Considerando-se que uma das dificuldades na colheita do cafe é a desuniformidade de frutos (verde, cereja, passa e seco),
o presente estudo teve por objetivo testar dois produtos: ácido giberélico (05, 50, O, 150, O e 300 ppm); óleo mineral (0,50,
1,00, 1,50 e 2,OO%), e seus efeitos na floração do cafeeiro. Os experimentos foram conduzidos nas proximidades da Escola Superior de Agricultura de Lavras, numa lavoura de café Catuai Vermelho com 5 anos de idade e espaçamento 3,5 x 1,0 m, no período de agosto de 1991 a maio de 1992. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 2 + 1, com três repetições, correspondendo a 4 dosagens/produto em 2 épocas de aplicação e uma testemunha para fim comparativo. Pelos resultados verificou-se que no cafeeiro as características analisadas: número de gemas florais, número de flores abertas, porcentagem de frutos vingados, porcentagem de frutos produzidos, tanto para o ácido giberélico como para o óleo mineral não se obteve respostas significativas. Para uniformização na maturação dos frutos, verificou-se na ausência do ácido giberélico uma porcentagem de frutos verdes em torno de 28%. Tendo este valor decrescido até aproximadamente 18%, quando atingiu o mínimo na dosagem estimada de 174 ppm. Nas dosagens Superiores 174 ppm,
ocorreu um acréscimo na porcentagem de frutos verdes, mas não ultrapassando o valor da testemunha. A aplicação de óleo mineral não obteve resultado satisfatório. Com relação a produção observou-se que com o aumento das doses de ácido giberélico houve um decréscimo até a dosagem de aproximadamente 150 ppm, havendo um pequeno acréscimo após este valor, mas não superando a testemunha. O uso de óleo mineral não afetou a produção. Houve um aumento no número de defeitos, quando se aplicou ácido giberelico, atingindo um máximo em torno de 50 ppm. Após esta dosagem houve uma tendência de queda no número de defeitos, mas não inferior a testemunha. Não houve alteração no número de defeitos quando foram realizadas pulverizações com óleo mineral.
Considering that one of the difficulties on the coffee crop is the different stages on the ripening of the fruits (green, red, raisin and dry), this study had to purpose testing two articles: gibbeerellic acid (05, 50,0, 150,0 and 300 ppm); mineral oil (0,50, 1,00, 1,50 and 2,00%), and their effects on flowering of coffee-tree. The experiment had been conducted nearby Escola Superior de Agricultura de Lavras, on a red Catuaí coffee farming with five years old and spacing of 3,5 x 1,0 m, from August 1991 to May 1992. A randomized complete block design arranged in a factorial scheme 4 x 2 +1 , with three reapplications, corresponding to 4 doses by article in two times of application and a witness with whom to compare. It was verified through the obtained results that the analised features: number of floral buds, number of openning flowers, percentage of succeeded fruits, percentage of produced fruits, both gibberellic acid and mineral oil hadn't obtained significant results. It was verified that in absence of gibberellic acid there was a percentage of green fruits about 28% and this value decreased until nearly 18% when it reached the minimun, on the esteemed dosage of 174 ppm. On the superior dosages of 174 ppm, there was an increase in the percentage of green fruits, but without exceeding the witness value. The application of mineral oil didin’t obtain satisfatory result. In respect of production, it was verified that with the increased doses of gibberellic acid there was diminution until the dosage by 150 ppm, wtih a short addition behind this value, but didn’t surpassing the witness. The use of mineral oil didn’t affect the production. There was an increase in the number of defects when it was used gibberellic acid, reaching a maximum at 50 ppm. There was a tendency to falling at number of defects after that dosage, but it was not lower than the witness. There weren’t changes at the number of defects when had been used pulverizations of mineral oil.