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Navegando por Autor "Martins, Araguaya F."

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    Ainda o 1° romance cafeeiro
    (1963-10) Martins, Araguaya F.
    Affonso de E. Taunay não poupou o primeiro romancista do café. Menciona um ‘conjunto de infantilidades e anacronismos, uma mixórdia de coisas orientais e reminiscências francesas...’ Aponta Azambuja Suzano como responsável por palavrórios pseudo-filosóficos e por processos do método confuso.
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    Alegrias e tristezas de uma educadora alemã no Brasil
    (1962-06) Martins, Araguaya F.
    Luís Piza Sobrinho chamou a nossa atenção para o livro de Ina Von Binzer editado pela Anhembi em 1956. Trata-se de depoimento de grande interesse para o conhecimento da realidade brasileira na segunda metade do século XIX. Esse valioso depoimento construído no gênero epistolar revela fina observação dos costumes brasileiros da época. O original foi publicado em mil oitocentos e oitenta e tanto. A autora viveu em São Paulo e no Rio ensinando filhos de abastadas famílias dessas regiões do país. A obra foi traduzida para o português por donas Alice Rossi e Luisita da Gama Cerqueira
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    O café e a paulistânea
    (1964-05) Martins, Araguaya F.
    Em novembro de 1958 publicamos nesta revista uma reportagem sobre Alfredo Ellis Junior [...] Como um bom paulista sempre destacou a presença do café [...] O Boletim no 141 publicado pela cadeira de história da civilização brasileira tem 700 páginas e foi editado em 1951. Nesse trabalho intitulado O Café e a Paulistânia salienta a função do café como sustentáculo da riqueza na comunidade brasileira.
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    O café na Bahia e no Rio
    (1963-11) Martins, Araguaya F.
    Aos 20 de março de 1958 falecia o eminente pesquisador patrício a quem o café tanto deve: Affonso de E. Taunay. Tinha então 82 anos bem vividos. A História do Café no Brasil e a História Geral das Bandeiras Paulistas são os monumentos mais significativos de mais de mais de uma centena de obras desse autor. Valemos do segundo volume da História do Café no Brasil para contar alguma coisa do café na Bahia e no Rio de Janeiro.
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    O café na palavra de Epitácio Pessoa
    (1962-09) Martins, Araguaya F.
    Em 1925 surgia a lume o livro Pela Verdade de Epitácio Pessoa editado pela Livraria Francisco Alves. O próprio título da obra denunciava o caráter polêmico do ilustre paraibano, que após ser secretário de Estado, prof. Universitário, ministro, deputado e senador galgou a presidência da República. O notável jurisconsulto e político brasileiro, logo no início da mencionada obra, escreve sob a epígrafe Explicação Necessária: [...] Duas questões principais interessavam o Brasil: a do Café do Estado de S. Paulo e a dos navios que durante a guerra apreendêramos aos alemães. Com a facilidade com que costumam falar de assuntos que não conhecem em seus pormenores ou de que não entendem, afirmaram alguns dos meus adversários que estas duas questões não tiveram solução no Tratado da Paz, e, assim nula foi a ação dos delegados brasileiros na Conferência. [...] Declarada a guerra, o Governo alemão manifestou o pensamento de confiscar aquele depósito. O nosso Governo opôs-se. O Estado de S. Paulo, receando complicações, ordenou a venda do café.
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    [O café nos livros]
    (1958-05) Martins, Araguaya F.
    „O café deve ser quente como o Inferno, preto como o Diabo, puro como um anjo e doce como o amor‟ – segundo a opinião abalisada de Talleyrand (Carlos Maurício de Talleyrand Perigord), o grande estadista francês. Um fazendeiro a quem, lembramos essa frase acrescentou brincando...e caro como diamante. De qualquer modo, porém, redaguirmos, o café tem o valor do „ouro verde‟. Quem saboreia um cafezinho que reúnas as condições acima enumeradas poderá repetir com o poeta espanhol Villaespesa: “ – Depues, cuando el café [paladeamos, Nestro cuerpo, a la par, se alegra [y suenã y el alma asciende al cielo y se [extasia‟. Veja-se como essas afirmações contrastam com aquelas pessimistas, que costumam atribuir malefícios ao café. É comum afirmar-se, que o café tira o sono, diminui o apetite, etc. A propósito Benedicto Mergulha, em A SANTA INQUISIÇÃO DO CAFÉ, transcreve a seguinte lição de Mary Herty: „Para que a cafeína fosse prejudicial, seria necessário absorver, uma após a outra, cento e cinquenta xícaras de café‟.
