Navegando por Autor "Drumond, Luís César Dias"
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Item Análise econômica do cafeeiro irrigado por aspersão e irrigação localizada no cerrado mineiro(2003) Drumond, Luís César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Nogueira, Márcio Augusto de Sousa; Oliveira, Clênio Batista de; Silva, Rouverson Pereira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNa cafeicultura irrigada, diferentes sistemas estão sendo utilizados pelos cafeicultores, notadamente na região do Triângulo Mineiro, em função de suas condições locais no que diz respeito à disponibilidade e qualidade da água, tamanho da lavoura e, evidentemente, dos recursos disponíveis. De acordo com Santinato et al. (1996), dentre os sistemas mais utilizados para a irrigação do café, destacam-se os seguintes: irrigação por aspersão (aspersão em malha e pivô central) e irrigação localizada (gotejamento e tripa). O sistema de aspersão em malha constitui uma modificação do sistema de aspersão convencional. As linhas laterais são interligadas formando anéis e são enterradas juntamente com as linhas principal e de derivação. Neste sistema ocorre somente mudança do aspersor, diminuindo o custo com a mão de obra e possibilitando trabalhar com tubos de pequeno diâmetro. No entanto, não existem disponíveis na literatura científica dados conclusivos que definam o melhor sistema a ser utilizado. Dentro dessa perspectiva, esse trabalho se propõe a avaliar cada sistema citado, objetivando reunir subsídios técnicos e econômicos para recomendações práticas dentro da cafeicultura irrigada. Para isso, instalou-se um experimento no Campo Experimental da Universidade de Uberaba - MG, onde estão sendo testados quatro sistemas de irrigação, sendo dois por aspersão (aspersão em malha e pivô central) e dois por irrigação localizada (gotejamento e tripa), além da testemunha, sem irrigação. Os sistemas constituíram as parcelas. O cultivar a estudado foi o Catuaí vermelho H2077-2-5/144 no espaçamento de 4,0m entre ruas por 0,5m entre plantas. O plantio foi feito em janeiro de 1999 e a primeira safra foi em 2001. Os sistemas de irrigação em estudo são: a) Área de 6 ha de um Pivô Central Valley, equipado com emissores LEPA, com espaçamento 4,0 x 0,5 m; b) Aspersão em malha, 2 ha, com espaçamento 4,0 x 0,5 m; c) Gotejamento autocompensado com 2 ha, Netafim, com espaçamento 4,0 x 0,5 m; d) Tape Santeno II com 2 ha, com espaçamento 4,0 x 0,5 m; e) Testemunha (0,5 ha) - área não irrigada. Os resultados obtidos nas safras 2001 e 2002 evidenciam a superioridade, de forma significativa, dos tratamentos irrigados, quando comparado com a testemunha. A análise estatística se baseou na aplicação do teste F a 5% e para comparação das médias dos tratamentos, foi aplicado o Teste de Tukey a 5%.Item Avaliação da compactação do solo em diferentes níveis de tecnologia de produção de café(2001) Silva, Rouverson Pereira da; Fernandes, André Luís Teixeira; Drumond, Luís César Dias; Silva, Gustavo Fontana; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA região do Triângulo Mineiro, com clima favorável e topografia adequada para o desenvolvimento de uma agricultura mecanizada, vem se consolidando na obtenção de café de qualidade em tipo e bebida. Entretanto, poucos são os trabalhos de pesquisa desenvolvidos até o momento em relação ao estudo das condições físicas do solo na cultura do cafeeiro. O presente trabalho pretendeu estudar o efeito de diferentes níveis de tecnologia sobre as condições físicas do solo. O experimento foi realizado no Campo Experimental - Fazenda Escola - da Universidade de Uberaba - MG. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa entre os tratamentos com baixa e média tecnologia.Item Avaliação da compactação do solo em diferentes níveis de tecnologia de produção de café(2001) Silva, Rouverson Pereira da; Fernandes, André Luís Teixeira; Drumond, Luís César Dias; Silva, Gustavo Fontana; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA região do Triângulo Mineiro, com clima favorável e topografia adequada para o desenvolvimento de uma agricultura mecanizada, vem se consolidando na obtenção de café de qualidade em tipo e bebida. Entretanto, poucos são os trabalhos de pesquisa desenvolvidos até o momento em relação ao estudo das condições físicas do solo na cultura do cafeeiro. O presente trabalho pretende estudar o efeito de diferentes níveis de tecnologia sobre as condições físicas do solo. O experimento foi realizado no Campo Experimental - Fazenda Escola - da Universidade de Uberaba - MG. Os resultados demonstram que não houve diferença significativa entre os tratamentos de baixa e os de média tecnologia.Item Avaliação da fertirrigação com diferentes fontes de fertilizantes químicos e orgânicos na nutrição do cafeeiro cultivado em condições de cerrado(2001) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Oliveira, Clênio Batista de; Souza, Guilherme Ferreira e; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom a ampliação da cafeicultura para regiões consideradas marginais climaticamente, a irrigação passou a ser uma tecnologia necessária para a garantia da qualidade e produtividade do cafeeiro. Muitos são os sistemas