evita, também, problemas nas operações de secagem e beneficiamento, diminuindo, assim, o desgaste dos equipamentos envolvidos no processo. Para utilização em lavouras de regiões montanhosas, há necessidade de se desenvolver máquinas mais compactas, que demandam menor potência, e que apresente eficiência de abanação capaz de promover maior redução de mão-de-obra. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de uma abanadora de frutos de café, visando sua utilização em cafeicultura de montanha. A abanadora foi desenvolvida no LMA/ DEA/UFV e os testes de campo realizados em fazendas localizadas na Região do Município de Viçosa, MG. A estrutura da abanadora desenvolvida foi constituída de armação de aço carbono, tipo metalon 50x50 mm, de um conjunto de duas peneiras vibradoras e de um ventilador, acionados por motor elétrico de 1,47 kW de potência, de uma moega e de um duto de saída de ar e impurezas. A máquina apresentava 2000 mm de comprimento, 500 mm de largura e 1800 mm de altura total. A inclinação das peneiras foi de 4º. A peneira superior apresentava furos de 22 mm e a inferior de 6 mm. Na configuração da máquina, o ventilador foi localizado na estrutura de forma que houvesse fluxo de ar na parte inferior da moega, visando a retirada das folhas e impurezas leves. Os frutos de café e impurezas mais pesados eram separados pelas peneiras vibradoras. Os frutos do cafeeiro foram obtidos de derriça manual, sendo que cada teste foi conduzido com amostras de aproximadamente 30 kg. As amostras eram constituídas por 65,3 ± 12,5% de frutos de café no estádio de maturação cereja. A porcentagem de impurezas nas amostras foram de 16,6 ± 2,8%. Foram realizados ensaios com três amplitudes de oscilação das peneiras (10, 20 e 30 mm), sendo que em cada amplitude foram testadas duas aberturas da entrada de ar do ventilador (72 e 82 mm). A frequência de oscilação das peneiras foi mantida em 350 ± 10 rpm. Montou-se um experimento no esquema de parcelas subdivididas, em que as parcelas constituíam as amplitudes, enquanto a subparcela constituiu a abertura da entrada de ar do ventilador, segundo o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os dados de capacidade e eficiência de separação e potência exigida pela abanadora foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas utilizando-se o teste Tukey, a 0,05 de probabilidade. A análise estatística dos dados foi realizada utilizando-se o programa computacional SAEG, versão 8. Os melhores resultados de desempenho da abanadora foram observados quando se utilizou amplitude de 20 mm e abertura da entrada do ventilador de 72 mm. A máquina apresentou capacidade de separação na faixa de 671,1 a 1911,1 kg h -1 . A eficiência de separação foi superior a 98,5%, independentemente da amplitude de vibração das peneiras e do fluxo de ar do ventilador. A potência exigida pela abanadora ficou na faixa de 0,80 a 1,20 kW, sendo que nas maiores capacidades de separação foram observados valores na faixa de 0,80 a 0,84 kW.
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    Critérios rastreáveis na aplicação de inseticida no controle do bicho-mineiro do cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005) Rodrigues, Gilton José; Teixeira, Mauri Martins; Universidade Federal de Viçosa
    Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de definir os parâmetros da aplicação de inseticidas para o controle do bicho-mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella) usando um pulverizador hidropneumático, para estabelecer critérios técnicos possíveis de ser rastreados. Foram determinadas as características técnicas de conjuntos de bicos de pulverização, as características aerodinâmicas do pulverizador na saída do rotor, a velocidade do jato de ar em diversas distâncias horizontal e vertical em relação à periferia do ventilador e a característica da população de gotas de pulverização ao longo da faixa de aplicação. Para o estudo da população de gotas foram avaliadas etiquetas de plástico, tipo contact como superfície amostradora, cujo fator de espalhamento foi determinado utilizando uma microsseringa como instrumento gerador de gotas e uma lupa microscópica para efetuar as medições das manchas. Os parâmetros de aplicação do inseticida relacionados com a eficácia do inseticida avaliados foram o coeficiente de uniformidade (CH), o diâmetro da mediana volumétrica (DMV), a densidade populacional das gotas de pulverização (gotas cm-2), a porcentagem de cobertura e o volume de aplicação. Na avaliação dos parâmetros da pulverização, usados como critérios rastreáveis, foram realizados ensaios em laboratório para determinar a eficácia de controle do bicho-mineiro, utilizando-se folhas de café com larvas de Leucoptera coffeella. As pulverizações foram feitas usando o ineticida cartap 500 PS. Os resultados de mortalidade foram avaliados em função das características da população de gotas. As etiquetas amostradoras de plástico possibilitaram a coleta das gotas para o estudo da deposição, apresentando um fator de espalhamento de 1,61 para as gotas de diâmetro entre 250 e 900 µm. A distribuição da calda de pulverização não foi uniforme, no sentido vertical, com maiores diferenças nas posições mais próximas da saída do ventilador. Houve aumento da porcentagem de cobertura, da densidade de gotas e do DMV com a diminuição da velocidade do ventilador. A densidade populacional equivalente a 170 gotas cm-2 e o DMV de 200 µm proporcionaram controle de 90% com o menor consumo de inseticida. Foi necessário aumento de 50% no DMV para manter o controle em 90% com a redução de 7,5% na densidade populacional das gotas. O DMV e a densidade populacional foram os parâmetros que mais influenciaram o resultado de controle. Analisando-se apenas o DMV e a densidade populacional das gotas, foi possível explicar o fenômeno da eficácia de maneira satisfatória. O coeficiente de homogeneidade, a porcentagem de cobertura e o volume de aplicação estiveram correlacionados com o DMV e a densidade populacional das gotas. Há que se considerar o DMV e a densidade populacional das gotas como os principais parâmetros, uma vez que esses podem ser rastreados em um processo de certificação, estando diretamente relacionados com a qualidade das aplicações, a quantidade de inseticida introduzido no ambiente, a quantidade de resíduos no produto agrícola e os riscos para o aplicador.