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    [O café nos livros]
    (1959-09) Martins, Araguaya F.
    A tradicional Sociedade Rural Brasileira reúne a elite cafeeira de São Paulo. Entre os nomes de seus quadros diretivos escolhemos para uma menção especial o de Rural Diederichsen, antigo fazendeiro, e profundo conhecedor dos meandros da comercialização do ‘ouro verde’. Dele se poderia dizer que conhece o café ‘da semente à xícara. De temperamento introspectivo, possui a ponderação do mineiro, aliada a uma metodologia verdadeiramente germânica. Excessivamente reservado na formulação de conceitos sobre a política cafeeira, tem sido, por isso mesmo considerado o ‘maior inimigo’ dos jornalistas. Luiz Piza Sobrinho considera essa uma de suas grandes virtudes, a despeito de também ter sido homem de imprensa. ‘De café’, costuma dizer, ‘quando menos se falar, melhor’. Pois é esse cafeicultor, antigo presidente do Instituto Brasileiro do Café, ex-diretor do Departamento de Café da Sociedade Rural Brasileira, tendo ocupado a presidência da tradicional agremiação, que escolhemos para O Café nos Livros deste mês. [...] ‘Farei um rápido retrospecto da política cafeeira no Brasil, no passado, sua posição na atualidade – e farei um apelo para orientarmos a nossa política, no futuro, de comum acordo com todos os interessados e aproveitando as lições que nos vêm do passado. Como estou falando diante de um público conhecedor de assuntos cafeeiros, não pretendo cansá-los com estatísticas e detalhes, mas simplesmente recordar fatos do passado e suas repercussões no presente que são conhecidos de todos, mas nem sempre lembrados’.
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    [O café nos livros]
    (1958-12) Martins, Araguaya F.
    No último O Café Nos Livros referimo-nos aos antigos Cafés de São Paulo, onde se tomava a saborosa bebida, sem pressa, despreocupadamente, sentado à mesa. É ainda de Afonso Schmidt as informações que relacionamos adiante sobre o mesmo tema. Diz o notável conhecedor das coisas de Piratininga em matéria sob o título Os Velhos Café: ‘No centro da cidade foram desaparecendo, um a um, todos os cafés, lembramo-nos daqueles estabelecimentos que, num passado relativamente próximo, eram encontrados nas ruas do Triângulo e davam nota característica à vida da cidade. Havia cafés de vários gêneros, de diversos feitios. Dos mais humildes, nas travessas e ruas de má nota, aos grandes estabelecimentos rodeados de espelhos, com dezenas de mesas e uma frequência geralmente escolhida. Naqueles tempos, muita gente ainda se lembrava do ‘Europeu’, café que permanecia aberto dia e noite’. [...] Cada café tinha sua roda. Sua gíria particular. Suas anedotas. Seus ilustres fregueses. O alargamento da Praça da Sé eliminou algumas ruas e com elas desapareceram estabelecimentos populares, de nomes absurdos. Por outro lado, a tendência de fazer refeições, nos cafés acabou por transformá-los em restaurantes’. [...] Deixemos, agora, um pouco da história do café na xícara e volvamos nossas vistas para a história da economia cafeeira. A propósito da matéria dizia o sr. Paulo F. Alves Pinto na Revisa Brasiliense n. 12. ‘Desde a nossa primeira crise da rubiácea no século, a de 1906, cuja solução foi encontrada no convenio de Taubaté e longamente debatida no ambiente político do país,’ [...]. Os maiores beneficiados com essa política foram os grandes grupos financeiros internacionais fornecedores do capital necessário à empreitada que ganharam na qualidade de proprietários do dinheiro’
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    [O café nos livros]
    (1959-02) Martins, Araguaya F.
    Thomas Duvatz em Memórias de um Colono no Brasil, conforme assinalamos em nossa seção anterior, faz interessantes observações sobre o tema café. À pag. 51 da tradução de Sérgio Buarque de Holanda – 2.a edição da Livraria Martins Fontes – informa o velho livro escrito em 1850: [...] Pela exposição de Davatz verifica-se que muita coisa mudou nesses cem anos. Contudo, outros continuam como dantes. Ao final do livro há um modelo de contrato de parceria celebrado entre Vergueiro & Cia. e os colonos.
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    [O café nos livros]
    (1958-06) Martins, Araguaya F.
    Sob o título de <> foram reunidas em volume as conferências realizadas no Centro Paulista em 1926. Destacamos dentre elas, por nos interessar mais de perto, a intitulada SÃO PAULO E O CAFÉ, de Menotti del Picchia. Iniciou o conferencista com uma citação do saudoso Washington Luís.