utilizados para irrigação de café, dentre os quais se destacam o gotejamento, os tubos perfurados a laser (tripa), a aspersão convencional e a aspersão mecanizada (pivô central e autopropelido). Dentre estes sistemas, destaca-se o gotejamento, por suas características favoráveis de economia de água, energia e mão-de-obra. Entretanto, uma das principais vantagens desse sistema, que não está sendo corretamente utilizada pelos cafeicultores irrigantes, é a fertirrigação, que se constitui na técnica da aplicação simultânea de água e fertilizantes, através do sistema de irrigação. Nesta área, necessita-se de informações precisas no que diz respeito às fontes de fertilizantes mais recomendadas para aplicação via água de irrigação. Dentro dessa perspectiva, este trabalho se propôs a avaliar a fertirrigação em cafeeiro com a utilização de diferentes fontes de fertilizantes, tanto orgânicas quanto químicas, comparando-se com a aplicação convencional, no solo. Após 30 meses, com a primeira safra, pôde-se concluir preliminarmente que as fontes de fertilizantes utilizadas, tanto em fertirrigação quanto em aplicação convencional no solo, não apresentaram diferenças significativas em termos de produtividade por área. Notou-se ligeira superioridade em termos de produtividade das fontes químicas de fertilizantes, aplicadas no solo, ao contrário do que se esperava, e que em todos os tratamentos que foram irrigados por gotejamento durante seu desenvolvimento houve grande porcentagem de frutos verdes colhidos.Item Avaliação da fertirrigação com diferentes fontes de fertilizantes químicos e organominerais na nutrição do cafeeiro cultivado em condições de cerrado(2003) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom a ampliação da cafeicultura para regiões consideradas marginais climaticamente, a irrigação passou a ser uma tecnologia necessária para a garantia da qualidade e produtividade do cafeeiro. Muitos são os sistemas utilizados para irrigação de café, porém têm-se destacado aqueles que permitem a economia de água, energia e mão-de-obra, como o gotejamento. Porém, uma das principais vantagens desse sistema que não está sendo corretamente utilizada pelos cafeicultores irrigantes é a fertirrigação, que se constitui na técnica da aplicação simultâneas de água e fertilizantes, através do sistema de irrigação. Dentro dessa perspectiva, foi instalado um experimento na Fazenda Escola da Universidade de Uberaba (Uberaba - MG), em Latossolo Vermelho amarelo textura arenosa, a 850 metros de altitude, em lavoura de café Catuaí 144, plantado em dezembro de 1998 no espaçamento de 4,0 x 0,5 m, e irrigada por gotejamento Antes do início do experimento, procedeu-se a avaliação do sistema de irrigação, para determinação de sua uniformidade de aplicação. Esse procedimento se repetiu após a colheita da primeira safra, sendo obtidos coeficientes de uniformidade superiores a 90% para todos os tratamentos, o que permite concluir que o sistema opera de forma extremamente satisfatória, especialmente para a prática da fertirrigação. Os tratamentos se referiram às variações na forma e parcelamento da adubação recomendada de cobertura, da seguinte forma: a) Adubação de cobertura convencional química em 04 aplicações; b) Adubação de cobertura com adubos convencionais, via fertirrigação em 16 aplicações, via água de irrigação; c) Adubação de cobertura com adubos próprios para fertirrigação em 16 aplicações, via água de irrigação; d) Adubação de cobertura com fertilizantes organominerais sólidos, em 4 aplicações; e) Adubação de cobertura com fertilizantes organominerais líquidos em 16 aplicações, via fertirrigação. Para efeito de comparação, foram mantidas para os diferentes tratamentos as mesmas dosagens de N, K 2 O e P 2 O 5 . O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, com 5 tratamentos e 3 repetições, totalizando 15 parcelas experimentais de 100 m. O controle da irrigação foi realizado a partir de uma estação agrometeorológica automática, que possibilitou a estimativa da evapotranspiração da cultura pelo Método de Penman Monteith, segundo recomendações da FAO. Analisando-se os dados, obtidos após as duas primeiras safras, observa-se que não foram verificadas grandes diferenças estatísticas entre os tratamentos, com produtividades de 53,2 até 67,7 sacas beneficiadas por hectare. O tratamento que se baseou na aplicação de fontes químicas de nutrientes aplicados diretamente no solo foi superior aos demais. Após a análise sensorial, o melhor tratamento em relação à qualidade de bebida foi a fertilização com produtos organominerais via água de irrigação, que resultou em bebida apenas mole. O restante dos tratamentos forneceu café com bebida dura, notando-se no geral grande quantidade de frutos verdes em todas a amostras (valores superiores a 40%), característica de áreas irrigadas de café. Em relação à peneira, verificou-se uma porcentagem mínima de 65% de peneira 16 ou acima, sendo o melhor tratamento neste quesito o referente à aplicação de produtos químicos via adubação convencional, com a porcentagem de 85% de peneira 16 ou acima. Em linhas gerais, após duas safras, pode-se concluir preliminarmente que: a) a fonte de fertilizante não afeta significativamente