Navegando por Autor "Prado, Guilherme"
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Item Identificação de espécies de fungos da secção Nigri (Grupo Aspergillus niger) associados a grãos de café verdes e avaliação do potencial de produção de ocratoxina A(2000) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Prado, Guilherme; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs fungos Aspergillus spp. do Secção Nigri (Grupo Aspergillus niger) são as espécies mais comuns que ocorrem em toda parte do mundo, e um grande número de espécies e variedades tem sido descritas. A maioria dos isolados são diagnosticados de A. niger, porém isolados fora desta espécie, tem sido reconhecidos em países. Os fungos pertencentes à Secção Nigri tem sido freqüentemente encontrados em grãos de café verde, e muitas vezes são predominantes na microbiota fúngica analisada. Alguns estudos estão alertando para o risco de ocratoxina A proveniente das espécies desta Secção em alimentos e no café. Neste sentido amostras de café verde oriundas da Região Sul do Estado de Minas Gerais foram avaliadas quanto à presença da microbiota fúngica, das quais até o momento foram isolados 24 fungos da Secção Nigri. Dos 24 isolados identificados, 54,16% pertencem à espécie Aspergillus niger var awamori, 33,33% à espécie Aspergillus niger var niger e 12,5% a espécie Aspergillus foetidus. Na avaliação do potencial toxigênico nenhuma das espécies foi produtora de ocratoxina A. Porém as espécies Aspergillus niger var niger e Aspergillus foetidus já foram citados como produtores da toxina, demonstrando que estudos deste gênero devem prosseguir, visando avaliar o eventual risco de ocratoxina A proveniente da Secção Nigri para o café brasileiro.Item Isolados de fungos ocratoxigênicos da secção Circundati (Grupo Aspergillus ochraceus) associados a grãos de café verdes(2000) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Prado, Guilherme; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs fungos pertencentes ao Subgênero Cìrcundati Secção Circundati (sinônimo do Grupo Aspergillus ochraceus são de grande importância econômica e principalmente para a saúde pública, pois algumas espécies destes fungos são produtores de ocratoxina A. Ocratoxina A é uma micotoxina de efeitos nefrotóxicos e hepatóxicos para humanos e animais. Os fungos da Secção Circundati são constantemente encontrados em grãos de café estocados. Aspergillus ochraceus é o mais comum desta Secção. Outras espécies como A. melleus, A. sulphureus, A. sclerotiorum, A. ostianos e A. alliaceus fazem parte desta Secção e todas estas espécies já foram relatados por produzirem ocratoxina A em diferentes produtos. Um levantamento das espécies produtoras de ocratoxina A em grãos de café vem sendo realizado no CTSM da EPAMIG-Lavras. Até o momento 34 fungos foram isolados de grãos de café por plaqueamento direto, identificados e testados quanto a produção de ocratoxina A em meio sólido (YES) e realizada a confirmação por Cromatografia de Camada Delgada (CCD). Dos 34 isolados obtidos 27 são A. ochraceus, 3 A. sulphureus, 2 A. melleus, 1 A. petrakii e 1 A. sclerotiorum. Destes isolados, 58,82 % foram produtores de ocratoxina A. Sendo, A. ochraceus 16 em 27, A. sulphureus 2 em 3, A. petrakii 1 em 1 e A. sclerotiorum 1 em l. Os dois isolados de A. melleus não foram produtores de ocratoxina A. Entretanto, um isolado de A sulphureus, um isolado de A. ochraceus e A. sclerotiorum foram produtores de ocratoxina A ,isolados de uma amostra de grãos de café. Em análises posteriores, não foi detectada a presença de ocratoxina A nessa amostra.Item Ochratoxigenic fungi associated with green coffee beans (Coffea arabica L.) in conventional and organic cultivation in Brazil(Sociedade Brasileira de Microbiologia, 2013-10-09) Rezende, Elisângela de Fátima; Borges, Josiane Gonçalves; Cirillo, Marcelo Ângelo; Prado, Guilherme; Paiva, Leandro Carlos; Batista, Luís RobertoThe genera Aspergillus comprises species that produce mycotoxins such as aflatoxins, ochratoxins and patulin. These are cosmopolitan species, natural contaminants of agricultural products. In coffee grains, the most important Aspergillus species in terms of the risk of presenting mycotoxins belong to the genera Aspergillus Section Circumdati and Section Nigri. The purpose of this study was to assess the occurrence of isolated ochratoxigenic fungi of coffee grains from organic and conventional cultivation from the South of Minas Gerais, Brazil, as well as to evaluate which farming system presents higher contamination risk by ochratoxin A (OTA) produced by fungi. Thirty samples of coffee grains (Coffea arabica L.) were analysed, being 20 of them of conventional coffee grains and 10 of them organic. The microbiological analysis was done with the Direct Plating Technique in a Dichloran Rose Bengal Chloramphenicol Agar (DRBC) media. The identification was done based on the macro and micro morphological characteristics and on the toxigenic potential with the Plug Agar technique. From the 30 samples analysed, 480 filamentous fungi of the genera Aspergillus of the Circumdati and Nigri Sections were isolated. The ochratoxigenic species identified were: Aspergillus auricoumus, A. ochraceus, A. ostianus, A. niger and A. niger Aggregate. The most frequent species which produces ochratoxin A among the isolated ones was A. ochraceus, corresponding to 89.55%. There was no significant difference regarding the presence of ochratoxigenic A. ochreceus between the conventional and organic cultivation systems, which suggests that the contamination risk is similar for both cultivation systems.Item Ocratoxina A em grãos de café beneficiados e sua relação com o padrão da bebida(2001) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Prado, Guilherme; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente estudo teve como objetivos avaliar a distribuição da ocratoxina A em grãos de café provenientes de diferentes municípios produtores da região Sul do Estado de Minas Gerais e comparar a presença da toxina com a qualidade da bebida previamente classificada de acordo com o resultado obtido a partir da atividade da polifenoloxidase. Das 40 amostras analisadas, 12,5% estavam contaminadas com níveis que variaram de 0,47 a 4,82 ng/g, com média de 2,45 ng/g. Levando em consideração que não ocorre perda da toxina durante a torração dos grãos de café, os níveis de contaminação representam apenas 5,87% do limite permitido pela FAO. Verificou-se ainda relação entre a ocorrência da ocratoxina A e diferentes padrões qualitativos da bebida, indicando que a política de melhoria do padrão qualitativo do café reduz também o risco de contaminação por micotoxinas.