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    Declividade máxima permitida para uma colhedora de café trabalhando em regiões montanhosas
    (Embrapa Café, 2013) Oliveira, Marcus Vinicius Morais de; Teixeira, Mauri Martins; Fernandes, Haroldo Carlos; Silva, Anderson Candido da; Furtado Júnior, Marconi Ribeiro
    A necessidade de melhoria na qualidade dos serviços e a demanda por novas tecnologias capazes de suprir a carência de mão-de-obra no meio rural contribuíram para a intensificação da mecanização agrícola em todas as etapas do processo produtivo. Um dos principais limitantes para o aumento das áreas mecanizadas tem sido a dificuldade no desenvolvimento de máquinas capazes de serem operadas com segurança em condições de declive mais acentuado, como ocorre no cultivo de café em áreas montanhosas. O conhecimento do limite de estabilidade de tratores é de grande importância na segurança das operações agrícolas, a fim de evitar acidentes fatais, que ocorrem, principalmente, quando a instabilidade do trator provoca tombamento lateral. O estudo das forças que agem sobre o chassi do trator ajuda na compreensão do desempenho dessas máquinas em sua utilização no campo. A análise do equilíbrio estático lateral de tratores agrícolas é importante para o estabelecimento das declividades limites dos terrenos para uso de máquinas agrícolas. O estudo da estabilidade de máquinas agrícolas e conjuntos mecanizados tem sido muitas vezes, realizado por meio de softwares que simulam as condições que a máquina será submetida em campo, podendo, dessa maneira, obter informações aproximadas sobre a estabilidade lateral da máquina em condição de operação. O objetivo deste trabalho é avaliar virtualmente o ângulo de inclinação máxima que a colhedora de café para regiões montanhosas pode trabalhar. Neste trabalho realizou-se uma simulação com base no projeto de uma colhedora de café desenhado em programa computacional com a densidade dos materiais e também o centro de gravidade da colhedora.
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    Deposição e uniformidade de distribuição da calda de aplicação em plantas de café utilizando a pulverização eletrostática
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2013-09) Sasaki, Robson Shigueaki; Teixeira, Mauri Martins; Fernandes, Haroldo Carlos; Monteiro, Paulo Marcos de Barros; Rodrigues, Denílson Eduardo
    No âmbito da tecnologia de aplicação de agrotóxicos, a pulverização eletrostática é um sistema disponível comercialmente, no entanto, pouco empregado, devido à existência de algumas divergências quanto à efi ciência desse sistema, razão pela qual o entendimento dessa tecnologia e suas interações com a planta tornam-se necessários. Nesse contexto, objetivou- se avaliar a utilização da pulverização eletrostática na cultura do café quanto à efi ciência de deposição e a uniformidade de distribuição da calda de aplicação. Utilizou-se um pulverizador eletrostático, marca Electrostatic Spraying Systems, modelo ESS MBP 4.0. O experimento foi instalado no delineamento de parcelas subsubdivididas (2x3x6), com dois sistemas de pulverização (sistema eletrostático ligado e desligado), três partes da planta (superior, médio e inferior) e seis posições de coleta das folhas, com quatro repetições. Quanto à uniformidade de distribuição, observou-se que houve maior variabilidade na deposição, quando o sistema eletrostático permaneceu ligado, com maior deposição na parte externa do dossel. Os valores de coefi ciente de variação para o sistema eletrostático ligado e desligado foi de 40,3 e 33,08%, respectivamente. O sistema eletrostático foi efi ciente na pulverização em plantas de café e proporcionou aumento de 37% na deposição da calda de aplicação em relação ao sistema eletrostático desligado.
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    Desenvolvimento de um revolvedor mecânico de café e seu desempenho operacional e ergonômico
    (2011-02-18) Moreira, Raphael Magalhães Gomes; Teixeira, Mauri Martins; Universidade Federal de Viçosa
    O processo de secagem é considerado a etapa da pós-colheita do café de maior custo e que demanda maior tempo e maiores cuidados, pois pode interferir diretamente na qualidade final do produto. Este processo em secadores de camada estacionária é uma alternativa de baixo custo que permite agilizar o processo e minimizar a área utilizada. Por outro lado, necessita de revolvimento da massa de café, com intervalos regulares de tempo. O revolvimento evita a formação de altos gradientes de teor de água em diferentes camadas do produto durante a secagem e facilita o fluxo de ar pela massa tornando a secagem mais rápida e homogênea. A escassez de mão de obra associada ao revolvimento constante torna necessário mecanizar de alguma forma essa etapa. Objetivou-se com a realização deste trabalho projetar, construir e avaliar as características operacionais e ergonômicas de um protótipo para revolver a massa de grãos de café no processo de secagem em secador de camada estacionária, tornando o processo menos árduo ergonomicamente e elevando a eficiência da homogeneização do teor de água do café. O protótipo foi construído tendo como elemento de transporte de grãos uma rosca helicoidal, montada no interior de um duto tubular. Foram utilizados grãos de cafés com pergaminho da espécie Coffea arábica L. variedade Catuaí-Vermelho, despolpados e provenientes da fazenda Araúna, no município de Viçosa, Minas Gerais. Com o objetivo de verificar a capacidade de transporte (CT), a eficiência de transporte volumétrico (EV), a eficiência no revolvimento (ER), a demanda de energia e a porcentagem dos danos mecânicos nos grãos (GD), foram realizados ensaios utilizando-se dos níveis de rotação de 41,8; 52,4 e 62,8 rad s-1, equivalentes a 400, 500 e 600 rpm, respectivamente. A CT apresentou comportamento quadrático. Na rotação de 52,36 rad s-1 o ponto máximo foi de 9,63 m3 h-1 com os grãos no teor de água igual aos 28,50% b.u.. Os valores máximos encontrados para EV foram de 30,37; 28,87 e 23,65% para as rotações de 41,88; 52,36 e 62,83 rad s-1, respectivamente. As operações de revolvimento nas rotações de 52,36 e 62,83 rad s-1 apresentaram os melhores resultados de ER dos grãos no fim do processo de secagem, indicando que o revolvedor decorreu na mistura da massa de café entre as camadas superior, média e inferior. Os resultados estimados de demanda de energia elétrica específica -1 foram 2,6; 2,5 e -1 2,4 Wh kg para as rotações de 41,88; 52,36 e 62,83 rad s , respectivamente. A GD foi verificada somente nas rotações de 52,36 e 62,83 rad s-1 com, respectivamente, 0,59 e 2,47%. Com a