a produção do cafeeiro, desde que o mesmo seja bem suprido de água e nutrientes; b) a irrigação promove desuniformidade de colheita, o que afeta a qualidade final da bebida, apesar de garantir a produtividade da lavoura mesmo em anos subseqüentes; c) em geral, a fonte de fertilizante e o número de parcelamentos não afetou a qualidade final do café colhido.Item Avaliação da uniformidade de aplicação de água de um pivô central equipado com LEPA, em plantio circular de café(2000) Drumond, Luís César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNa cafeicultura irrigada, diferentes sistemas estão sendo utilizados pelos cafeicultores, notadamente na região do Triângulo Mineiro, em função de suas condições locais no que diz respeito à disponibilidade e qualidade da água, tamanho da lavoura e, evidentemente, dos recursos disponíveis. De acordo com SANTINATO et al. (1996), dentre os sistemas mais utilizados para a irrigação do café, destacam-se os seguintes: autopropelido e Pivô Central (irrigação por aspersão) e gotejamento e tripa (irrigação localizada). Cada um desses sistemas tem suas vantagens e limitações, de ordem técnica e econômica. Um dos sistemas mais utilizados é o Pivô Central. As empresas, procurando melhorar a uniformidade de aplicação e distribuição da água deste equipamento, tem lançado no mercado diferentes tipos de emissores de água. Em 1997 entrou no mercado brasileiro o emissor Lepa, isto é, "low energy precision application" ou aplicação precisa de água com baixo consumo de energia. Dentro desta perspectiva, este trabalho propõe avaliar a uniformidade de aplicação e distribuição de água de um Pivô Central de 12 hectares, equipado com Lepa, nos espaçamentos de 4 m, 2 m e 1 m entre os emissores. Os cultivares de café plantados sob o Pivô foram o Catuaí vermelho H2077-2-5/144 de porte baixo e o Mundo Novo Acaiá 474/19 de porte alto.Item Avaliação da uniformidade de aplicação de água e dejeto de suíno líquido, na cultura de café irrigado por um sistema de aspersão em malha(2001) Drumond, Luís César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Silva, Rouverson Pereira da; Nogueira, Márcio Augusto de Sousa; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA água é um dos principais fatores no desenvolvimento das culturas, e as irregularidades do regime pluviométrico tornam-se uma restrição ao desenvolvimento agrícola. A irrigação tem sido uma das técnicas mais utilizadas na agricultura, visando acréscimos nas produtividades. Um bom sistema de irrigação deve aplicar água no solo uniformemente, até determinada profundidade, propiciando umidade necessária ao desenvolvimento normal das espécies vegetais. Dentre os métodos utilizados, destaca-se a irrigação por aspersão. Essa preferência deve-se a vários fatores, como elevada uniformidade de distribuição, adaptabilidade a diversas culturas e solos, controle do volume de água aplicado e possibilidade de aplicação de fertilizantes e produtos químicos através da água de irrigação. Em muitos países, e também no Brasil, é comum a aplicação de águas residuais de currais e pocilgas, por meio da irrigação. Em relação a esse aspecto, a proposta deste trabalho foi avaliar a uniformidade de aplicação de água e dejeto de suíno líquido, acima e abaixo da superfície do solo, em um sistema de irrigação por aspersão em malha, instalado em uma cultura de café Catuaí 144, com 2,5 anos de idade. Em todos os tratamentos, os coeficientes obtidos abaixo da superfície do solo foram superiores aos obtidos acima da superfície, tanto quando se estava aplicando água quanto dejeto de suíno líquido.Item Avaliação de diferentes fontes de fertilizantes minerais e organominerais na nutrição do cafeeiro fertirrigado por gotejamento(2005) Fernandes, André Luís Teixeira; Drumond, Luís César Dias; Santinato, Roberto; Rabelo, Paulo Veloso; Martins, Carmen de Almeida; Oliveira, Clênio Batista de; Embrapa - CaféCom o objetivo de avaliar a fertirrigação do cafeeiro com a utilização de diferentes fontes de fertilizantes, tanto organominerais quanto químicas, comparando-se com a aplicação convencional, no solo, instalou-se um experimento na Fazenda Escola da Universidade de Uberaba (Uberaba - MG), em Latossolo Vermelho Amarelo textura arenosa, a 850 metros de altitude, em lavoura de café Catuaí Vermelho IAC 144. Foram aplicados os seguintes tratamentos: adubação de cobertura convencional química; adubação de cobertura com adubos convencionais, via fertirrigação; adubação de cobertura com adubos próprios para fertirrigação; adubação de cobertura com fertilizantes organominerais sólidos; adubação de cobertura com fertilizantes organominerais líquidos. Para efeito de comparação, foram mantidas para os diferentes tratamentos as mesmas dosagens de N, K2O e P2O5. O controle da irrigação foi realizado a partir de uma estação agrometeorológica automática, que possibilitou a estimativa da evapotranspiração da cultura pelo Método de Penman Monteith. Após quatro safras, pode-se concluir que as fontes de fertilizantes utilizadas, tanto em fertirrigação quanto em aplicação convencional no solo, não apresentaram diferenças significativas em termos de produtividade. Com relação à qualidade final do café, avaliada pela