Navegando por Autor "Alvarenga, Maria Inês Nogueira"
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Item Alterações morfofisiológicas em folhas de Coffea arabica L. cv. “Oeiras” sob influência do sombreamento por Acacia mangium Willd(Universidade Federal de Santa Maria, 2008-01) Gomes, Inês Angélica Cordeiro; Castro, Evaristo Mauro de; Soares, Angela Maria; Alves, José Donizeti; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alves, Eduardo; Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves Delfino; Fries, Daniela DeitosDiferenças na disponibilidade de radiação podem causar modificações na estrutura e função das folhas do cafeeiro, que podem responder de maneira diferencial à radiação por alterações morfológicas, anatômicas, de crescimento e na taxa fotossintética. O objetivo deste trabalho foi avaliar características morfofisiológicas de cafeeiros (Coffea arabica L. cv. “Oeiras”) sombreados por acácia (Acacia mangium Willd.) na época seca e chuvosa no sul de Minas Gerais. As maiores taxas fotossintéticas e maiores espessuras da epiderme adaxial foram observadas na estação chuvosa nas linhas de cafeeiros a pleno sol. O sombreamento influenciou em menor espessura das folhas e em espaços intercelulares maiores no tecido esponjoso. Foi também verificada mudança na forma dos cloroplastos, os quais apresentaram-se mais alongados em folhas de cafeeiros a pleno sol quando relacionados aos arborizados.Item Avaliação da fertilidade dos solos de sistemas agroflorestais com cafeeiro (Coffea arabica L.) em Lavras-MG(Sociedade de Investigações Florestais, 2006) Salgado, Bruno Grandi; Macedo, Renato Luiz Grisi; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Venturin, NelsonCom o objetivo de avaliar a fertilidade dos solos em um sistema agroflorestal composto por cafeeiros (Coffea arábica L. – Mundo Novo), ingazeiros (Inga vera Willd) e grevíleas (Grevilea robusta A. Cunn), situado em Lavras, Minas Gerais, foi instalado o presente experimento. Usou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado com três tratamentos e sete repetições. Os tratamentos foram: a) cafeeiros a pleno sol, b) cafeeiros consorciados com ingazeiros e c) cafeeiros consociados com grevílea. Os espaçamentos dos cafeeiros nos três sistemas foi 4 x 1 m, para o ingazeiro 8 m x 15 m e para a grevílea 12 m x 10 m. Aos 15 anos de idade do cafeeiro e do ingazeiro e aos 9 anos da grevílea foram avaliadas as seguintes características dos solos, pH, acidez potencial (H+Al), alumínio trocável ( Al+3), bases trocáveis (Ca+2 e Mg+2), potássio disponível (K+), fósforo disponível(P), enxofre (S), CTC efetiva (T), soma de bases (SB), saturação de bases (V) e matéria orgânica (MO). Os resultados foram submetidos à analise de variância e as médias, comparadas pelo teste de Scott-Knott. Após a análise dos dados, concluiu-se que, embora tenha havido diferenças entre alguns elementos estudados, as características químicas dos solos nos três sistemas não foram severamente afetadas.Item CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DE UM SOLO SOB LAVOURAS CAFEEIRAS ARBORIZADAS COM MACADÂMIA(2009) Cunha, Rodrigo da Luz; Reis, Thiago Henrique Pereira; Carvalho, Vicente Luiz de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alcantâra, Elifas Nunes de; Embrapa - CaféA presença de arborização com espécies frutíferas que agregue valor a lavoura cafeeira, torna-se uma opção interessante por melhorar as condições de umidade de solo, funcionarem como quebra-ventos e representarem uma opção de ganho para o produtor no período da entressafra do café. Neste contexto, a macadâmia (Macadamia integrifolia) apresenta-se como uma espécie arbórea promissora para esta finalidade, com sistema radicular profundo, não concorre com o cafeeiro, possui adaptação às condições ecológicas da região, resistência a pragas e doenças, longevidade e não apresenta perda de folhas no inverno. Considerando o exposto, foi objetivo deste trabalho avaliar os efeitos de diferentes populações de macadâmia sobre algumas características químicas do solo. O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso, MG, num Latossolo Vermelho distróférrico, delineamento experimental em blocos casualizados. Foi utilizada a cultivar Catuaí Vermelho IAC-99 plantada