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    [O café nos livros]
    (1960-09) Martins, Araguaya F.
    A Editora Cultrix vem editando uma série de dez livros na qual procura fixar, por intermédio de textos selecionados de conhecidos escritores, as histórias e paisagens do Brasil. A seleção, introdução e notas ficaram a cargo do historiador Ernani Silva Bruno. O volume, data vênia, destacamos alguns tópicos da introdução de Ernani Silva Bruno. Observa o arguto ensaísta: ‘A despeito da crise de 1929 e dos milhões de pés de café abandonados ou quase abandonados em algumas das velhas zonas produtoras de São Paulo é evidente que a fazenda cafeeira constitui ainda um dos elementos mais típicos da paisagem social de região. A parte a baixada marinha, está presente o cafezal quase que em todo o território paulista, a despeito de sua preferência pela terra-roxa que fez a riqueza de zonas como a de Ribeirão Preto – Sertãozinho – Cravinhos, ou Bariri – Jaú – S. Manuel ou ainda Ourinhos – Avaré – Cerqueira Cezar: o café ajuda a empurrar para oeste a franja pioneira de ocupação e colabora na reconquista econômica de velhas zonas que pareciam mortas’.
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    [O café nos livros]
    (1958-01) Martins, Araguaya F.
    „O café deve ser quente como o Inferno, preto como o Diabo, puro como um anjo e doce como o amor‟ – segundo a opinião abalisada de Talleyrand (Carlos Maurício de Talleyrand Perigord), o grande estadista francês. Um fazendeiro a quem, lembramos essa frase acrescentou brincando...e caro como diamante. De qualquer modo, porém, redaguirmos, o café tem o valor do „ouro verde‟. Quem saboreia um cafezinho que reúnas as condições acima enumeradas poderá repetir com o poeta espanhol Villaespesa: “ – Depues, cuando el café [paladeamos, Nestro cuerpo, a la par, se alegra [y suenã y el alma asciende al cielo y se [extasia‟. Veja-se como essas afirmações contrastam com aquelas pessimistas, que costumam atribuir malefícios ao café. É comum afirmar-se, que o café tira o sono, diminui o apetite, etc. A propósito Benedicto Mergulha, em A SANTA INQUISIÇÃO DO CAFÉ, transcreve a seguinte lição de Mary Herty: „Para que a cafeína fosse prejudicial, seria necessário absorver, uma após a outra, cento e cinquenta xícaras de café‟.
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    [O café nos livros]
    (1958-08) Martins, Araguaya F.
    Há mais de meio século, precisamente a 25 de fevereiro de 1906, foi assinado o celebre Convênio de Taubaté, sem dúvida o principal documento da história cafeeira nacional. Muita gente costuma referir-se a esse Convênio. Contudo, poucos tiveram oportunidade de ler o seu texto completo. “Café nos livros”, valendo-se de reprodução feita por Affonso de E. Taunay no volume décimo, tomo II, da História do Café no Brasil, apresenta a seus leitores o mencionado documento, na íntegra. Ei-lo.
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    [O café nos livros]
    (1959-01) Martins, Araguaya F.
    Thomas Davatz escreveu em 1950 o notável livro Memórias de Um Colono no Brasil. Sergio Buarque de Holanda traduziu-o para a Livraria Martins Edtora S. A. Esse livro é indispensável aqueles que se abalançam ao estudo da imigração e dos problemas cafeeiros da época. Davatz foi dos suíços contratados para trabalhar na Fazenda Ibicaba do senador Vergueiro. Aliás, segundo nos revelou Antonio de Queirós Telles, por volta de 1854, se homônimo e parente, Antonio de Queirós Telles, Barão de Jundiaí, por intermédio do citado senador, deu inicio à imigração italiana para as fazendas de café. Em 1880, um filho do Barão de Jundiaí, outro Antonio de Queirós Telles, conde do Parnaíba, fundador da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro e proprietário das Fazendas Jequitibá, Anhumas e Capuava, interessou-se pela introdução do imigrante italiano. É certo que entre as ultimas décadas do século passado e as primeiras deste, cerca de 900 mil pessoas foram encaminhadas às lavouras de café. Em 1882 já estava organizada a Sociedade Promotora da Imigração. Era dirigida pelos fazendeiros Martinho, Antonio Prado e Souza Queiroz. Ninguém desconhece a participação do italiano na edificação da riqueza cafeeira. Mas voltemos ao livro de Davatz e à imigração suíça.
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    [O café nos livros]
    (1958-03) Martins, Araguaya F.