bebida obtida pelos diferentes tratamentos, também não foram verificadas diferenças significativas entre os tratamentos.Item Avaliação de espaçamentos entre plantas e entre linhas dos cultivares de café arábica catuaí e mundo novo irrigados por pivô central em plantio circular(2005) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Rabelo, Paulo Veloso; Martins, Carmen de Almeida; Oliveira, Clênio Batista de; Embrapa - CaféCom o objetivo de avaliar a produtividade do cafeeiro arábica irrigado por pivô central em diferentes espaçamentos entre linhas e plantas, instalou-se um experimento no Campo Experimental Fazenda Escola da Universidade de Uberaba MG, em Latossolo vermelho amarelo fase arenosa, a 820 m de altitude. O sistema de pivô central foi equipado com emissores LEPA, que permitiram a aplicação localizada de água sobre a copa das plantas. No início do experimento, o equipamento foi avaliado para a determinação da uniformidade de aplicação de água. O pivô foi dividido em três áreas, com emissores espaçados de 4,0; 2,0 e 1,0 m, permitindo o plantio do cafeeiro nos espaçamentos largo, adensado e superadensado, variando-se também os espaçamentos entre plantas de 0,5; 0,75 e 1,0 m, para as variedades Mundo Novo e Catuaí. Após quatro safras (2001, 2002, 2003 e 2004), concluiu-se que: a) os valores encontrados para o coeficiente de uniformidade (CUC) e para a lâmina média diminuíram com o aumento do espaçamento entre os emissores; b) nos espaçamentos largos (4,0m entre linhas) a variedade Mundo Novo apresentou maiores produções quando comparada a variedade Catuaí; c) para os espaçamentos mais adensados (2,0 e 1,0m entre linhas) a variedade Catuaí obteve melhores rendimentos; d) foram obtidas produtividades de 67 a 192% superiores nos tratamentos superadensados, comparando-se com os largos e adensados; e) após a 3ª safra, as produtividades, em especial do cafeeiro Mundo Novo, reduzem substancialmente nos cultivos super adensados.Item AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO DO CAFEEIRO NO CERRADO MINEIRO(2009) Fernandes, André Luís Teixeira; Drumond, Luís César Dias; Santinato, Roberto; Silva, Reginaldo de Oliveira; Fernandes, Rodrigo; Fraga Júnior, Eusímio Felisbino; Embrapa - CaféCom a irrigação do cafeeiro, foi possível que regiões antes consideradas marginais à implantação da cultura se tornassem aptas para o cultivo de café. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes sistemas de irrigação para o cafeeiro (pivô central em plantio circular, gotejamento autocompensante, gotejamento convencional e tubos de polietileno flexível - tripas), comparando-se com um tratamento não irrigado. O ensaio foi conduzido no Campo Experimental da Universidade de Uberaba, sendo cada sistema de irrigação constituído de uma parcela experimental. O cultivar estudado foi o Catuaí Vermelho no espaçamento de 4,0m x 0,5m. Após 8 safras, conclui-se que nas condições de clima e solo de Uberaba, a produtividade da lavoura de sequeiro é prejudicada pelo déficit hídrico. As áreas irrigadas, comparadas com a testemunha, apresentaram produtividades de 46 a 104 % superiores. Mesmo utilizando sistemas de irrigação com uniformidade de aplicação inferior ao gotejamento e ao pivô central, a irrigação é viável em termos de produtividade e renda obtida com a cultura. Com relação à qualidade final da bebida, observa-se superioridade da testemunha sem irrigação, embora com conceitos finais semelhantes aos obtidos pelos tratamentos irrigados.Item Comportamento do cafeeiro arábica super-adensado, adensado e largo, sob irrigação por pivô central em plantio circular(2003) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Silva, Rouverson Pereira da; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura irrigada ocupa atualmente no Brasil cerca de 200 mil hectares. Com a ampliação da mesma para áreas de cerrado, com déficit hídrico marginal, abrem-se novas fronteiras com demanda estimada de 10 a 20 mil ha/ano. Dentre os cerrados aptos para a cafeicultura irrigada, destacam-se regiões como o Triângulo Mineiro, em que a irrigação é feita de forma suplementar e/ou complementar, e o Oeste baiano, em que a mesma é realizada de forma obrigatória, assim como em Goiás e Noroeste de Minas Gerais. Quando as temperaturas do ar são superiores a 18/19ºC, ocorrem aumentos de crescimento e produtividade inicial da ordem de 30 a 50% em relação às regiões em que as temperaturas médias situam-se entre 14/16ºC. Sob estes aspectos, plantios superadensados ou adensados, e até mesmo espaçamentos largos requerem manejo diferenciado quanto a podas e erradicação proporcional de linhas, e ainda, variáveis em função do porte e arquitetura de copa das variedades comerciais atualmente utilizadas na cafeicultura. São necessários, portanto, estudos detalhados do comportamento do cafeeiro irrigado em região exigente em irrigação suplementar e inverno frio, e em região exigente em irrigação obrigatória de inverno quente, quanto ao seu manejo em diferentes espaçamentos e com as principais variedades comerciais usuais na cafeicultura nacional. Dentro destas perspectivas, instalou-se um experimento com o objetivo estudar o cafeeiro irrigado nas condições extremas de inverno "frio e