num espaçamento de 3,5 x 0,5 m. A macadâmia foi plantada na linha do café a cada 5 metros para não atrapalhar os tratos culturais na lavoura, compondo cinco arranjos: A0 – café solteiro; A1 – macadâmia em todas as linhas de café; A2 – macadâmia em linhas alternas; A3 – macadâmia pulando duas linhas de café; A4 – macadâmia pulando quatro linhas de café. Após 8 anos de cultivo, os resultados mostraram que a macadâmia pode interfir nas características químicas do solo sendo que, quanto maior a população desta planta arbórea consorciada com cafeeiro, maiores foram os valores de H + Al e da CTC potencial do solo.Item Caracterização de propriedades do solo e estado nutricional de cafeeiros orgânicos desenvolvidos em agricultura familiar no município de Poço Fundo - MG(2001) Martins, Márcia; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Oliveira, Sirlei de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEsta pesquisa teve início em janeiro de 2001 e visa caracterizar, por dois anos, as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo e o estado nutricional dos cafeeiros conduzidos em diferentes sistemas de manejo orgânico desenvolvidos por três agricultores familiares do município de Poço Fundo, sul de Minas Gerais. Selecionaram-se as áreas considerando o histórico do local. O delineamento utilizado é o inteiramente casualizado, com três repetições para cada tipo de análise, sendo o período chuvoso e seco as épocas de coletas de amostras. As análises físicas (areia, silte, argila, umidade; densidade e macro/microporosidade) e químicas (pH, fósforo/resina, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, acidez potencial, enxofre, boro, zinco, cobre, manganês, ferro e matéria orgânica) são realizadas nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-40 cm, e as análises biológicas (umidade, biomassa de carbono, respiração, colonização e identificação de esporos), a 0-10 cm. O estado nutricional das plantas é determinado por análise foliar de macro e micronutrientes. Pode-se observar nos solos das áreas do experimento, nas diferentes profundidades, em período chuvoso: acidez média, excesso de cobre e ferro, deficiência de fósforo (resina) e plantas com excesso de fósforo e deficiência de ferro.Item Controle de plantas invasoras em lavouras de café em formação no estado do Acre(Embrapa Acre, 1985-07) Oliveira, Vitor Hugo de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Sales, Francisco deO trabalho relata quais os tipos de controle de plantas invasoras a ser utilizado no inicio da lavoura.Item Crescimento de cafeeiros (Coffea arabica L.) associado à deposição no solo da fitomassa de leguminosas arbóreas no Sul de Minas Gerais(2005) Barbosa, João Paulo Rodrigues Alves Delfino; Soares, Angela Maria; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alves, José Donizeti; Gardin, João Peterson Pereira; Embrapa - CaféO baixo retorno financeiro desestimula pequenos e médios cafeicultores a investirem em suas lavouras. A deposição de fitomassa de leguminosas nas linhas de cultivo de cafeeiros pode contribuir para reduzir tais investimentos. Com o objetivo de verificar o efeito da deposição de fitomassa de leguminosas arbóreas nas características do solo e no crescimento de cafeeiros, foram cultivadas aléias de acácia, leucena e guandu paralelamente às linhas de cafeeiros em São Sebastião do Paraíso, Sul de Minas Gerais. Cafeeiros das primeiras linhas a leste e a oeste das faixas de leguminosas e os da terceira linha a oeste, que recebem o material da poda anual, foram avaliados quanto a altura, diâmetros do caule, comprimento de ramos, diâmetro de ramos, número de folhas e de nós e comprimento da saia de dois em dois meses de dez/2002 a dez/2003. Os resultados indicaram que as terceiras linhas de cafeeiros a oeste das aléias de acácia e de leucena apresentaram maior taxa de crescimento e as primeiras linhas a leste dessas leguminosas maior incremento anual nas variáveis avaliadas. Além disso, a deposição de fitomassa nas terceiras linhas a oeste de acácia e leucena pode ter permitido que os efeitos da seca e do frio fossem reduzidos, favorecendo o crescimento com o início da época chuvosa.Item Desenvolvimento e produtividade do cafeeiro orgânico(2003) Cunha, Rodrigo