Navegando por Autor "Pimenta, Carlos José"
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Item ÁCIDO CLOROGÊNICO E OCRATOXINA EM CAFÉ: UM ESTUDO SOBRE O PESO DE ÓRGÃOS E O GANHO DE PESO EM RATOS WISTAR(2011) Goulart, Patrícia de Fátima Pereira; Rocha, Juliano Silva; Pimenta, Carlos José; Oliveira, Roseane Maria Evangelista de; Chalfoun, Sara Maria; Alves, Ademir Felício; Embrapa - CaféO café é nada menos do que a segunda bebida mais consumida no mundo, sabor e aroma atrativo justificam sua aceitação. Diversos estudos tem sido realizados para determinar seus efeitos sobre a saúde humana. Diante das evidências observadas na literatura, o presente estudo buscou confrontar através de testes “in vivo” a ação bioprotetora do ácido clorogênico e o efeito tóxico da (ocratoxina A ) no peso dos órgãos de ratos wistar. O experimento foi composto de um ensaio biológico com Trinta e dois ratos Wistar machos, jovens, com peso inicial de aproximadamente 130g. Divididos em oito diferentes grupos com quatro animais; mantidos em ambiente controlado, com fotoperíodo de 12 horas e temperatura ambiente de aproximadamente 25 oC, todos em gaiolas metabólicas individuais, com acesso a alimentação controlada (15g/dia) e água “ad libtum”.A ração com diferentes quantidades de ácido clorogênico foi chamada de: controle, aquela com concentração zero de bioprotetor; 1%, aquela com concentração referente ao consumo baixo de café; 2%, aquela com concentração referente ao consumo médio de café; e 3%, para aquela com concentração referente ao alto consumo de café. Durante as 4 últimas semanas, cada animal recebeu 50ng de toxina/dia em 3g de leite em pó, adicionado de 1,5ml de água destilada e moldado de forma esférica. Animais dos grupos negativos para toxina receberam o mesmo tratamento sem a adição de micotoxina. Os animais que consumiram OTA e ácidos clorogênicos simultaneamente apresentaram pulmões com menor peso em relação ao demais. Os animais que não consumiram ácidos clorogênicos apresentaram corações e fígados de menor peso quando comparados aos animais que consumiram. Os animais que consumiram OTA apresentaram rins com menor peso frente aos que não consumiram.Item Adição de soro de leite e café na qualidade do doce de leite pastoso(Universidade Federal de Santa Maria, 2012-07) Ferreira, Larissa de Oliveira; Pimenta, Carlos José; Santos, Gabriella; Ramos, Thaís de Melo; Pereira, Patrícia Aparecida Pimenta; Pinheiro, Ana Carla MarquesEste trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o efeito da substituição de leite por soro de leite e o efeito da adição de café na qualidade química e sensorial do doce de leite. Foi utilizado um fatorial completo 2 2 , com dois níveis (±1) com a adição de três pontos centrais (0) e dois níveis de pontos axiais (±1,41). Os resultados obtidos foram analisados pela metodologia estatística de superfície de resposta e os dados do teste de aceitação foram analisados pela metodologia de mapa de preferência. Os resultados indicaram que o aumento da concentração de soro de leite aumentou o teor de umidade e diminuiu o teor de proteína e de gordura. A adição de café alterou somente a umidade dos doces. A análise da superfície de resposta para a composição dos doces mostrou que o teor máximo de substituição de leite por soro para se fabricar doce de leite seria de 37%. Pelo mapa de preferência, observou-se que os doces preferidos pelos consumidores foram os da formulação 1 e 2. O fator determinante na escolha dos doces foi a concentração de café, visto que os consumidores optaram pelas amostras com baixas concentrações de café independente da concentração de soro, possibilitando com isso a utilização do soro de leite e do café na fabricação do doce de leite, obtendo assim um novo produto.Item Análise sensorial e química de cafés fermentados submetidos a diferentes processos de desinfecção do fruto(Universidade Federal de Lavras, 2023-04-14) Freitas, Renan Bertoli de; Pimenta, Carlos José; Carvalho, Gladyston RodriguesO Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Nos últimos anos, a população passou a valorizar cafés