Navegando por Autor "Leal, Renato Silva"
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Item AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE CAFÉ TORRADO E MOÍDO DE DIFERENTES MARCAS COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE LAVRAS/MG(2009) Pimenta, Carlos José; Parreira, Cínthia Rodarte; Pimenta, Maria Emília de Sousa Gomes; Chalfoun, Sara Maria; Oliveira, Roseane Maria Evangelista; Botelho, Deila Magna dos Santos; Leal, Renato Silva; Embrapa - CaféO Brasil é o maior produtor mundial de café, sendo um dos produtos agrícolas cujo processamento requer especial atenção, a fim de manter preservadas as suas qualidades. A qualidade da bebida é influenciada diretamente pelo grau de torra. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar o perfil da composição química de 14 amostras comerciais de café torrado e moído, comercializado no município de Lavras/MG, sendo: 1, 2, 3, 5, 6, 9, 11, 12, 13 e 14 classificadas como tradicional, 8 como descafeinado 4, 7 e 10, como extra forte, observando a seleção da marca comercial com maior número de atributos positivos. As amostras foram analisadas e comparadas pelo teste de Scott- Knott a 5% de probabilidade. Foram realizadas as análises: umidade, extrato etéreo, fibra bruta, proteína, cinzas, compostos fenólicos, acidez total, índice de coloração, amido, cafeína, ácido clorogênico, pectina solúvel, pectina total, açúcares totais, glicose e sacarose. Diferenças significativas não foram encontradas para a fibra bruta, amido e cafeína. Houve diferença significativa para umidade, extrato etéreo, proteína, cinzas, compostos fenólicos, acidez total, índice de coloração, ácido clorogênico, pectina solúvel, pectina total, açúcares totais, glicose e sacarose. Três apresentaram um teor de umidade acima do limite máximo permitido, sendo as amostras A5 (15,23%), A9 (12,26%) e A13 (9,15%). Em relação ao extrato etéreo, a amostra A9 (6,25%) obteve o menor valor estando abaixo do limite permitido. O menor valor encontrado de proteína foi de 15,32% referente à amostra A2. Três amostras apresentaram teores de cinzas acima do permitido pela Portaria No 377, de 26 de Abril de 1999 da ANVISA, A9 (5,76%), A13 (5,40%) e A14 (5,30%). Em relação aos compostos fenólicos as amostras A11 e A12 apresentaram maiores valores. Os teores de ácido clorogênico variaram entre 5,80 e 7,10%, e os de açúcares totais de 1,38 a 3,07%. Os teores de glicose variaram de 0,16 a 1,07% e os de sacarose de 0,04 a 1,79%. Dentre as 14 amostras analisadas, 4 apresentaram algum tipo de não conformidade (28,57% do total). Os resultados obtidos servem como alerta às indústrias e para as certificadoras de qualidade, já que nem todos os cafés se encontraram em conformidade com os parâmetros relevantes.Item COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DE CAFÉS (Coffea arabica L.) EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO ENSACADOS ANTES DA SECAGEM(2009) Angélico, Caroline Lima; Pimenta, Carlos José; Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Leal, Renato Silva; Pires, Tamara Cubiaki; Embrapa - CaféOs parâmetros peso de 100 grãos, pH, acidez titulável total, proteína, fração mineral e extrato etéreo foram avaliados após frutos de café da cultivar Acaiá serem coletados no município de Perdões - MG e separados manualmente após a derriça no pano em quatro estádios de maturação (verde/verde cana, cereja, passa/seco e mistura de frutos). Depois da separação, os mesmos foram acondicionados em sacos de polietileno trançado e submetidos a cinco tempos de ensacamento variando em 0, 1, 2, 3 e 4 dias. Após cada período, os frutos foram secos no terreiro de cimento para posterior beneficiamento e realização das análises. Os resultados apontaram que os teores de proteína e fração mineral sofreram alterações devido o ensacamento enquanto os outros parâmetros avaliados não variaram com o aumento no tempo de ensacamento, sendo as diferenças detectadas somente entre os diferentes estádios de maturação.Item COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO DOCE DE CAFÉ COM LEITE ELABORADO COM ADIÇÃO DE SORO LÁCTEO(2009) Santos, Gabriella; Pimenta, Carlos José; Ferreira, Larissa de Oliveira; Leal, Renato Silva; Freire, Talita Ferreira; Embrapa - CaféO café é uma das bebidas mais populares do mundo. Estudos recentes atribuem ao café propriedades benéficas com um possível papel antioxidante. O doce de leite é um produto obtido pelo cozimento do leite adicionado de sacarose, sendo muito apreciado pelos consumidores. O soro de leite é um subproduto da fabricação de queijos, rico em proteínas de elevado valor biológico, lactose e sais minerais. O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Laticínios e Produtos Vegetais DCA/UFLA, com o objetivo de se aproveitar o soro de leite, que muitas vezes é descartado sem maiores cuidados gerando graves problemas ambientais, bem como obter um novo produto a base de café. Para tanto foram avaliados o efeito de diferentes proporções de soro (0%, 10 % e 20%) e diferentes concentrações de café (1% e 1,5%), englobando seis tratamentos. Foram realizadas determinações de umidade, proteína, açúcares totais, açúcares redutores, cinzas e acidez titulável. Com relação ao teor de proteína, açúcares totais e açúcares redutores não houve diferença significativa entre os tratamentos (p<0,05). Apenas dois tratamentos se diferenciaram quanto ao teor de umidade. O teor de cinzas foi influenciado pela quantidade de soro adicionada ao leite. A acidez titulável não foi afetada significativamente com a adição de soro, entretanto sofreu notável aumento com o aumento da quantidade de café adicionada. Os resultados indicam que a utilização do café foi positiva, os tratamentos apresentaram grande semelhança entre si o que permitiu o desenvolvimento de um novo produto, Doce de Café com Leite.