Luz da; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféConsiderando o grande potencial para a prática da cafeicultura orgânica, pouco se tem oferecido como mate-rial técnico para orientar esse caminho, quando se compara com os sistemas convencionais. Nesta conjuntura, é necessário identificar e conhecer as peculiaridades deste sistema visando um manejo adequado da mesma. O objetivo do subprojeto foi obter informações que possam subsidiar a condução das lavouras no sistema orgânico. Para isto, foram implantadas, com as cultivares Rubi MG-1192 e progênie denominada H-419, dois cultivos em áreas distintas, na Fazenda Experimental de São Sebastião do Paraíso - MG, uma conduzida no sistema orgânico e a outra no sistema convencional. No sistema convencional, adotou-se as recomendações da CFSEMG de 1999 como referência para adubação de plantio, cobertura e formação da lavoura; para o controle de plantas daninhas, fez-se o uso de herbicida pré-emergente na linha de plantio e nas entrelinhas foram utilizados herbicidas pós-emergentes, seletivos para a cultura, alternada com cultivo mecânico com roçadeira. No sistema orgânico foi empregado Fosfato Natural de Araxá; a adubação de cobertura foi com torta de mamona, atendendo as mesmas quantidades de N e P do sistema convencional; plantas indesejáveis foram controladas por capinas; também foi realizado, a partir do primeiro ano, a cobertura morta com palha de feijão, colocada nas linhas de plantio. No segundo ano de formação da lavoura, a entrelinha, foi cultivada com leguminosa, Arachis pintoi (cultivar amarillo/MG-100), como cobertura verde. Foram registrados os números de replantas, no início do ano 2001 (período chuvoso), para cada sistema de cultivo e avaliadas as seguintes características: crescimento vegetativo: altura de plantas, diâmetro de copa, vigor (notas subjetivas de 0 a 10) e porte (baixo, médio e alto). Análise química da palha de feijão e a umidade atual solo. A quantidade total de mudas utilizadas no replantio do sistema orgânico foi de 600 mudas (300 mudas para cada "material", cultivar Rubi MG-1192 e H-419), no sistema convencional, 1.100 mudas (600 mudas para Rubi e 500 para o Híbrido). Este grande número de replantas nos dois sistemas de cultivo foi atribuído ao atraso no plantio, realizado no final do período chuvoso, e ocorrência de estiagem prolongada, prejudicando o "pegamento inicial" das mudas. O menor gasto de replantas no sistema orgânico atribuiu-se à maior retenção de umidade do solo promovido pela palha de feijão. A análise de variância para as demais características mostrou efeito significativo para os dois materiais utilizados em função dos diferentes sistemas de cultivo testados. Verificou-se que no sistema de cultivo orgânico, tanto o H - 419 quanto a cultivar Rubi apresentaram, para as caracte-rísticas de crescimento, superioridade em relação ao sistema convencional. Este resultado se deve, sobretudo, ao sinergismo de vários fatores como o emprego de palha de feijão utilizado como barreira física às plantas daninhas, propiciando um controle satisfatório do mato, e retendo maior umidade no solo (umidade atual, característica avaliada no final de 2001), além da mineralização da palha. A decomposição da palha contribuiu também, com o "pegamento" inicial das mudas no campo dadas as condições climáticas adversas em que a cultura foi submetida no primeiro ano de cultivo em 2000. A cobertura do Arachis pintoi formou uma vegetação rasteira e densa impedindo o desenvolvimento de plantas invasoras representando economia na prática de capina e maior proteção ao solo contra erosão. É importante citar que o emprego de cobertura morta como a palha de feijão e o cultivo de leguminosas como cobertura verde nas entrelinhas do cafeeiro, não são de uso exclusivo deste sistema de cultivo, apenas optou-se por este manejo. A palha de feijão supriu satisfatoriamente o cafeeiro no aspecto nutricional, o que se explicaria pela composição química da palha de feijão e a quantidade de matéria seca de palha por planta (em torno 4Kg m.s.palha/planta/ano). Fez-se a comparação entre nutrientes liberados durante a decomposição da palha e recomendado (CFSEMG,1999) para o café convencional em função da disponibilidade de K do solo e doses