de qualidade superior, os chamados cafés especiais, e desde então os cafeicultores buscam melhorar o produto, desde o plantio até o processamento. A fermentação do café pode auxiliar no desenvolvimento de sabor e aroma, estabelecendo mais um caminho dentro dos processamentos pós colheita para melhorar a qualidade dos cafés brasileiros. Entretanto, a presença de microrganismos indesejáveis durante o processamento e fermentação do café pode influenciar negativamente na qualidade da bebida final. O objetivo com este trabalho foi avaliar química e sensorialmente amostras de café fermentado da cultivar MGS Paraíso 2 após desinfecção dos frutos por soluções sanitizantes. O delineamento utilizado foi DIC, com seis tratamentos e cinco repetições, totalizando 30 parcelas. Os tratamentos foram compostos pela testemunha (ausência de solução desinfetante – T1), T2 com utilização de ozônio como desinfetante, T3 com hipoclorito de sódio + ácido ascórbico, T4 com ácido peracético, T5 com metabissulfito de potássio e T6 com peróxido de hidrogênio. Após o período de fermentação, secagem, descanso e beneficiamento, as amostras foram encaminhadas para as análises sensoriais e químicas. De acordo com as análises sensoriais, todos os tratamentos apresentaram nota final acima de 84 pontos e a utilização das soluções desinfetantes não influenciou na qualidade da bebida em nenhum dos tratamentos. Dentre os sabores e aromas mais citados na análise CATA, adocicado, frutado e cítrico apresentaram destaque. Soluções como hipoclorito de sódio + ácido ascórbico e peróxido de hidrogênio podem diminuir o pH e, consequentemente, aumentar a acidez da bebida. A utilização de ozônio permitiu a preservação de sólidos solúveis totais, apresentou baixos níveis de condutividade elétrica e lixiviação de potássio. O peróxido de hidrogênio não constitui um sanitizante adequado para desinfecção de frutos de café, pois diminui o pH da solução e provoca maiores níveis de lixiviação de potássio. Já os sanitizantes ácido peracético e metabissulfito de potássio não apresentaram diferenças em relação a testemunha em nenhum dos aspectos físico-químicos analisados, mantendo as características da bebida. Desta forma, dentre as soluções sanitizantes, apenas o ozônio obteve poder eficiente de diminuir os microrganismos.Item Aplicação do agente biológico Cladosporium cladosporioides (Fresen) de Vries “Cladosporin” como bioprotetor da qualidade do café (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-27) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos JoséO produto à base do agente bioprotetor da qualidade do café Cladosporium cladosporioides (Fresen) de Vries é uma alternativa promissora para a aplicação nos frutos de café ainda na lavoura, por se tratar de um produto biológico contendo um micro-organismo com características GRAS (General Regarded as Safe) e com reconhecida ação deletéria sobre fungos prejudiciais à qualidade do produto final. A aplicação do produto nos frutos poderia promover a manutenção ou a melhoria da qualidade de cafés com histórico de problemas de bebida, principalmente em regiões com alta umidade relativa do ar. O produto “Cladosporin” foi aplicado em diferentes doses e épocas em frutos de café da cultivar Catuaí Amarelo IAC 62, com 3 anos de idade, durante dois anos consecutivos em uma lavoura da Fazenda Santa Helena, no município de Alfenas – MG, localizada às margens da represa de Furnas.Os testes de viabilidade apontaram que refrigeração e congelamento foram as melhores temperaturas para a manutenção do fungo; apenas uma aplicação, num intervalo de 60 dias antes da colheita na menor dose testada, é suficiente para que ocorra uma colonização de Cladosporium nos frutos e diminua, consideravelmente, a incidência de fungos potencialmente toxigênicos; Cladospororium inibiu a germinação dos fungos potencialmente toxigênicos por período superior a 20 dias e hiperparasitou o conídio de Aspergillus ochraceus G. Wilh, alterando sua estrutura e textura; os parâmetros condutividade elétrica, lixiviação de potássio, sólidos solúveis totais, açúcares totais e atividade