Maturation and detachment force for mechanized harvesting of irrigated Conilon coffee in the Brazilian Cerrado

Abstract

The objective of this work was to determine the force required to detach fruits of Conilon coffee (Coffea canephora) genotypes in five maturation stages, to determinate the best stage for mechanized harvest, and to verify the possibility of future selections of genotypes adapted to mechanized harvesting. Harvests were carried out in the 2013/2014 crop season, and the detachment force was determined based for six fruits from each side of the crop row, collected randomly from the middle third of the plants. The detachment force curve was obtained for each cycle through logistic regression, using the R software. According to the duration of their cycle, the genotypes were divided into super early, early, medium, and semilate; the values of the coefficients of the detachment force curve equation were also obtained. There is genetic variability regarding fruit detachment force throughout the maturation cycle, which indicates the possibility of selecting genotypes adapted to mechanized harvesting. Fruit detachment force shows a considerable drop in the final stages of maturation. The raisin stage is the best for the mechanized harvest of irrigated Conilon coffee in the Cerrado.

O objetivo deste trabalho foi determinar a força requerida para o desprendimento de frutos de genótipos de café conilon (Coffea canephora) em cinco estádios de maturação, determinar o melhor estádio para a colheita mecanizada e verificar a possibilidade de futuras seleções de genótipos adaptados à colheita mecanizada. As colheitas foram realizadas na safra de 2013/2014, e a força de desprendimento foi determinada para seis frutos de cada lado da linha de cultivo, colhidos aleatoriamente no terço médio das plantas. A curva de força de desprendimento foi obtida para cada ciclo, por meio de regressão logística, tendo-se utilizado o programa R. De acordo com a duração de seu ciclo, os genótipos foram divididos em superprecoces, precoces, médios e semitardios; também foram obtidos os valores dos coeficientes da equação da curva de força de desprendimento. Há variabilidade genética quanto à força de desprendimento dos frutos ao longo do ciclo de maturação, o que indica a possibilidade de seleção de genótipos adaptados à colheita mecanizada. A força de desprendimento dos frutos apresenta queda considerável nos estádios finais de maturação. A fase passa é a melhor para a colheita mecanizada do café conilon irrigado no Cerrado.