    A Editôra Civilização Brasileira acaba de traduzir o original norte-americano GRENN GOLD de Paul Frischauer. A edição brasileira sai também com o título OURO VERDE em uma capa alusiva ao nosso <>.
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    [O café nos livros]
    (1960-11) Martins, Araguaya F.
    Ao ensejo do encerramento, nesta Capital, da VII Reunião de Governadores da Comissão Interestadual da Bacia Paraná-Uruguai, o prof. Carlos Alberto Alberto Alves de Carvalho Pinto, governador de São Paulo, defendeu a tese de que os Estados são, n Brasil, uma síntese da Nação. ‘Na realidade, cada Estado, grande ou pequeno, na diversidade de suas próprias condições, oferece, em maior ou menos escala, os contrastes e as perplexidades que marcam o todo nacional. Essa constatação, aparentemente simples e que justifica, na contiguidade dos territórios, o equacionamento, regional dos problemas, é, todavia, frequentemente turvada por juízos falsos ou apressados. [...] ‘O Brasil é um país novo, imenso, onde se processa impiedosamente, sob nossas vistas, a conquista pioneira de terra virgens, onde a floresta, cada dia, é abatida pelo machado do homem. Em parte alguma, o desenvolvimento das culturas foi, nos últimos tempos, tão rápido como no Estado de São Paulo, o grande Estado cafeeiro da Federação. Este movimento, como se sabe, é bastante antigo. A ‘marcha do café’ partiu das montanhas do Estado do Rio de Janeiro; por volta de 1850, ganhou o Estado de São Paulo através do Vale do Paraíba do Sul, e, em seguida, a região de Campinas, um pouco antes de 1870. A partir desta data, o entusiasmo pioneiro acelerou’.
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    [O café nos livros]
    (1961-04) Martins, Araguaya F.
    O serviço de Informação Agrícola do Ministério da Agricultura, honrou a cultura brasileira ao publicar A FAZENDA DE CAFÉ EM SÃO PAULO, obra de autoria de Olavo Baptista Filho – série Documentário da Vida Rural, n. 2. Vamos respingar algumas passagens desse notável livro. Logo no início observa, num retrospecto histórico: ‘Nos fins do século XVIII, o cafezal se fazia presente nas diversas localidades do Vale do Paraíba, tais como Guaratinguetá, Taubaté, Bananal, Pindamonhangaba e Jacareí. Esta última, aliás, assinalada por Saint-Hilare como rico centro cafeeiro. Terras ainda não utilizadas, fertilíssimas, proporcionaram magníficas produções anuais, que eram negociadas nos portos do Rio e Ubatuba. Nesta época não havia ainda qualquer ligação dessa região com a capital da Província ou mesmo com Santos, de sorte que o porto de Ubatuba, no litoral norte paulista, desempenhou durante algum tempo papel de relevo no escoamento da produção obtida nas fazendas do vale. Note-se que a produção em meados do século era de 550.000 arrobas para Bananal, 350.000 para Taubaté, e outro tanto para Pindamonhangaba.’ A propósito do trabalho escravo observa: ‘Até então, toda lavoura cafeeira de São Paulo, Minas, Rio e Espírito Santo baseava-se exclusivamente no trabalho escravo. A expansão do café deu no regime de trabalho servil. São Simão, Cravinho e Ribeirão Preto (região que durante muitos anos foi o principal centro cafeeiro do país) ganharam seus primeiros cafezais plantados pelo negro africanos.’ Sobre a significação da cultura cafeeira, escreve: A ‘fazenda de Café’ em São Paulo não é uma instituição meramente econômica, mas, além disso e sobretudo, um traço cultural na vida social paulista.
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    [O café nos livros]
    (1961-01) Martins, Araguaya F.
    Plínio Travassos dos Santos, combativo e operoso professor, não é apenas um estudioso dos problemas cafeeiros, sobretudo sob o aspecto histórico. É membro do Instituto Histórico Geográfico de São Paulo e Minas Gerais. É também um apaixonado por esse assunto. Só esse fato explicaria a criação por s. s. do Museu do Café ‘Francisco Schmidt’, na Fazenda Monte Alegre, em Ribeirão Preto. Em palestra com Carlos Whately, fazendeiro igualmente interessado pelos problemas culturais do café, s. s. chamou nossa atenção para uma palestra proferida por Plínio Travassos dos Santos, em Rezende, a propósito da vida e trabalhos do sábio Luiz Pereira Barreto em 10 de maio de 1954. Carlos Whately entregou-nos o original dessa palestra para que aproveitássemos algumas de suas passagens em ‘Café nos Livros’. Lembrou, inicialmente, que Luiz Pereira Barreto nasceu aos 11 de janeiro de 1840 naquela ‘venerável Rezende, cidade banhada pelo lendário Paraíba’. Após estudar as primeiras letras em sua terra natal, no Colégio Joaquim Pinto Brasil, fez os preparatórios em São Paulo, no Colégio João Carlos, antes de partir para Montpellier.