seco" na região do Triângulo Mineiro, objetivando reunir dados que subsidiem tecnologia suficiente para recomendações práticas na cafeicultura irrigada. Para isso, instalou-se experimento no Campo Experimental "Fazenda Escola", da Universidade de Uberaba, no município de Uberaba, MG, onde estão sendo testados os seguintes tratamentos: espaçamentos entre ruas de 1,2 e 4 metros, e entre plantas de 0,5; 0,75; 1,0 e 1,5, para duas variedades de café arábica: Catuaí Vermelho e Mundo Novo Acaiá em estudo. O desenho experimental é o de blocos ao acaso, com quatro repetições em parcelas úteis de 1,5 ha e sub parcelas para as variedades de 0,75 ha úteis. O sistema de irrigação é por pivô central equipado com emissores localizados "LEPA", com irrigação quantificada pelo balanço hídrico diário e local, a partir de informações meteorológicas coletadas em uma estação agrometeorológica automática marca METOS modelo Micrômetros Compact, instalada próxima ao experimento. Antes do início do experimento, foi realizada a avaliação do sistema, para verificação das suas condições de funcionamento. Após 2 safras (2000/2001 e 2001/2002), verifica-se que nos espaçamentos largos (4.0 m entre linhas), a variedade Mundo Novo apresentou maiores produções, comparada com o Catuaí, de 21 a 25% superiores para os espaçamentos 4.0 x 1.0 e 4.0 x 0.75 m, respectivamente, e produções semelhantes no espaçamento 4,0 x 0,5 m (média de 55 sc. ben/ha). Já para os espaçamentos superadensados (1.0 m entre linhas), a variedade Catuaí obteve melhores rendimentos, com acréscimos de 5 a 33% em relação ao Mundo Novo. Este comportamento pode ser explicado pelo maior desenvolvimento vegetativo do Mundo Novo quando comparado com o Catuaí, que pode ter provocado maiores problemas de desenvolvimento, devido à menor insolação e maior competição entre as plantas. Comparando-se os diferentes espaçamentos, verifica-se que nas duas primeiras safras, em ambas as variedades, os espaçamentos mais adensados foram os responsáveis pelas maiores produtividades por área, chegando a valores superiores a 80 sc.ben/ha. Com relação à análise sensorial do café colhido nas duas safras, observam-se melhores notas globais, e portanto, melhor qualidade final da bebida para os espaçamentos largos (4,0 m entre linhas), para as duas variedades em estudo, Mundo Novo e Catuaí Vermelho.Item Comportamento do cafeeiro arábica super-adensado, adensado e largo, sob irrigação por pivô central em plantio circular(2001) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Oliveira, Clênio Batista de; Santos, Wilson de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO crescimento e a produtividade do cafeeiro irrigado varia de acordo com as condições climáticas locais, em especial no que se refere à temperatura média nos meses de abril a agosto. Quando estas são superiores a 18/19ºC, ocorrem aumentos de crescimento e produtividade inicial da ordem de 30 a 50% com relação às regiões em que as temperaturas médias estão entre 14 e 16oC. Sob esses aspectos, plantios super-adensados ou adensados e até mesmo espaçamentos largos requerem manejo diferenciado quanto a podas e erradicação proporcional de linhas e, ainda, variáveis em função do porte e da arquitetura de copa das variedades comerciais atualmente utilizadas na cafeicultura. Dentro dessas perspectivas, este trabalho pretende estudar o cafeeiro irrigado nessas condições extremas de inverno "frio e seco" na região do Triângulo Mineiro, objetivando reunir dados que subsidiem tecnologia suficiente a recomendações práticas para a cafeicultura irrigada. Para isso, instalou-se um experimento na Fazenda Escola da Universidade de Uberaba, no município de Uberaba, MG, onde estão sendo testados os seguintes tratamentos: espaçamentos entre ruas de 1, 2 e 4 metros e entre plantas de 0,5, 0,75 e 1,0. Os desdobramentos desses tratamentos básicos se farão mediante o comportamento das variedades Catuaí e Mundo Novo Acaiá em estudo. Após 30 meses (primeira safra), verificou-se que nos espaçamentos mais adensados a variedade Catuaí apresentou as maiores produtividades, enquanto nos mais largos destacou-se Mundo Novo. Com relação aos espaçamentos, as maiores produtividade foram obtidas com os espaçamentos mais adensados (1,0 e 2,0 m entre linhas), para a variedade Catuaí, com valores superiores a 100 sc.ben/ha.Item CRESCIMENTO VEGETATIVO EM DIFERENTES GENÓTIPOS DE CAFÉ ARÁBICA FERTIRRIGADOS NA REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA-MG(2009) Andrade, Marcos Vinícius Soares Faria; Ribeiro, Jéssica Guimarães; Silva, Thiago Oliveira; Silva, Max Afonso Alves da; Araújo, Fernando Couto de; Almeida, Wellington Luiz de; Drumond, Luís César Dias; Ronchi, Cláudio Pagotto; Embrapa - CaféEste trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento vegetativo de três genótipos de Coffea arabica (cultivares Catuaí Vermelho e Mundo Novo e a variedade Bourbon Amarelo), em lavouras irrigadas do Alto Paranaíba- MG. O experimento foi instalado na Fazenda Transagro, município de Rio Paranaíba, no delineamento em blocos casualizados, com três tratamentos e oito repetições. As lavouras comerciais foram implantadas em novembro/dezembro 2006, no espaçamento 3,80 x 0,50 m (Catuaí Vermelho) e 