finalidade de caracterizar ergonomicamente a utilização do protótipo e comparar com os atuais métodos de revolvimento, foram realizados ensaios referentes à carga física de trabalho, necessidade de adequação do trabalho, vibração e seus possíveis danos às articulações, adequação antropométrica, biomecânica postural e fatores climáticos. A avaliação da carga física foi determinada pela coleta da frequência cardiovascular, que foi considerada “moderadamente pesada” para o revolvimento com o protótipo e “pesadíssima” para o revolvimento manual. As cargas cardiovasculares para o revolvimento mecanizado superaram o limite de 40%. Por outro lado o revolvimento manual apresentou cargas cardiovasculares superiores aos 73%. Ao realizar a adequação do trabalho para uma jornada de 8 h dia-1 foi recomendada a prática de repouso ou descanso. Com a utilização do protótipo o repouso máximo indicado foi de 30 minutos. Já o revolvimento manual necessita de pausas de até 3 h dia-1. Os níveis de vibração e de ruído aos quais os operadores do protótipo estavam sujeitos durante os ensaios se mantiveram abaixo do limite para uma jornada de 8 h dia-1 de trabalho. Foi realizada uma adequação antropométrica para melhorar o equipamento quanto à abertura e altura das rabiças, posicionamento do interruptor e instalação da manete vertical. A avaliação biomecânica foi realizada por simulação da postura de operação do protótipo e do revolvimento manual através dos softwares 3DSSPP da Universidade de Michigan e do Gimp 2.6. Em nenhuma das posturas de trabalho com o revolvedor foram ultrapassados os valores limites de compressão dos discos L4/L5 e L5/S1. Os segmentos joelhos, quadris e tornozelos apresentaram resultados de flexão levemente insatisfatórios durante os ensaios com o protótipo. Ao avaliar biomecanicamente as posturas durante o revolvimento manual, os valores para compressão dos discos L4/L5 e L5/S1 superaram o limite recomendado, indicando elevada probabilidade de lesões graves. As condições de conforto térmico, durante a operação de revolvimento, ficaram abaixo do recomendado pelas normas trabalhistas brasileiras.
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    Desenvolvimento de um revolvedor mecânico de grãos para secador de camada estacionária
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-05) Rodrigues, Pedro Henrique de Moura; Teixeira, Mauri Martins; Fernandes, Haroldo Carlos; Cecon, Paulo Roberto
    O café é uma das bebidas mais populares do mundo e de grande importância econômica e social. Em meio a isso, o Brasil destaca-se como o líder em produção de café no mundo. Em relação às etapas de produção do café, a secagem é uma das etapas de pós-colheita de maior relevância e o uso de secadores mecânicos tem se tornado cada vez mais comum entre os produtores a fim de atender a demanda de produção e garantir a qualidade do produto final. Um dos tipos de secadores mais utilizados é o de camada estacionária, estes podem ter ou não movimentação dos grãos por revolvedores mecânicos. Apesar dos avanços em sistemas de revolvimento, ainda existe uma lacuna de mercado no que se refere ao custo destes revolvedores, além das limitações de capacidade e de forma. Os revolvedores normalmente são projetados para tipos específicos de secadores, e são difíceis de serem adaptados em secadores de camada estacionária com geometria variada. Diante desse problema, esse trabalho objetivou-se no desenvolvimento de um revolvedor de camada estacionária de baixo custo e na sua avaliação. Foram seguidas as etapas de projeto informacional, conceitual, preliminar e detalhado. Para auxiliar nessas etapas foi utilizado software de CAD (desenho assistido por computador) na definição de geometria e FEA (análise por elemento finito) na simulação dos esforços e tensões exercidas nos principais elementos do equipamento. O revolvedor foi construído no Laboratório de Mecanização Agrícola e montado no município de Teixeiras para realização das avaliações. Foram realizadas avaliações mecânicas de eficiência de transporte para camada de um metro, força de arrasto e demanda de potência para as alturas de camada de 0; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0 m. Foram realizadas avaliações do revolvedor em relação a homogeneização e danos mecânicos em duas secagens distintas. O revolvedor apresentou capacidade de transporte de 27,6 m3 h -1 , eficiência de transporte de 22,34%, ganho de 39,10 N de força de arrasto e 366 W de potência ativa por metro de helicoide. O revolvedor foi capaz de homogeneizar a massa de grãos e o índice de danos mecânicos não apresentou diferença significativa após a utilização do revolvedor.Palavras-chave: Café. Secagem estacionária. Revolvedor mecânico
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    Desenvolvimento de uma derriçadora montada para colheita de frutos do cafeeiro em regiões de montanha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-18) Zonta, Matheus Varela; Teixeira, Mauri Martins
    O café é um dos principais produtos agrícolas do país. Na Zona da Mata mineira é um dos maiores responsáveis por geração de emprego e renda. A cafeicultura de montanha, predominante nessa região, tem uma dependência muito alta de mão de obra, principalmente para o processo de colheita, que é composto por várias etapas. A etapa de derriça é árdua e onerosa, e a falta de mão de obra tem agravado a situação dos produtores que estão perdendo produtos por falta de trabalhadores. O terraceamento entre as linhas de café possibilita o uso de tratores e implementos agrícolas. Objetiva-se com esse trabalho aprimorar uma derriçadora desenvolvida anteriormente para a utilização em lavouras de café com terraceamento. Para o projeto do protótipo foi utilizado uma metodologia de engenharia reversa e softwares de engenharias CAD e CAE e depois foi simulado para determinação da frequência natural e das tensões em diferentes modelos de simulação Transiente Estrutural e Resposta Harmônica. O protótipo desenvolvido foi avaliado em laboratório para caracterização da vibração das suas hastes de fibra de vidro e para determinação da demanda de potência. No experimento a campo foi avaliado: a capacidade de derriça, capacidade operacional, eficiência e impurezas. O protótipo desenvolvido obteve um momento de inercia 22% menor na placa derriçadora. As frequências naturais não coincidiram com as frequências de funcionamento, a demanda de potência máxima foi de 8,68 kW (11,8 cv); e na avaliação a campo a máquina proporcionou: uma capacidade de derriça de 198,1 Lh - 1, capacidade operacional de 0,018 hah - 1, eficiência de derriça de 87% e impurezas de 179 gL - 1.
