Logo do repositório
Seções & Coleções
Tudo no SBICafé
Sobre o SBICafé
Entrar
Novo usuário? Clique aqui para cadastrar.Esqueceu sua senha?
  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Costa, Sidnei Lopes da"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Resultados por Página
  • Opções de Ordenação
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Demanda interna de café no Brasil: novos condicionantes e perspectivas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003) Costa, Sidnei Lopes da; Silva, Orlando Monteiro da; Universidade Federal de Viçosa
    O Brasil ocupa, hoje, a segunda posição entre os maiores consumidores mundiais de café e a primeira dentre os maiores produtores, destacando-se, ainda, o fato de ser o único país produtor que consome parcela significativa de sua produção. No início da década de 90, com a extinção do IBC, o mercado interno, juntamente com toda cadeia produtiva do café, passou por grandes transformações em sua estrutura que afetaram os níveis de consumo per capita e total de café. Com a implantação do selo de pureza em 1989, houve mudança da imagem negativa que os cafés consumidos internamente tinham perante os consumidores. Merecem também destaques, com relação ao consumo interno, a implantação do plano real, em 1994, e a participação das mulheres no mercado de trabalho. Ao eliminar a inflação e elevar a renda real dos consumidores, o plano real teve efeito significativo no consumo desse produto. O aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, com conseqüente redução do tempo para o preparo de café na sua forma tradicional (no coador), forçou a substituição por formas de maior conveniência no preparo, dentre as quais, a utilização do café solúvel. Outros fatores que interferiram na ampliação do consumo de café no Brasil foram maior diversificação nos tipos e bebidas à base de café (ex. café expresso) e mudanças nos hábitos da população brasileira (refeições fora de casa). Para captar esses efeitos no consumo interno, foram estimadas funções de regressão múltipla incluindo tais variáveis, com o objetivo de explicar a evolução do consumo dos cafés torrado e moído e solúvel, em face dessa nova realidade. Tais funções serviriam também para prever como se comportará o consumo no futuro. O modelo teórico utilizado baseia-se na teoria neoclássica da demanda, usada para explicar o comportamento do consumidor. As variáveis utilizadas mostraram-se estacionárias, sendo, portanto, utilizadas nos modelos de regressão. Empregaram-se variáveis dummies para os efeitos do plano real e da implantação do selo de pureza. Os resultados obtidos indicaram que a demanda de café torrado e moído é inelástica (-0,069) e, portanto, pouco sensível às variações de preço. A elasticidade-preço para o café solúvel foi igual a -0,604. Quanto à participação das mulheres no mercado de trabalho, os resultados indicaram que cada 1% de aumento nessa participação resultou em 0,62% de decréscimo no consumo. No caso do café solúvel, houve aumento de 7,1%, para o mesmo percentual de crescimento da participação das mulheres, no mercado de trabalho, o que reflete maior busca por conveniência por parte da população feminina. A melhoria da qualidade do produto, captada pela implantação do selo de pureza, teve também contribuição significativa para o aumento do consumo do café torrado e moído e pequena redução na demanda do café solúvel. A implantação do plano real, com a melhoria na renda, afetou também, de maneira positiva, a demanda dos dois tipos de cafés. Projeções feitas por meio da equação estimada para a demanda de café torrado e moído, para o ano de 2010, indicam crescimento significativo no consumo interno. Ao utilizar suposições pessimistas e otimistas para o comportamento das variáveis de mercado, constata-se que o consumo per capita de café variaria de 5,16 a 5,95 kg/hab/ano, naquela data, e o consumo total médio estaria em torno de 17 milhões de sacas de 60 kg/ano.
  • Nenhuma Miniatura Disponível
    Item
    Novos condicionantes da demanda de café no Brasil e projeções para 2010
    (2003) Costa, Sidnei Lopes da; Silva, Orlando Monteiro da; Leite, Carlos Antonio Moreira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    É reconhecido que a cafeicultura participou intensamente do progresso e do desenvolvimento de várias regiões brasileiras e até os dias de hoje, apesar de ter sua participação nas exportações totais do país reduzida, o agronegócio café é de suma importância na geração de renda e empregos em muitos municípios brasileiros. Ao longo do processo de desenvolvimento da cafeicultura brasileira, pouca importância tem sido dada ao mercado consumidor interno, ficando este sempre relegado a um segundo plano nas decisões de política cafeeira. O país ocupa hoje a segunda colocação entre os maiores consumidores mundiais de café, e a primeira posição dentre os maiores produtores, destacando-se ainda, o fato do Brasil ser o único país produtor que consome parcela significativa de sua produção. No início da década de 90, com a extinção do IBC, o mercado interno, juntamente com toda cadeia produtiva do café, passou por grandes transformações em sua estrutura, que afetaram os níveis de consumo per capita e total de café. Com a implantação do selo de pureza em 1989, iniciou-se a mudança de uma imagem negativa que os cafés consumidos internamente tinham perante os consumidores. Também merecem destaques, com relação ao consumo interno, a implantação do plano real em 1994, e a participação das mulheres no mercado de trabalho. Ao eliminar a inflação e elevar a renda real dos consumidores o plano real teve efeito significativo no consumo de café. O aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho com uma conseqüente redução do tempo para o preparo de café na sua forma tradicional (no coador), forçou uma substituição por formas de maior conveniência no preparo, dentre as quais, a utilização do café solúvel. Outros fatores que interferiram na ampliação do consumo de café no Brasil, foram uma maior diversificação nos tipos e bebidas a base de café (ex. café expresso), e mudanças nos hábitos da população brasileira (refeições fora de casa). Para captar esses efeitos no consumo interno, foram estimadas funções de regressão múltipla incluindo tais variáveis, com o objetivo de explicar a evolução do consumo dos cafés torrado e moído e solúvel, frente a essa nova realidade. Tais funções serviriam também, ao objetivo de prever como se comportará o consumo no futuro. O modelo teórico utilizado baseia-se na teoria neoclássica da demanda, utilizada para explicar o comportamento do consumidor. As variáveis utilizadas mostraram-se estacionárias, sendo, portanto, utilizadas em nível nos modelos de regressão. Utilizou-se variáveis dummies para os efeitos do plano real e da implantação do selo de pureza. Os resultados obtidos indicaram que a demanda pelo café torrado e moído é inelástica (-0,069) e, portanto, pouco sensível às variações de preço. A elasticidade preço encontrada para o café solúvel foi igual a -0,604. Quanto à participação das mulheres no mercado de trabalho, os resultados indicaram que a cada 1% de aumento nessa participação, o consumo decresceria em 0,62%. Para o caso do café solúvel, ocorreria um aumento de 7,1%, para o mesmo percentual de crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, refletindo uma maior busca por conveniência por parte da população feminina. A melhoria da qualidade do produto, captada pela implantação do selo de pureza, mostrou também, contribuição significativa ao aumento do consumo do café torrado e moído, e pequena redução na demanda do café solúvel. A implantação do plano real, com a melhoria na renda, afetou também de maneira positiva a demanda pelos dois tipos de cafés. Projeções realizadas com a equação estimada para a demanda de café torrado e moído para o ano de 2010, indicam, um crescimento significativo no consumo interno., Utilizando-se de suposições pessimistas e otimistas para o comportamento das variáveis de mercado, o consumo per capta de café variaria entre 5,16 a 5,95 kg/hab/ano, naquela data. O consumo total médio estaria em torno de 17 milhões de sacas de 60kg/ano.

DSpace software copyright © 2002-2025 LYRASIS

  • Política de privacidade
  • Termos de uso
  • Enviar uma sugestão
Logo do repositório COAR Notify