da polifenoloxidase se apresentaram como importantes marcadores de qualidade. Conclui-se que a aplicação do “Cladosporin” promoveu melhoria da qualidade nos cafés com resultados mais significativos para a fração boia.Item Aplicação do agente biológico Cladosporium cladosporioides (Fresen) de Vries “Cladosporin” como bioprotetor da qualidade do café (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-27) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos JoséO produto à base do agente bioprotetor da qualidade do café Cladosporium cladosporioides (Fresen) de Vries é uma alternativa promissora para a aplicação no frutos de café ainda na lavoura, por se tratar de um produto biológico contendo um micro-organismo com características GRAS (General Regarded as Safe) e com reconhecida ação deletéria sobre fungos prejudiciais à qualidade do produto final. A aplicação do produto nos frutos poderia promover a manutenção ou a melhoria da qualidade de cafés com histórico de problemas de bebida, principalmente em regiões com alta umidade relativa do ar. O produto “Cladosporin” foi aplicado em diferentes doses e épocas em frutos de café da cultivar Catuaí Amarelo IAC 62, com 3 anos de idade, durante dois anos consecutivos em uma lavoura da Fazenda Santa Helena, no município de Alfenas – MG, localizada às margens da represa de Furnas. Os testes de viabilidade apontaram que refrigeração e congelamento foram as melhores temperatura para a manutenção do fungo; apenas um aplicação, num intervalo de 60 dias antes da colheita na menor dose testada, é suficiente para que ocorra uma colonização de Cladosporium no frutos e diminua, consideravelmente, a incidência de fungos potencialmente toxigênicos; Cladospororium inibiu a germinação dos fungos potencialmente toxigênicos por período superior a 20 dias e hiperparasitou o conídio de Aspergillus ochraceus G. Wilh, alterando sua estrutura e textura; os parâmetros condutividade elétrica, lixiviação de potássio, sólidos solúveis totais, açúcares totais e atividade da polifenoloxidase se apresentaram como importantes marcadores de qualidade. Conclui-se que a aplicação do “Cladosporin” promoveu melhoria da qualidade nos cafés com resultados mais significativos para a fração boia.Item Atividade da polifenoloxidase de grãos de café (Coffea arabica L.) submetidos a diferentes tempos de fermentação(2000) Carvalho, Cassio de; Pimenta, Carlos José; Borém, Flávio Meira; Reinato, Carlos Henrique Rodrigues; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs amostras de café (Coffea arábica L.) foram colhidas no município de Carmo do Rio Claro -MG, através de derriça no pano, com a maioria dos frutos maduros (cereja). Em seguida, os frutos foram submetidos a diferentes tempos de fermentação (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e7 dias) em sacos de polietileno trançado. Após cada tempo de fermentação, os frutos foram colocados em terreiro para secagem até a faixa ideal de umidade de 11% (b.u.), sendo, em seguida, beneficiados. Amostras de cada tratamento foram retiradas para análises físico-químicas e qualitativas. Foi observado que com o aumento no tempo de fermentação ocorreu a diminuição da atividade da polifenoloxidase. A classificação da bebida baseada na prova de xícara indicou não haverem diferenças entre as amostras, classificando todas como "dura". Já a classificação da bebida, com base na atividade da polifenoloxidase, apresentou diferenças em função dos cafés que fermentaram, 0 (testemunha), 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 dias, e estes foram classificados como bebida estritamente mole, mole, mole, dura, dura, dura, dura e dura respectivamente.Item Atividade da polifenoloxidase, lixiviação de potássio, acidez titulável e qualidade de bebida do café (Coffea arabica L.), mantido ensacado por diferentes tempos antes da secagem(2000) Pimenta, Carlos José; Carvalho, Cassio de; Vilela, Evódio Ribeiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCafés (Coffea arabica L.), da cultivar catuaí vermelho foram colhidos através de derriça, na fazenda Rancho Alegre, município