Navegando por Autor "Menezes Jr., Ayres de Oliveira"
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Item CONTROLE DA CERCOSPORIOSE E DA FERRUGEM DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.) COM PRODUTOS ALTERNATIVOS(2009) Androcioli, Humberto Godoy; Menezes Jr., Ayres de Oliveira; Hoshino, Adriano Thibes; Feltran, Clarissa T.; Embrapa - CaféA cafeicultura orgânica tem necessidade de produtos eficientes e compatíveis com o sistema, para controle de doenças como a ferrugem do cafeeiro e a cercosporiose. O presente estudo teve como objetivo verificar a eficiência de produtos potenciais para uso em sistemas orgânicos, no controle de doenças do cafeeiro, em condições de campo. O experimento foi conduzido na região norte do Paraná, em uma propriedade de café no município de Ibiporã. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos; testemunha (sem pulverização), Thiamethoxam + cyproconazole (700g p.c./ha), óleo de Nim (1%), Rocksil (2%), calda Viçosa (10%), Própolis (1%) e Protesil + nim (5% + 1%). Os níveis de cercosporiose mantiveram-se altos, na maioria dos tratamentos entre os meses de janeiro a junho de 2008. Em janeiro de 2008, apenas Calda Viçosa, Própolis e Protesil + nim apresentara redução da cercosporiose, em relação à testemunha. Mas de abril a junho de 2008, e ainda em dezembro do mesmo ano, com a redução da doença, todos os tratamentos apresentaram níveis de cercosporiose inferiores à testemunha. Calda Viçosa e Própolis atingiram a mesma eficiência do padrão químico em pelo menos uma avaliação. Em relação à ferrugem do cafeeiro, os melhores resultados de controle foram obtidos com os tratamentos químico padrão (Thiamethoxam + cyproconazole) e alternativo, com Rocksil, que mantiveram menores infestações em todos os meses avaliados, não diferindo entre si, em várias ocasiões. Protesil + nim, Própolis e calda Viçosa também propiciaram reduções significativas da ferrugem, em relação a testemunha, para a maioria dos meses avaliados. O uso de calda Viçosa, Própolis, Rocksil e Protesil + nim apresentaram uma boa eficiência no controle da infestação da cercosporiose e da Ferrugem do cafeeiro, podendo ser considerados como alternativas viáveis ao controle dessas doenças na cafeicultura orgânica.Item Desempenho de diferentes arbóreas na redução dos efeitos adversos da geada em cafeeiro(Embrapa Café, 2013) Fernandes, Thiago Augusto Paes; Hoshino, Adriano Thibes; Menezes Jr., Ayres de Oliveira; Santoro, Patrícia Helena; Aguiar e Silva, Marcelo Augusto deO objetivo do trabalho foi avaliar o potencial de proteção de algumas espécies arbóreas contra as injúrias causadas pela geada em uma plantação de café. Os efeitos adversos da geada, caracterizada como geada mista (de advecção e radiação) e classificada como moderada à forte, foi observado na estação experimental do Iapar, Londrina-PR, em cafeeiros da cultivar Iapar 98 em sistema arborizado com as seguintes plantas: Moringa (Moringa oleifeira), Capixingui (Croton floribundus), Trema (Trema micrantha), Gliricidia (Gliricidia sepium), Manduirana (Senna macranthera) e Jangada (Heliocarpus popayanensis), comparativamente ao sistema de café solteiro. As injúrias ocasionadas pela geada foram avaliadas através do percentual de parte aérea do cafeeiro com sinal de “queima” (lesão ocasionada pela geada), obtidos por análise visual das plantas localizadas próximas e em distância mediana entre as arbóreas, sendo as plantas próximas separadas em face leste e oeste em relação às arbóreas, entretanto quando em sistema de café solteiro não havia essas subdivisões. A comparação entre arbóreas foi feita pela análise de variância seguida de Scott-Knott (α=5%), e a comparação com o sistema de café solteiro realizada através do teste de Scheffé (α=5%). Houve diferenças em relação à proteção dos cafeeiros pelas diferentes arvores e relacionada à posição dos cafeeiros na área, havendo ainda interação entre essas variáveis. Trema e Jangada foram as arbóreas que propiciaram cafeeiros com menor percentual de parte aérea queimada