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    Desenvolvimento de uma derriçadora portátil para colheita de café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000) Carvalho, Luciano Torres de; Teixeira, Mauri Martins; Universidade Federal de Viçosa
    Este trabalho foi realizado na Universidade Federal de Viçosa, no Laboratório de Mecanização Agrícola do Departamento de Engenharia Agrícola (DEA). Teve como objetivos projetar e construir um protótipo de uma derriçadora elétrica portátil, empregando técnicas de CAD (Projeto Auxiliado por Computador), e avaliar o desempenho deste protótipo, na operação mecanizada de derriça. O princípio de funcionamento da máquina adotado foi o de vibração. O comportamento dinâmico do sistema de vibração da máquina de derriça foi analisado pelo programa computacional ADAMS e, posteriormente, foi feita a otimização do projeto. Os testes de desempenho do protótipo foram realizados na área experimental do Departamento de Fitopatologia, no município de Viçosa-MG (lavoura A), e na Fazenda Itatiaia, no município de Canaã-MG (lavoura B), em julho e agosto de 1999, com a variedade de café Catuaí Vermelho. O protótipo foi testado com as freqüências de vibração 10, 15 e 20 Hz e tamanho de haste de 150, 200 e 250 mm, combinando-se cada freqüência com um tamanho de haste, sendo cada combinação repetida três vezes. Os parâmetros analisados na avaliação do desempenho do protótipo foram: capacidade de derriça (kg min-1), classificação dos frutos (%), tempo de derriça (min) e desfolha dos cafeeiros (kg). Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que a máquina apresentou desempenho satisfatório, com capacidade de derriça média de 0,86 kg rnin-1, eficiência de derriça de frutos média de 91,6% e índice de desfolha médio de 0,21 kg/planta para a lavoura A; capacidade de derriça média de 1,1O kg min-1, eficiência de derriça média de 95,4% e índice de desfolha médio de 0,67 kg/planta para a lavoura B.
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    Desenvolvimento de uma derriçadora portátil para colheita de café
    (2000) Carvalho, Luciano Torres de; Queiroz, Daniel Marçal de; Teixeira, Mauri Martins; Fernandes, Haroldo Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A colheita do café é comparativamente mais difícil de ser executada do que a de outros produtos, em razão do formato da planta, da desuniformidade de maturação, do teor de umidade elevado dos frutos e da necessidade de muita mão-de-obra. A mecanização da colheita do café vem se tornando uma alternativa para aumentar a capacidade produtiva da mão-de-obra, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da cultura, para a obtenção de um produto de melhor qualidade e para minimizar os problemas de escassez de mão-de-obra no período da colheita. Este trabalho teve como objetivos projetar e construir um protótipo de uma derriçadora elétrica portátil, empregando técnicas de CAD (Projeto Auxiliado por Computador), e avaliar o desempenho deste protótipo, na operação mecanizada de derriça. O princípio de funcionamento da máquina adotado foi o de vibração. O comportamento dinâmico do sistema de vibração da máquina de derriça foi analisado pelo programa computacional ADAMS e, posteriormente, foi feita a otimização do projeto. Os resultados demonstraram que a derriça mecanizada, reduziu o uso de mão-de-obra, porém houve um aumento da desfolha, e que o formato da planta, a desuniformidade de maturação dos frutos influenciaram no desempenho efetivo da derriça.