de Carmo do Rio Claro - MG, com a mistura de frutos apresentando 53,89% de frutos cereja, 23,14% de seco/passa e 22,96% de verde. Após colhidos, foram separados 180 litros por tratamento com 60 litros por repetição, totalizando três repetições, foram ensacados em sacos de polietileno trançado e mantidos por 0,1,2,3,4,5,6 e 7 dias antes da secagem. Posteriormente foram processadas no próprio terreiro onde se montou o ensaio. Durante a condução do experimento e secagem final, monitorou-se a Temperatura e Umidade Relativa em dois horários do dia. Os resultados mostraram haver diferença significativa nos parâmetros avaliados. Diminuiu a atividade da polifenoloxidase e aumentou a acidez titulável e lixiviação de potássio, a medida que se intensificou o tempo dos frutos ensacados antes da secagem, sendo indicativos de perdas na qualidade. A prova de xícara classificou o café com bebida dura independente do tempo de ensacamento.Item Atuação do cafestol como bioprotetor contra ocratoxina a em relação ao ganho de peso de ratos Wistar(Embrapa Café, 2010) Goular, Patrícia de Fátima Pereira; Rocha, Juliano Silva; Pimenta, Carlos José; Oliveira, Roseane Maria Evangelista; Andrade, Cínthia Aparecida; Licas, Taíse Aparecida Carvalhoo presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos bioprotetor do consumo de cafestol na dieta de ratos Wistar perante o consumo simultâneo de Ocratoxina A, observando sua atuação no ganho de peso destes animais através de testes “in vivo”.Item Avaliação da composição química de 12 marcas de café torrado e moído comercializadas no município de Lavras por três anos consecutivos(Embrapa Café, 2010) Oliveira, Roseane Maria Evangelista de; Chalfoun, Sara Maria; Pimenta, Carlos José; Botelho, Deila Magna dos Santos; Torres, Luciana Marques; Junqueira, Matheus AntônioO presente trabalho teve como objetivo a avaliação da composição química de diferentes marcas de café comercializadas no município de Lavras-MG, visando verificar a conformidade quanto as requisitos exigidos de identidade e as características mínimas de qualidade do café torrado em grão e café torrado e moído (Brasil,1999).Item AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE CAFÉ TORRADO E MOÍDO DE DIFERENTES MARCAS COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE LAVRAS/MG(2009) Pimenta, Carlos José; Parreira, Cínthia Rodarte; Pimenta, Maria Emília de Sousa Gomes; Chalfoun, Sara Maria; Oliveira, Roseane Maria Evangelista; Botelho, Deila Magna dos Santos; Leal, Renato Silva; Embrapa - CaféO Brasil é o maior produtor mundial de café, sendo um dos produtos agrícolas cujo processamento requer especial atenção, a fim de manter preservadas as suas qualidades. A qualidade da bebida é influenciada diretamente pelo grau de torra. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar o perfil da composição química de 14 amostras comerciais de café torrado e moído, comercializado no município de Lavras/MG, sendo: 1, 2, 3, 5, 6, 9, 11, 12, 13 e 14 classificadas como tradicional, 8 como descafeinado 4, 7 e 10, como extra forte, observando a seleção da marca comercial com maior número de atributos positivos. As amostras foram analisadas e comparadas pelo teste de Scott- Knott a 5% de probabilidade. Foram realizadas as análises: umidade, extrato etéreo, fibra bruta, proteína, cinzas, compostos fenólicos, acidez total, índice de coloração, amido, cafeína, ácido clorogênico, pectina solúvel, pectina total, açúcares totais, glicose e sacarose. Diferenças significativas não foram encontradas para a fibra bruta, amido e cafeína. Houve diferença significativa para umidade, extrato etéreo, proteína, cinzas, compostos fenólicos, acidez total, índice de coloração, ácido clorogênico, pectina solúvel, pectina total, açúcares totais, glicose e sacarose. Três apresentaram um teor de umidade acima do limite máximo permitido, sendo as amostras A5 (15,23%), A9 (12,26%) e A13 (9,15%). Em relação ao extrato etéreo, a amostra A9 (6,25%) obteve o menor valor estando abaixo do limite permitido. O menor valor encontrado de proteína foi de 15,32% referente à amostra A2. Três