3,80 x 0,80 m (demais genótipos). A partir de 23/06/08, e a cada 14 dias, o crescimento das plantas foi avaliado em ramos dos terços superior e inferior da planta. Em seguida, as taxas de crescimento da parte área foram calculadas. Independentemente do cultivar ou variedade de café arábica cultivado, as taxas de crescimento foram reduzidas durante o período de junho a agosto e elevadas nos meses de setembro a novembro. As temperaturas verificadas nesse período e não a disponibilidade hídrica parece explicar esse padrão de crescimento verificado nas lavouras de café arábica do Alto Paranaíba.Item Culturas de cobertura na supressão de plantas daninhas e atributos físicos do solo cultivado com café(Universidade Federal de Viçosa, 2021-05-06) Delgado, Enrique Ulises Arceda; Carvalho Filho, Alberto; Drumond, Luís César Dias; Ruas, Renato Adriane AlvesOs avanços na cafeicultura para obtenção de maior rentabilidade vêm utilizando a mecanização de maneira intensiva favorecendo a degradação física do solo, além de o uso excessivo de herbicidas para o controle de plantas daninhas poder gerar certa resistência a alguns agentes químicos. Portanto, objetivou-se avaliar o efeito das plantas de cobertura e mobilização mecânica do solo nos atributos físicos de solo e na fitossociologia de plantas daninhas. O trabalho foi desenvolvido na área experimental CafePlus, da Universidade Federal de Viçosa, campus Rio Paranaíba, em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, seguindo o delineamento em blocos ao acaso com três repetições. Os tratamentos foram cobertura do solo com braquiária (Urochloa ruziziensis); nabo forrageiro (Raphanus sativus); crotalária (Crotalaria juncea) e ausência de cobertura do solo com escarificação mecânica. A escarificação proporcionou uma redução na densidade de solo (Ds) e maiores valores de macroporosidade e de porosidade total, em relação ao emprego das plantas de cobertura. As plantas de cobertura não tiveram efeito sobre a macroporosidade e porosidade total apresentando valores inferiores aos encontrados na área escarificada sem cobertura. Observou-se maior Ds e microporosidade na projeção do rodado dos tratores e redução da macroporosidade e porosidade total, quando comparados aos valores obtidos na entre linha do cafeeiro. A área escarificada apresentou menores valores ao analisar os efeitos simples para a Resistência Mecânica do Solo à Penetração (RMSP) e maiores valores de umidade do solo, comparado com as áreas com as plantas de cobertura. Para a Ds os valores encontrados encontram-se abaixo do considerado crítico para o desenvolvimento das culturas, mas para a RMSP há valores pouco acima do considerado crítico. Os resultados do estudo fitossociológico demostraram que a planta infestante com maiores índices foi Bidens pilosa em todas as áreas e nas duas posições avaliadas. A planta de cobertura Crotalária reduziu em 53,84 % número de espécies de plantas infestantes e os menores valores fitossociológicos. Palavras-chave: Coffea arabica L.. Compactação do solo. Supressão de plantas daninhas.Item DIFERENTES NÍVEIS DE DÉFICIT HÍDRICO NA CONCENTRAÇÃO DA FLORADA E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO VEGETATIVO DE GENÓTIPOS DE Coffea arabica NA REGIÃO DO ALTO PARANAÍBA-MG(2009) Silva, Thiago Oliveira; Ribeiro, Jéssica Guimarães; Andrade, Marcos Vinícius Soares Faria; Silva, Max Afonso Alves da; Araújo, Fernando Couto de; Almeida, Wellington Luiz de; Drumond, Luís César Dias; Ronchi, Cláudio Pagotto; Embrapa - CaféA uniformização da maturação dos frutos do cafeeiro, e, conseqüentemente, melhorias na sua qualidade pós-colheita podem ser alcançadas pela aplicação de déficit hídrico, no período pré-florada, uma vez que o déficit hídrico pode promover a concentração da florada, no tempo. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos de diferentes níveis e, ou, épocas de aplicação de déficit hídrico no crescimento vegetativo e na florada de dois genótipos de café arábica, Catuaí Vermelho e Bourbon Amarelo, sob as condições edafoclimáticas do Alto Paranaíba. Este experimento foi realizado em lavouras fertirrigadas, com 18 meses de idade, no delineamento em blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repetições. Para imposição dos níveis de déficit (tratamentos), a irrigação foi suspensa e retomada em diferentes épocas: T1: irrigado continuamente; T2: 09/06 a 07/09 – 90 dias de déficit; T3: 23/06 a 25/08 – 63 dias de déficit; T4: 23/06 a 07/09 – 76 dias de déficit; T5: 07/07 a 25/08 – 49 dias de déficit; T6: 07/07 a 07/09 – 62 dias de déficit; T7: 21/07 a 07/09 – 48 dias de déficit, de forma que imediatamente antes da retomada da irrigação, o potencial hídrico foliar de antemanhã era de -0,04, -1,42, -0,28, -1,15, -0,41, -1,23, -1,15 MPa para o Catuaí; e de -0,05, -0,91, - 0,21, -0,71, -0,17, -0,83 e -0,57 MPa para o Bourbon, respectivamente. O crescimento vegetativo do cafeeiro e a porcentagem de botões florais e flores foram avaliados. O cultivar Catuaí experimentou potenciais hídricos mais reduzidos que o Bourbon, para um mesmo período de déficit. Para o Catuaí, a retomada da irrigação induziu a abertura de flores, com resposta dependente do nível de déficit, sendo que as plantas