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    Desenvolvimento de uma máquina de limpeza a ar e roletes para frutos de café derriçados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-11-10) Silva, Bruno Batista da; Teixeira, Mauri Martins
    O Brasil é o maior produtor de café no mundo e o Estado de Minas Gerais é o maior produtor de café do país. Na região da Zona da Mata mineira o cultivo de café realiza-se predominantemente em locais de regiões montanhosas. Para as etapas de colheita, com declividade acentuada, como: arruação, derriça, varrição, recolhimento, abanação e transporte, encontra-se escassa a mão de obra trabalhadora. A etapa de abanação é um dos processos mais onerosos e exige muito tempo durante o dia de trabalho para a retirada de impurezas dos frutos derriçados. Nesse contexto, objetivou-se com este trabalho desenvolver uma máquina de limpeza dos frutos do café após seu derriçamento. A máquina aprimorada foi projetada empregando-se um sistema diferenciado de limpeza dos frutos do café, conjugando o uso de uma mesa separadora, constituída de roletes, e de uma coluna pneumática com ventilador centrífugo, visando oferecer ao produtor uma alternativa ao processo de limpeza do café. Com isso, espera-se tornar o sistema mais eficiente, bem como diminuir os custos e o tempo requerido nessa etapa de produção. Foram utilizados frutos de café da região da Zona da Mata, provenientes do município de Teixeiras, Minas Gerais, da espécie café arábica e variedade catuaí vermelho. O produto utilizado foi derriçado manualmente no pano e, em seguida, colocado no terreiro para realização dos testes. Foram estudados os efeitos da separação de impurezas em duas etapas. A etapa inicial do processo consistiu em analisar a capacidade operacional com diferentes cargas volumétricas. Na etapa seguinte avaliou-se a eficiência de limpeza da máquina com base em diferentes condições de carga e vazão de ar, para diferentes teores de impurezas. Com base nos resultados obtidos nos testes, pôde-se concluir que a máquina proporcionou uma capacidade operacional máxima de 18,07 m 3 m -2 h -1 e uma eficiência de limpeza máxima próxima de 89,30% do produto analisado.
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    Desenvolvimento de uma máquina de limpeza de frutos de café derriçados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-12-04) Silva, Júlio César Stelmo da; Teixeira, Mauri Martins
    No presente trabalho objetivou-se desenvolver uma máquina para limpeza dos frutos de café recém-derriçados. A máquina traz como inovação um mecanismo de separação confeccionado a partir de cilindros giratórios. Foi idealizada como uma alternativa para separação de impurezas e frutos de café, durante a etapa de abanação, pois é sabido que devido à diferença de formas e densidade, estas partículas são difíceis de serem separadas por peneiras planas, estacionárias ou vibratórias. Os parâmetros técnicos avaliados na máquina foram a sua eficiência de limpeza, capacidade de processamento e potência requerida na execução da sua tarefa. Para tanto, foi utilizado um esquema fatorial 3x4 (três níveis cargas e quatro níveis de velocidade angular) no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os dados foram analisados pela metodologia da superfície de resposta. Observou-se que a capacidade específica de processamento máxima da máquina, dentro do intervalo estudado, foi de 45,49 m3.h -1 .m -2 quando submetida a uma carga de 0,01643m3 (16,43 litros) equivalente a uma taxa de limpeza da ordem de 5,9 m3.h -1 , com eficiência de limpeza superior a 80%. Observou-se ainda que alterações nos níveis de carga não proporcionaram variação significativa da potência demandada pelo mecanismo desenvolvido. A intensidade da potência dissipada pela máquina cresceu com o aumento da velocidade dos roletes e que nas condições do experimento variou dentro da faixa de 61,5 W até 86,6 W.
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    Desenvolvimento de uma plataforma autopropelida para locomoção de colhedora de café em região de montanha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-30) Souza, Felipe Gustavo de; Teixeira, Mauri Martins
    O café é uma importante comoditie do mercado brasileiro, sendo o estado de Minas Gerais, mais precisamente a “região da Zona da Mata”, uma das principais regiões produtoras, cuja topografia é predominantemente montanhosa. Nas diversas etapas de produção da cultura, a que mais exige mão de obra é a colheita do café, já que mesmo empregando a colheita semimecanizada nas lavouras da região de montanha, ainda existe um sério problema quanto a escassez de trabalhadores. Esse fato contribui para o aumento do tempo de colheita fazendo com que os frutos maduros caiam no chão e percam qualidade, levando a uma queda no preço de mercado do produto. Objetivou-se com este trabalho o desenvolvimento de uma plataforma autopropelida para locomoção de colhedora de café em regiões de montanha. Inicialmente foi elaborado um projeto informacional, conceitual, preliminar e detalhado da plataforma. A partir das soluções encontradas nas etapas anteriores desenhou-se, utilizando o software CAD SolidWorks, um modelo virtual da plataforma, com a finalidade de facilitar a construção do protótipo e, suas correções. Com o projeto detalhado em mãos, construiu-se o protótipo da plataforma de colheita e realizou-se a caracterização dimensional e ponderal do mesmo. Foram realizados ensaios de desempenho na barra de tração, avaliando-se o deslizamento dos rodados, consumo horário de combustível, consumo específico de combustível, eficiência na barra de tração e razão de tração do protótipo. Ainda realizou-se a avaliação dos níveis de ruído emitidos pelo protótipo. Observou-se que tanto as soluções encontradas para o protótipo quanto as peças desenhadas em software CAD são passíveis de manufatura, mesmo que em nível de protótipo. O desenvolvimento de um modelo virtual permitiu observar falhas no projeto e corrigi-las. A variável lastro não influenciou nos parâmetros deslizamento dos rodados e consumo horário, sendo que o menor consumo horário de combustível ocorreu na empregando uma velocidade angular de 1,10 rad s -1 (10,5 rpm), lastro de 50 kg e força na barra de tração de 615 N. A maior eficiência na barra de tração ocorreu empregando uma velocidade angular de 3,24 rad s -1 (30,9 rpm), lastro de 50 kg e força na barra de tração de 2340 N e a melhor razão de tração do protótipo ocorreu empregando uma velocidade angular de 1,10 rad s -1 (10,5 rpm), lastro de 50 kg e força na barra de tração de 2340 N. Constatou-se que devido ao nível de ruído (89 dB(A)), o operador da máquina deverá usar protetor auricular.