amostras apresentaram teores de cinzas acima do permitido pela Portaria No 377, de 26 de Abril de 1999 da ANVISA, A9 (5,76%), A13 (5,40%) e A14 (5,30%). Em relação aos compostos fenólicos as amostras A11 e A12 apresentaram maiores valores. Os teores de ácido clorogênico variaram entre 5,80 e 7,10%, e os de açúcares totais de 1,38 a 3,07%. Os teores de glicose variaram de 0,16 a 1,07% e os de sacarose de 0,04 a 1,79%. Dentre as 14 amostras analisadas, 4 apresentaram algum tipo de não conformidade (28,57% do total). Os resultados obtidos servem como alerta às indústrias e para as certificadoras de qualidade, já que nem todos os cafés se encontraram em conformidade com os parâmetros relevantes.Item Avaliação da qualidade sensorial e fisiológica de cafés (Coffea arabica L.) resistentes e suscetíveis à ferrugem cultivados em dois ambientes de Minas Gerais(Embrapa Café, 2013) Fassio, Larissa de Oliveira; Malta, Marcelo Ribeiro; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Pimenta, Carlos José; Lima, Priscilla Magalhães de; Chagas, Rafael Mattioli RezendeA qualidade da bebida do café está associada a diversos fatores, destacando-se entre eles a composição química e física do grão, determinada por fatores genéticos e ambientais. Os vários institutos de pesquisa em todo o Brasil oferecem novas cultivares resultantes de cruzamentos artificiais ou de hibridações naturais, com a finalidade de oferecer alternativas de combate às doenças e pragas que atacam a cultura do café. A partir disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade sensorial e fisiológica dos grãos crus de cafés resistentes e suscetíveis à ferrugem do cafeeiro. Foram utilizadas para este experimento as cultivares lançadas pela EPAMIG que são resistentes, Oeiras MG6851, Catiguá MG1, Catiguá MG2, Sacramento MG1, Araponga MG1, Paraíso H419-1, Pau Brasil MG1, e a Topázio MG1190 e Bourbon Amarelo que são suscetíveis à doença. Utilizou-se apenas frutos cereja descascado colhidos em dois ambientes do Estado de Minas Gerais: Lavras e Patrocínio, no ano de 2012. As amostras foram analisadas quanto à qualidade de bebida de acordo com o protocolo para cafés especiais da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA) e quanto à condutividade elétrica e lixiviação de potássio. Todas as cultivares apresentaram pontuação superior a 80 pontos e sendo potenciais produtoras de cafés especiais nos dois ambientes do estado de Minas Gerais.Item AVALIAÇÃO SENSORIAL DE DOCE DE CAFÉ COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE CAFÉ E SORO(2009) Ferreira, Larissa de Oliveira; Pimenta, Carlos José; Santos, Gabriella; Freire, Talita Ferreira; Oliveira, Thais Odete de; Embrapa - CaféO café é um tipo de bebida que vem sendo utilizado em praticamente todos os países há muito tempo. Em função de sua popularização e aceitação, novos produtos a base de café tem sido lançados conquistando novos mercados. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a aceitação sensorial de doce de café com leite e soro. Seis amostras de doce foram produzidas, variando-se a concentração de soro e de café. Para verificar a aceitação pelos atributos aparência, sabor, textura, cor e impressão global, foi aplicado aos julgadores uma escala hedônica estruturada de nove pontos. Os dados de aceitação foram analisados por ANOVA, teste de médias (Tukey, p<0,05) e histogramas. Considerando-se as notas médias, observou-se que os doces destacaram-se pela boa aceitação, apresentando em média notas superiores a 7. Os atributos aparência e cor não apresentaram diferença significativa (p>0,05), pela análise de variância. A análise dos histogramas de distribuições das notas recebidas pelos tratamentos T1, T2, T3, T4, T5 e T6, demonstrou uma preferência dos provadores pelos tratamentos T2, T4 e T5 quando se analisou o sabor, a textura e a impressão global, respectivamente. Os resultados obtidos demonstraram a possibilidade de utilização do café solúvel e do soro de leite na formulação de doce de leite com boa aceitabilidade popular.Item Caracterização de rações obtidas com a inclusão de resíduos de café para