sob irrigação continuada não apresentaram flores nessa mesma época. Para o Bourbon, mesmo o maior nível de déficit não foi eficaz para concentrar a florada. O crescimento dos cafeeiros, a longo prazo, não foi afetado pelos diferentes níveis de déficit hídrico. Independentemente do genótipo de café arábica, o estádio de desenvolvimento do botão floral e as condições edafoclimáticas locais devem ser levadas em consideração para obter-se sucesso na concentração da florada.Item Efeito da fertirrigação e da irrigação na produtividade do cafeeiro em condições de Cerrado(2005) Drumond, Luís César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Rabelo, Paulo Veloso; Martins, Carmen de Almeida; Oliveira, Clênio Batista de; Embrapa - CaféNa cafeicultura irrigada, diferentes sistemas estão sendo utilizados pelos cafeicultores, notadamente na região do Triângulo Mineiro, em função de suas condições locais no que diz respeito à disponibilidade e qualidade da água, tamanho da lavoura e, evidentemente, dos recursos disponíveis. Dentro dessa perspectiva, realizaram-se avaliações com relação à irrigação e a fertirrigação, utilizando um sistema de irrigação por gotejamento Ram 17 Netafim, objetivando reunir subsídios técnicos e econômicos para recomendações práticas dentro da cafeicultura irrigada e fertirrigada. O experimento foi instalado num sistema de irrigação por gotejamento em uma área experimental contendo 4 blocos, divididos em 4 parcelas onde foram determinados efeitos do número de parcelamentos de N e K, subdivididas em 4 subparcelas onde se avaliou os efeitos da época de início da irrigação. A lâmina de irrigação aplicada foi definida em função de dados coletados de uma estação meteorológica automatizada, instalada próximo ao local do experimento, acumulando a evapotranspiração no período entre irrigações. Os parâmetros avaliados foram relativos ao desenvolvimento vegetativo e de produção da cultura. Após quatro safras, concluiu-se que não ocorre diferença significativa entre a adubação convencional e a fertirrigação. Em relação à quantidade e época de parcelamentos da adubação utilizados nesta pesquisa também não houve diferença. Os resultados indicam que o produtor pode optar pelo uso de adubos via irrigação e menor número de parcelamentos, obtendo economia com mão de obra e uso de equipamentos, além de reduzir a quantidade de adubos aplicados, uma vez que a adubação via gotejamento é localizada, evitando perdas por volatilização e percolação.Item Efeito da fertirrigação e da irrigação na produtividade e qualidade do café em condições de cerrado mineiro(2003) Drumond, Luís César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Nogueira, Márcio Augusto de Sousa; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA região do Triângulo Mineiro possui uma área plantada com cafeeiros de aproximadamente 150 mil hectares, dos quais cerca de 40 mil acham-se em área marginal à cafeicultura, no que diz respeito ao fator hídrico, limitando sua produção e tornando essa atividade antieconômica. A cafeicultura tem-se desenvolvido de forma destacada nessas regiões, em razão da alta tecnificação e da qualidade da bebida do café produzido, com grande demanda de técnicas que possibilitam o aumento da produtividade. Neste cenário, o uso da irrigação tem se tornado cada vez mais freqüente, porém, nem sempre seguindo padrões corretos de dimensionamento e manejo. Torna-se necessário estudar o efeito da irrigação e fertirrigação para a cultura do café, com o intuito de se obterem subsídios que indiquem recomendações práticas ao cafeicultor, quer na recuperação dos plantios atuais, quer na ampliação da lavoura do Triângulo Mineiro. Dentro dessa perspectiva, nesse trabalho estamos realizando avaliações com relação a irrigação e a fertirrigação, utilizando um sistema de irrigação por gotejamento Ram 17 Netafim, contendo 4 blocos onde é avaliado o parcelamento e a forma de aplicação da adubação (B1- adubação convencional 4 parcelamentos de março a dezembro; B2 - adubação via água de irrigação com 4 parcelamentos de N e K de março a outubro; B3 - adubação via água de irrigação com 8 parcelamentos de N e K de março a outubro e B4 - adubação via água de irrigação com 12 parcelamentos de N e K de março a outubro) e divididos em 4 parcelas onde se avalia os efeitos da época de início da irrigação (PA - Sem irrigação nos meses junho, julho e agosto; PB - Sem irrigação nos meses julho e agosto; PC - Sem irrigação no mês de agosto; PD - Sem irrigação no mês de julho). A lâmina de irrigação aplicada, está sendo definida em função de dados coletados de uma estação meteorológica automatizada, instalada próximo ao local do experimento, acumulando a evapotranspiração no período entre irrigações. Não houve diferença significativa entre os resultados das produções obtidas nos anos de 2001 e 2002.Item Estudo comparativo técnico-econômico do café irrigado por aspersão por pivô central e em malha e irrigação localizada por gotejamento e tripa(2001) Drumond, Luís César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Silva, Rouverson Pereira da; Nogueira, Márcio Augusto de Sousa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNa cafeicultura irrigada, diferentes