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    Desenvolvimento de uma recolhedora autopropelida para colheita de café em áreas de montanha terraceadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-10) Souza, Felipe Gustavo de; Teixeira, Mauri Martins; Cecon, Paulo Roberto; Furtado Júnior, Marconi Ribeiro; Villibor, Geice Paula
    Nas inúmeras etapas de produção da cultura de café de montanha, a colheita dos frutos de café é a mais trabalhosa, uma vez que a mesma é realizada, muitas vezes, de forma manual ou semimecanizada. Esse fato gera alguns problemas, pois atualmente existe grande escassez de trabalhadores nas lavouras, isso pode levar a tempos de colheita mais longos, elevando o custo de produção, diminuindo a qualidade dos frutos, reduzindo o preço do produto, e consequentemente, diminuindo o lucro da atividade. Objetivou-se com este trabalho o desenvolvimento de uma recolhedora autopropelida para a etapa da colheita de café em áreas de montanha terraceada. Elaborou-se o projeto informacional, conceitual, preliminar e detalhado da recolhedora. Desenhou-se um modelo virtual do protótipo, com o objetivo de facilitar e guiar a construção do mesmo e, suas correções. Fabricou-se um protótipo da recolhedora autopropelida e avaliou-se suas dimensões e peso. Realizou-se ensaios de desempenho na barra de tração, sendo avaliados a patinagem, consumo horário de combustível, consumo específico de combustível e eficiência na barra de tração. Os ensaios referentes às perdas no recolhimento e capacidade operacional foram realizados em fazenda de café de montanha terraceada, localizada no município de Coimbra, MG. Além disso foi realizada uma avaliação das emissões de ruído da recolhedora autopropelida. Observou-se que, tanto as soluções encontradas para a recolhedora autopropelida, quanto os componentes projetados são passíveis de construção. O desenvolvimento de um modelo virtual possibilitou observar falhas no projeto e corrigi-las em tempo hábil. O protótipo da recolhedora autopropelida apresentou baixo centro de massa, fazendo com que a inclinação transversal dinâmica máxima fosse de 68,4%. O lastro não afetou os parâmetros de patinagem e consumo horário. Observou-se que não houve correlação entre a inclinação do terreno e as perdas no recolhimento, assim como não houve correlação entre a inclinação do terreno e a capacidade operacional da máquina. O valor médio das perdas no recolhimento foi de 8,4%, sendo que o maior percentual de perdas (11,2%) foi observado na declividade de 30°. A média da capacidade operacional do protótipo foi 0,096 ha h-1, cerca de 8 vezes maior que o valor de 0,012 ha h-1 que foi a capacidade operacional média do trabalho convencional realizado na fazenda. Verificou-se que o nível de ruído, 89 dB (A), exigia que o operador da máquina usasse proteção auditiva durante o trabalho. A recolhedora autopropelida para colheita de café em áreas de montanha terraceada apresentou maior capacidade operacional e um nível de perdas aceitável, fazendo com que, com algumas melhorias construtivas, a mesma seja uma alternativa viável para solucionar os problemas enfrentados no processo de colheita dos frutos de café em áreas de montanha terraceadas. Palavras-chave: Cafeicultura. Recolhimento. Máquinas. Terraceamento.
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    Desenvolvimento e avaliação de um dispositivo para derriça de café.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009) Oliveira, Marcus Vinicius Morais de; Teixeira, Mauri Martins; Universidade Federal de Viçosa
    A colheita do café consiste nas seguintes etapas: arruação, derriça, varrição recolhimento, abanação e transporte. A derriça é a etapa mais onerosa e que demanda maior tempo na colheita, por isso sua mecanização se torna tão importante. A escassez de mão-de-obra na colheita tem sido o grande problema nas regiões onde a colheita é feita manualmente ou semimecanizada. Por ser um trabalho árduo, é difícil encontrar trabalhadores para este serviço, o que tem elevado, significativamente, o custo da colheita. O objetivo deste trabalho foi projetar, construir e avaliar um dispositivo de derriça de café que apresente vantagens sobre os métodos de colheita atual. O protótipo consta de um chassi onde foi instalado o dispositivo de derriça, formado por um conjunto de hastes espaçadas de 100 mm e 50 mm uma das outras e montadas em uma placa metálica com área de 0,09 m2. A vibração das hastes foi obtida por um conjunto eixo excêntrico e biela, capaz de permitir a variação da amplitude de vibração a partir da regulagem do excêntrico. Para a variação da rotação foi utilizado um inversor de frequência e um motor elétrico trifásico com potência de 3,7 kW. Um gerador de energia alimentou todo o sistema durante os testes realizados em uma lavoura próxima ao município de Viçosa-MG. Para descrever a cinemática do dispositivo de derriça, foram desenvolvidas algumas equações baseadas na teoria de Denavit-Hartenberg, que foram comparadas ao projeto desenvolvido em programa computacional. Em campo, foi avaliada a eficiência da colheita utilizando diferentes frequências de vibração e amplitude durante um intervalo de tempo. As frequências ensaiadas foram de 15, 17 e 19 Hz, e as amplitudes de vibração de 20, 30 e 40 mm. Para cada dossel da planta derriçada, foi obtida a quantidade de folhas e galhos caídos ao término da colheita a fim de determinar o índice de desfolha. O dispositivo de derriça foi posicionado perpendicularmente à copa da planta em apenas um ponto, onde as hastes se situaram paralelas aos ramos da planta. Foram executados dois ensaios: um com 16 hastes e outro com 49 hastes . No primeiro ensaio, a melhor eficiência foi de 47,56% com frequência de 19 Hz e 20 mm de amplitude de vibração. Para as freqüências 15 e 17 Hz, foram melhores nas amplitudes de vibração de 30 e 40 mm pelo teste de diferença mínima significativa a 5%. A desfolha não apresentou diferença significativa pelo mesmo teste de significância, a queda de folhas e galhos foi a mesma para todas as vibrações, apresentando uma média de 0,172 kg.L-1. No segundo ensaio, o estágio de maturação estava avançado, não havendo diferença significativa na eficiência entre os tratamentos, porém a média da eficiência aumentou de 29,82% do primeiro para 67,60%, isto pode ser atribuído ao maior número de haste e ao estágio de maturação.