alimentação de peixes(2007) Ferreira, Larissa de O.; Pimenta, Maria Emilia de Souza Gomes; Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Ribeiro, Otávio A. S.; Chalfoun, Yasmin; Embrapa - CaféDevido a grande variedade de resíduos agro-industriais disponíveis, o aproveitamento destes tem sido cada vez mais explorado. Neste estudo, objetivou-se proporcionar uma fonte de renda para os produtores e evitar problemas ambientais relacionados ao descarte da casca de café cereja, através da caracterização química deste resíduo, tanto in natura, quanto submetido a diferentes tratamentos. Foi avaliada também, a inclusão de 30% destes em uma ração referência, utilizada na alimentação de Oreochromis niloticus, na fase pré-abate. As análises foram realizadas no Laboratório de Produtos Vegetais - DCA/ UFLA. Foram determinados os teores de umidade (U), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), cinzas (C), extrato etéreo (EE), taninos (T) e nitrato (N). O resíduo de café mantido em condições aeróbicas e acrescido de soro de leite e melaço foi o que apresentou maior teor protéico (P< 0,05). Ao ser incluído na ração, tanto o resíduo "in natura", quanto os diferentes tratamentos elevaram o teor protéico em relação à ração referência. Esses resultados indicam a possibilidade de utilização do resíduo do café cereja na alimentação de Oreochromis niloticus.Item CARACTERIZAÇÃO E PRÉ-TRATAMENTO DA POLPA DE CAFÉ(2011) Menezes, Evandro Galvão Tavares; Pimenta, Carlos José; Carmo, Juliana Ribeiro do; Alves, José Guilherme Lembi Ferreira; Oliveira, Roseane Maria Evangelista; Carvalho, Danúbia Aparecida de; Teixeira, Jaciara Thaís; Embrapa - CaféO café um dos principais produtos agrícolas brasileiro. O café cereja pode sofrer dois tipos de tratamento, um por via seca e outro por via úmida, durante seu processamento gera grandes quantidades de resíduos tais como a polpa e a casca de café respectivamente. Quando estes resíduos são descartado no meio ambiente, apresenta impacto ambiental. O resíduo produzido em grande quantidade apresenta potencial de aplicação em diversos processos tecnológicos. A utilização da polpa de café com intuito de obter produtos de valor acrescido, como enzimas, ácidos orgânicos e bioaromas. A caracterização química da matéria-prima é o primeiro passo para avaliar possíveis aplicações. Determinado os teores dos componentes passa-se a etapa de utilização dos mesmos em bioprocessos. Neste trabalho, após a caracterização da polpa de café foi realizada uma etapa de deslignificação também conhecido por pré-tratamento, com o intuito de disponibilizar a celulose para conversão da mesma em outros produtos. Para a composição da polpa de foram analisadas amostras de polpa de café obtidas junto a um produtor da região de Lavras/MG, em relação à sua composição centesimal e pH. Os resultados indicaram que o material pode ser utilizado com a finalidade de agregar valor ao mesmo. Com relação à deslignificação foram realizados cinco pré-tratamentos com diferentes substâncias alcalinas. Ao final pode-se se verificar que os melhores resultados foram aqueles que utilizaram hidróxido de bário e a combinação entre hidróxido de sódio e hidróxido de cálcio, pois estes apresentaram os maiores teores de celulose e menores teores de lignina.Item Challengs in coffee quality: cultural, chemical and microbiological aspects(Editora UFLA, 2018-07) Pimenta, Carlos José; Angélico, Caroline Lima; Chalfoun, Sára MariaThe Brazilian coffee industry is undergoing a great transformation in order to serve a consumer market that is becoming increasingly demanding with regard to quality. Considering the multiple determinants of the final quality of the product, one must consider factors that are involved in steps from the pre-harvest stage to storage. The execution of the different stages according to good-practice programmes has repercussions on microbiological, physical and chemical characteristics, which in turn affect the quality of the final product with regard to sensorial properties and safety. There has been research progress in the improvement of quality