pela geada, nas três posições avaliadas. Entretanto dentro destes sistemas arborizados houve maior proteção das plantas localizada na face oeste das arbóreas. Capixingui também propiciou cafeeiros com menores percentuais de parte aérea queimada, mas somente em plantas próximas à arbórea, e não diferindo quanto a face de exposição. Comparado ao sistema de café solteiro a maioria dos tratamentos com arborização resultou em plantas de café com menor percentual de parte aérea queimada, com exceção da arborização com Gliricidia (independente da posição dos cafeeiros) e das plantas de café localizadas na distância mediana entre árvores de Manduirana. Conclui-se que Trema e Jangada são espécies arbóreas mais apropriadas para proteção dos cafeeiros aos efeitos adversos de uma geada moderada à forte.Item Influência de sistemas agroflorestais na maturação de Coffea arabica e na incidencia de Hypothenemus hampei(Embrapa Café, 2015) Neiva, Mariana Mantelato; Golba, Camila de Macedo; Iria, Gabriel Bugelli; Gustavo, Diego; Fantin, Denilson; Menezes Jr., Ayres de Oliveira; Santoro, Patricia HelenaO café é um dos principais produtos agrícolas do Brasil, entre os problemas que afetam a cultura está a broca-do-café, Hypothenemus hampei, que causa prejuízos na produtividade e na qualidade dos frutos. Acredita-se que o alto índice de ocorrência dessa praga é causado, entre outros fatores, pela substituição de áreas com ampla diversidade natural por monocultivos. O objetivo desse trabalho foi avaliar o estádio de maturação do café e a incidência de H. hampei em sistemas agroflorestais, em comparação ao monocultivo de Coffea arabica. Os tratamentos foram: café em monocultivo, café + Moringa oleifera, café + Croton floribundus, café + Trema micrantha, café + Gliricidia sepium, café + Senna macranthera e café + Heliocarpus popayanensis. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em parcelas 19,8 x 22,5 m, com 20 árvores por parcela, distribuídas na linha do café em quincôncio. Asavaliações foram realizadas durante a primeira colheita, coletando duas amostras de 100 frutos por parcela. Estes foram separados pelo estádios maturação (verde cana, cereja e passa) e as variáveis foram: percentual de frutos por estádio de maturação e de grãos brocados em cada estádio. O sombreamento não alterou a maturação dos frutos e o maior índice de broca-do-café foi encontrado em frutos no estádio cereja.Item PLANTAS DE COBERTURA COMO AUXILIARES NA MANUTENÇÃO DE INIMIGOS NATURAIS EM PLANTIOS DE CAFÉ(2011) Hoshino, Adriano Thibes; Menezes Jr., Ayres de Oliveira; Santoro, Patrícia Helena; Embrapa - CaféPlantas potenciais para uso como cobertura verde em cafeeiros foram avaliadas em relação à presença de insetos predadores e parasitoides. O experimento foi conduzido na área experimental do Instituto Agronômico do Paraná, Londrina, PR; em quatro parcelas contendo os tratamentos: crotalária (Crotalária juncea); mucuna-preta (Mucuna aterrima); guandu cv-PPPI832 (Cajanus cajan); e amendoim cv-IAC tatuST (Arachis hypogaea). Insetos foram avaliados utilizando-se cinco pares de armadilhas Moericke, em quatro semanas. A maior riqueza de táxons predadores foi observada em A. hypogaea (S=16), seguida de C. juncea (S=12); enquanto a maior diversidade de predadores ocorreu em C. juncea (H'=0,60), seguida de Cajanus cajan (H'=0,59). A maior riqueza de táxons de parasitoides foi encontrada em A. hypogaea e M. aterrima (S=20); enquanto a diversidade foi maior em A. hypogaea (H'=0,97) do que M. aterrima (H'=0,65), principalmente devido a grande abundância de uma família (Encyrtidae) nessa última. Espécies predadoras foram mais abundantes em A. hypogaea, enquanto parasitoides o foram em C. juncea, ambas avaliadas durante o período de florescimento. Espécimes de Dolichopodidae foram os predadores mais comuns, enquanto o grupo dos parasitoides foi representado principalmente pela família Encyrtidae. As espécies de plantas de cobertura testadas mostram potencial para o incremento de inimigos naturais em agroecosistemas cafeeiros.