de N aplicadas no 1º e no 2º ano pós-plantio em cobertura. Embora as quantidades de nutrientes liberados pela decomposição da palha de feijão tenham sido um pouco menores do que o recomendado deve-se levar em consideração os benefícios que este resíduo forneceu com outros nutrientes (macro e micronutrientes) e nos aspectos biológicos e físicos traduzidos pelo melhor crescimento vegetativo do cafeeiro neste início de formação da cultura. Até o período atual de forma-ção da lavoura, o menor replantio de mudas e o melhor desenvolvimento das mesmas, evidenciado pela maior altura, diâmetro de copa e vigor, indicam que o sistema orgânico foi superior ao convencional; sendo esses resultados associados à maior umidade do solo no sistema orgânico.Item Efeito das variáveis ambientais na produção de café em um sistema agroflorestal(Editora UFLA, 2014-04) Pinto Neto, José Nunes; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Corrêa, Marcelo de Paula; Oliveira, Carla Cristina deO sistema agroflorestal (SAF) surgiu como uma alternativa para o agricultor, possibilitando possíveis melhorias na produtividade, nas interações ecológicas e na qualidade ambiental, tendo em vista o controle aos efeitos da chuva de granizo, geadas, ventos frios etc. Objetivou-se, neste estudo,verificar a interferência de diferentes níveis de sombreamento sobre os parâmetros de fitomassa e biomassa microbiana e correlacioná-los à produção de grãos, verificando a atenuação da radiação fotossintética ativa – PAR, conforme as medições realizadas acima e abaixo do dossel, e compará-las ao sombreamento causado pelas araucárias através do tratamento de fotografias. O estudo foi realizado em uma plantação consorciada de café e araucária com três níveis distintos de sobreamento: café em sombreamento intenso - CSI, café em sombreamento médio - CSM e café sem sombreamento - CSS. A análise do tratamento das fotografias revelou que há uma relação direta entre a redução da radiação fotossintética ativa e a área de café sombreada sob as araucárias. Em relação à fitomassa, observou-se que a maior quantidade ocorreu no CSI, não diferindo estatisticamente do CSM. Já para a biomassa microbiana, o valor mais alto foi encontrado no CSS, que não alterou estatisticamente do CSM. A gleba CSM apresentou-se como a mais adequada para o cultivo do café, em termos de radiação disponível.Item Eficiência de aléias de leguminosas nativas no manejo racional de lavouras de café(2000) Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA utilização de espécies arbóreas como quebra-vento e como fonte de matéria orgânica para a adubação do cafeeiro, contribuirá para diminuição no custo de manutenção da lavoura; havendo necessidade de se avaliar a eficiência das diferentes espécies de leguminosas tanto no aspecto nutricional quanto fitossanitário. Esse ensaio está instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraiso, sobre Latossolo Roxo distrófico, ocupando uma área de 0,8 ha, em esquema de faixas com parcelas subdivididas e 3 repetições. Nas faixas estão plantadas as leguminosas, nas parcelas o café e nas sub-parcelas as linhagens de café resistente ou suscetível à ferrugem. Serão avaliados 5 tratamentos: L0, sem quebra-vento e/ou incorporação de fitomassa de leguminosa; L1, faixa de guandu; L2, faixa de leucena; L3, faixa de bracatinga; L4, faixa de acássia. Os efeitos dos tratamentos serão avaliados em relação a parâmetros físicos, químicos e biológicos do solo; produtividade do cafeeiro; avaliação econômica dos tratamentos; produtividade e qualidade da fitomassa das diferentes espécies de leguminosas; ocorrência de doenças; monitoramento de pragas.Item Impacto do controle de plantas espontâneas sobre propágulos de FMAs e micorrização de cafeeiro(Editora UFLA, 2017-04) Melloni, Rogério; Silve, Emilienne Margueritte; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Melloni, Eliane Guimarães Pereira; Alcântara, Elifas Nunes deA manutenção de uma comunidade diversificada e ativa de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) em ecossistemas agrícolas é importante para a sustentabilidade de culturas como a do cafeeiro. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de técnicas de controle de plantas espontâneas, aplicadas na entrelinha do cafeeiro, sobre a ocorrência de propágulos de FMAs e, consequentemente, namicorrização desta cultura. Esta avaliação foi realizada em uma lavoura de café da Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em São Sebastião do Paraíso (MG). As técnicas de controle de plantas espontâneas foram: 1) roçadora, 2) grade, 3) enxada rotativa, 4) herbicida de pré- emergência, 5) herbicida de pós-emergência, 6) capina manual e 7) controle sem capina. As variáveis analisadas foram: intensidade e porcentagem de colonização, comprimento de micélio ativo e total no solo, densidade e diversidade de esporos. Entre as técnicas de controle de plantas espontâneas nas entrelinhas de cafeeiro, a aplicação de roçadora, de grade e de capina manual foram as que mais favoreceram a manutenção dos propágulos de FMAs e a micorrização das plantas, contrariamente ao uso de herbicidas de pré-emergência.Item Incidência de pragas e doenças em agroecossistemas de café orgânico de agricultores familiares em Poço Fundo-MG(Editora UFLA, 2004-11) Martins, Márcia; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Alvarenga, Maria Inês NogueiraObjetivando-se determinar a incidência de pragas Leucoptera coffeella (GUÉRIN-MENÉVILLE, 1842) e Hypothenemus hampei (FERRARI, 1867) e doenças Hemileia vastatrix (BERK e BROOME, 1869) e Cercospora coffeicola (BERK e CURTIS, 1880), durante o período de janeiro de 2001 a dezembro de 2002, foram selecionados três agroecossistemas com produção de café orgânico conduzidos por agricultores familiares do município de Poço Fundo-MG. O agroecossistema I possui 2.200 pés da cultivar ‘Catuaí Vermelho’ em espaçamento 2,5 x 1,3 m (0,72 ha). O agroecossistema II possui 2.000 pés (‘Catuaí Vermelho’) em espaçamento 2,8 x 1,0 m (0,56 ha). O agroecossistema III possui 1.100 pés (‘Icatu Amarelo’) em espaçamento 3,0 x 0,9 m (0,36 ha). A determinação da incidência de L. coffeella, C. coffeicola e H. vastatrix foi realizada medi- ante levantamentos mensais. A determinação da infecção por C. coffeicola em frutos foi realizada nos meses de abril, maio e junho de 2001 e 2002. O levantamento da infestação por H. hampei foi realizado nos meses de janeiro a junho/julho de cada ano. Determinou-se que a infestação por L. coffeella ultrapassou 20% no terço superior (principalmente no período seco). A infesta- ção por H. hampei atingiu o nível de dano somente no agroecossistema I, em 2001, e no agroecossistema III, em 2002. A infecção por H. vastatrix no agroecossistema III não atingiu nível de dano em consequência da tolerância da cultivar (‘Icatu’) à infecção por esse fungo; porém, nos agroecossistemas I e II (‘Catuaí Vermelho’), a infecção na lavoura ultrapassou o nível de 10% (principalmente no período seco). A infecção por C. coffeicola em folhas e frutos atingiu níveis elevados (período seco). A produtividade do agroecossistema I, em 2001, foi de 510 Kg ha -1 e, em 2002, de 2.340 Kg ha -1 ; no agroecossistema II, em 2001, foi de 420 Kg ha -1 e, em 2002, de 1.290 Kg ha -1 ; e, no agroecossistema III, foi praticamente zero, em 2001, e em 2002, de 2.010 Kg ha -1 .Item Influência de aléias de leguminosas arbóreas na infestação de bicho-mineiro em cafeeiro.(2007) Reis, P.R.; Zacarias, Mauricio Sergio; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Embrapa - CaféO bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin - Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), é talvez a principal praga do cafeeiro (Coffea spp.) na atualidade, principalmente nas regiões de temperaturas mais elevadas e de maior déficit hídrico. Vários estudos indicam que a abundância e diversidade de insetos dentro de um campo podem estar intimamente relacionadas com a natureza da vegetação circundante. Considerando o exposto, foi objetivo deste trabalho observar o efeito de espécies de leguminosas arbóreas utilizadas como quebra-ventos (aléias) sobre os aspectos fitossanitários do cafeeiro. As leguminosas utilizadas foram: o Guandu (Cajanus cajan Millsp.), Bracatinga (Mimosa scabrella Benth.), Leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) De Wit) e Acácia (Acacia mangium Willd.), plantadas perpendiculares ao sentido dos ventos predominantes. Os resultados parciais, obtidos em 2003, 2004, 2005 e 2006, mostram