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Navegando por Autor "Zólio, Julciléa Cristina"

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    Lugares esquecidos ‐ a preservação do patrimônio no interior paulista: investigações sobre as cidades de Dourado e Nova Europa
    (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo, 2011) Zólio, Julciléa Cristina; Pinheiro, Maria Lúcia Bressan
    Segundo o Censo do ano 2.000, em torno de 31% dos municípios do Estado de São Paulo possuem populações entre 10.000 e 50.000 habitantes, tornando‐se assim a larga maioria dos municípios de pequeno e médio porte em relação aos 15,5% de municípios com mais de 50.000 habitantes; ao mesmo tempo, esta maioria é também a menos conhecida em termos de sua criação, evolução enquanto sistema urbano, tornando impraticável um planejamento que vise a sua proteção enquanto patrimônio urbano e arquitetônico e a sua expansão futura de modo ordenado. A região em estudo é constituída por uma rede de pequenas cidades, que surgem como decorrência de diferentes fatores: a) fixação dos ‘torna viagem’, provenientes em sua maioria de Minas Gerais; b) a expansão da lavoura cafeeira; c) a chegada da ferrovia; d) ações governamentais, tais como a implantação de núcleos coloniais; e) desmembramento de grandes fazendas. Apesar das origens diversas, essas cidades fazem parte de um grupo resultante de um ideário urbanístico análogo, e reagiram em maior ou menor grau a eventos como a substituição da cultura cafeeira e a desativação e erradicação da ferrovia em detrimento da opção nacional pelo transporte rodoviário, com o início do processo de redistribuição dos fluxos de transporte das antigas linhas de ferro para as rodovias, reconfigurando as relações de identidade e interdependência dessas localidades. Entre as cidades pertencentes à zona de estudos que conseguiram um maior desenvolvimento econômico, seus núcleos centrais vem passando por um processo de decadência e deterioração, graças às contradições em seus processos de desenvolvimento, resultando em distorções e na perda da qualidade de seus espaços e conseqüentemente na qualidade de vida. Nas cidades menores, as áreas centrais foram ‘preservadas pela pobreza’, sendo que na maioria delas, as instituições mais importantes ainda estão ali localizadas, o que não impede que seu patrimônio arquitetônico seja descaracterizado e substituído por falta de legislação específica para suas necessidades e características. Além da perda do patrimônio arquitetônico, também vem se perdendo os valores e costumes da região, resultando em atitudes equivocadas em relação à realidade física local. Entende‐se como necessário um resgate desses valores patrimoniais, principalmente uma maior divulgação da história local aos seus habitantes, a fim de contribuir para a sua ressignificação. Por acreditarmos que a produção espacial urbana do passado tem vínculos estreitos com o presente, configurando‐se como um referencial histórico, e a sua degradação e desvalorização implicam na perda da identidade cultural e da qualidade de vida de toda a região em estudo, o presente trabalho pretende contribuir para a preservação do patrimônio ambiental urbano das cidades de Dourado e Nova Europa, mas de forma flexível e que possa servir de referência para as demais cidades da região.

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