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    Desenvolvimento e avaliação de uma colhedora automotriz de café para regiões montanhosas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-11-22) Oliveira, Marcus Vinícius Morais de; Teixeira, Mauri Martins
    A cafeicultura é um importante seguimento do agronegócio Brasileiro gerando emprego, renda e desenvolvimento para o País. Dentre as etapas de produção, a colheita do café é a que mais demanda trabalho para ser realizada. Nos últimos anos, tem-se observado uma escassez de mão de obra para a colheita, causando elevação do custo de produção e impulsionando alguns agricultores a abandonarem a atividade cafeeira. Este fato é um agravante principalmente em regiões montanhosas que tradicionalmente não são mecanizáveis. Conhecendo a necessidade de melhorar as condições de desenvolvimento das atividades de cafeicultura em regiões montanhosas, objetivou-se com este trabalho o desenvolvimento de uma colhedora automotriz de café para regiões montanhosas. Inicialmente foram desenvolvidos e selecionados vários princípios que possibilitassem a estabilidade em terrenos inclinados. A partir de um mecanismo pantográfico foi desenvolvido um protótipo virtual que subsidiou informações para construção de um protótipo físico de uma colhedora de café para regiões montanhosas. Devido às características de risco de tombamento optou-se por trabalhar com controle remoto para que o operador ficasse distante da colhedora. Para controlar a colhedora à distância optou-se por uma fonte de potência elétrica. Utilizando Controladores Lógicos Programáveis (CLP) e uma série de sensores foi possível desenvolver os controles e realizar manobras que outras colhedoras não fazem. Para validar o projeto que foi plenamente executado foram realizados alguns ensaios em nível de laboratório que possibilitou avaliar pontos positivos e negativos da colhedora.
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    Desenvolvimento e avaliação de uma máquina recolhedora de café em terreiro utilizando transporte pneumático
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003) Magalhães, Anderson Chagas; Teixeira, Mauri Martins; Universidade Federal de Viçosa
    Objetivou-se, neste trabalho, projetar e construir uma máquina para recolher os frutos de café no terreiro e avaliar o seu desempenho, utilizando-se café em coco, com quatro teores de água e duas velocidades de trabalho. O projeto da máquina recolhedora de frutos de café no terreiro foi realizado com base nas características e propriedades físicas do produto, determinadas experimentalmente. O princípio de funcionamento da máquina adotado foi o de sucção, por meio de um ventilador centrífugo, acionado pela tomada de potência (TDP) do trator. A matéria-prima utilizada nos testes para avaliação da máquina foi o café da variedade Catuaí. Para os testes, foram utilizados quatro lotes de frutos de café; o produto empregado nos testes foi colhido por derriça no pano, passado por lavadores e secado em terreiro de cimento. Os teores de água dos frutos de café dos lotes 1, 2, 3 e 4 foram, respectivamente, de 13,54; 19,94; 30,31; e 39,02% (b.u.). As velocidades de trabalho para os testes foram de 0,7 e 1,2 km h-1. Instalou-se um experimento em esquema fatorial 4 x 2, sendo quatro teores de água dos frutos de café e duas velocidades de trabalho. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três repetições. Ao avaliar a máquina recolhedora, foram determinados os seguintes parâmetros: capacidade de recolhimento efetiva (kg h -1); eficiência de campo da máquina (%); eficiência no recolhimento (%); porcentagem de danos nos frutos de café, obtida com base na quantidade de frutos de café quebrados antes e após o uso da máquina recolhedora (% em peso); consumo de energia por quilograma de frutos de café recolhidos (kWh kg -1); e consumo de combustível Diesel por frutos de café recolhidos (L kg-1). Além disso, foram determinadas a potência requerida na TDP pela máquina recolhedora, a curva característica do sistema de ventilação e as propriedades físicas dos frutos de café dos testes. Com base em resultados, pode-se concluir que a máquina mostrou desempenho satisfatório e capacidade de recolhimento efetiva média de 2,35 e 3,83 t h-1, com eficiência média de campo da máquina de 79,3 e 75,5%, porcentagem de dano médio nos frutos de café de 0,27 e 0,29%, consumo médio de energia de 0,0013 e 0,00075 kWh kg -1 de produto recolhido e consumos médios de combustível Diesel de 0,0016 e 0,0010 L kg-1 de produto recolhido, respectivamente, para as velocidades de trabalho de 0,7 e 1,2 km h-1. A eficiência no recolhimento da máquina obteve o mesmo resultado médio de 99,89%, para as duas velocidades de trabalho.