evaluation techniques that minimize the subjective effects of traditional classification. It is also observed that socio-environmental aspects of coffee production, while not the subject of this review, have broadened the concept of quality since an increasing number of consumers are interested in aspects regarding agricultural sustainability in addition to strictly sensorial aspects.Item Classificação de café arábica por meio de redes neurais artificiais: softwares ClassCafe 1.0 e ClassTorr 1.0(Universidade Federal de Lavras, 2019-02-22) Oliveira, Graziela Silva; Pimenta, Carlos JoséO café é um produto de grande importância para a economia do país, e o estado de Minas Gerais é responsável por mais de 50% da produção nacional. Porém, o método tradicional de avaliação da qualidade da bebida é realizado de forma subjetiva, na qual provadores treinados através de análise sensorial, utilizam de suas percepções de aroma e sabor para classificar a bebida em padrões conhecidos como estritamente mole, mole, apenas mole, dura, riada, rio e rio zona. Muitos estudos tentam relacionar a composição química dos grãos crus e torrados com a qualidade da bebida, a fim de desenvolver metodologias analíticas objetivas para complementar a avaliação feita por provadores. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar amostras diferentes de café oriundas do estado de Minas Gerais. Essas amostras, foram previamente classificadas por provadores treinados e, posteriormente, com o auxílio dos softwares de classificação de grãos cru (ClassCafe 1.0) e de classificação de grãos torrado, (ClassTor 1.0), classificadas novamente de maneira objetiva. Os dados químicos inseridos na camada de entrada do software para o café cru foram: a lixiviação de potássio, condutividade elétrica, acidez, pH, sólidos solúveis, atividade enzimática da polifenoloxidase e açúcares totais. Já para o café torrado, avaliou-se o teor de açúcares totais, açúcares redutores e açúcares não redutores, pH, sólidos solúveis, acidez e extrato etéreo. Ao final, comparou-se a classificação dada pelas duas metodologias. O software para café cru (ClassCafe 1.0) apresentou melhor eficiência na classificação das amostras quando comparado com o software para café torrado (ClassTorr 1.0). Com isso, conclui-se que os softwares desenvolvidos apresentaram grande capacidade em auxiliar a classificação do café, sugere-se que os dados químicos encontrados nesta pesquisa sejam utilizados para ampliar a alimentação desses sistemas computadorizados, a fim de aumentar a sensibilidade na distinção dos diferentes padrões.Item COMPONENTES DA PAREDE CELULAR DE CAFÉS (Coffea arabica L.) EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO ENSACADOS POR DIFERENTES PERÍODOS(2009) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sára Maria; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Chalfoun, Yasmin; Pires, Tamara Cubiaki; Embrapa - CaféComponentes da parede celular em cafés de diferentes estádios de maturação, previamente ensacados por diferentes períodos foram analisados antes da secagem com o objetivo de avaliar possíveis alterações nas membranas celulares por ocasião de processos fermentativos. Os constituintes avaliados foram: FDN, FDA, celulose, hemicelulose, lignina, condutividade elétrica e lixiviação de potássio. Amostras de frutos de café da cultivar Acaiá foram coletadas no município de Perdões - MG e separadas manualmente após a derriça no pano em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Posteriormente foram acondicionadas em sacos de polietileno trançado e submetidas a cinco tempos de ensacamento (0, 1, 2, 3 e 4 dias). Após cada período os frutos foram secos no terreiro de cimento e encaminhadas para as análises. Pelos resultados obtidos a condutividade elétrica e a lixiviação de potássio foram os parâmetros mais sensíveis, indicando degradações nas membranas à partir do segundo dia de ensacamento.Item COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DE CAFÉS (Coffea arabica L.) EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO ENSACADOS ANTES DA