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    [O café nos livros]
    (1959-07) Martins, Araguaya F.
    O discurso livro ‘A Ilusão Americana’, de Eduardo Prado, foi posto a venda no dia 4 de janeiro de 1893, tendo em seguida sido apreendido e a edição confiscada pela polícia. [...] Pelo que se logo no início da obra parece que s. s. se equivocou quanto às possibilidades do café no México. Afirmava o combatido monarquista: ‘Foi então que no Brasil houve ingênuos que começaram a se inquietar com a grande balela do café do México, e foi depois de ler algumas daquelas estatísticas ultra-fantasistas, que o sr. Quintino Bocaiuva fez propaganda republicana nuns artigos com este título: Olhemos para o México. Mais adiante assinala ainda com referencia ao café: ‘O General Grant, num discurso pronunciado em 1883, numa recepção ao general mexicano Porfírio Diaz, chegou a dizer que os Estados Unidos necessitavam de três cousas somente, porque o resto tudo tinham no seu país. As três cousas eram: café, açúcar e borracha. E o general disse: seja como for, havemos de ter café, açúcar e borracha. O general acentuou bem a frase seja como for (by anymeans), e no México esta frase foi tomada quase como uma ameaça. O problema do açúcar estava até certo ponto resolvido pela absorção das ilhas Havai, que, embora não admitidas na União americana, estão, para todos os fins práticos, como que anexadas aos Estados Unidos. O café, julgava o General Grant que viria com o México. A borracha para tê-la, é preciso ter o Amazonas’. Referindo-se ao tratado de reciprocidade comercial, que ficará ‘conhecido na história pelo nome de tratado Blaine-Salvador, porque os seus signatários são aquele estadista americano e o ministro brasileiro em Washington, sr. Salvador de Mendonça’ observa Eduardo Prado.
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    [O café nos livros]
    (1960-10) Martins, Araguaya F.
    ‘Spectator’ não era o secretário da Fazenda: ‘Spectator’ foi Francisco de Paula Vicente de Azevedo. Com esse esclarecimento o ilustre homem público encerrou uma série de 155 comentários publicados no ‘Correio Paulistano’ entre 2 de julho e 30 de dezembro de 1959. Esses comentários não se poderiam perder no dia a dia dos jornais ou ficarem encerrados em coleções de difícil consulta. Foi com satisfação, pois, que os estudiosos de problemas cafeeira viram aparecer nas livrarias a obra ‘O Ponto de Vista de São Paulo’, de ‘Spectator’, na qual está reunida aquela série de comentários. [...] ‘Como se devem lembrar os leitores, fomos partidários decididos e declarados, não da compra indiscriminada do café da quota de mercado como foi levado a efeito pelo IBC (embora lealmente tenhamos, mais de uma vez, reconhecido os benefícios que daí advieram para a cafeicultura), mas sim, do financiamento intensivo dessa quota a um preço pelo qual, no fim da safra, o IBC garantiria a compra do remanescente, isto é, daquilo que não viesse a ser exportado.’ [...] ‘Até um ano atrás, o café que se bebia no Brasil era da pior qualidade, de procedência desconhecida, e de composição suspeita; era um motivo de desmoralização para o país e um atentado à saúde pública; com raras exceções, o que aqui se bebia era uma mistura de cafés inferiores e invendáveis, com palha e resíduos de toda espécie, vendidos não se sabe por quem e adquiridos ninguém sabe por quanto. Mas, na realidade é que, apesar de tudo isso, o preço do café torrado e moído era bastante elevado; estava o pó de café na casa dos setenta cruzeiros por quilo, quanto a atual direção do IBC, em boa hora, resolveu dar outra orientação este caso. Com a criação da quota de expurgo, deliberou o IBC reservá-la para industrialização ou para transformação em adubos, proibindo o seu consumo para bebida interna; para esta reservou café da quota então denominada ‘excedente’ que compreendia 30% da safra, os quais somados aos 10% da quota de expurgo perfaziam os 40% que nos obrigamos, em abril, a reter para que os outros países pudessem vender por bom preço a quase totalidade (ou totalidade?) de suas safras.
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