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    Desenvolvimento e avaliação do desempenho de um pulverizador para aplicação de herbicida em lavouras de café em formação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002) Rodrigues, Gilton José; Teixeira, Mauri Martins; Universidade Federal de Viçosa
    A aplicação de herbicidas em lavouras de café em formação constitui uma prática bastante difundida. No entanto, essa prática torna-se arriscada porque faltam produtos seletivos e equipamentos que forneçam proteção adequada à planta. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi projetar e construir um pulverizador de tração animal para aplicação de herbicidas em lavouras de café, em formação, oferecendo proteção à planta contra os efeitos da deriva. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Mecanização Agrícola do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e em uma lavoura de café (Coffea arabica, L.), variedade Catuaí com 18 meses de plantio. O equipamento construído constitui-se de dois reservatórios com capacidade individual de 50 L, uma bomba de diafragma acionada por uma bateria de 40 A/h, um conjunto regulador de pressão com manômetro, uma barra de pulverização com capacidade para dois bicos, um dispositivo protetor contra deriva e dois bicos de jato plano com distribuição uniforme. Foram avaliados: o desempenho do equipamento, o perfil da distribuição volumétrica dos bicos utilizados, a exigência energética da bomba, o dimensionamento da barra de pulverização, o dispositivo protetor contra deriva, a capacidade de retorno para agitação da calda e o dimensionamento de um suporte para o equipamento. Para a avaliação do desempenho, estudou-se o espectro da população de gotas produzidas pelo equipamento, a faixa de aplicação, a capacidade operacional, a proteção proporcionada à cultura contra danos mecânicos, os efeitos da deriva e a eficácia dos tratamentos, utilizando-se um herbicida não-seletivo. Todos os bicos apresentaram o coeficiente de variação da distribuição volumétrica superiores ao limite máximo de 9%, estabelecido para uma boa distribuição, para todas as alturas e pressões estudadas. A demanda máxima de potência requerida pela bomba a 500 kPa foi estimada em 61,71 W, sendo 26,54% inferior ao valor indicado pelo fabricante e a vazão máxima estimada foi de 3,94 Lmin-1 à pressão de 100 kPa. A menor faixa de aplicação foi de 1,16 m, proporcionada pelos bicos 80-EF-015 na pressão de 100 kPa, e a maior foi de 1,60 m com os bicos 80-EF-03. A barra de pulverização, juntamente com o dispositivo protetor, possibilitou a aplicação da calda nas duas laterais do cafeeiro, simultaneamente, com eficácia superior a 98%. A proteção contra a deriva foi considerada excelente, sendo que nenhum sinal de intoxicação pelo herbicida foi detectado na cultura. O equipamento abastecido pesou 133 kg, proporcionando uma capacidade operacional teórica de 0,43 ha h -1.
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    Distribuição e incerteza da erodibilidade em um latossolo vermelho-amarelo húmico sob cultivo de café arábica
    (Revista Engenharia na Agricultura, 2009-08-19) Silva, Samuel de Assis; Lima, Julião Soares de Souza; Teixeira, Mauri Martins
    O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento espacial da erodibilidade de um Latossolo Vermelho Amarelo húmico por meio de mapas de distribuição e incerteza utilizando métodos de krigagem. O experimento foi realizado em uma área cultivada com Coffea arabica L. variedade catuaí. O solo foi coletado na camada de 0-0,20 m distribuídos em uma malha amostral, totalizando 50 pontos. Avaliou-se a erodibilidade por meio de modelos indiretos, com base nas frações granulométricas do solo e no teor de matéria orgânica. Os dados foram, inicialmente, submetidos a uma análise descritiva e exploratória. A análise geoestatística foi utilizada sobre o conjunto real de dados e também sobre os dados de erodibilidade após codificação por indicação. Os resultados foram interpolados por krigagem ordinária e krigagem indicativa para a confecção de mapas de distribuição e incertezas. O valor médio de erodibilidade encontra-se acima do tolerado para Latossolos, sendo que na maior proporção da área a probabilidade de encontrar valores de erodibilidade acima do tolerado para Latossolos e maior que 50%, principalmente nas porções mais altas do terreno.
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    Fontes alternativas de energias utilizadas na propulsão de microtrator agrícola para o processamento de café em terreiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005) Rodrigues, Denilson Eduardo; Teixeira, Mauri Martins; Universidade Federal de Viçosa
    Neste trabalho, estudou-se o uso de motores alternativos para a propulsão de um microtrator agrícola utilizado no revolvimento de café no terreiro. Alternativas de energia usadas na propulsão permitem o uso do microtrator em diferentes funções, elevando o índice de mecanização das lavouras brasileiras. Foram implementados e ensaiados três diferentes tipos de motores:, um motor elétrico de corrente alternada (MCA), um de corrente contínua (MCC) e um de combustão interna, de ciclo “Otto” (MCI), montados sobre o chassi de um microtrator utilizado no revolvimento de frutos de cafeeiro em terreiros de secagem. Também foram realizados ensaios de tração, cujos resultados foram confrontados com um modelo, para simulação do comportamento dinâmico trativo. Na montagem do microtrator MCA, empregou-se um motor elétrico trifásico de corrente alternada, alimentado pela rede de energia elétrica convencional por meio de cabos. O microtrator MCC foi impulsionado por um motor de corrente contínua e, neste caso, a energia necessária para a movimentação do sistema era armazenada em baterias de chumbo ácido que acompanham o protótipo. O microtrator MCI, por sua vez, recebeu um motor à combustão interna, dois tempos, a gasolina. As forças de tração máximas para as diferentes montagens foram medidas, demonstrandose que o sistema MCC é capaz de desenvolver uma força de tração maior que os demais sistemas, obtendo-se os seguintes resultados: 1,66 kN para o MCA, 2,02 kN para o MCC e 1,61 kN para o MCI. Os resultados experimentais comprovaram que os aumentos da força, da potência na barra de tração e do coeficiente de tração resultam em um incremento da patinagem dos microtratores utilizados. Verificou-se que, para as três fontes de propulsão, o aumento na velocidade de deslocamento do microtrator demandou maior força para o revolvimento, o mesmo ocorrendo quando se elevou a altura da camada de frutos no terreiro. O modelo adotado para simulação gerou, menores valores para a força, a potência e o coeficiente de tração, quando comparados aos valores experimentais, sendo especialmente adequado à simulação do comportamento trativo do microtrator MCC.
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