que a menor porcentagem de folhas com minas intactas foi observada nos cafeeiros sob Leucena e Guandu e também a menor porcentagem de minas predadas. Os cafeeiros sob Leucena e Guandu apresentaram nível de controle (NC) para o bicho-mineiro (30% de folhas minadas sem sinais de predação) no final de agosto enquanto que aqueles sob Acácia e Bracatinga foram semelhantes à testemunha e apresentaram NC bem mais cedo, no mês de junho.Item Métodos de controle de plantas daninhas e seus impactos na qualidade microbiana de solo sob cafeeiro(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2013-01) Melloni, Rogério; Belleze, Gabriela; Pinto, Arthur Manuel Silva; Dias, Luiza Barbosa de Paula; Silve, Emilienne Margueritte; Melloni, Eliane Guimarães Pereira; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alcântara, Elifas Nunes deMinas Gerais destaca-se como o Estado que mais produz café no Brasil. Essa cultura é extremamente suscetível à presença de plantas daninhas, que podem ser manejadas por meio de métodos manuais, mecanizados e, ou, químicos, com impacto nos custos da produção e qualidade do solo. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito exercido por diferentes métodos de controle de plantas daninhas na linha e entrelinha de cafeeiro, sobre a microbiota do solo e seus processos, que destacadamente têm sido utilizados em virtude de sua extrema sensibilidade e baixo custo. Para isto, amostras de solo foram retiradas em abril de 2010, em Latossolo Roxo distrófico da fazenda experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em São Sebastião do Paraíso, MG, na profundidade de 0-10 cm, no centro da rua (entrelinha) do café, e a 20 cm do caule da planta do café (linha), para determinar os atributos: densidade de bactérias e fungos totais, solubilizadores de fosfato, celulolíticos, amonificantes, bactérias diazotróficas não simbióticas, carbono da biomassa e atividade microbianas, quociente metabólico (qCO 2 ) e atividade enzimática pela hidrólise de diacetato de fluoresceína. O cafeeiro foi submetido a sete métodos de controle de plantas daninhas: roçadora, grade, enxada rotativa, herbicida pós-emergência, herbicida pré-emergência, capina manual e sem capina. Os resultados evidenciaram a complexidade dos efeitos desses diferentes métodos na microbiota do solo e seus processos, com menores impactos para capina manual e enxada rotativa. Os impactos dos métodos roçadora, grade, sem capina e aplicação de herbicidas de pré-emergência foram considerados intermediários, enquanto a aplicação de herbicidas de pós-emergência, na entrelinha do cafeeiro, promoveu os maiores impactos negativos nos atributos avaliados. Esses impactos devem ser considerados quando houver avaliação e escolha do método a ser empregado para o controle de plantas daninhas em cafeeiro.Item Nutrição mineral e rendimento de matéria seca do cafeeiro em função da calagem para solos de Minas Gerais(2000) Paula, Miralda Bueno de; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Nogueira, Francisco Dias; Carvalho, Janice Guedes de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO trabalho teve como objetivo avaliar a produção de matéria seca do cafeeiro em função dacalagem recomendada por dois métodos (saturação por bases e neutralização do Al+3 e da elevação dos teores de Ca+2 e Mg +2 ) para solos de MG. Foi instalado em casa de vegetação, um ensaio com 4 doses de calcário 0 - 0,5 - 1,0 - 1,5 vezes a dose necessária para elevar V2 -a 60%, método tomado como referência. De modo geral as maiores produções de matéria seca foram obtidas na dose necessária para elevar V2 a 60%. Verificou-se que em solos com baixos teores de Al e baixa relação Ca:Mg, o método saturação por bases mostrou-se mais eficiente. Solos com altos teores de Al, ou solos de textura média, mas com alto teor de matéria orgânica, o valor de Y (que considera a textura do solo) no método do Al e Ca + Mg precisa ser revisto.Item PRODUÇÃO E EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA ARBORIZAÇÃO COM MACADÂMIA SOBRE LAVOURAS CAFEEIRAS(2011) Cunha, Rodrigo da Luz; Andrade, Fabrício Teixeira; Carvalho, Vicente Luiz de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alcântara, Elifas Nunes de; Embrapa - CaféO custo de manutenção