SECAGEM(2009) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Leal, Renato Silva; Pires, Tamara Cubiaki; Embrapa - CaféOs parâmetros peso de 100 grãos, pH, acidez titulável total, proteína, fração mineral e extrato etéreo foram avaliados após frutos de café da cultivar Acaiá serem coletados no município de Perdões - MG e separados manualmente após a derriça no pano em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Depois da separação, os mesmos foram acondicionados em sacos de polietileno trançado e submetidos a cinco tempos de ensacamento variando em 0, 1, 2, 3 e 4 dias. Após cada período, os frutos foram secos no terreiro de cimento para posterior beneficiamento e realização das análises. Os resultados apontaram que os teores de proteína e fração mineral sofreram alterações devido o ensacamento enquanto os outros parâmetros avaliados não variaram com o aumento no tempo de ensacamento, sendo as diferenças detectadas somente entre os diferentes estádios de maturação.Item Composição de ácidos graxos em grãos de café (Coffea arabica L.) resistentes à ferrugem cultivados em dois ambientes de Minas Gerais(Embrapa Café, 2015) Fassio, Larissa de Oliveira; Malta, Marcelo Ribeiro; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Lima, Priscila Magalhães de; Pimenta, Carlos JoséO objetivo deste trabalho foi identificar e quantificar os ácidos graxos nos grãos de café de cultivares resistentes à ferrugem, e verificar se existem alterações nesta composição, em função das condições ambientais. Para tanto se avaliou a composição de ácidos graxos de 7 cultivares de C. arabica portadores de resistência a ferrugem desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento Genético coordenado pela Epamig em parceria com a UFV e a UFLA e duas cultivares suscetíveis (Bourbon Amarelo e Topázio MG1190) como testemunhas para padrão de bebida em dois ambientes de cultivo: Lavras, na região Sul de Minas e Patrocínio, na região Cerrado de Minas. Houve diferença significativa entre as cultivares avaliadas para a maioria dos ácidos graxos, exceto para os ácidos esteárico e oleico. O conteúdo de ácido palmítico, palmitoleico, linoleico e linolênico permitiu a diferenciação dos ambientes estudados a partir do teste F a p<0,05, e houve diferença significativa também para as interações entre as nove cultivares e os dois ambientes. Identificou-se a presença de um ácido graxo incomum para café, o ácido gamma-linolênico (C18:3 ω-6).Item Composição microbiana e ocratoxina A no café (Coffea arabica L.) mantido ensacado por diferentes tempos à espera da secagem(2001) Pimenta, Carlos José; Vilela, Evódio Ribeiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCafés (Coffea arabica. L) da cultivar Catuaí vermelho foram colhidos em 1/7/1998 na região de Carmo do Rio Claro, no Estado de Minas Gerais, onde se utilizaram frutos de um mesmo talhão, contendo, em média, 53,89% de cereja, 23,14% seco/passa e 22,96% de frutos verdes. Após colhidos, os frutos foram separados em lotes com 180 litros de frutos para cada tempo de espera e divididos em três repetições com 60 litros de frutos cada uma; esses frutos foram ensacados em sacos de polietileno trançado e dispostos no terreiro por diferentes tempos, variando em 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 dias, após o que se procedeu à secagem no próprio terreiro até os grãos atingirem de 11 a 13% de umidade. Em seguida, retirou-se quantidade suficiente de amostra para análises químicas e microbiológicas. A composição microbiana, com a elevação no tempo de espera para secagem, caracterizou-se por aumento na infecção por Fusarium sp., Aspergillus niger e Aspergillus ochraceus nos frutos antes da secagem, diminuição da infecção por Cladosporium sp. nos frutos e grãos, e por Penicillium sp. e Fusarium sp. nos grãos, com Penicillium sp. Aspergillus niger e Aspergillus ochraceus não mostrando variação definida nos grãos, porém com valores elevados em ambos. Considerando-se os níveis de ochratoxina A, não foi detectada presença em nenhum dos tempos de espera para secagem analisados.
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