Navegando por Autor "Emmerich, Igor Nardelli"

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Eficiência de materiais orgânicos filtrantes no tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa dos frutos do cafeeiro
(2001) Monaco, Paola Alfonsa Lo; Matos, Antonio Teixeira de; Cachaldora, Daniel Novais de; Emmerich, Igor Nardelli; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de filtros constituídos por serragem de madeira e bagaço de cana-de-açúcar, na faixa granulométrica de 2,00 a 2,83 mm, para tratamento primário de águas residuárias da lavagem e despolpa dos frutos do cafeeiro (ARC). Após caracterizado o afluente, efetuou-se a sua passagem pelos filtros, coletando-se os efluentes, cujo volume foi convertido em lâmina percolada, para análises física, química e bioquímica. De posse dos resultados, foram geradas curvas, relacionando as concentrações relativas de DBO, DQO, SP, ST, N-total, P-total, K e Na do efluente com a lâmina percolada. O bagaço de cana-de-açúcar e a serragem de madeira proporcionaram significativa remoção dos parâmetros ST, SP, N-total e P-total da ARC. A serragem de madeira foi mais eficiente na remoção de DBO e DQO do que o bagaço de cana-de-açúcar. Não houve remoção de Na e K nos filtros constituídos pelos dois materiais filtrantes e o efluente apresentou concentrações maiores que as do afluente, indicando lixiviação de solutos do material filtrante.
Influência da granulometria de materiais orgânicos filtrantes na eficiência de tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa dos frutos do cafeeiro
(2001) Monaco, Paola Alfonsa Lo; Matos, Antonio Teixeira de; Emmerich, Igor Nardelli; Cachaldora, Daniel Novais de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da granulometria do material orgânico (serragem de madeira e bagaço de cana-de-açúcar), utilizado como filtro, na remoção de poluentes de águas residuárias da lavagem e despolpa dos frutos do cafeeiro (ARC). As faixas granulométricas avaliadas foram: 2,00 a 2,83; 2,83 a 4,00 e 4,00; a 4,76 mm. A ARC afluente e o líquido efluente das colunas, coletado durante a condução dos ensaios, tiveram quantificadas as concentrações de DBO, DQO e sólidos totais (ST). As concentrações obtidas ao longo do período de ensaio foram divididas pela concentração afluente, obtendo-se as concentrações relativas (C/C0), que, plotadas como função das lâminas percoladas, proporcionaram a geração de curvas de eluição. A liberação de solutos (açúcares) pelo bagaço de cana-de-açúcar proporcionou a obtenção de valores de DBO, DQO e ST inicialmente mais altos do que o da própria ARC; posteriormente, com a diminuição desses solutos lixiviados, a remoção foi estabilizada, tornando-se semelhante à obtida nos filtros constituídos por serragem de madeira. A granulometria, nas faixas estudadas, pouco influenciou a remoção de DBO, DQO e ST da serragem de madeira e bagaço de cana-de-açúcar.
Tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro em rampas cultivadas com azevém
(2001) Matos, Antonio Teixeira de; Emmerich, Igor Nardelli; Russo, José Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
O presente trabalho teve como objetivo obter as equações de decaimento de DBO, DQO, SS e potássio, presentes na água residuária da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro (ARC), em rampas de 5 e 15% de inclinação, cultivadas com azevém. Este experimento foi conduzido de abril a julho de 2001. As taxas de aplicação foram de 2,7 m 3 .h -1 .m -1 nas rampas de 5% e de 0,9 m 3 .h -1 m -1 nas rampas de 15 % de declividade, valores determinados previamente como sendo mínimos para que houvesse escoamento superficial de líquido nas rampas de tratamento. Curvas exponenciais, obtidas por análise de regressão, foram ajustadas aos dados coletados nas rampas, de metro em metro, ao longo de seu comprimento. A concentração de potássio não foi alterada com o escoamento nas rampas de tratamento, indicando possível saturação da camada superficial do solo com este nutriente. As maiores taxas de remoções foram verificadas para SS, DBO e DQO, nesta ordem. Ainda que as taxas de ARC aplicadas tenham sido diferentes, os resultados obtidos não indicaram grandes influências da declividade das rampas na capacidade do sistema em remover poluentes.