da lavoura de café (Coffea arabica L.) é alto, aspecto que se intensifica quando o preço do produto está baixo no mercado internacional, descapitalizando o produtor e muitas vezes levando-o ao abandono da lavoura. O cultivo de espécies arbóreas como condicionante climático (proteção contra geadas e chuva de granizo) e agregador de valores (produção na entressafra do café) contribui para a diminuição do custo de manutenção da lavoura, havendo necessidade de se avaliar a eficiência dos diferentes arranjos estruturais tanto no aspecto econômico quanto fitossanitário. O ensaio foi instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso-MG, ocupando uma área de 1,2 ha, no delineamento em blocos casualizados, constituído de 5 arranjos estruturais em 3 repetições. A macadâmia (Macadamia integrifolia, Proteaceae) foi plantada no espaçamento de 5m entre plantas de café, na linha, para não atrapalhar os tratos culturais na lavoura, compondo 5 arranjos estruturais progressivos, representado pelos tratamentos: A1, macadâmia em todas as linhas; A2, macadâmia em linhas alternas; A3, macadâmia pulando duas linhas de café; A4, macadâmia pulando quatro linhas de café; A5, café solteiro. Os efeitos dos tratamentos foram avaliados quanto à produção do café e da macadâmia. Foi realizada a análise econômica para os tratamentos. Embora a macadâmia passasse a concorrer com o cafeeiro a partir de 8 safras, afetando a sua produção, o tratamento A1, foi o que mostrou melhor resultado econômico, principalmente.Item Propriedades físicas de um latossolo vermelho-escuro sob mata nativa e sistemas de produção de café orgânico, em conversão e convencional(2001) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Guimarães, Rubens José; Mourão, Moisés; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs propriedades físicas de um Latossolo Vermelho-Escuro (LE) sob cafeeiros em sistemas de produção orgânica {O}, em conversão {E} e convencional {CV} foram estudadas em relação a um fragmento de mata nativa {MN}. Em duas fazendas contíguas localizadas na cidade de Santo Antônio do Amparo em Minas Gerais, apresentando a mesma cultivar (Acaiá IAC-474-19), idade (5 anos) e tipo de solo, em julho de 1999, foram coletadas amostras de solo na região de projeção da copa das plantas, na profundidade de 0-20 cm, e avaliadas segundo a metodologia corrente. Foram feitas análises de argila dispersa em água (ADA), densidade de partículas (Dp), densidade do solo (Ds), estabilidade de agregados em água, macroporosidade e microporosidade, porosidade total (VTP), umidade atual e teor de matéria orgânica. O sistema {CV} apresentou maior teor de matéria orgânica e microporosidade, e os sistemas {E} e {O} apresentaram maior ADA. A estabilidade de agregados foi maior no solo sob {MN}, seguido dos sistemas sob cultivo do cafeeiro, devido à permanência de maior porcentagem de agregados na peneira com malhas maiores que 2,0 mm de diâmetro. Em relação à condição natural de ocorrência do LE, os sistemas de produção do cafeeiro contribuíram positivamente para a conservação dos atributos físicos após cinco anos de implantação da lavoura.Item Propriedades químicas de um latossolo vermelho (VE) sob mata nativa e sistemas de produção orgânico, em conversão e convencional do cafeeiro (Coffea arabica L.) na região sul de Minas Gerais(2001) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Guimarães, Rubens José; Mourão, Moisés; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de caracterizar sistemas de produção de café orgânico {O}, em conversão {E} e convencional {CV}, foram avaliadas características químicas de um Latossolo Vermelho-Escuro (LE), em relação a um fragmento de mata nativa {MN}. Em duas fazendas sob influência de condições similares de solo, clima e relevo apresentando a mesma cultivar (Acaiá IAC-474-19) e idade da lavoura (5 anos), foi realizado um levantamento de dados por um período de um ano, sendo a amostragem realizada em julho/99. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. O solo foi amostrado em duas profundidades (0-20 e 20-40 cm), para determinação da fertilidade. Constatou-se que os sistemas {O}, {E} e {CV} melhoraram a fertilidade do solo, em comparação ao solo sob fragmento de mata nativa. Os manejos adotados nos diferentes sistemas de produção estudados provocaram, na camada superficial da região da projeção da copa dos cafeeiros, incrementos no pH e nos valores de Ca, Mg, K, P, S, Zn, B, CTC do solo, SB, V% e diminuição do Al trocável. Esses efeitos foram mais pronunciados no café orgânico, seguido pelo café em conversão.Item Sistemas agroflorestais cafeeiro-araucária e seu efeito na microbiota do solo e seus processos(Universidade Federal de Santa Maria, 2018) Melloni, Rogério; Costa, Natália Rodrigues; Melloni, Eliane Guimarães Pereira; Lemes, Maria Cristina Silva; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Nunes Neto, JoséOs efeitos de sistemas agroflorestais (SAFs) na qualidade do solo têm sido estudados. No entanto, faltam informações sobre o sistema cafeeiro-araucária, presente em alguns ambientes. Com o objetivo de avaliar a qualidade do solo e sua microbiota nesses sistemas e, considerando a existência de SAF de cafeeiro sob dois níveis de sombreamento por araucária (mediano - CSM, intenso - CSI), além do cultivo a sol pleno (CSP), na região sul de Minas Gerais, amostras de solo foram retiradas dessas três subáreas para determinação de atributos químicos, físicos e, principalmente, microbiológicos e bioquímicos (densidade de bactérias e fungos, solubilizadores de fosfato, microrganismos celulolíticos, amonificantes, desnitrificantes, comprimento de micélio extrarradicular total de fungos micorrízicos arbusculares - MAs, densidade de esporos de fungos MAs, porcentagem e intensidade de colonização radicular, carbono da biomassa microbiana, atividade microbiana e quociente metabólico). O sistema agroflorestal cafeeiro-araucária não afetou a distribuição dos grupos microbianos estudados, mas o sombreamento mediano proporcionou maior acúmulo de matéria orgânica no solo, com efeito positivo nos seus atributos físicos e maior formação de micorriza no cafeeiro.Item Substituição de fertilizantes por fitomassa de leguminosas arbóreas em lavoura cafeeira(Editora UFLA, 2015-07) Oliveira, Heloísa Misae Tavares de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Melloni, Rogério; Cespedes, Juliana Garcia; Cunha, Rodrigo Luz daO uso de fitomassa de leguminosas arbóreas na lavoura cafeeira surge como alternativa para melhorar a qualidade química do solo e reduzir os custos de produção do café. Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar o efeito da adição superficial de fitomassa de quatro espécies arbóreas de leguminosas (Cajanus cajan, Mimosa scabrella, Leucaena leucocephala e Acacia mangium) na qualidade química do solo, enfatizando o seu potencial de substituição de fertilizantes químicos à base de NPK, em monocultivo cafeeiro sob esse manejo. O estudo foi conduzido em lavoura cafeeira situada em área experimental da EPAMIG, em São Sebastião do Paraíso, MG. A fitomassa de todas as leguminosas promoveu melhoria na qualidade química do solo, com destaque para a leucena, que apresentou potencial para reduzir custos de fertilizantes NPK na lavoura cafeeira.Item Variabilidade na eficiência técnica e econômica da arborização com macadâmia sobre lavouras cafeeiras(2000) Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA utilização de macadâmia como condicionante climático e como agregador de valores, contribuirá para diminuição no custo de manutenção da lavoura cafeeira; havendo necessidade de se avaliar a eficiência dos diferentes arranjos estruturais tanto no aspecto econômico quanto fitossanitário. Esse ensaio está instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso, sobre Latossolo Roxo distrófico, ocupando uma área de 2,24 ha, no delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial com 3 repetições. Estão plantadas duas linhagens de café de porte baixo, sendo uma resistente e a outra suscetível à ferrugem, no espaçamento 3,4 x 0,5m. A macadâmia será plantada na linha do café a cada 5m, em cinco arranjos: A0, café solteiro; A1, macadâmia em todas as linhas de café; A2, macadâmia em linhas alternas; A3, macadâmia pulando duas linhas de café; A4, macadâmia pulando quatro linhas de café. Os efeitos dos tratamentos serão avaliados em relação a parâmetros físicos, químicos e biológicos do solo; produtividade do cafeeiro; avaliação econômica dos tratamentos.