sistemas estão sendo utilizados pelos cafeicultores, notadamente na região do Triângulo Mineiro, em função de suas condições locais no que diz respeito a disponibilidade e qualidade da água, tamanho da lavoura e, evidentemente, recursos disponíveis. Dentre os sistemas mais utilizados na irrigação do café, destacam-se os seguintes: aspersão em malha e pivô central; irrigação por aspersão e gotejamento e tripa; e irrigação localizada. Cada um desses sistemas tem suas vantagens e limitações, de ordem técnica e econômica. No entanto, não existem disponíveis na literatura científica dados conclusivos que definam o melhor sistema a ser utilizado. Dentro dessa perspectiva, este trabalho teve por objetivo avaliar cada sistema citado, objetivando reunir subsídios técnicos e econômicos para recomendações práticas dentro da cafeicultura irrigada. Para isso, foi instalado um experimento no Campo Experimental da Universidade de Uberaba - MG, onde estão sendo estudados quatro sistemas de irrigação, sendo dois por aspersão (em malha e pivô central) e dois por irrigação localizada (gotejamento e tripa), além da testemunha, sem irrigação. Os sistemas constituíram as parcelas. O cultivar estudado foi Catuaí vermelho H2077-2-5/144 no espaçamento de 4,0 m entre ruas por 0,5 m entre plantas.Item Estudo da qualidade de água em sistemas de irrigação localizada no município de Monte Carmelo - MG(2003) Nogueira, Márcio Augusto de Sousa; Fernandes, André Luís Teixeira; Drumond, Luís César Dias; Assis, Leonardo Campos de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs diversos usos do solo alteram o regime de escoamento e a qualidade das águas, desencadeando um conjunto de fenômenos com sérios agravos às condições ambientais. O monitoramento de parâmetros de qualidade da água em bacias hidrográficas constitui-se em ferramenta básica para avaliação do sistema hídrico. Convém lembrar que cada bacia hidrográfica possui características próprias, o que torna difícil de fixar um único parâmetro como indicador de padrão. Neste contexto, é de suma importância o desenvolvimento de trabalhos de campo para elaboração de banco de dados com indicadores de qualidade de água. A região de estudo deste projeto enquadra-se em áreas de alto risco de perdas de safra. Portanto, a irrigação torna-se uma prática necessária para garantia do desenvolvimento do cafeeiro. A caracterização fisico-química da água utilizada em sistemas de irrigação no município de Monte Carmelo/MG permitirá uma análise e avaliação da influência da água na eficiência dos sistemas de irrigação localizada. A irrigação localizada por gotejamento pode ser uma alternativa vantajosa em relação aos outros métodos, por ser um sistema em que a água é aplicada diretamente na área de influência do sistema radicular da cultura. A qualidade da água pode comprometer a eficiência deste sistema, provocando entupimentos dos orifícios dos gotejadores. Para a região de estudo deste projeto, os resultados parciais ainda não permitem determinar com precisão os problemas de obstruções dos sistemas de irrigação localizada. É possível estabelecer uma primeira aproximação utilizando os intervalos de valores limites de acordo com as referências acima citadas. Os valores de pH, respectivamente dos Ribeirões São Félix e Marreco, enquadram-se nos valores normais em águas de irrigação (6.0 - 8.5). Em relação ao sistema de irrigação localizada, os valores de pH quanto ao grau de restrição de uso, para amostras coletadas no início e final da linha de gotejadores, possuem valores próximos de 7.0, o que caracteriza provável surgimento de obstrução no sistema. Para os teores de Ferro dessas mesmas amostras, o grau de restrição quanto ao uso da água é de ligeira a moderada (0.1 a 1.5 mg. L-1). Espera-se que com a continuidade dos trabalhos de campo, torne-se possível a realização de um diagnóstico dos problemas mais comuns na região de estudo, finalizando com a elaboração de um boletim técnico sobre a influência da qualidade da água em sistemas de irrigação.Item Estudo de fontes e doses de matéria orgânica para adubação de cafeeiro cultivado no cerrado(2000) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Silva, Rouverson Pereira da; Oliveira, Clênio Batista de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA aplicação de resíduos orgânicos na cultura do café tem grande importância na medida em que promove o fornecimento de nutrientes e melhora as propriedades físicas do solo. Um fator a ser considerado na viabilidade de uso de adubos orgânicos é o preço para obtenção dos mesmos. Se determinada fonte de matéria orgânica estiver disponível a um baixo preço final, e se for verificada sua eficiência como adubo, sua utilização passa a ser bastante recomendável. Esse trabalho pretende avaliar materiais orgânicos que estão disponíveis em quantidades suficientes e em condições bastante acessíveis de preço para aplicação em lavoura de café no cerrado. Nas três primeiras safras (1998 a 2000), verifica-se que todas as fontes estudadas (esterco de ovinos, esterco de suínos - sólido, composto de lixo e cama de frango) promovem já no segundo ano aumentos significativos de produção, com ligeira superioridade para a fonte esterco de suínos sólido.